SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
A Metodologia de Estudo do Meio
no Ensino Fundamental e Médio
Prof. Orlando Ferretti
orlando.ferretti@ufsc.br
(MEN/CED UFSC)
ENSINAR E APRENDER NA
REALIDADE
• O desafio do professor é dinamizar as aulas, atrair
ao aluno, fazê-lo parte integrante da construção do
conhecimento.
• As propostas devem despertar a curiosidade e o
interesse levando à pesquisa, buscando assim novos
caminhos para a aprendizagem.
• Deve-se buscar atividades que propõem a
observação, a descrição a reflexão crítica e a ação.
SER INTERDISCIPLINAR, EIS A QUESTÃO...
• A interdisciplinaridade não é só a aproximação dos conteúdos de
diferentes disciplinas, é o conhecimento relacional e em uma
perspectiva do conhecimento do real, ou seja, na perspectiva de
uma ciência complexa.
• Cabe ao educador entender a importância da
interdisciplinaridade e passar a vê-la não somente como uma
“atividade de projeto” mas como uma proposta de ensino calcada
em diferentes olhares sobre o real, da pesquisa com as múltiplas
interpretações dos atores sociais dos questionamentos da ordem
social, econômica, cultural e ambiental.
 É preciso compreender o espaço produzido pela
sociedade, suas desigualdades e contradições, e a
apropriação da natureza pela sociedade.
 Explicar como o meio é produzido conforme
interesses de grupos sociais em processos e
momentos históricos diferentes;
 Entender que esse processo implica numa
transformação
PORQUE ENTENDER O MEIO?
POR UM ESTUDO DO MEIO
 O estudo do meio é uma metodologia de ensino
interdisciplinar que trabalha a complexidade de
um espaço determinado que é dinâmico e em
constante transformação.
 Permite o processo de ensino pela pesquisa.
 Permite saber como os conteúdos são construídos.
 Trata da apreensão do real.
 O enfoque principal da metodologia é propiciar
o conhecimento da realidade para transformar:
o aluno participa na construção de uma
sociedade propondo uma visão coletiva.
 As áreas específicas do conhecimento que fazem parte
do currículo das escolas de ensino fundamental e médio
– como língua portuguesa, história, geografia,
matemática, ciências, biologia, artes e educação física
etc. devem estruturar em sua proposta de estudo do
meio intervenção pedagógica disciplinares que serão
relacionais a outras disciplinas quanto ao objeto de
estudo.
O ESPAÇO É DINAMICO E TEMPORAL
 Onde estou e como atuo SOCIALMENTE nesse
espaço?
 Quais as relações entre os diferentes espaços?
 Como está marcado e definido historicamente o
espaço?
 O que é o espaço de vivência?
 Espaços múltiplos?
 Como observar as diferentes formas do cotidiano?
PAISAGEM: NATUREZA E
SOCIEDADE
 O que vejo é real? Ou apenas parte...
 Como a natureza se apresenta?
 E as transformações humanas?
 A sociedade se apossou da natureza... Onde está a
natureza?
 Conhecimentos sobre a paisagem
 Paisagem e memória
 Paisagem e meio
 No entendimento das questões humanas, a
cultura é primordial. A cultura é mediadora
entre o ser humano e a natureza e é o
resultado da comunicação no grupo, na
sociedade. Essa comunicação feita de
palavras articula-se no discurso e realiza-se
na representação
HISTÓRICO
– Como prática é antigo (estudo do entorno,
observação do meio circundante, do contexto
social, ...);
– Enquanto método iniciou com FREINET;
– Nos passeios, o que chamava mais atenção era
subsídio para as aulas;
– Chegou no Brasil com os anarquistas nas
chamadas escolas livres, que em 1920 foram
fechadas em São Paulo.
– Em 1930 - surge na Universidade de São Paulo - USP o
Movimento Escola Nova com o objetivo de um "contato
com o meio para adaptar a criança a este meio" 1969 -
foram fechadas pelo regime militar!
– 1980 - Retorna nas Disciplinas de Prática de Ensino -
USP
– 1989/1992 - Inserida no Movimento de Reorientação
Curricular da Prefeitura Municipal de São Paulo, como
Temas Geradores
– 1995 - Surge na UFSC nos grupos de estudos do Centro
de Educação
– 1995 - Inserida no Movimento de reorientação curricular
da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis
– No século XXI se espalhou pela Escola brasileira como
referencia de trabalho integrado e interdisciplinar.
ATRAVÉS DA GEOGRAFIA E
HISTÓRIA O ALUNO PODERÁ:
 Compreender o espaço produzido pela sociedade, suas
desigualdades e contradições, a apropriação da natureza pela
sociedade.
 Explicar como o espaço é produzido conforme interesses em
momentos históricos diferente
 Entender que esse processo implica numa transformação
 meio é uma Geografia e História viva.
 não há “lugares pobres” nem privilegiados para se estudar.
 Observação, descrição e análise antecedem as explicações (que
