1. Cuidados com os medicamentos
Autor: Prof. Dr. Rinaldo Ferreira – elaborado para Farma & Famra
Ministrante: XXXX
Farmácia:xxxxxx
2. Cuidados que você deve ter com os medicamentos
Antes de se automedicar, pergunte ao seu farmacêutico, se este medicamento pode
ser usado sem receita e se seu problema de saúde não exige atenção médica;
O uso de medicamentos sem orientação profissional, pode causar danos a você ou o
que pode ser pior, mascarar uma doença importante e adiar o início de seu
tratamento.
Não use a mesma receita médica mais de uma vez, pois o medicamento usado
anteriormente, pode não fazer bem hoje;
Se sentir algum sintoma diferente ao tomar o medicamento, procure o médico ou
farmacêutico;
3. O farmacêutico poderá:
1- Informá-lo adequadamente sobre os efeitos indesejáveis (colaterais) dos produtos
farmacêuticos e acompanhar as conseqüências de sua utilização, em colaboração
com outros profissionais de saúde;
2- Contribuir para a melhoria da qualidade de vida e atuar na prevenção de doenças
por meio de campanhas, como por exemplo, de controle de hipertensão arterial e do
diabetes.
3- Ajudá-lo quando você não tomar o medicamento adequadamente, pois falhas no
tratamento podem acarretar piora da sua saúde.
4- Orientá-lo sobre interações medicamentosas.
4. 1- Nunca dê seus medicamentos para outras pessoas tomarem ou vice- versa.
2- Evite esquecer de tomar seu medicamento
3- Evite tomar seu medicamento mais vezes ou em dose maior que a necessária.
4- Leia sempre o rótulo do medicamento para ter certeza que está tomando-o
corretamente.
ATENÇÃO
5. 1- Prestem atenção especial às reações adversas que seu filho possa desenvolver.
2- Informe as pessoas que cuidam de seu filho
3- Ensine seu filho como usar os medicamentos de maneira segura e eficaz.
Seu Filho
6. Atenção Médica e Atenção Farmacêutica
1- Mesmo se a pessoa for tomar um remédio para dor de cabeça, deve estar ciente
de que o sintoma pode ser uma enxaqueca, uma dor de cabeça tradicional ou um
tumor.
2- O farmacêutico poderá orientá-lo a tomar o medicamento de forma adequada ou
ajudá-lo a avaliar se o tratamento prescrito está sendo efetivo.
3- O médico poderá fazer o diagnóstico da sua doença e a melhor forma de tratar.
4- Você, seu médico e seu farmacêutico são essenciais para manutenção da sua
saúde
7. Observe:
O prazo de validade dos medicamentos antes de usá-los;
Se a embalagem danificada, sem rótulo e/ou sem bula;
Não quebre comprimidos ou drágeas sem a recomendação do médico ou
farmacêutico.
8. Suporte inicial ao paciente em transtornos menores
Em alguns casos de:
•febre alta,
•reação alérgica intempestiva,
•dor de garganta ou
•problema dermatológico
O farmacêutico pode indicar:
•analgésicos,
•Antitérmicos
•produtos dermatológicos
Encaminhar ao médico conforme o caso:
•Imediatamente,
•se houver piora dos sintomas ou
•se os sintomas persistirem.
9. Armazenamento do medicamento em casa
•Local arejado, protegido de luz direta, calor e umidade.
•Protegido de insetos (baratas, cupins, mosquitos, etc.)
•Longe de crianças (em armário fechado a chave ou em local alto)
•Organizado
10. Cuidados Para Reduzir o Risco de Intoxicação
18. A maioria dos medicamentos é sensível à luz. Conserve-os na sua embalagem
original, que já foi extensivamente testada para proteção do produto. É realmente
importante que todo e qualquer medicamento fique abrigado da luz direta.
19. Outro grande mal na armazenagem dos medicamentos é a umidade. Mesmo as
soluções devem ser protegidas da umidade, pois esta tem efeito deletério sobre a
rotulagem do produto. Logo, mantenha os medicamentos em local seco,
preferencialmente em prateleiras, afastados das paredes.
