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COMPREENDENDO AS SEIS DIFERENTES
COSMOVISÕES QUE REGEM O MUNDO
Por Dr. David Noebel, presidente do Summit
Ministries [*]
No começo dos anos 90, Dr. James Dobson e
Gary Bauer procuraram identificar o que eles
percebiam acontecer com os jovens cristãos
nos Estados Unidos. A conclusão encontrada
por eles foi “nada menos do que uma grande
Guerra Civil de Valores acontecendo hoje em
toda a América do Norte. Dois lados com vi-
sões de mundo muito diferentes e incompatí-
veis estão engajados em um amargo conflito
que permeia todos os níveis da sociedade”.[1]
A guerra, como dizem Dobson e Bauer, é uma
luta “para os corações e as mentes das
pessoas. É uma guerra sobre ideias”.[2]
De um lado está a cosmovisão cristã, a base
da civilização ocidental. Do outro lado estão
cinco visões de mundo: o Islamismo, o Huma-
nismo Secular, o Marxismo, o Humanismo
Cósmico e o Pós-modernismo. Embora essas
cosmovisões não concordem em todos os
detalhes, elas são unânimes em um ponto: sua
oposição ao cristianismo bíblico.
Como em qualquer guerra, há baixas, e ideias
anticristãs estão tendo cada vez mais impac-
to. Pesquisas recentes indicam que 59% dos
estudantes universitários “nascidos de novo”
abandonam essa categoria até o último ano de
faculdade.[3] De acordo com a pesquisa de
George Barna, nove em cada dez adultos
“nascidos de novo” não têm uma cosmovisão
bíblica. Para, efetivamente, envolver essa
batalha de ideias, os cristãos devem ter uma
compreensão do tempo em que estão e “saber
o que devem fazer” (1 Crônicas 12:32).
O QUE É UMA COSMOVISÃO?
Todos baseiam suas decisões e ações em uma
cosmovisão. Talvez não possamos arti-cular a
nossa, e talvez até seja inconsistente, mas
todos temos uma. Então a questão é: o que é
uma cosmovisão?
Uma cosmovisão é “um quadro interpretati-
vo”[4], como um par de óculos – através do
qual você vê tudo. Ela se refere a qualquer
conjunto de ideias, crenças ou valores que
fornecem uma estrutura ou mapa para ajudá-
lo a entender Deus, entender o mundo e sua
relação com eles. Especificamente, uma cos-
movisão contém uma perspectiva particular em
relação, pelo menos, a cada um desses dez
assuntos: teologia, filosofia, ética, biologia,
psicologia, sociologia, direito, política,
economia e história.[5]
Este artigo resume as seis cosmovisões que
atualmente exercem maior influência em todo
o mundo. Existem outras visões de mundo,
mas com menos influência. Por exemplo, o
confucionismo, o budismo, o taoísmo, o hin-
duísmo ou o xintoísmo podem influenciar al-
guns países orientais, mas dificilmente influ-
enciam o mundo inteiro. As principais ideias e
sistemas de crenças que controlam o mundo,
e, especialmente, o Ocidente, estão contidas
nas seis cosmovisões seguintes.
A COSMOVISÃO CRISTÃ
Muitas pessoas, incluindo muitos cristãos, não
percebem que a Bíblia aborda os dez assuntos
que formam uma cosmovisão. O cristianismo é
a personificação da afirmação de Cristo de que
Ele é “o caminho, a verdade e a vida” (João 14:
6). Quando dizemos: “Este é o caminho
cristão”, queremos dizer, essa é a maneira
como Cristo gostaria que nós víssemos a vida
e do mundo. Não é fácil pensar e agir como
Cristo instruiu.