podem estar no interior da realidade estudada ou em outras
realidades)
HISTÓRIA NO ESTUDO DO
MEIO
 Já algum tempo as áreas de Geografia e História têm
procurado integração...
 estudo das diversas temporalidades...
 abordagem de mudanças e permanências, diferenças e
semelhanças entre PASSADO E PRESENTE entre
ESPAÇO VIVENCIADO e OUTROS ESPAÇOS...
 a história do cotidiano (tempo curto/longo, tempo
particular e social)...
 história oral (revelações sobre uma realidade, uma
história não oficial)
E A LÍNGUA PORTUGUESA
CABE NO ESTUDO DO MEIO?
 Qual o papel do Português no conjunto das
disciplinas?... SOMENTE corrigir relatórios?
 As linguagens visuais/articuladas – orais/escritas
constituem uma das dimensões do espaço social
portanto, sendo expressão do mesmo constituem uma
forma de apreende-lo (a forma de falar, de se
expressar, as diversas linguagens regionais/locais etc.)
 As ENTREVISTAS como aprendizado do real, como
análise das invenções do cotidiano e das verdades das
pessoas, por elas mesmo.
E A MATEMÁTICA?
 Destaque para a aprendizagem dos números no
real, no cotidiano;
 Distâncias, percursos, tamanho das coisas,
calculo do tempo, medidas na natureza etc.
 As oportunidades pedagógicas se multiplicam...
 Uso dos recursos presentes no espaço para sua
adição, subtração, divisão e multiplicação...
 Calculo de temperatura, de umidade relativa, de
tamanho de ruas, trilhas, árvores etc.
ETAPAS INICIAIS DOS
PROFESSORES
 A Escola precisa ter um debate sobre a
aproximação com a proposta interdisciplinar.
 O estudo do meio como diálogo para um
trabalho coletivo (proposta de plano de ensino
e inserção no PPP da Escola).
 A definição do meio, e as proposições
temáticas.
 Visita preliminar e opção de percurso.
 Planejamento do trabalho e das etapas do
Estudo do Meio.
PLANEJAMENTO DO TRABALHO
 Consolidação de um método interdisciplinar que trabalha pesquisa
e extensão;
 Verificação de testemunhos de tempos e espaços diferentes
(transformações e permanências);
 Levantamento dos sujeitos sociais a ser contactados;
 Observações a serem realizadas conforme documentos
levantados: anotações, desenhos, fotografias e filmes;
 Compartilhamento de visões diferentes;
 Coleta de dados do lugar (questionários e entrevistas);
 Conteúdos disciplinares a serem explorados;
 Produção de instrumentos de avaliação do processo;
 Recursos didáticos utilizados, processos e resultados.
DO TRABALHO NO COLETIVO, DAS
EQUIPES AO INDIVÍDUO.
 O Estudo do Meio trata da participação em coletivo,
com a distribuição de trabalhos em equipes;
 Responsabilidades quanto aos levantamentos;
 Trabalhos das equipes devem ser complementares;
 Todo o coletivo conhece bem o trabalho a ser realizado
por cada equipe.
 Construção coletiva do caderno de campo.
 Entendimento e participação do indivíduo.
CADERNO DE CAMPO
 Deve ser individual, mas as questões a
serem investigadas são da equipe;
 Roteiro da Pesquisa de campo, com todos
os passos do que se vai fazer (discutidos em
sala de aula);
 Inclusão de textos quando necessário,
desenhos, croquis e mapas;
 Conjunto de questões para as entrevistas.
LEVANTAMENTO
PRELIMINAR (OBSERVAÇÃO
INFORMAL)
– definição/reconhecimento do local de
estudos
– identificação das relações que se dão neste
espaço (sujeitos X tema)
– observação dos atores sociais para posterior
entrevista
– detectar as necessidades inerentes às etapas
posteriores
– o primeiro contato sempre será do professor
ETAPAS DO ESTUDO DO MEIO
Etapa I – Conhecendo o Meio
 Definição do espaço: rua, escola, parque,
bairro, museu, praia etc.
 Coleta de informações/levantamento de dados
– bibliografias sobre o local
– documentos
– plantas/fotos/mapas
– possíveis fontes para entrevistas
Etapa II - o trabalho de campo
 organização dos objetivos - conhecimento prévio do local -
preparação do aluno: O que observar? O que coletar?
Como registrar? Como utilizar os registros? Como
sintetizar? Quando concluir?
 o trabalho com a informação - manuseio de cartas,
plantas, fotografias aéreas, imagens de satélites, descrições,
dados estatísticos etc.
 contatos com a equipe técnico-administrativa da escola
(objetivos, custos, responsabilidades).
 contatos prévios com os responsáveis pelo(s) local (ou
locais) a ser(em) visitado(s) e pessoa-fonte.
 previsão dos meios de transporte, despesas, hospedagem,
material a ser levado.
Etapa III – exploração dos
levantamentos
 relatos orais e escritos
 sistematização dos dados coletados
 questionamento a partir das observações e dos dados
 trabalho com desenhos, plantas e mapas
 produção de um texto coletivo, textos individuais e
gráficos
 maquete
 teatralização
 formulação de conclusões
 encaminhamento para novas investigações...