20. O calor também precisa ser evitado. A princípio, todo medicamento deve ser
mantido em temperaturas abaixo dos 25ºC. No entanto, vários medicamentos
requerem condições indicadas de temperatura e transporte. Leia as embalagens com
atenção: elas devem conter as condições indicadas de armazenagem.
21. A limpeza é essencial em qualquer situação. Mantenha os medicamentos livres
de pó, partículas, mofo, etc.
22. Os medicamentos devem ser armazenados isoladamente dos cosméticos,
produtos de limpeza, perfumarias, e outros produtos químicos.
11. Cuidados Para Reduzir o Risco de Intoxicação
23. Medicamentos devem ser guardados em salas protegidas da entrada de insetos,
roedores e aves. Periodicamente, promova a sanitização do local, tendo o cuidado de
proteger os medicamentos do contato com substâncias utilizadas na sanitização.
Uma opção é colocar telas finas nas janelas, para evitar a entrada de insetos e outros
animais. Deve-se evitar a colocação de ralos no local de armazenagem de
medicamentos.
25. Alguns medicamentos são inadequados para quem dirige ou opera máquinas,
pois retardam os reflexos. O farmacêutico pode dar indicações a respeito disso.
12. Armazenamento do medicamento em casa
•As sobras devem ser jogadas fora, principalmente antibiótico, colírio,
remédio nasal e otológico;
•Os pacientes que usam mais de um medicamento ao mesmo tempo,
não devem deixa-los fora da embalagem para evitar confusões
13. Armazenamento do medicamento em casa
Medicamentos que podem ser armazenados em casa:
•analgésicos,
•antiácidos,
•anti-sépticos,
•anti-histamínicos,
•pomadas,
•material de primeiros socorros
15. publicidade
Sob a perspectiva da "ética da proteção" e da "bioética de intervenção", a pesquisa
analisa a influência das peças publicitárias de medicamentos veiculadas à classe
médica na prescrição de medicamentos. Estuda, ainda, a qualidade das informações
nas propagandas de medicamentos de venda sob prescrição, antes e depois da
Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa - RDC 102/2000, que regulamenta a
propaganda de medicamentos no país, bem como discute o papel regulador do
Estado na área. Primeiramente, foram entrevistados 50 médicos de Brasília, a fim de
examinar como percebem os efeitos da propaganda sobre sua atividade profissional.
Em seguida, foram avaliadas 10 peças publicitárias, 5 veiculadas antes e 5 depois da
RDC 102/2000. Os resultados permitiram concluir que: a) 98% dos médicos recebem
visitas regulares de representantes comerciais; b) 86% recebem brindes; c) 68%
crêem na influência direta da propaganda sobre a prescrição; d) 14% disseram
prescrever medicamentos em função do recebimento de prêmios; e) 68% acreditam
existir inverdades nas informações das peças publicitárias; f) antes da RDC, as
informações (contra-indicações, indicações, precauções, cuidados e advertência) nas
propagandas representava 28% dos casos; após a RDC, foram encontradas
informações em 79% dos casos.
16. Cuidados Para Reduzir o Risco de Intoxicação
Medicamentos em cápsulas:
a quantidade contida na embalagem deve ser a mesma indicada.
Examine se existem manchas na superfície, isto indica deterioração do medicamento
ou da cápsula
examine a existência de cápsulas vazias ou com rachaduras (trincados);
cápsulas pegajosas indicam excesso de umidade em contato com a cápsula.
Verifique se a embalagem está bem fechada.
17. Cuidados Para Reduzir o Risco de Intoxicação
Supositórios:
quando mal armazenados podem desmanchar (excesso de calor);
Manchas presentes na superfície podem indicar deterioração;
Procure conservar em local bem fresco ou sob refrigeração leve (no refrigerador na
parte inferior).
18. Cuidados Para Reduzir o Risco de Intoxicação
Pomadas e Cremes:
Partes com coloração e consistência diferente;
Quando ocorrer separação da parte líquida e sólida.
Quando vazar através da tampa ou estufar a bisnaga.