Os Estados Unidos têm sido descritos como
uma nação cristã. No entanto, toda a civiliza-
ção ocidental afastou-se do seu patrimônio
intelectual, cultural e religioso. Há quase trinta
anos, o filósofo cristão Francis Schaeffer ob-
servou o desvio de curso americano para o
secularismo como um fracasso dos cristãos
em “ver que tudo isso [destruição cultural e
social] ocorreu devido a uma mudança na
cosmovisão — isto é, através de uma mudan-
ça crucial na forma como as pessoas pensam
e veem o mundo e a vida como um todo”.[6]
O estudo das visões de mundo em geral, e a
cosmovisão cristã, em particular, é um alerta
para todos. Um país que procura promover os
direitos humanos (incluindo o direito de nas-
cer), a liberdade e o bem comum deve aderir à
única cosmovisão que pode explicar nossa
existência e dignidade. Afirmamos que a dig-
nidade humana vem do fato de que somos
criados à imagem de Deus, uma perspectiva
exclusivamente bíblica. Abandonar essa
perspectiva tem consequências terríveis,
considerando o aumento dos abortos, práticas
homossexuais, eutanásia, casamento do
mesmo sexo, pesquisa de células estaminais
embrionárias e os avanços em direção à
clonagem humana.
A COSMOVISÃO ISLÂMICA
Estima-se que haja 1.3 bilhões de seguidores
do islamismo.[7] Nos últimos anos, a cosmo-
visão islâmica tem crescido exponencialmente
em números, poder e influência e, portanto,
merece estar em nosso estudo. Como um arti-
go apresentou na chamada da notícia, “O fu-
turo pertence ao Islã”[8], proporcionando in-
centivo adicional para entender suas crenças e
objetivos.
Serge Trifkovic, escritor de The Sword of the
Prophet (A espada do profeta), comentarista e
consultor político internacional, explica que “o
Islamismo não é uma ‘mera’ religião, é um
modo de vida completo, um sistema social,
político e jurídico abrangente que gera uma
cosmovisão peculiar a si mesma”.[9]
O cristianismo, bem como o islamismo, tem
alguns ensinamentos em comum, incluindo a
crença em um deus pessoal, a criação do
universo material, os anjos, a imortalidade da
alma, o céu, o inferno e o julgamento do peca-
do. Da mesma forma, os muçulmanos acei-tam
Jesus como profeta (um de muitos), nas-cido
de uma virgem, sua ascensão física, segunda
vinda, milagres e messianismo.[10]
As principais diferenças entre o cristianismo e
o islamismo são a rejeição do Islamismo ao
Deus trinitário bíblico e a morte de Jesus pelos
pecados do mundo. Os muçulmanos também
rejeitam a ressurreição física de Jesus dentre
os mortos e sua pretensão de ser o Filho de
Deus.
Outra grande diferença entre o fundador do
cristianismo e o fundador do Islamismo é que
a Bíblia descreve Jesus com uma vida sem
pecado, enquanto as tradições islâmicas
representam Muhammad com muitas falhas.
“A prática de Muhammad e o constante
incentivo ao derramamento de sangue”,
escreve Trifkovic, “são únicos na história das
religiões. Assassinato, pilhagem [roubo],
estupro e assassinatos estão no Alcorão e nas
Tradições”.[11] Além disso, a vida de
Muhammad “parece ter impressionado seus
seguidores com uma profunda crença no valor
do derramamento de sangue como meio de
abrir as portas do paraíso”.[12] Assim, a
história do islamismo de 622 DC ao presente
tem sido uma história de violência, submissão
e guerra contra infiéis (não-muçulmanos).
Para muitos muçulmanos, um dos legados
mais importantes de Mohammad é ver o
mundo como um conflito entre a Terra da Paz
(Dar al-Islam) e a Terra da Guerra (Dar al-
Harb). Por outro lado, há vários muçulmanos,
particularmente aqueles que vivem em
democracias ocidentais, que não acreditam
que as violentas passagens do Alcorão sobre
matar infiéis e a história violenta do Islã devem
ser aplicadas literalmente hoje.[13] No entanto,
em ambos os casos, o Islã é uma cosmovisão
contra a qual os cristãos devem lutar.
