O documento discute três temas principais: 1) A influência da mídia e como ela pode levar à alienação, especialmente entre jovens; 2) Os desafios que profissionais jovens enfrentam ao tentar se encaixar em padrões formais rígidos no mercado de trabalho; 3) As experiências de Arthur Mello em agências de publicidade e seus conselhos para estudantes.
23º Encontro de Empreendedores - Conexão Empreendedora - Palestras
Revista Double Vision
1.
2.
3. sumárioEditorial / Expediente............................................pag 01
Tenho uma Doença...............................................pag 04
Entrevista com Arthur Mello..................................pag 09
A midia opressora e a
sociedade como arma democrática......................pag 07
Jovens profissionais e a
exclusão diante de uma identidade.......................pag 02
Comunicador
Raiz
Nutella
coloca isso nos seus trabalhos,
mas claro sempre respeitando
o seu nicho, o seu público alvo.
Temos o termo Mindset, é a men-
talidade que cada um tem em
relação a vida, sua linha de ra-
ciocínio, temos que deixar nossa
mente aberta, sempre virando a
chave do nosso mindset, ter sua
autenticidade.
Eu posso dizer que eu sou
fã do Steve Jobs, eu li todos os
livros desse cara, e amo de pai-
xão, ele acreditou em uma coisa
em que ninguém acreditava, era
ele e a mente dele, brigou com
todos que ele tinha que brigar
pela ideia e pensamentos dele.
Então, leia pra caramba, ouça
bastante, veja pessoas que po-
dem te acrescentar algo, e sem-
pre lembre da frase, “você é a
média das cinco pessoas com as
quais passa mais tempo” - Jim
Rohn. Se você quer estar no meio
de gente grande, onde você
possa mudar, que você possa
crescer como pessoa e profis-
sional, então agregue pessoas
de valor na sua vida.
Rumos e Tendências
Participei de um fórum de mídias
digitais, e a tecla que eles ba-
teram foi, inteligência artificial.
Um tipo é o chatbot, o robô que
é programado pra conversar
com você pelo messenger, mui-
to usado pelas empresas para
vender, fazer pesquisas, e publi-
cidades.
Para quem ainda está na facul-
dade, quais conselhos você su-
gere para começarem a se des-
tacar antes mesmo de ingressar
no mercado de trabalho?
Estude muito e coloque
a cara pra bater. Vá em frente,
pense no que você quer fazer,
não fique esperando as coisas
acontecerem, se você acredita
no que você quer fazer, vá e faça
acontecer. As barreiras vão apa-
recer, se você não souber algo,
pergunte, tem dúvida, pergunte.
Peça mentoria pra quem vocês
consideram o cara. Pensem com
o olhar do cliente. Demonstre
quem você é, tenha posiciona-
mento, ponha a cara pra bater,
viu que uma ideia está errada,
converse, se te mandaram fazer
algo, e pra você aquilo é erra-
do, não faça.
Xfaz por fazer
o sobrinho
usa templates
não tem formação
Faz o correto
se valoriza
fazcodigonaunha
faz Wireframe
4. Conte-me um pouco sobre sua
experiências nessas agências
Exemplo: O cliente vai chegar
e dizer, “quero um site”, na mente
dele, ele quer um site, mas só que
pra gente como planejamento, co-
municação, criação, ele não precisa
disso, ele precisa do depois disso, o
resultado, só que ele não tem essa
visão, então nós temos que levar
essa visão pra ele. Se o cliente não
tem a visão, e você dá o preço pelo
site, ele não vai pagar, mas se ele
perceber o valor que é justamente o
resultado, ele pagará até o dobro.
Essa é a diferença de valor e preço,
só que isso tem que ser trabalhado
no subconsciente do cliente, para
que ele saiba o valor do nosso tra-
balho.
Após isso entra o planejamen-
to, que é algo que eu prezo muito.
Então, fazemos o planejamento, e
dentro do planejamento saberemos
qual ação tomar. Se o cliente não
fala tudo o que ele sente, o que ele
quer, o que ele quer resolver, não
temos um ponto de partida, mas
se ele falar, aí começamos a dese-
nhar um planejamento para ele, e
depois levamos isso pra agência e
começamos o Brainstorm.
A prostituição do mercado na
nossa área
Aqui vemos bem claro a diferença
de valor e preço. Existe o sobrinho,
é aquele cara que acabou de sair
expediente
Nesta edição reunimos infor-
mações sobre as mídias sociais e
seus efeitos negativos no nosso dia
a dia. Trouxemos também, a idéia
da quebra de estereótipos atuais
impostos no mercado de trabalho e
onde a versatilidade entre o jovem
e a formalidade se encaixa.
