Este documento descreve a hipoterapia, um método terapêutico que usa cavalos para desenvolver habilidades sociais e psicológicas em crianças com necessidades especiais. É recomendado para condições como paralisia cerebral e autismo e oferece benefícios como melhoria do tônus muscular, equilíbrio, coordenação e concentração. Mesmo crianças em cadeiras de rodas podem participar com segurança usando equipamentos de proteção.
1. Escola Secundária D. Maria II
Curso de Educação e Formação de Adultos de Nível Secundário e de Dupla
Certificação – Técnicas de Acção Educativa Ano Lectivo
2010/2011
TPIE/ UFCD: 3293 – Intervenção Pedagógica em Crianças com NEE
Duração: 50 h
O que é a Hipoterapia?
A Hipoterapia ou equiterapia é um método terapêutico e educacional em que
se utiliza o cavalo para desenvolver as capacidades sociais e psicológicas de
crianças com necessidades especiais.
Em que casos se aplica?
Este método terapêutico é recomendado em crianças com diversos tipos de
NEE: Paralisia Cerebral, Lesões Cerebrais, Autismo, Trissomia 21,
Hiperactividade, Deficiências Motoras, entre outras.
2. Escola Secundária D. Maria II
Curso de Educação e Formação de Adultos de Nível Secundário e de Dupla
Certificação – Técnicas de Acção Educativa Ano Lectivo
2010/2011
TPIE/ UFCD: 3293 – Intervenção Pedagógica em Crianças com NEE
Duração: 50 h
Quais os benefícios da Hipoterapia?
A hipoterapia é um método terapêutico muito benéfico, porque além de ser
um desporto, é também um meio de ligação entre a criança – cavalo,
promovendo trocas afectivas. A criança consegue absorver os movimentos
da deslocação do cavalo (que são muito semelhantes ao da marcha humana),
tornando-se estes movimentos naturais com o tempo.
Com a hipoterapia a criança consegue adquirir mais confiança em si e fica
com uma imagem diferente de si próprio.
A hipoterapia proporciona:
A regularização do tónus muscular, no andamento do passo, ao
serem movimentados trezentos músculos, fomentando o equilíbrio
tónico;
Elasticidade e Flexibilidade;
A melhoria da mobilidade corporal;
O exercício de equilíbrio e de coordenação da motricidade;
O aumento da acuidade visual, táctil, auditiva e odorífera;
O domínio respiratório, com implicação forte do diafragma;
A melhoria da concentração;
A recepção sistemática de informações cognitivas:
O estímulo de sensações e percepções que incrementam o afecto.
Com este método e com ajuda dos técnicos será possível que uma criança
que ande numa cadeira de rodas consiga manter o equilíbrio em cima de um
cavalo?
Sim é possível! É uma aprendizagem lenta mas segura, e como qualquer
desporto são obrigatórios meios de segurança, tais como, o uso de capacete,
cintos ou pegas (que a criança leva à cintura e que permite ao técnico
segura-la em caso de a criança se desequilibrar).