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Estudo do Meio na Educação

A aula de campo como ferramenta de investigação do lugar no ensino de Geografia
A aula de campo como ferramenta de investigação do lugar no ensino de GeografiaA aula de campo como ferramenta de investigação do lugar no ensino de Geografia
A aula de campo como ferramenta de investigação do lugar no ensino de GeografiaCadernizando
 
Artes matematica 2011
Artes matematica 2011Artes matematica 2011
Artes matematica 2011Luciana Lima
 
Atividades de campo no ensino das ciências...
Atividades de campo no ensino das ciências...Atividades de campo no ensino das ciências...
Atividades de campo no ensino das ciências...tefarroupilha
 
Reflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de Geografia
Reflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de GeografiaReflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de Geografia
Reflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de GeografiaMurilo Rebecchi
 
Slides_1º-encontro_Geografia.pptx
Slides_1º-encontro_Geografia.pptxSlides_1º-encontro_Geografia.pptx
Slides_1º-encontro_Geografia.pptxKduDourado
 
PortifóLio 2008 ApresentaçãO
PortifóLio 2008  ApresentaçãOPortifóLio 2008  ApresentaçãO
PortifóLio 2008 ApresentaçãOguesta5b03a
 
Atv.ling. metafora (1)
Atv.ling. metafora (1)Atv.ling. metafora (1)
Atv.ling. metafora (1)UyaraPortugal
 
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geo
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geoPc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geo
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geoJuscelino C Felipe
 
O papel da geografia
O papel da geografiaO papel da geografia
O papel da geografiaguest0268045d
 
MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre
MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre
MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre profamiriamnavarro
 
Geografia para o ensino fundamental partir dos PCN
Geografia para o ensino fundamental partir dos PCNGeografia para o ensino fundamental partir dos PCN
Geografia para o ensino fundamental partir dos PCNPatrícia Éderson Dias
 
O papel da geografia
O papel da geografiaO papel da geografia
O papel da geografiaguest395b01
 
O papel da geografia
O papel da geografiaO papel da geografia
O papel da geografiacleahempe
 
Matriz de referência pas 3° etapa
Matriz de referência pas 3° etapaMatriz de referência pas 3° etapa
Matriz de referência pas 3° etapaGuilherme Lima
 

Semelhante a Estudo do Meio na Educação (20)

A aula de campo como ferramenta de investigação do lugar no ensino de Geografia
A aula de campo como ferramenta de investigação do lugar no ensino de GeografiaA aula de campo como ferramenta de investigação do lugar no ensino de Geografia
A aula de campo como ferramenta de investigação do lugar no ensino de Geografia
 
Artes matematica 2011
Artes matematica 2011Artes matematica 2011
Artes matematica 2011
 
Atividades de campo no ensino das ciências...
Atividades de campo no ensino das ciências...Atividades de campo no ensino das ciências...
Atividades de campo no ensino das ciências...
 