Ainda, reportagens exclusivas
sobre os informaníacos e a saúde
mental e algumas questões para
que você possa identificá-los ou até
mesmo se auto identificar. As mí-
dias sociais nos influenciam até que
ponto?
Você sabia que essa aliena-
ção, também pode ser desenca-
deada por distúrbios psicológicos,
como transtorno de ansiedade ou
até mesmo a depressão? A Double
Vision vem com o intuito de acelerar
sua mente, visando sobre o certo e
errado na era da juventude, intro-
duzindo ao mercado de trabalho.
E como você é induzido a
alienação indiretamente até mes-
mo por uma arte de rua. Por fim,
dando uma engatilhada, uma en-
trevista exclusiva com Arthur Mello,
publicitário da agência NewBrasil,
dando dicas em suas palavras aos
jovens universitários publicitários
ingressantes na carreira. Vem con-
ferir com a gente!
editorial
da facul, e faz home office.
E existem as agências, com
profissionais qualificados. O clien-
te chega e fala pra agência, “Vocês
estão me cobrando tanto, e o so-
brinho me cobra bem abaixo desse
preço”. E é aí onde entra a prosti-
tuição. O cliente corre pro sobrinho,
faz o que queria, passa um tempo,
não tem resultado, aí volta choran-
do na agência.
Além de ter perdido tempo,
gastou dinheiro a toa.
Puxandosobrepúblicoalvo,nosfale
sobre, Nicho de Mercado
Primeiro você tem que saber
que ninguém vende pra todo mun-
do. Nós temos que entender o seu
nicho de mercado, conhecer seu
público alvo. Se você não conhece
o seu público alvo, você está fada-
do ao fracasso. Você vai utilizar a
linguagem e escrita do seu público,
para que tenha uma comunicação
sem ruídos entre vocês. Precisamos
saber do que seu público quer, o
que eles querem consumir. Então
sabendo o que eles querem, nós
como agência temos a obrigação
de criar uma comunicação para
que a marca consiga atingi-los.
Exercendo a Originalidade
Em tudo o que você fizer suas
experiência sempre estarão ali,
tudo o que você aprendeu, o
que leu, assistiu, viveu, o que
você reteve de bom, você
5. Jovens profissionais e a exclusão
diante de uma identidade
O mercado de trabalho desde
sempre, vem exigindo uma
formalidade de todas as pessoas
em geral. Estar bem vestido de
acordo com os padrões, se
encaixa perfeitamente no mito
em ser um profissional
responsável e com êxito para sua
carreira. Mas, até que ponto esse
padrão está correto? Será mesmo
que essa formalidade te dá passe
automático para o
sucesso? E onde o jovem com
sua forma alternativa de ver o
mundo, se enxerga ao meio
dessa transição.
entrevista com
arthur
mello
o mundo dos
comunicadores
Uma pequena fração desse mundo
que fará uma grande diferença
para você.
Arthur Mello especializado em
programação e louco por conhe-
cimento, nos conta um pouco
sobre sua história e experiências,
abordando temas que qualquer
pessoa que se preze por comuni-
cador deve conhecer.
Arthur aprendeu muito tra-
balhando em agências, pegou
essas experiências, as a aprimo-
rou, e colocou em prática na sua
agência.
6. O mundo se encontra em cons-
tante evolução,todos os dias vemos
novas pessoas e com elas novas
formas de ser, de estar e pensar.
Acompanhar essa diversidade vem
sendo um desafio, tanto para socie-
dade como para as empresas, que
por sua vez, descartam bons profis-
sionais, por não se encaixarem no
perfil “adequado“ diante de tal am-
biente. Os pré-julgamentos diante
de um exterior, são tão inúteis pois
necessariamente, vale a pena ava-
liar a bagagem do candidato e suas
qualificações, antes de qualquer si-
tuação. É claro que não seria ade-
quado chegar em uma agência,
por exemplo, e ver um publicitário
cheio de idéias, vestido de bermuda
e chinelo. È óbvio que não estamos
levando em consideração a falta de
senso. Entretanto, uma oportunida-
de sem pré-conceitos ao jovem in-
gressante no mercado de trabalho,
não deve ser de forma alguma des-
cartada por uma simples vestimen-
ta. Novas idéias, novos êxitos e até
uma “nova cara“ digamos, podem
abrir novos horizontes, e sem duvi-
das chegar ao pleno sucesso.
Uma pesquisa feita pelo NUBE
(Núcleo Brasileiros de Estágios)
mostra que 34% dos jovens apon-
tam a necessidade de mudar de
vestimenta de acordo com o am-
biente corporativo. Assim, diante de
tal padrão, desacreditados acabam
por perder diversas oportunidades
por uma falta de aceitação não
precisa. E claro que dentro do mer-
cado de trabalho, não temos total
liberdade como na faculdade, em
casa ou fora do ambiente corpo-
rativo. Mas estabelecer uma linha
tênue, entre ambos os lados traria
com certeza, novas oportunidades,
aceitações e porque não um melhor
desempenho empresarial?
