1. SIMA – SINTAC – SQAC – STHAComunicado
Conjunto nº3
A intromissão da Política, na vida Sindical,
no seu expoente mais manipulador !
Em Janeiro de 2012, os 5 Sindicatos (todos…) da Groundforce, assinaram o Acordo de
Empresa (AE) por forma a viabilizar a candidatura às Licenças de exploração, baseado
essencialmente, nunca é demais recordar, em 4 pilares, até 31 de Dezembro de 2014;
Impossibilidade de haver despedimentos; Não tocar em qualquer remuneração fixa;
Impossibilidade de separar Áreas da Empresa; Eliminação das Empresas de Trabalho
Temporário / Prestadoras de Serviço.
Decorridos 19 meses do AE em vigor, muito há para fazer, mas também (há que ter noção)
muito foi já feito. Veja-se o FACTO das 186 efetivações, emanadas de trabalhadores das
Empresas de Trabalho Temporário, reduzindo o recurso às mesmas.
Outro FACTO, é a questão dos horários de trabalho, que em Agosto de 2012 entraram em
vigor, muito violentos e penosos, contudo, dentro dos limites previstos no AE, assinado por
TODOS (incluindo o ex Secretário Geral do SITAVA e um destacado membro da Direção
anterior, ambos membros da atual, e agora - imagine-se -, estão contra aquilo que
livremente assinaram e até veementemente pugnaram por assinar, haja ética e
decoro!) em Janeiro de 2012, ainda assim, pugnámos SEMPRE pela sua humanização, que
veio a verificar-se, pois é também um FACTO, que não estando perfeitos – pelo que
continuaremos a pugnar pela sua melhoria -, estão significativamente melhores, conforme
descrevemos no nosso comunicado anterior, “Menos Penosidade, melhor ergonomia,
mantendo a sustentabilidade da SPdH!” de onde se destaca os turnos de 10h/dia que foram
reduzidos de 27 para 4, em 180 dias, a par das rotações com apenas um dia de folga, que
também foram muito reduzidas!
Mais, os supra referidos destacados membros, assinaram na SATA – já depois de
tomarem posse - um acordo, que instituiu 40h semanais de trabalho (eliminando as
37h30m/semana, ou seja, o mesmo que temos na Groundforce) para além do FACTO da
introdução de uma flexibilidade discricionária cometida à Administração da SATA, ou seja,
adaptabilidade sem qualquer planeamento ou aviso prévio ao Trabalhador…
Pergunta-se, “há trabalhadores de primeira e de segunda ou até terceira categoria?”
Para estas Organizações, foi, é e será impensável assinar acordos diferenciados
dependendo da localização geográfica, discriminando os trabalhadores do mesmo setor. (lá
está o resultado inequívoco, da intromissão da Politica, na vida sindical … )
Relembramos, que ainda aguardamos (TODOS) pelo resultado do concurso das Licenças,
pelo que, “inventar” guiões catastrofistas ao serviço de interesses exclusivamente
Políticos, poderá levar a desfechos, como, o ainda recente, e bem patente na memória de
todos, “guião de Faro” onde os mesmos arvoraram sempre a bandeira do “não se faça
nada, que nada acontecerá” e depois aquando do anúncio “ai, ai, ai e agora o que
fazemos”… Que saibamos, dos 336, nenhum foi trabalhar para o Partido!
Estamos, como SEMPRE, focados na manutenção dos Postos de Trabalho, com dignidade e
no respeito pelo AE em vigor, assinado por TODOS – nunca é demais relembrar - !
Lisboa, 13 de Agosto de 2013