A COSMOVISÃO HUMANISTA
O Humanismo Secular refere-se principalmen-
te às ideias e crenças esboçadas nos Mani-
festo Humanista de 1933, 1973 e 2000. O
Humanismo Secular é a cosmovisão domi-
nante na maioria das faculdades e universida-
des em todas as nações ocidentais. Também
ganhou adeptos em muitas faculdades e
universidades cristãs, especialmente nas
áreas de biologia, sociologia, direito, política e
história.
Os humanistas percebem na sala de aula um
lugar com grande potencial para ensinar sua
doutrina de cosmovisão. Operando sob o
jargão educacional “liberalismo”, um
cronograma Humanista controla o currículo
das escolas públicas dos Estados Unidos
graças à Associação Nacional de Educação, à
Academia Nacional de Ciências e a uma série
de fundações, incluindo a Fundação Ford.
Os cristãos que pretendem cursar o ensino
superior devem estar bastante atentos à visão
Humanista, caso contrário poderão esquecer
sua própria perspectiva cristã. Em seu livro
Walking Away From the Faith [Distanciando-se
da fé], Ruth Tucker, professora do Seminário
Calvinista, deixa claro que os estudantes
cristãos estão se afastando de sua fé por
causa do ensino humanista.
As ideias do humanismo ganharam influência
proeminente ao longo da história da socie-
dade moderna. B.F. Skinner, Abraham Maslow,
Carl Rogers e Erich Fromm, todos os antigos
“Humanistas do Ano”, influenciaram
poderosamente a disciplina da psicologia.
Cientistas como o falecido Carl Sagan, outro
“Humanista do Ano”, pregavam seu Humanis-
mo em importantes programas de televisão e
nos currículos de ensino médio. Mais recen-
temente, o ateu e biólogo de Oxford, Richard
Dawkins, recebeu muita atenção devido a uma
série de livros populares sobre evolução e,
claro, seu best-seller de 2006, The God
Delusion [A Desilusão de Deus]. Claramente,
os humanistas estão dispostos a apoiar sua
cosmovisão — muitas vezes mais fielmente do
que os cristãos. Por estes e outros moti-vos,
devemos dar uma atenção especial a
cosmovisão do humanismo secular.
A COSMOVISÃO MARXISTA
O marxismo é uma cosmovisão militantemen-
te ateísta e materialista. Desenvolveu uma
perspectiva em relação a cada um dos dez
assuntos — geralmente em grande detalhe.
Com base nos escritos de Karl Marx no final
dos anos 1800, o marxismo desenvolveu
alguns olhares novos nos últimos anos —
incluindo a cultura degradante como uma
forma de atividade revolucionária.[14] O último
Manifesto Comunista, intitulado Império, foi
publicado em 2000 pelo jornal universitário de
Harvard. A presença de Marx continua a ser
sentida em todo o mundo.
O marxismo predomina em muitos dos campus
americanos. Recrutados como estudantes
universitários nos anos 50 e 60, muitos
“radicais” marxistas obtiveram doutorados e
agora são professores titulares. “Com poucas
exceções notáveis”, diz o ex-professor de Yale,
Roger Kimball, “nossas mais prestigiadas
faculdades e universidades de artes liberais
instalaram o cardápio radical completo no
centro de seu currículo de humanidades, tanto
no nível de graduação, quanto no nível de pós-
graduação”.[15] O US News e World Report
publicou um longo artigo em 2003 intitulado
“Onde o marxismo vive hoje”, que afirma: “O
marxismo está tão enraizado em cursos que
vão desde a literatura até a antropologia … que
os estudantes de hoje estão virtualmente
banhados pelas ideias de Marx”.[16]
O “menu radical” referido por Kimball inclui
uma grande dose de determinismo econô-
mico. De acordo com Karl Marx, o problema-
chave do capitalismo é que ele cria explora-
ção. Portanto, o capitalismo deve ser substi-
tuído por um sistema econômico mais huma-
no, que abole os mercados livres (propriedade
privada e troca livre e pacífica de bens e ser-
viços) e o substitui por uma economia
controlada pelo governo.