Dessa forma, é importante ter
a visão ampla de que não só a nos-
sa “caixinha“ de estereótipos é a
correta, muitas das vezes, enxergar
diante de um mundo cheio de diver-
sidades e estender uma mão para o
jovem tatuado ou para o novo pro-
fissional artista, abre espaço para
melhorias, quebra padrões impos-
tos e ainda contribui para que pos-
sa se veja oportunidade em meio
ao mundo retógrado cheio de pre-
conceito, em que vivemos. Deve-se
ainda manter a concepção que o
sucesso profissional está em quem
você é, e na busca de conhecimen-
tos que o profissional trás como
bagagem, não especificamente em
um terno e gravata.
fazemos referência à mídia, esta-
mos na verdade nos referindo a to-
das as suas formas de veiculação,
seja ela falada, escrita, televisada e
até aquela feita pelos meios virtuais
e outros meios que sejam possíveis.
Sendo assim, a televisão e a inter-
net são os maiores veículos de ma-
nifestação da mídia .”
A questão do impacto sobre as
crianças, tem atingido patamares
tão altos, que na mesma proporção
tem tornado a questão ainda mais
séria e preocupante, e temos nota-
do que nem mesmo algumas en-
tidades públicas que deveriam de
fato zelar pela boa aplicação do di-
reito, nem mesmo essas instituições
têm conseguido permanecer imune
a toda essa influência.
Uma pesquisa na grande cida-
de de São Paulo, que mostra que
63% dos adolescentes sofrem uma
forte influência da mídia, 31% so-
frem uma moderada influência, 6%
uma leve influência da mídia. Os
dados apresentados nos revelam a
grande importância de ações orga-
nizadas pelos principais atores da
formação de adolescentes.
O processo de manipulação da
mídia é muito mais sutil do que as
mensagens subliminares, ou aque-
les hits que não saem da cabeça. A
mídia pode ser uma formadora de
cultura completa.
A grande importância de
ações organizadas pelos principais
atores da formação destes adoles-
centes. Para falar melhor sobre esse
assunto buscamos jovens da cidade
de são Paulo que podem melhor do
que ninguém falar qual o impacto
que a mídia nos impõe, por serem
a maioria estudantes e consumis-
tas. A estudante de direito Ana Pau-
la nos assumiu que é sim muito in-
fluenciada pela mídia pelo fato de
querer se encaixar em respectivos
grupos sociais, e o fato de não es-
tar com roupas de marca ou com
o celular do ano, acaba atrapalha-
do na inclusão com outros jovens,
a estudante também nos ajudou a
esclarecer certas dúvidas.
De acordo com ela para esca-
par desses ataques a mídia o pri-
meiro passo é o esclarecimento
de si mesmo por meio do estudo de
reflexão de evitar muitos embustes,
e assim formar realmente a opinião
própria, baseada nas próprias ex-
periências e conclusões, não em
algo trazido por terceiros.
A estudante também nos deu
sua opinião sobre quais os maiores
meios de divulgação de conceitos e
padronização, “note que quando
“A televisão me deixou burro,
muito burro demais Agora
todas coisas que eu penso me
parecem iguais”
Titãs- Televisão
7. 04
tenho uma
doença?A tendência é evoluir baseado
na tecnologia, mas definir um
limite entre vicio e necessidade
tem suas dificuldades, os hospi-
tais públicos também começam a
adotar esse tratamento.
Viciado em Informática mais
conhecido como Informaníaco será
mesmo que são realmente vicia-
dos em internet, computadores, vi-
deogames. Existem muitas dúvidas
sobre esse tema polêmico, como
identificar se você é um deles? Pri-
meiro temos que entender o que
realmente significa essa alienação
que cada vez mais atinge a popula-
ção.
Todos conhecem aquele ami-
go que não solta o celular em ne-
nhuma circunstância e está
sempre atualizando as redes so-
ciais e sempre responde no mesmo
momento que recebe a mensagem,
pela ciência o “informaniaquismo”
não é muito discutido pelos cientis-
tas e o mais interessante é a
A mídia opressora e sociedade
como arma democráticaNão é de hoje que vemos e
sabemos da força que a mídia
possui, e isso fica mais nítido
quando por meio de toda essa
força ela passa a sugerir nas
pessoas uma ideia ou mesmo um
ponto de vista já formado sobre
determinado assunto.
