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Perdas de água
em sistema de abastecimento de
água potável
Definição da AWWA
(antiga)
• a) volume de água produzida ou
comprada e entregue ao sistema de
distribuição.
• b) Volume total dos micromedidores
• c) Estimar volume de incêndios,
descargas, limpezas de redes, caminhões
tanque, etc.
• d) Perda (a) – (b) – (c)
• UFW: unaccounted-for-water
Evolução de perdas no SAAE
(UFW) Guarulhos, 1ª cidade, Planasa, medição universal
• 1972 29,16%
• 1973 22,04%
• 1974 19,20%
• 1975 32,23%
• 1976 24,86%
• 1977 25,92%
• 1978 24,11%
• 1979 25,26%
• 1980 26,46%
• 1981 29,36%
• 1982 34,20%
• 1983 38,31%
• 1984 35,69%
• 1991 32,09%
• 1992 35,49%
• 1993 38,53%
• 1994 40,84%
• 1995 42,00%
Classificação do sistema quanto a
perdas (UFW)
• Weimer, 2001 e Baggioi, 2002
• Perdas < 25% Bom
• Entre 25% e 40% Regular
• >40% Ruim
Conceito alemão (UFW)
• Perdas baixas: <8%
• Perdas médias: entre 8% a 15%
• Perdas altas: > 15%
• Monitoramento:
– Perdas altas: anualmente
– Perdas médias: a cada 3 anos
– Perdas baixas: dispensa
Europa (UFW)
• Albânia >75%
• Alemanha 8,8%
• Espanha 22%
• França 30%
• Paris 15%
• Reino Unido 17%
• Itália 30%
Média de consumo Europeu
( L/diaxhab)
• Espanha 260
• Lituânia 90
• França 160
• Alemanha 120
– Média da Europa 150
• Guarulhos 148 2015
• Sabesp 165 2015
Uso da água na Alemanha
• Bacia sanitária 9 L/descarga
• Brasil (6,8 L/descarga -> 9 L/descarga com as perdas)
• 5 vezes/dia
• Máquina de lavar roupa 75 L/ciclo
• Lavar pratos 27 L/ciclo
• Chuveiro 50 L/banho
• (Vilão hoje é o chuveiro)
Conceito moderno
• I.W.A. (International Water Association)
• 1996 Task Force, + 40 especialistas
• Sede em Londres
• Aceito em todo o mundo, inclusive AWWA
• Novos conceitos:
• Perda em Litros/ligação x dia (> 20 ligações/km)
• Perda em Litros/Km x dia ( <20 ligações/km)
• Perda em litros /economia x dia
Perda (IWA)
• Perda de água
• É toda a perda real e aparente de água ou
todo o consumo autorizado que determina
aumento do custo de funcionamento ou
que impeça a realização plena da receita
operacional.
Perdas
• Perda real= antiga perda física
• Perda aparente= antiga perda não física
Índice de vazamentos ILI
• Melhor índice que existe.
• Usado em locais:
• com mais de 5.000 ligações,
• mais de 20 ligações/km e
• pressão mínima de 25mca.
• ILI= Infraestructure Leakage Index
(adimensional)
ILI
• ILI= TIRL/ UARL
• TIRL=volume anual de perdas reais/ Nc
em Litros/ligação/dia
• NC= número de ligações de água
• UARL= volume anual de perdas reais que
não podem ser evitadas em L/ligação/dia.
UARL
• UARL= (18 . Lm + 0,80 x Nc + 25 . Lp) . P
• UARL em Litros/dia
• Lm= comprimento de redes em km
• Nc= número de ligações de água
• Lp= comprimento total da ligação de água
em km desde o limite da rua até o
medidor.
• P= pressão média operacional em metros
Quatro métodos básicos de
manejo de perdas reais: UARL
• 1. Controle da pressão
• 2. Rapidez nos reparos
• 3. Materiais de qualidade
• 4. Controle ativo dos vazamentos
Faixa de valores do ILI
• Varia de 1 a 10
• ILI =1 serviço de água de boa qualidade
• ILI muito alto significa infraestrutura
deficiente.