As idéias econômicas e políticas de Marx estão
de mãos dadas. Um comunismo de estilo
marxista controla um grande número de
nações em todo o mundo, e viajando sob o
nome de “social-democracia”, uma filosofia
política inspirada no marxismo envolveu as
nações da Europa Ocidental. Além disso,
muitos países sul-americanos também
tomaram uma virada marxista nos últimos
anos, e muitos pensam que a atual
administração dos Estados Unidos está
levando o país rapidamente para a mesma
estrada socialista.[17]
Ademais, alguns grupos cristãos tentaram
combinar o cristianismo com as idéias de Marx
de igualdade social. Devido à prevalência e à
natureza subversiva do marxismo, os cristãos
devem estar atentos aos objetivos dos
professores, políticos e teólogos de
pensamento marxista.
A COSMOVISÃO DO HUMANISMO
CÓSMICO
A cosmovisão do humanismo cósmico consiste
em dois movimentos espirituais inter-
relacionados. Um é conhecido como o
Movimento da Nova Era (MNE), e o outro é o
neo-paganismo, que inclui práticas ocultas,
espiritismo dos nativos americanos e Wicca.
O Movimento da Nova Era mistura as antigas
religiões orientais (especialmente o Hinduísmo
e o Budismo Zen) com um toque de outras
tradições religiosas, acrescenta alguns jargões
científicos e manda para a mídia americana. “A
Nova Era”, explica a pesquisadora Johanna
Michaelsen, “é a religião eclética suprema de
si mesma: O que você decidir que é certo para
você, será certo, desde que você não tenha
uma mente estreita e exclusiva sobre isso.”[18]
A suposição de que a verdade reside dentro de
cada indivíduo, no entanto, torna-se a pedra
angular de uma cosmovisão. Conceder-se o
poder de discernir toda a verdade é uma faceta
da teologia, e essa teologia tem ramificações
que muitos membros do movimento da Nova
Era já descobriram. Marilyn Ferguson, autora
de A conspiração aquariana (um livro
conhecido como “clássico da Nova Era”), diz
que o movimento inaugura uma “nova mente
— a ascensão de uma surpreendente
cosmovisão”.[19]
Esta cosmovisão é resumida por Jonathan
Adolph: “No seu sentido mais amplo, o
pensamento da Nova Era pode ser
caracterizado como uma forma de utopismo, o
desejo de criar uma sociedade melhor, uma
‘Nova Era’ na qual a humanidade vive em
harmonia com ela própria, a natureza e o
cosmos”.[20]
Enquanto os fiéis da Nova Era não fazem
distinções sérias entre as religiões,
considerando que todas são finalmente as
mesmas, John P. Newport explica que “os neo
pagãos geralmente acreditam que estão
praticando uma antiga religião popular, seja
como uma sobrevivência ou um avivamento.
Eles não estão particularmente interessados
em uma Nova Era do futuro”.[21]
Através de livros famosos, programas de TV e
filmes populares,[22] a cosmovisão humanista
cósmica está ganhando crentes no Ocidente e
em todo o mundo. Malachi Martin lista dezenas
de organizações que são Nova Era ou
simpatizantes das visões humanistas
cósmicas. Claramente, o humanismo cósmico,
transplantado do Oriente, é uma presença
crescente em todo o hemisfério ocidental.
A COSMOVISÃO PÓS-MODERNA
Forçados a enfrentar a desumanidade, a
destruição e o horror provocados pelo Terceiro
Reich e o Gulag soviético durante a primeira
metade do século XX, um substancial grupo de
humanistas e neomarxistas abandonou sua
cosmovisão para criar uma que eles
acreditavam mais adequada com a realidade,
resultando na reviravolta pós-moderna. Na
década de 1980, os professores pós-modernos
estavam fazendo incursões significativas nos
departamentos de ciências humanas e
ciências biológicas em todo o mundo.
