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É preciso regulamentar a atuação do profissional de relações governamentais
Para professor da FAAP, a medida facilitaria a atuação do profissional que precisa ter qualificação em relações públicas, economia
internacional, direito legislativo e negociação
O avanço da democracia no Brasil trouxe algumas novidades na atuação daqueles que querem fazer pleitos ao governo. Enquanto
antes as legislações federais eram vistas como imposições colocadas sobre a sociedade, hoje as pessoas, instituições e
empresas querem dialogar e esclarecem suas queixas ao governo. Elas estão aprendendo a conversar com o governo e
percebendo que os resultados dessa atitude podem ser significativos. Essa atuação por parte das empresas, tradicionalmente
chamado de ‘lobbying’, está aos poucos se afastando da corrupção. A percepção de que os políticos precisam ouvir todos os
lados e a nova lei anticorrupção que entrará em vigor no fim de janeiro levarão os executivos a exercitarem a forma legítima de
relações governamentais.
Com o crescimento da implantação de departamentos de relações governamentais nas grandes empresas no Brasil, cresce
também a necessidade de regulamentar a atuação do profissional. É grande a abrangência da função. Uma delas são os assuntos
internacionais, em que as empresas multinacionais delegam a esse departamento os assuntos de comércio internacional, como as
novas negociações da OMC sobre facilitação de comércio, que deve reduzir os custos dessas operações. Por terem cadeias de
produção localizadas ao redor do mundo, as multinacionais são as mais interessadas em ver o Brasil assinar acordos comerciais e
cabe ao profissional de relações governamentais tratar disso.
“Mas, no Brasil, a função de relações governamentais ainda é vista como uma atividade nebulosa e confundida com lobby”, afirma
Saulo Nogueira, consultor e professor do curso de Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Fundação Armando
Alvares Penteado (FAAP), destacando que é preciso que os governos, seja municipal, estadual ou federal, reconheçam e
regulamentem essa profissão com certa brevidade. “É o próximo passo natural da área, dado que a sociedade está mais exigente
com o governo e a nova lei anticorrupção deve desmotivar as atividades ilícitas. A maioria dos profissionais da área defende essa
regulamentação”, destaca.
Para o professor, a regulamentação facilitaria a atuação do profissional e a busca de pessoas capacitadas no mercado, já que a
função exige muitos desafios. “Realmente, devido à ampla atuação desses executivos, torna-se necessário ter qualificação e
treinamento em relações públicas, economia internacional, direito legislativo e negociações”, esclarece o professor Saulo Nogueira,
acrescentando que o curso de relações internacionais é um dos mais indicados para essa função, dado suas características
generalista e estratégica.
Recentemente, a FAAP organizou um seminário sobre o tema, com a presença do diretor da Faculdade de Economia, o embaixador
Rubens Ricupero, do professor de RI, Marcus Vinicius de Freitas, e o especialista norte-americano Geza Feketekuty, além de
vários profissionais de multinacionais. O objetivo era apresentar as responsabilidades do profissional e sua importância para o bom
desempenho da empresa. “Também quisemos destacar que os alunos de RI têm grande chance e oportunidades de trabalhar
nessa área”, finaliza o professor. Os outros profissionais defenderam a organização de atividades, para melhorar a imagem do
profissional e esclarecer a importância dessa área, por meio da publicação de livros, cursos e a criação de uma associação.
Sala de imprensa WN & P Comunicação
Empresa WN & P COMUNICAÇÃO LTDA.
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