Plano de desenvolvimento
Plano de desenvolvimentoPlano de desenvolvimento
Plano de desenvolvimento
 
Reflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de Geografia
Reflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de GeografiaReflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de Geografia
Reflexão sobre a BNCC e o Componente Curricular de Geografia
 
Slides_1º-encontro_Geografia.pptx
Slides_1º-encontro_Geografia.pptxSlides_1º-encontro_Geografia.pptx
Slides_1º-encontro_Geografia.pptx
 
Sem título 1
Sem título 1Sem título 1
Sem título 1
 
PortifóLio 2008 ApresentaçãO
PortifóLio 2008  ApresentaçãOPortifóLio 2008  ApresentaçãO
PortifóLio 2008 ApresentaçãO
 
Atv.ling. metafora (1)
Atv.ling. metafora (1)Atv.ling. metafora (1)
Atv.ling. metafora (1)
 
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geo
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geoPc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geo
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_geo
 
O papel da geografia
O papel da geografiaO papel da geografia
O papel da geografia
 
MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre
MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre
MPEHG AULA 7: A formação do professor de História/ A atuação do aluno-mestre
 
Slide caderno 2 ciências humanas
Slide   caderno 2 ciências humanasSlide   caderno 2 ciências humanas
Slide caderno 2 ciências humanas
 
Formacao humanas bncc
Formacao humanas   bnccFormacao humanas   bncc
Formacao humanas bncc
 
Plano de desenvolvimento
Plano de desenvolvimentoPlano de desenvolvimento
Plano de desenvolvimento
 
Geografia para o ensino fundamental partir dos PCN
Geografia para o ensino fundamental partir dos PCNGeografia para o ensino fundamental partir dos PCN
Geografia para o ensino fundamental partir dos PCN
 
10 encontro
10 encontro10 encontro
10 encontro
 
O papel da geografia
O papel da geografiaO papel da geografia
O papel da geografia
 
O papel da geografia
O papel da geografiaO papel da geografia
O papel da geografia
 
Matriz de referência pas 3° etapa
Matriz de referência pas 3° etapaMatriz de referência pas 3° etapa
Matriz de referência pas 3° etapa
 

Último

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 

Último (20)