O filósofo cristão J.P. Moreland observa que o
pós-modernismo se refere a uma abordagem
filosófica, principalmente, na área da
epistemologia ou o que conta como
conhecimento ou verdade. Em termos gerais,
Moreland diz: “O pós-modernismo representa
uma forma de relativismo cultural sobre coisas
como a verdade, realidade, razão, valores,
significado linguístico,” eu “e outras noções”.
[23]
Embora o pós-modernismo venha em várias
formas, existem três valores unificadores: (1)
um compromisso com o relativismo; (2) uma
oposição a metanarrativas, ou totalizando
explicações de realidade que são verdadeiras
para todas as pessoas de todas as culturas; e
(3) a idéia de realidades criadas culturalmente.
Cada um desses compromissos é projetado
para negar que existe uma cosmovisão ou
crença que possa ser considerada verdade
absoluta.
A ferramenta metodológica mais efetiva do
pós-modernismo, usada extensivamente nos
departamentos de língua moderna das
universidades, é conhecida como
Desconstrução, que significa (1) que as
palavras não representam a realidade e (2)
que os conceitos expressos em frases em
qualquer idioma são arbitrários.
Alguns pós-modernistas chegam a
desconstruir a própria humanidade. Assim,
juntamente com a morte de Deus, verdade e
razão, a humanidade também é obliterada.
Paul Kugler observa a irônica reviravolta:
“Hoje, é o sujeito falante que declarou Deus
morto há cem anos, cuja existência está agora
sendo questionada”.[24]
Para complicar ainda mais as coisas, devemos
reconhecer que existe uma versão de pós-
modernismo chamada “Pós-modernismo
cristão”.[25] Tal é a essência do pós-
modernismo dominante — uma cosmovisão
que afirma que não há visões de mundo. Essa
cosmovisão “anti-cosmovisão” é uma que
certamente exige a atenção de cristãos
reflexivos.
Conclusão
Essas cinco cosmovisões anticristãs estão
extremamente disseminadas. A base de
grande parte do que é ensinado na sala de aula
de instituições públicas hoje vem do
pensamento secular, marxista, cósmico e pós-
moderno e assume uma variedade de rótulos:
liberalismo, multiculturalismo, politicamente
correto, desconstrucionismo ou educação de
autoestima. Ou, como é frequentemente o
caso, os rótulos são descartados e as aulas
são ministradas a partir de suposições anti-
cristãs, sem que os alunos sejam informados
sobre qual cosmovisão está sendo expressa. A
neutralidade na educação é um mito.
O primeiro capítulo do Livro de Daniel explica
como ele e seus amigos se prepararam para
sobreviver e prosperar em meio ao choque de
cosmovisões de seus dias. Acreditamos que
jovens cristãos com um conhecimento
abrangente e compreensão da cosmovisão
cristã e seus rivais, podem se tornar “Daniéis”
que não ficarão de lado, mas participarão do
grande enfrentamento de visões de mundo no
século XXI.
A sociedade florescerá à luz da verdade
somente quando a ênfase voltar a uma
perspectiva cristã. Essa mudança dramática
na ênfase pode ser feita através da liderança
de milhares de estudantes cristãos informados
e confiantes que pensam a partir de uma
cosmovisão bíblica bem aprimorada,
emergindo como líderes em educação,
negócios, ciência e governo.
Nosso desejo de trazer essa mudança de
ênfase é a razão fundamental pela qual
produzimos currículos e recursos para escolas
cristãs e famílias que ensinam seus filhos em
casa (de ensino fundamental e médio),
disponibilizamos serviços de capacitação para
compreensão do mundo para professores em
todo os EUA e no estrangeiro, além de
fornecermos conferências para estudantes e
adultos. O conteúdo está disponível em
www.summit.org.