Verifique se há gases no interior da bisnaga.
19. Cuidados Para Reduzir o Risco de Intoxicação
Comprimidos:
Desprezar comprimidos quebrados ou faltando partes, se desmanchando ou se
esfacelando facilmente;
A quantidade de comprimidos na embalagem deve ser igual ao número indicado na
mesma.
20. Cuidados Para Reduzir o Risco de Intoxicação
Xaropes e medicamentos líquidos: Fique atento à presença de substâncias sólidas no
fundo do frasco ou no líquido, a qualquer cheiro diferente ou desagradável, à
possíveis mudanças de coloração, aos frascos com tampa estufada, às embalagens
ou bulas molhadas. No caso de suspensões (líquidos com partículas minúsculas que
quando em repouso ficam depositadas no fundo do frasco), observe se ao serem
agitados não ficam homogêneos.
12. Soluções injetáveis (ampolas, frascos, etc): Observe a presença de partículas
sólidas no líquido, vazamentos e qualquer coloração anormal. Evite expor a solução à
luz solar direta. Quando for tomar medicamentos injetáveis, tenha sempre consigo a
receita médica (não se deve tomar medicamentos injetáveis sem receita médica).
Observe as condições higiênicas da sala, a presença de pessoa habilitada e o uso de
materiais descartáveis.
21. Automedicação: Risco Desnecessário
De todos os conselhos que se ouvem quando se fala em medicamentos o primeiro e
o mais gritante é, sem dúvida, "Não tome medicamentos sem o conhecimento do seu
médico, pode ser perigoso para sua saúde". Um site voltado aos farmacêuticos abre
sua página citando Paracelsus (1493-1541): "Todo medicamento é potencialmente
um veneno: o que distingue um medicamento de um veneno é tão somente a dose".
Não é à toa que tanta advertência é feita. Dados do Centro de Assistência
Toxicológica (Ceatox), da Universidade de São Paulo (USP) indicam que dos 3211
casos de intoxicação registrados em 1998, 40% foram provocados por
medicamentos. Os farmacêuticos atribuem isso aos altos índices de automedicação
praticados no país.
Para citar apenas uma informação, que, embora bastante localizada, ilustra bem a
questão: de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Paranaense
(Unipar), na cidade de Paranavaí, de 52 a 64% da população local se automedica. De
acordo com os acadêmicos que realizaram a pesquisa, a maioria destas pessoas faz
uso de analgésicos sem prescrição médica e 6% da população procura indicações de
remédios com amigos ou vizinhos. Este último dado se confirma pela afirmação de
que 37% dos entrevistados costumam indicar remédios para conhecidos. Entre os
entrevistados, 69% disseram que procuram profissionais para resolver seus
problemas de saúde, ao passo que 25% afirmam buscar indicações diretamente na
farmácia.
A pesquisa ouviu 573 pessoas, divididas em faixa etária, sexo e poder aquisitivo.
Uma curiosidade: embora 62% das pessoas afirmem tomar analgésicos por conta
Notas do Editor
3- Se os sintomas não desaparecem o médico poderá aumentar a dose do medicamento sem necessidade ou mesmo mudar de medicamento, pondo em risco a sua saúde.4- Algumas associações podem ser perigosas. Antibiótico, por exemplo, não devem ser ingeridos com antiácidos; sedativos, analgésicos ou álcool.
1- Nunca dê seus medicamentos para outras pessoas tomarem ou vice- versa. Apesar de alguns sintomas serem parecidos, as dosagens e o tipo de medicamento que cada pessoa necessita para se curar pode ser diferente. 2- Evite esquecer de tomar seu medicamento
3- Evite tomar seu medicamento mais vezes ou em dose maior que a necessária.4- Leia sempre o rótulo do medicamento para ter certeza que está tomando-o corretamente. Nunca tome remédios no escuro e se você usa óculos, coloque – os antes de tomar os remédios.