Banco Mundial e ILI
Meta
• Objetivo:
• Índice de perda < 550 Litros/ramal/dia
• Para pressão média: 30mca
• Guarulhos: 251 Litros/ dia / ligação
• Classificação B do Banco Mundial
Banco Mundial
• Categoria A: + pesquisa para redução das
perdas pode ser anti-econômico.
• Categoria B: procura ativa de vazamentos
• Categoria C: intensificar procura de
vazamentos
• Categoria D: sistema ineficiente e precisa
muitos recursos para procura de
vazamentos.
Esquema da IWA original
Esquema da IWA em português
Perdas em Guarulhos ano 2016
• Perdas física (vazamentos) 19%
• Perdas aparentes: 14%
• submedição em hidrômetros: 10%
• Ligações clandestinas e furtos: 4%
• (programa computador Volume estimado volume
normal faixa de 44% a mais e a menos)
• Perdas sociais: 14% (favelas)
• (não tem na Europa e nem USA)
• Total= 19% + 14% + 14%= 47%
• Truque= 33% (sem as favelas)
Materiais de redes
SAAE 1995
• Aço 14km (0,86%)
• Ferro fundido 691km (42,65%)
• Fibrocimento 4km (0,25%)
• PVC 911km (56,24%)
• Total 1.620 Km (100%)
• Hoje 22/03/17: 2.331 Km
• Existe também rede de PEAD
Vazamentos
SAAE, 1995
• Redes 0,55 vaz/km x ano
• Ramais prediais 5,79/vaz/km xano
Pesquisa feita em julho 1993
• Redes 9% dos vazamentos mas 48% volume
• Ramais 91% dos vaz. Mas 52% do volume
Reabilitação de redes
• Há 3 métodos básicos:
• A) Limpeza com polypig, jateamento.
• B) Renovação: novo revestimento com
argamassa de cimento areia ou resinas epoxis
ou PIPE BURSTING ou outro processo.
• C) Substituição
• Europa, IWA 32 cidades: média de 1,2% da
tubulação existente. Ideal? 2% ao ano
Reabilitação de redes
• Amsterdã, 40anos 1,7% de reposição
anual
• Budapeste, 40 anos 0,2% anual
• Milão, 40 anos 0,7% anual
• Hamburgo, 40 anos 0,9% anual
• Viena, 40 anos 1,2% anual
• Guarulhos: minimo recomendado 1%
(melhor 2%)
Perdas na micromedição
• Presença de caixas de água 4,00%
• (não existe na Europa e nem USA)
• Perdas nos hidrômetros 6,00%
• (maioria velocimétricos)
• Total 10,00%
• Redução máxima de 10% a 6% (?)
• 6= 2% hidrômetro volumétrico + 4% caixa
dágua
Perdas nas ligações de água
devido a materiais
• Tubos de chumbo: acúmulo Pb, saturnismo.
• Ferro galvanizado (inferior ao americano,
furos devido ao chuveiro elétrico)
• PVC soldável (só para paredes sem vibração)
• PVC rosqueado, branco, parede grossa
mas fino na rosca.
Perdas nas ligações de água
devido a materiais
• PEAD ( inicio bom, depois problemas com
negro do fumo e material reciclado)
• PEAD parede dupla Japão
• Japão: aço inox (terremotos) 2% perdas
Departamento da Prefeitura de Tokio.
• Denver: Autarquia 7%
Mais pressão, mais perdas
• Pesquisa Coplasa em junho de 1988 em
662km de rede na capital.