Sobre o autor:
O Dr. David A. Noebel é fundador e presidente
do Summit Ministries, editando e escrevendo a
publicação mensal da Summit, The Journal. Dr.
Noebel foi professor universitário, presidente
da faculdade e candidato para o Congresso
dos EUA. Dr. Noebel é Bacharel em Artes pela
Hope College, na Holanda, Mestre em Artes
pela Universidade de Tulsa, e candidato a
Ph.D. em Filosofia na Universidade de
Wisconsin. Ele é um autor, editor, orador
público e ministro ordenado. Dr. Noebel é
reconhecido como especialista em análise de
cosmovisão e declínio de moralidade e
espiritualidade na civilização ocidental. Seus
trabalhos mais populares incluem
Understanding the Times: The Collision of
Today’s Worldviews (Entendendo os tempos:
Um enfrentamento das atuais visões de
mundo), que vendeu mais de 500.000 cópias,
e Clero na sala de aula: a Religião do
Humanismo (co-autoria de Kevin Bywater e
J.F. Baldwin). Ele e sua esposa Alice vivem em
Manitou Springs, no Colorado. Eles têm dois
filhos e cinco netos.
[*] David A. Noebel. “Understanding Six
Worldviews that Rule the World”. World View
Weekend, 26 de Agosto de 2009.
Tradução: Eduardo Albrecht
** Este artigo foi retirado do capítulo
introdutório de David A. Noebel, Understanding
the Times, 2nd Ed., (Summit Press: Manitou
Springs, CO, 2006). Understanding the Times
é um texto histórico que fornece uma
comparação abrangente das seis visões do
mundo discutidas neste artigo e pode ser
comprado em www.summit.org. As partes do
texto original foram editadas e reescritas por
Chuck Edwards para os propósitos deste
artigo.
[1] James C. Dobson e Gary L. Bauer, Children
at Risk: The Battle For the Hearts and Minds of
Our Kids (Dallas, TX: Word, 1990), pág. 19.
[2] Ibidem, pág. 19-20.
[3] Extraído de “College Student Survey”.
Cooperative Institutional Research Program,
UCLA.
Artigo on-line em
http://www.gseis.ucla.edu/heri/css_po.html.
[4] Norman L. Geisler e William D. Watkins,
Worlds Apart (Grand Rapids, MI: Baker Book
House, 1989), pág. 11.
[5] Outras áreas poderiam ser incluídas em
uma definição de cosmovisão, como as artes,
porém estas dez disciplinas contêm as áreas
principais, atuando como uma teia de ideias
em interação, que contribuem para uma visão
total do mundo e da vida.
[6] Francis A. Schaeffer, A Christian Manifesto
(Westchester, IL: Crossway Books, 1981), pág.
17.
[7]
http://www.infoplease.com/ipa/A0001468.html
[8] “The Future Belongs to Islam”, de Mark
Steyn, 20 de outubro de 2006, acessado em
4/5/2009,
http://www.macleans.ca/culture/books/article.j
sp?content=20061023_134898_134898.
[9] Serge Trifkovic, The Sword of the Prophet
(Boston, MA, Regina Orthodox, 2002), pág. 55.
[10] Ibidem, pág. 369.
[11] Op cit., pág. 51.
[12] Ibn Warraq1 (Ed.), The Quest for the
Historical Muhammad, New York, 2000, pág.
349, citado em Trafkovic, pág. 51.
[13] Veja “The American Islamic Forum for
Democracy”, em http://www.aifdemocracy.org.
[14] Paul Edward Gottfried, The Strange Death
of Marxism: The European Left in the New
Millennium (Columbia, MO, University of
Missouri Press, 2005); David Horowitz, Unholy
Alliance: Radical Islam and the American Left
(Washington, DC: Regnery Publishing, 2004);
Michael Hardt e Antonio Negri, Empire
(Cambridge, MA, Harvard University Press,
2000); Rolf Wiggershaus, The Frankfurt
School: Its History, Theories, and Political
Significance (Cambridge, NY, MIT, 1998);
Raymond Aron, The Opium of the Intellectuals
(terceira impressão, New Brunswick, NJ,
Transaction, 2003).