1- Prestem atenção especial às reações adversas que seu filho possa desenvolver em relação ao medicamento e avise o farmacêutico ou o médico imediatamente se isto ocorrer. Nunca ajustem a dosagem do medicamento da criança sem antes falar com o médico.2- Informe as pessoas que cuidam de seu filho sobre os medicamentos que ele está tomando e também sobre medicamentos que possam lhe causar alergias. 3- Ensine seu filho como usar os medicamentos de maneira segura e eficaz.Mesmo que seus filhos tenha idade para fazer um tratamento sozinho, certifiquem se ele está fazendo de maneira adequada.
1- Mesmo se a pessoa for tomar um remédio para dor de cabeça, deve estar ciente de que o sintoma pode ser uma enxaqueca, uma dor de cabeça tradicional ou um tumor.
2- O farmacêutico poderá orientá-lo a tomar o medicamento de forma adequada ou ajudá-lo a avaliar se o tratamento prescrito está sendo efetivo.
3- O médico poderá fazer o diagnóstico da sua doença e a melhor forma de tratar.
4- Você, seu médico e seu farmacêutico são essenciais para manutenção da sua saúde e responsáveis pela melhora de sua qualidade de vida. Seja franco com seu médico e seu farmacêutico. Sua saúde agradece!
o medicamento é apenas um auxiliar terapêutico e que a cura da doença depende da habilidade do médico, da consciência do farmacêutico e sobretudo, da aderência ao tratamento pelo paciente.
Cabe ao farmacêutico e somente a ele a função de prestar, digamos, os primeiros socorros. Um balconista, por exemplo, não pode e não deve indicar medicamentos para as pessoas. Isso é atribuição exclusiva do farmacêutico. Entre os medicamentos de suporte, próprios para o atendimento inicial, estão os analgésicos (para quem se queixa de dor), antitérmicos (nos casos de febre, para evitar um quadro convulsivo) e produtos dermatológicos (no caso de queimaduras ou assaduras de bebê). A indicação para a antibioticoterapia por farmacêuticos é desaconselhada
O farmacêutico deve orientar o paciente a procurar atenção médica imediata ou se houver piora dos sintomas ou se os sintomas persistirem. Sempre de acordo com a necessidade do paciente.
Outra advertência comum no que se refere aos medicamentos diz respeito a sua armazenagem fora do alcance das crianças. Além disso, os profissionais indicam que se deve observar a dosagem adequada a ser administrada aos pequenos, e lembram que remédios para adultos podem ser perigosos quando dados para crianças.
Dos 184 locais de guarda averiguados, 103
(56%) estavam expostos ao calor e umidade, 54
(29%) à luz e 184 (100%) estavam ao alcance de
crianças (locais não chaveados). Neste contexto,
cabe destacar que, no Brasil, os medicamentos
foram os principais agentes responsáveis pelas
consultas aos Centros de Informação Toxicológica
no ano de 1999, com 28,3 % dos casos registrados.
Em relação a crianças menores de cinco
anos, os medicamentos foram responsáveis por
39,4 % dos casos em 1999, tendência também
observada em 2001, com 38,6 % dos casos.
SCHENKEL E.P., FERNÁNDES L.C. & MENGUE S.S., 2005
O número de itens em estoque deve ser mínimo,
para evitar o desperdício e facilitar o manejo.
Um estoque médio superior a 20 medicamentos
parece não ser necessário, visto que
55% dos medicamentos em estoque registrados
neste trabalho estavam fora de uso. Cabe chamar
a atenção para a necessidade de avaliar freqüentemente
o estoque, a fim de se desfazer
dos medicamentos vencidos ou que estiverem
inadequados ao uso (mudanças na cor ou na
consistência do produto, por exemplo). Dessa
maneira, as sobras de medicamentos poderiam
ser reduzidas ao mínimo aceitável. Essas e outras
informações devem fazer parte da rotina de
atendimento dos profissionais farmacêuticos.
Em conclusão, o conjunto de resultados indica
a necessidade de desenvolver estratégias para
educar o paciente para a utilização e manutenção
dos medicamentos que possui em seu
estoque domiciliar.
SCHENKEL E.P., FERNÁNDES L.C. & MENGUE S.S., 2005