4. A síndrome da excitação sexual persistente é uma situação rara que
faz com que a mulher tenha vários orgasmos por dia, que podem
acontecer em qualquer local, desde que haja o mínimo de estímulo,
como andar de ônibus, o vibrar do celular ou o próprio som do
secador de cabelo, por exemplo. Esta é uma doença que causa
constrangimento e a maioria das portadoras têm dificuldades em
assumir que tem esta doença. Nesta síndrome há um aumento de
fluxo sanguíneo persistente nos órgãos sexuais que faz com que a
mulher esteja constantemente excitada, mesmo que não esteja
pensando ou fazendo nada que tenha conotação sexual. Apesar da
sua causa ainda não ter sido descoberta existe a suspeita de que uma
inflamação nos órgãos pélvicos estejam causando esse estímulo
constante na região íntima.
5. Como identificar esta síndrome:
Para o diagnóstico da síndrome da excitação genital
feminina deve-se observar os seguintes sinais e sintomas:
Inchaço e vermelhidão genital com latejamento da
região;
Os mamilos podem ou não ficarem mais firmes;
Múltiplos orgasmos ao longo do dia, com ou sem
qualquer estímulo ou fator desencadeante.
6. Falta de desejo sexual pode ser sintoma de síndrome comum:
Considerada o tipo de disfunção sexual mais comum em mulheres, a síndrome não
aparece de repente, ou seja, se estabelece após uma perda gradual do apetite sexual e
pode ter causas físicas e psicológicas.
O desgaste físico provocado pela intensa jornada de trabalho dentro e fora de casa
aumenta o estresse e, consequentemente, reduz a libido, sendo assim uma porta de
entrada para a disfunção.
Alterações hormonais típicas do início da menopausa, uso de medicamentos
antidepressivos e até mesmo alguns tipos de pílulas anticoncepcionais são outros
fatores que podem afetar o físico da mulher e provocar a falta de desejo. Conversar
com um médico e conhecer substituições de remédios e tratamentos pode ajudar a
solucionar o problema.
8. São indivíduos do sexo masculino que
apresentam cromatina sexual e
cariótipo geralmente 47 XXY. Eles
constituem um dentre 700 a 800
recém-nascidos do sexo masculino,
tratando-se portanto de uma das
condições intersexuais mais comuns.
Outros cariótipos menos comuns são
48 XXYY; 48 XXXY; 49 XXXYY e 49
XXXXY que, respectivamente, exibem
1, 2. e 3 corpúsculos de Barr.
9. Embora possam ter ereção e ejaculação, são estéreis,
pois seus testículos são pequenos e não produzem
espermatozoides devido à atrofia dos canais
seminíferos. Outras características muitas vezes
presentes são: estatura elevada, corpo eunucoide,
pênis pequeno, pouca pilosidade no púbis e
ginecomastia (crescimento das mamas).Além dessas
alterações do sexo fenotípico, os pacientes com
Síndrome de Klinefelter apresentam uma evidente
diminuição do nível intelectual, sendo esta tanto
mais profunda quanto maior for o grau da
polissomia. Ao contrário do que ocorre na Síndrome
de Turner, os pacientes Klinefelter apresentam
problemas no desenvolvimento da personalidade,
que é imatura e dependente, provavelmente em
decorrência de sua inteligência verbal diminuída.
11. A síndrome ou transtorno do desejo sexual
hipoativo (DSH) é a condição em que a libido
simplesmente desaparece. Ocorre
principalmente entre as mulheres. É uma
disfunção (ou desvio) que causa a falta de
interesse sexual. Não é considerado uma
patologia pela medicina. Normalmente, quem
sofre com esta síndrome perdem aos poucos a
vontade sexual. E as causas dessa diminuição
podem ser tanto físicas como psicológicas. Na
maioria dos casos as causas são emocionais
como valorização de aspectos negativos em
relação à sexualidade e inúmeros fatores com
origens inconscientes. Também pode ocorrer
devido ao desequilíbrio hormonal ou outros
fatores orgânicos.
12. Causas: Desequilíbrio hormonal como
hipotireoidismo e uso de medicamentos
antidepressivos. O aumento da prolactina
durante a gravidez a mulher pode ser
acometida pelo transtorno.
Tratamento
Sabe-se que hoje 35% dos brasileiros são
acometidos desse mal que chamamos de desejo
hipoativo, na maioria mulheres.
Quando apresenta causas orgânicas, o
tratamento é realizado com reposição hormonal.
Nos casos psicológicos exige psicoterapia focada
na sexualidade.
14. A síndrome de Turner é
bastante rara e ao
contrário da síndrome de
Klinefelter afeta apenas
indivíduos de sexo
feminino e não possui
cromatina sexual, são
monozoicos, ou seja, em
exames de seu cariótipo
revelou a presença de 45
cromossomos, sendo que
do par dos sexuais há
apenas um X. Sendo seu
cariótipo representado
por 45,X.
15. As meninas com esta Síndrome
são identificadas ao nascimento,
ou antes, da puberdade por suas
características fenotípicas
distintivas. A constituição
cromossômica mais frequente é
45, X sem um segundo
cromossomo sexual, X ou Y.
A ST ocorre em apenas 1 mulher
entre 3.000 nascimentos, devido
ao grande número de abortos que
chega ao índice de 90-97,5%).
O surgimento da síndrome pode
surgir quando esta ausente o
cromossomo x paterno no
espermatozoide.
16. Característica
do Portador
Quando adultas apresentam geralmente baixa estatura,
não mais que 150 cm; linha posterior de implantação
dos cabelos baixa (na nuca) ; pescoço alado;
retardamento mental; genitálias permanecem juvenis;
ovários são atrofiados e desprovidos de folículos,
portanto, essas mulheres não procriam, exceto em
poucos casos relatados de Turner férteis; devido à
deficiência de estrógenos (hormônio feminino) elas não
desenvolvem as características sexuais secundárias ao
atingir a puberdade, sendo, portanto, identificadas
facilmente pela falta desses caracteres; assim, por
exemplo, elas não menstruam (isto é, tem amenorreia
primária); grandes lábios despigmentados; pelos
pubianos reduzidos ou ausentes; desenvolvimento
pequeno e amplamente espaçados da mamas ou mamas
ausentes; pelve androide, isto é, masculinizada; pele
frouxa devido à escassez de tecidos subcutâneos, o que
lhe dá aparência senil; unhas estreitas; tórax largo em
forma de barril; anomalias renais, cardiovasculares e
ósseas No recém nascido, há frequentemente edemas
nas mãos e no dorso dos pés, que leva a suspeitar de
anomalia.
17. Em decorrência da disgenesia ovariana, a única fonte de estrógeno para essas pessoas são as
suprarrenais; como a taxa desses hormônios é baixa, as pacientes devem receber aplicações de
estrógenos para estimular o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e o
aparecimento da menstruação. Usualmente esse tratamento tem início aos 16 anos para evitar
que os estrógenos aplicados retardem ainda mais o crescimento.
Tratamento