• Pressão Vazamentos em redes/ano
• 0 a 30m 0,67 vaz/ km x ano 1,00
• 31 a 45m 0,93 vaz/km x ano 1,40
• 46 a 60m 1,17 vaz/km x ano 1,75
• 61 a 75m 1,70 vaz/km x ano 2,50
Vazamentos em ligações
• Pressão
• 0 a 30m 6,86 vaz/kmxano 1,00
• 31 a 45m 7,51 vaz/kmxano 1,10
• 46 a 60m 8,38 vaz/kmxano 1,22
• 61 a 75m 9,35 vaz/kmxano 1,36
• Nota: os vazamentos nas redes crescem
mais que nas ligações
Vazamento com idade da
tubulação
• Estudo da Coplasa 1988
• Idade
• 0 a 10anos 0,70 vaz/kmxano
• 11 a 15anos 0,62vaz/kmxano
• 16 a 20anos 0,81vaz/kmxano
• 21 a 25anos 1,40 vaz/kmxano
• 26 a 30anos 1,45vaz/kmxano
• > 30anos 2,41 vaz/kmxano
• A idade é fundamental, mas não é tudo.
Vazamentos em rede conforme
materiais
• Pesquisa da Coplasa
• FºFº até 1970 1,43 vaz/kmxano
• FºFº dúctil após 1970 0,68 vaz/kmxano
• PVC 0,74 vaz/kmxano
• Aço 0,48 vaz/kmxano
Vazamentos em redes
• Vazamentos visíveis
• Vazamentos invisíveis
• Custo da pesquisa SAAE US$ 269/km
• Reparo na rede: US$ 350/reparo
• Reparo na ligação: US$ 266/unidade
Vazamentos invisíveis
• Coplasa
• Tubo de PVC com menos de 30anos a
vazão recuperadora 1,22m3/h x km
• Tubos de FºFº velhas tem vazão
recuperadora de 2,63m3/h x km
• Nota: não temos pesquisas no SAAE
Pesquisas de vazamentos
invisíveis
• Locais com maiores pressões
• Redes mais velhas
• Aparelhos para vazamentos invisíveis:
– Geofone mecânico e eletrônico
– Leak Noise Correlator
Monitoramento de redes
• Bíblia: Report 26 da South West Water
Services Limited, Inglaterra
• Divide em população de 21.000 hab que é
chamada WIS.
• São instalados medidores fixos e
• uso de telemetria com transmissão a cada
10s.
Monitoramento de redes
• ABNT NBR 12.218/2016 revisada
• Projeto de rede de distribuição de água
potável
• DMC=Distrito de Medição e Controle
• 25 km 5.000 ligaçoes
Monitoramento de redes
• Depois subdivide em DMA de 3000hab.
• Uso de datta loggers com dados retirados
a cada três meses com PC portátil.
•
• Brasil: subdivisão em Setores de Manobra
(SM):
– 500 ligações
– Rede máxima: 3 Km
Válvula redutora de pressão
• Acionamento automático ou por
telemetria.
• Economia de 12% a 23%
Influência nos vazamentos
• Idade da tubulação
• Material da tubulação: PVC e FºFº
• Influência do diâmetro: >diâmetro +vaz
• Influência do solo ao lado da tubulação:
solo agressivo, muito agressivo e
moderadamente agressivo.
• Influência do tráfego de veículos: tráfego
alto, médio e baixo (até 3 vezes menor)
Influência nos vazamentos
• Influência de vazamento anterior.
Ainda não está comprovado.
• Desestabilização do solo. Aparece 4 a 5m
próximo.
• Influência de clusters.
Mas nem sempre se formam clusters.
Péssimos materiais
Péssima mão de obra
Conclusão
• Até hoje não existe um modelo aceito por
todos os serviços de água no mundo da
decisão de quando vamos substituir uma
rede de água por uma nova.
Obrigado !