8. classificado como um informanía-
co desde que ele fora da sua área
de atuação não tenha essa depen-
dência, porque senão qualquer um
que trabalha na área de tecnologia
é um informaniaco potencial inde-
pendente se é homem ou mulher,
o informaníaco está muito mais li-
gado a nova geração na parte de
vício de jogos e redes sociais como,
por exemplo, na minha casa meu
filho prefere mandar um WhatsApp
do quarto para alguém em outro
cômodo ao invés de ir no quarto ao
lado para conversar”.
Uma pesquisa da AT Kear-
ney mostra que os brasileiros são
os que mais ficam conectados no
mundo todo: 51% disseram que
ficam online durante todo o dia e
20% usaram mais de 10 vezes por
dia. Além disso, no Brasil, os entre-
vistados gastam 58% do seu tempo
online nas redes sociais, uma pro-
porção maior do que em qualquer
outro país.
Mesmo assim, são os que
menos realizam compras na web,
quem mais compra são os japone-
ses e alemães, enquanto norte-a-
mericanos e ingleses seguem a mé-
dia mundial. Como consequências
desse fenômeno existem alguns
efeitos colaterais como depressão,
insônia, segundo “Chiba Univertsi-
ty” pesquisas anteriores mostraram
que estas pessoas poderiam ter
também dores de cabeças,
dependência crescente da humani-
dade pelos aparelhos eletrônicos e
seus softwares. Como saber a dife-
rença entre necessidade e vício?
Na entrevista o Sr. Alberto Vi-
cente, especialista em T. I. (Tecno-
logia da informação) com 30 anos
de experiência e perguntamos sua
opinião sobre esse fenômeno e
ele afirma “O Vicio não está liga-
do ao trabalho, porque o exercício
da função obriga você a estar sem-
pre conectado, assim não pode ser
classificado como Informaníaco,
um maníaco em computador vai
além do trabalho, do exercício de
sua função, vejo assim que o pro-
blema é romper esta fronteira e o
so demasiado de jogos, facebook
e outras redes sociais, tem pessoas
que não aguentam ficar um minu-
to sem olhar no celular, acabou de
consultar o correio eletrônico e já
olha de novo, agora com os novos
meios de comunicação só tende a
piorar, o nosso caso, que trabalha-
mos com isso não tem problema
algum ficar o dia inteiro sem me-
xer com isso, não nos causa absti-
nência, já o informaníaco, a bem
da verdade, são pessoas que não
iriam para uma fazenda, por exem-
plo, se soubessem que lá não have-
ria internet, porque ele não aguen-
taria ficar sem rede. Não é o caso
de quem trabalha na área, o foco é
desmistificar o profissional que tra-
balha nisso e não pode ser
olhos embaralhados e dor nas cos-
tas, mas as pesquisas mostram ain-
da um aumento nos problemas psi-
cológicos.
Em entrevista com a pedago-
ga Sara Souza, que atualmente está
cursando MBA (Master Business Ad-
ministration) de Gestão Escolar na
USP com ênfase no EAD (Educação
a Distância), ela nos esclarece so-
bre os benefícios e os malefícios do
ensino à distância, segundo ela a
flexibilidade do tempo é extrema-
mente atrativa, menos pelo detalhe
das distrações causadas pela inter-
net nos tempos atuais, a dificuldade
nesse método de ensino é amplo e
maiores que os atuais benefícios ,
além dos problemas físicos dos alto
períodos na frente do computador
ou celular, além da distração das
redes sociais que interferem na con-
centração do aluno ao ponto de di-
minuir o desempenho no momento
dos estudos, mesmo que se dedique
todos os dias, diz Sara Souza.
A tendência é evoluir baseada
na tecnologia, mas definir um limite
entre vicio e necessidade tem suas
dificuldades, tendo isso foi criada
uma nova área para atuação psi-
quiátrica como os centros de trata-
mento de viciados em internet, foi
criado um setor de tratamento es-
pecializado nesse ramo, o hospital
londrino “Capio Nightingale” início
seções psiquiátricas individuais e
em grupos para tentar iniciar um
tratamento efetivo para controlar o
vício e manter somente para a ne-
cessidade tecnológica.
É simples após o auto diag-
nóstico procurar um hospital com
acessibilidade para essa área de
tratamento tão nova e, ao mesmo
tempo, necessária nos tempos atu-
ais, quando localizado marcar uma
consulta com o doutor.
Eu sou um
infomaniáco e
agora?
TAO RAN, PSIQUIATRA E CORONEL DO EXÉRCITO
POPULAR DE LIBERTAÇÃO CHINÊS
“O VÍCIO EM INTERNET
PROVOCA NO CÉREBRO
PROBLEMAS SIMILARES AOS
DERIVADOS DO CONSUMO DE
HEROÍNA.”