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 

Estudo do Meio na Educação

  • 1. A Metodologia de Estudo do Meio no Ensino Fundamental e Médio Prof. Orlando Ferretti orlando.ferretti@ufsc.br (MEN/CED UFSC)
  • 2. ENSINAR E APRENDER NA REALIDADE • O desafio do professor é dinamizar as aulas, atrair ao aluno, fazê-lo parte integrante da construção do conhecimento. • As propostas devem despertar a curiosidade e o interesse levando à pesquisa, buscando assim novos caminhos para a aprendizagem. • Deve-se buscar atividades que propõem a observação, a descrição a reflexão crítica e a ação.
  • 3. SER INTERDISCIPLINAR, EIS A QUESTÃO... • A interdisciplinaridade não é só a aproximação dos conteúdos de diferentes disciplinas, é o conhecimento relacional e em uma perspectiva do conhecimento do real, ou seja, na perspectiva de uma ciência complexa. • Cabe ao educador entender a importância da interdisciplinaridade e passar a vê-la não somente como uma “atividade de projeto” mas como uma proposta de ensino calcada em diferentes olhares sobre o real, da pesquisa com as múltiplas interpretações dos atores sociais dos questionamentos da ordem social, econômica, cultural e ambiental.
  • 4.  É preciso compreender o espaço produzido pela sociedade, suas desigualdades e contradições, e a apropriação da natureza pela sociedade.  Explicar como o meio é produzido conforme interesses de grupos sociais em processos e momentos históricos diferentes;  Entender que esse processo implica numa transformação PORQUE ENTENDER O MEIO?
  • 5. POR UM ESTUDO DO MEIO  O estudo do meio é uma metodologia de ensino interdisciplinar que trabalha a complexidade de um espaço determinado que é dinâmico e em constante transformação.  Permite o processo de ensino pela pesquisa.  Permite saber como os conteúdos são construídos.  Trata da apreensão do real.  O enfoque principal da metodologia é propiciar o conhecimento da realidade para transformar: o aluno participa na construção de uma sociedade propondo uma visão coletiva.
  • 6.  As áreas específicas do conhecimento que fazem parte do currículo das escolas de ensino fundamental e médio – como língua portuguesa, história, geografia, matemática, ciências, biologia, artes e educação física etc. devem estruturar em sua proposta de estudo do meio intervenção pedagógica disciplinares que serão relacionais a outras disciplinas quanto ao objeto de estudo.
  • 7. O ESPAÇO É DINAMICO E TEMPORAL  Onde estou e como atuo SOCIALMENTE nesse espaço?  Quais as relações entre os diferentes espaços?  Como está marcado e definido historicamente o espaço?  O que é o espaço de vivência?  Espaços múltiplos?  Como observar as diferentes formas do cotidiano?
  • 8. PAISAGEM: NATUREZA E SOCIEDADE  O que vejo é real? Ou apenas parte...  Como a natureza se apresenta?  E as transformações humanas?  A sociedade se apossou da natureza... Onde está a natureza?  Conhecimentos sobre a paisagem  Paisagem e memória  Paisagem e meio
  • 9.  No entendimento das questões humanas, a cultura é primordial. A cultura é mediadora entre o ser humano e a natureza e é o resultado da comunicação no grupo, na sociedade. Essa comunicação feita de palavras articula-se no discurso e realiza-se na representação
  • 10. HISTÓRICO – Como prática é antigo (estudo do entorno, observação do meio circundante, do contexto social, ...); – Enquanto método iniciou com FREINET; – Nos passeios, o que chamava mais atenção era subsídio para as aulas; – Chegou no Brasil com os anarquistas nas chamadas escolas livres, que em 1920 foram fechadas em São Paulo.
  • 11. – Em 1930 - surge na Universidade de São Paulo - USP o Movimento Escola Nova com o objetivo de um "contato com o meio para adaptar a criança a este meio" 1969 - foram fechadas pelo regime militar! – 1980 - Retorna nas Disciplinas de Prática de Ensino - USP – 1989/1992 - Inserida no Movimento de Reorientação Curricular da Prefeitura Municipal de São Paulo, como Temas Geradores – 1995 - Surge na UFSC nos grupos de estudos do Centro de Educação – 1995 - Inserida no Movimento de reorientação curricular da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis – No século XXI se espalhou pela Escola brasileira como referencia de trabalho integrado e interdisciplinar.
  • 12. ATRAVÉS DA GEOGRAFIA E HISTÓRIA O ALUNO PODERÁ:  Compreender o espaço produzido pela sociedade, suas desigualdades e contradições, a apropriação da natureza pela sociedade.  Explicar como o espaço é produzido conforme interesses em momentos históricos diferente  Entender que esse processo implica numa transformação  meio é uma Geografia e História viva.  não há “lugares pobres” nem privilegiados para se estudar.  Observação, descrição e análise antecedem as explicações (que podem estar no interior da realidade estudada ou em outras realidades)