• Dia Mundial da Água- Semasa
• 22 de março de 2017
• Plínio Tomaz
• Engenheiro civil
• www.pliniotomaz.com.br
• pliniotomaz@uol.com.br

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Perdas de água em sistema de abastecimento de água potável - Plínio Tomaz (diretor adjunto da superintendência do SAAE de Guarulhos) - Ciclo de Palestras do Dia da Água 2017 do Semasa

  • 1. Perdas de água em sistema de abastecimento de água potável
  • 2.
  • 3. Definição da AWWA (antiga) • a) volume de água produzida ou comprada e entregue ao sistema de distribuição. • b) Volume total dos micromedidores • c) Estimar volume de incêndios, descargas, limpezas de redes, caminhões tanque, etc. • d) Perda (a) – (b) – (c) • UFW: unaccounted-for-water
  • 4. Evolução de perdas no SAAE (UFW) Guarulhos, 1ª cidade, Planasa, medição universal • 1972 29,16% • 1973 22,04% • 1974 19,20% • 1975 32,23% • 1976 24,86% • 1977 25,92% • 1978 24,11% • 1979 25,26% • 1980 26,46% • 1981 29,36% • 1982 34,20% • 1983 38,31% • 1984 35,69% • 1991 32,09% • 1992 35,49% • 1993 38,53% • 1994 40,84% • 1995 42,00%
  • 5. Classificação do sistema quanto a perdas (UFW) • Weimer, 2001 e Baggioi, 2002 • Perdas < 25% Bom • Entre 25% e 40% Regular • >40% Ruim
  • 6. Conceito alemão (UFW) • Perdas baixas: <8% • Perdas médias: entre 8% a 15% • Perdas altas: > 15% • Monitoramento: – Perdas altas: anualmente – Perdas médias: a cada 3 anos – Perdas baixas: dispensa
  • 7. Europa (UFW) • Albânia >75% • Alemanha 8,8% • Espanha 22% • França 30% • Paris 15% • Reino Unido 17% • Itália 30%
  • 8. Média de consumo Europeu ( L/diaxhab) • Espanha 260 • Lituânia 90 • França 160 • Alemanha 120 – Média da Europa 150 • Guarulhos 148 2015 • Sabesp 165 2015
  • 9. Uso da água na Alemanha • Bacia sanitária 9 L/descarga • Brasil (6,8 L/descarga -> 9 L/descarga com as perdas) • 5 vezes/dia • Máquina de lavar roupa 75 L/ciclo • Lavar pratos 27 L/ciclo • Chuveiro 50 L/banho • (Vilão hoje é o chuveiro)
  • 10. Conceito moderno • I.W.A. (International Water Association) • 1996 Task Force, + 40 especialistas • Sede em Londres • Aceito em todo o mundo, inclusive AWWA • Novos conceitos: • Perda em Litros/ligação x dia (> 20 ligações/km) • Perda em Litros/Km x dia ( <20 ligações/km) • Perda em litros /economia x dia
  • 11. Perda (IWA) • Perda de água • É toda a perda real e aparente de água ou todo o consumo autorizado que determina aumento do custo de funcionamento ou que impeça a realização plena da receita operacional.
  • 12. Perdas • Perda real= antiga perda física • Perda aparente= antiga perda não física
  • 13. Índice de vazamentos ILI • Melhor índice que existe. • Usado em locais: • com mais de 5.000 ligações, • mais de 20 ligações/km e • pressão mínima de 25mca. • ILI= Infraestructure Leakage Index (adimensional)
  • 14. ILI • ILI= TIRL/ UARL • TIRL=volume anual de perdas reais/ Nc em Litros/ligação/dia • NC= número de ligações de água • UARL= volume anual de perdas reais que não podem ser evitadas em L/ligação/dia.
  • 15. UARL • UARL= (18 . Lm + 0,80 x Nc + 25 . Lp) . P • UARL em Litros/dia • Lm= comprimento de redes em km • Nc= número de ligações de água • Lp= comprimento total da ligação de água em km desde o limite da rua até o medidor. • P= pressão média operacional em metros
  • 16. Quatro métodos básicos de manejo de perdas reais: UARL • 1. Controle da pressão • 2. Rapidez nos reparos • 3. Materiais de qualidade • 4. Controle ativo dos vazamentos
  • 17. Faixa de valores do ILI • Varia de 1 a 10 • ILI =1 serviço de água de boa qualidade • ILI muito alto significa infraestrutura deficiente.