[15] Roger Kimball, Tenured Radicals (New
York, NY, Harper and Row, 1990), pág. xiii.
[16] U.S. News and World Report, Special
Collection Edition, 2 de setembro de 2003, pág.
86.
[17] Veja o artigo on-line “The Socialization of
America”, de David Noebel, acessado em
4/5/2009,
http://www.summit.org/blogs/pd/2009/03/the_s
ocialization_of_america.php
[18] Johanna Michaelsen, Like Lambs to the
Slaughter (Eugene, OR, Harvest House, 1989),
pág. 11.
[19] Marilyn Ferguson, The Aquarian
Conspiracy (Los Angeles, CA: J. P. Tarcher,
1980), pág. 23.
[20] Adolph, pág. 11.
[21] John P. Newport, The New Age Movement
and the Biblical Worldview: Conflict and
Dialogue (Grand Rapids, MI, Eerdmans
Publishing Co, 1998) pág. 214.
[22] Livros de autores sucessos de vendas
incluem A Profecia Celestina e Conversas com
Deus, enquanto que os temas Humanistas
Cósmicos são explícitos em programas de
televisão como Buffy, a Caça-Vampiros, Slayer
e Lost, bem como em filmes como Pocahontas,
Mulan, e Guerra nas Estrelas (direcionados
para as crianças) e Sexto Sentido, Gladiador,
Dança com Lobos, e Hidalgo (para o público
adulto), apenas para citar alguns em cada
categoria.
[23] Veja o artigo “Postmodern-ism and the
Christian Life” no website de J. P. Moreland.
Veja também de J. P. Moreland e William Lane
Craig, “Filosofia e Cosmovisão Cristã”, Edições
Vida Nova, https://vidanova.com.br/114-
filosofia-cosmovisao-crista.html.
[24] Walter Truett Anderson, The Future of the
Self: Exploring the Post-Identity Society (New
York, NY, Tarcher/Putnam, 1997), pág. 32.
[25] Veja D. A. Carson, The Gagging of God:
Christianity Confronts Pluralism (Grand
Rapids, MI, Zondervan, 1996); Myron B.
Penner, ed., Christianity and the Postmodern
Turn (Grand Rapids, MI, Brazos Press, 2005);
e D. A. Carson, Becoming Conversant with the
Emerging Church (Grand Rapids, MI,
Zondervan, 2005).
Fonte: Tradutores de Direita
NOTA: O leitor tem permissão para divulgar e
distribuir esse texto, desde que não altere seu
formato, conteúdo e / ou tradução e que
informe os créditos tanto de autoria, como de
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  • 1. COMPREENDENDO AS SEIS DIFERENTES COSMOVISÕES QUE REGEM O MUNDO Por Dr. David Noebel, presidente do Summit Ministries [*] No começo dos anos 90, Dr. James Dobson e Gary Bauer procuraram identificar o que eles percebiam acontecer com os jovens cristãos nos Estados Unidos. A conclusão encontrada por eles foi “nada menos do que uma grande Guerra Civil de Valores acontecendo hoje em toda a América do Norte. Dois lados com vi- sões de mundo muito diferentes e incompatí- veis estão engajados em um amargo conflito que permeia todos os níveis da sociedade”.[1] A guerra, como dizem Dobson e Bauer, é uma luta “para os corações e as mentes das pessoas. É uma guerra sobre ideias”.[2] De um lado está a cosmovisão cristã, a base da civilização ocidental. Do outro lado estão cinco visões de mundo: o Islamismo, o Huma- nismo Secular, o Marxismo, o Humanismo Cósmico e o Pós-modernismo. Embora essas cosmovisões não concordem em todos os detalhes, elas são unânimes em um ponto: sua oposição ao cristianismo bíblico. Como em qualquer guerra, há baixas, e ideias anticristãs estão tendo cada vez mais impac- to. Pesquisas recentes indicam que 59% dos estudantes universitários “nascidos de novo” abandonam essa categoria até o último ano de faculdade.