  • 13. HISTÓRIA NO ESTUDO DO MEIO  Já algum tempo as áreas de Geografia e História têm procurado integração...  estudo das diversas temporalidades...  abordagem de mudanças e permanências, diferenças e semelhanças entre PASSADO E PRESENTE entre ESPAÇO VIVENCIADO e OUTROS ESPAÇOS...  a história do cotidiano (tempo curto/longo, tempo particular e social)...  história oral (revelações sobre uma realidade, uma história não oficial)
  • 14. E A LÍNGUA PORTUGUESA CABE NO ESTUDO DO MEIO?  Qual o papel do Português no conjunto das disciplinas?... SOMENTE corrigir relatórios?  As linguagens visuais/articuladas – orais/escritas constituem uma das dimensões do espaço social portanto, sendo expressão do mesmo constituem uma forma de apreende-lo (a forma de falar, de se expressar, as diversas linguagens regionais/locais etc.)  As ENTREVISTAS como aprendizado do real, como análise das invenções do cotidiano e das verdades das pessoas, por elas mesmo.
  • 15. E A MATEMÁTICA?  Destaque para a aprendizagem dos números no real, no cotidiano;  Distâncias, percursos, tamanho das coisas, calculo do tempo, medidas na natureza etc.  As oportunidades pedagógicas se multiplicam...  Uso dos recursos presentes no espaço para sua adição, subtração, divisão e multiplicação...  Calculo de temperatura, de umidade relativa, de tamanho de ruas, trilhas, árvores etc.
  • 16. ETAPAS INICIAIS DOS PROFESSORES  A Escola precisa ter um debate sobre a aproximação com a proposta interdisciplinar.  O estudo do meio como diálogo para um trabalho coletivo (proposta de plano de ensino e inserção no PPP da Escola).  A definição do meio, e as proposições temáticas.  Visita preliminar e opção de percurso.  Planejamento do trabalho e das etapas do Estudo do Meio.
  • 17. PLANEJAMENTO DO TRABALHO  Consolidação de um método interdisciplinar que trabalha pesquisa e extensão;  Verificação de testemunhos de tempos e espaços diferentes (transformações e permanências);  Levantamento dos sujeitos sociais a ser contactados;  Observações a serem realizadas conforme documentos levantados: anotações, desenhos, fotografias e filmes;  Compartilhamento de visões diferentes;  Coleta de dados do lugar (questionários e entrevistas);  Conteúdos disciplinares a serem explorados;  Produção de instrumentos de avaliação do processo;  Recursos didáticos utilizados, processos e resultados.
  • 18. DO TRABALHO NO COLETIVO, DAS EQUIPES AO INDIVÍDUO.  O Estudo do Meio trata da participação em coletivo, com a distribuição de trabalhos em equipes;  Responsabilidades quanto aos levantamentos;  Trabalhos das equipes devem ser complementares;  Todo o coletivo conhece bem o trabalho a ser realizado por cada equipe.  Construção coletiva do caderno de campo.  Entendimento e participação do indivíduo.
  • 19. CADERNO DE CAMPO  Deve ser individual, mas as questões a serem investigadas são da equipe;  Roteiro da Pesquisa de campo, com todos os passos do que se vai fazer (discutidos em sala de aula);  Inclusão de textos quando necessário, desenhos, croquis e mapas;  Conjunto de questões para as entrevistas.
  • 20. LEVANTAMENTO PRELIMINAR (OBSERVAÇÃO INFORMAL) – definição/reconhecimento do local de estudos – identificação das relações que se dão neste espaço (sujeitos X tema) – observação dos atores sociais para posterior entrevista – detectar as necessidades inerentes às etapas posteriores – o primeiro contato sempre será do professor
  • 21. ETAPAS DO ESTUDO DO MEIO Etapa I – Conhecendo o Meio  Definição do espaço: rua, escola, parque, bairro, museu, praia etc.  Coleta de informações/levantamento de dados – bibliografias sobre o local – documentos – plantas/fotos/mapas – possíveis fontes para entrevistas
  • 22. Etapa II - o trabalho de campo  organização dos objetivos - conhecimento prévio do local - preparação do aluno: O que observar? O que coletar? Como registrar? Como utilizar os registros? Como sintetizar? Quando concluir?  o trabalho com a informação - manuseio de cartas, plantas, fotografias aéreas, imagens de satélites, descrições, dados estatísticos etc.  contatos com a equipe técnico-administrativa da escola (objetivos, custos, responsabilidades).  contatos prévios com os responsáveis pelo(s) local (ou locais) a ser(em) visitado(s) e pessoa-fonte.  previsão dos meios de transporte, despesas, hospedagem, material a ser levado.
  • 23. Etapa III – exploração dos levantamentos  relatos orais e escritos  sistematização dos dados coletados  questionamento a partir das observações e dos dados  trabalho com desenhos, plantas e mapas  produção de um texto coletivo, textos individuais e gráficos  maquete  teatralização  formulação de conclusões  encaminhamento para novas investigações...