  • 19. Meta • Objetivo: • Índice de perda < 550 Litros/ramal/dia • Para pressão média: 30mca • Guarulhos: 251 Litros/ dia / ligação • Classificação B do Banco Mundial
  • 20. Banco Mundial • Categoria A: + pesquisa para redução das perdas pode ser anti-econômico. • Categoria B: procura ativa de vazamentos • Categoria C: intensificar procura de vazamentos • Categoria D: sistema ineficiente e precisa muitos recursos para procura de vazamentos.
  • 21. Esquema da IWA original
  • 22. Esquema da IWA em português
  • 23. Perdas em Guarulhos ano 2016 • Perdas física (vazamentos) 19% • Perdas aparentes: 14% • submedição em hidrômetros: 10% • Ligações clandestinas e furtos: 4% • (programa computador Volume estimado volume normal faixa de 44% a mais e a menos) • Perdas sociais: 14% (favelas) • (não tem na Europa e nem USA) • Total= 19% + 14% + 14%= 47% • Truque= 33% (sem as favelas)
  • 24. Materiais de redes SAAE 1995 • Aço 14km (0,86%) • Ferro fundido 691km (42,65%) • Fibrocimento 4km (0,25%) • PVC 911km (56,24%) • Total 1.620 Km (100%) • Hoje 22/03/17: 2.331 Km • Existe também rede de PEAD
  • 25. Vazamentos SAAE, 1995 • Redes 0,55 vaz/km x ano • Ramais prediais 5,79/vaz/km xano Pesquisa feita em julho 1993 • Redes 9% dos vazamentos mas 48% volume • Ramais 91% dos vaz. Mas 52% do volume
  • 26. Reabilitação de redes • Há 3 métodos básicos: • A) Limpeza com polypig, jateamento. • B) Renovação: novo revestimento com argamassa de cimento areia ou resinas epoxis ou PIPE BURSTING ou outro processo. • C) Substituição • Europa, IWA 32 cidades: média de 1,2% da tubulação existente. Ideal? 2% ao ano
  • 27. Reabilitação de redes • Amsterdã, 40anos 1,7% de reposição anual • Budapeste, 40 anos 0,2% anual • Milão, 40 anos 0,7% anual • Hamburgo, 40 anos 0,9% anual • Viena, 40 anos 1,2% anual • Guarulhos: minimo recomendado 1% (melhor 2%)
  • 28. Perdas na micromedição • Presença de caixas de água 4,00% • (não existe na Europa e nem USA) • Perdas nos hidrômetros 6,00% • (maioria velocimétricos) • Total 10,00% • Redução máxima de 10% a 6% (?) • 6= 2% hidrômetro volumétrico + 4% caixa dágua
  • 29. Perdas nas ligações de água devido a materiais • Tubos de chumbo: acúmulo Pb, saturnismo. • Ferro galvanizado (inferior ao americano, furos devido ao chuveiro elétrico) • PVC soldável (só para paredes sem vibração) • PVC rosqueado, branco, parede grossa mas fino na rosca.
  • 30. Perdas nas ligações de água devido a materiais • PEAD ( inicio bom, depois problemas com negro do fumo e material reciclado) • PEAD parede dupla Japão • Japão: aço inox (terremotos) 2% perdas Departamento da Prefeitura de Tokio. • Denver: Autarquia 7%
  • 31. Mais pressão, mais perdas • Pesquisa Coplasa em junho de 1988 em 662km de rede na capital. • Pressão Vazamentos em redes/ano • 0 a 30m 0,67 vaz/ km x ano 1,00 • 31 a 45m 0,93 vaz/km x ano 1,40 • 46 a 60m 1,17 vaz/km x ano 1,75 • 61 a 75m 1,70 vaz/km x ano 2,50
  • 32. Vazamentos em ligações • Pressão • 0 a 30m 6,86 vaz/kmxano 1,00 • 31 a 45m 7,51 vaz/kmxano 1,10 • 46 a 60m 8,38 vaz/kmxano 1,22 • 61 a 75m 9,35 vaz/kmxano 1,36 • Nota: os vazamentos nas redes crescem mais que nas ligações
  • 33. Vazamento com idade da tubulação • Estudo da Coplasa 1988 • Idade • 0 a 10anos 0,70 vaz/kmxano • 11 a 15anos 0,62vaz/kmxano • 16 a 20anos 0,81vaz/kmxano • 21 a 25anos 1,40 vaz/kmxano • 26 a 30anos 1,45vaz/kmxano • > 30anos 2,41 vaz/kmxano • A idade é fundamental, mas não é tudo.
  • 34. Vazamentos em rede conforme materiais • Pesquisa da Coplasa • FºFº até 1970 1,43 vaz/kmxano • FºFº dúctil após 1970 0,68 vaz/kmxano • PVC 0,74 vaz/kmxano • Aço 0,48 vaz/kmxano
  • 35. Vazamentos em redes • Vazamentos visíveis • Vazamentos invisíveis • Custo da pesquisa SAAE US$ 269/km • Reparo na rede: US$ 350/reparo • Reparo na ligação: US$ 266/unidade
  • 36. Vazamentos invisíveis • Coplasa • Tubo de PVC com menos de 30anos a vazão recuperadora 1,22m3/h x km • Tubos de FºFº velhas tem vazão recuperadora de 2,63m3/h x km • Nota: não temos pesquisas no SAAE
  • 37. Pesquisas de vazamentos invisíveis • Locais com maiores pressões • Redes mais velhas • Aparelhos para vazamentos invisíveis: – Geofone mecânico e eletrônico – Leak Noise Correlator
  • 38. Monitoramento de redes • Bíblia: Report 26 da South West Water Services Limited, Inglaterra • Divide em população de 21.000 hab que é chamada WIS. • São instalados medidores fixos e • uso de telemetria com transmissão a cada 10s.
  • 39. Monitoramento de redes • ABNT NBR 12.218/2016 revisada • Projeto de rede de distribuição de água potável • DMC=Distrito de Medição e Controle • 25 km 5.000 ligaçoes
  • 40. Monitoramento de redes • Depois subdivide em DMA de 3000hab. • Uso de datta loggers com dados retirados a cada três meses com PC portátil. • • Brasil: subdivisão em Setores de Manobra (SM): – 500 ligações – Rede máxima: 3 Km
  • 41. Válvula redutora de pressão • Acionamento automático ou por telemetria. • Economia de 12% a 23%
  • 42. Influência nos vazamentos • Idade da tubulação • Material da tubulação: PVC e FºFº • Influência do diâmetro: >diâmetro +vaz • Influência do solo ao lado da tubulação: solo agressivo, muito agressivo e moderadamente agressivo. • Influência do tráfego de veículos: tráfego alto, médio e baixo (até 3 vezes menor)
  • 43. Influência nos vazamentos • Influência de vazamento anterior. Ainda não está comprovado. • Desestabilização do solo. Aparece 4 a 5m próximo. • Influência de clusters. Mas nem sempre se formam clusters. Péssimos materiais Péssima mão de obra
  • 44. Conclusão • Até hoje não existe um modelo aceito por todos os serviços de água no mundo da decisão de quando vamos substituir uma rede de água por uma nova.
  • 45. Obrigado ! • Dia Mundial da Água- Semasa • 22 de março de 2017 • Plínio Tomaz • Engenheiro civil • www.pliniotomaz.com.br • pliniotomaz@uol.com.br