[3] De acordo com a pesquisa de George Barna, nove em cada dez adultos “nascidos de novo” não têm uma cosmovisão bíblica. Para, efetivamente, envolver essa batalha de ideias, os cristãos devem ter uma compreensão do tempo em que estão e “saber o que devem fazer” (1 Crônicas 12:32). O QUE É UMA COSMOVISÃO? Todos baseiam suas decisões e ações em uma cosmovisão. Talvez não possamos arti-cular a nossa, e talvez até seja inconsistente, mas todos temos uma. Então a questão é: o que é uma cosmovisão? Uma cosmovisão é “um quadro interpretati- vo”[4], como um par de óculos – através do qual você vê tudo. Ela se refere a qualquer conjunto de ideias, crenças ou valores que fornecem uma estrutura ou mapa para ajudá- lo a entender Deus, entender o mundo e sua relação com eles. Especificamente, uma cos- movisão contém uma perspectiva particular em relação, pelo menos, a cada um desses dez assuntos: teologia, filosofia, ética, biologia, psicologia, sociologia, direito, política, economia e história.[5] Este artigo resume as seis cosmovisões que atualmente exercem maior influência em todo o mundo. Existem outras visões de mundo, mas com menos influência. Por exemplo, o confucionismo, o budismo, o taoísmo, o hin- duísmo ou o xintoísmo podem influenciar al- guns países orientais, mas dificilmente influ- enciam o mundo inteiro. As principais ideias e sistemas de crenças que controlam o mundo, e, especialmente, o Ocidente, estão contidas nas seis cosmovisões seguintes. A COSMOVISÃO CRISTÃ Muitas pessoas, incluindo muitos cristãos, não percebem que a Bíblia aborda os dez assuntos que formam uma cosmovisão. O cristianismo é a personificação da afirmação de Cristo de que Ele é “o caminho, a verdade e a vida” (João 14: 6). Quando dizemos: “Este é o caminho cristão”, queremos dizer, essa é a maneira como Cristo gostaria que nós víssemos a vida e do mundo. Não é fácil pensar e agir como Cristo instruiu. Os Estados Unidos têm sido descritos como uma nação cristã. No entanto, toda a civiliza- ção ocidental afastou-se do seu patrimônio intelectual, cultural e religioso. Há quase trinta anos, o filósofo cristão Francis Schaeffer ob- servou o desvio de curso americano para o secularismo como um fracasso dos cristãos em “ver que tudo isso [destruição cultural e social] ocorreu devido a uma mudança na cosmovisão — isto é, através de uma mudan- ça crucial na forma como as pessoas pensam e veem o mundo e a vida como um todo”.[6] O estudo das visões de mundo em geral, e a cosmovisão cristã, em particular, é um alerta para todos. Um país que procura promover os direitos humanos (incluindo o direito de nas- cer), a liberdade e o bem comum deve aderir à única cosmovisão que pode explicar nossa existência e dignidade. Afirmamos que a dig- nidade humana vem do fato de que somos criados à imagem de Deus, uma perspectiva exclusivamente bíblica. Abandonar essa perspectiva tem consequências terríveis, considerando o aumento dos abortos, práticas homossexuais, eutanásia, casamento do mesmo sexo, pesquisa de células estaminais embrionárias e os avanços em direção à clonagem humana.
  • 2. A COSMOVISÃO ISLÂMICA Estima-se que haja 1.3 bilhões de seguidores do islamismo.[7] Nos últimos anos, a cosmo- visão islâmica tem crescido exponencialmente em números, poder e influência e, portanto, merece estar em nosso estudo. Como um arti- go apresentou na chamada da notícia, “O fu- turo pertence ao Islã”[8], proporcionando in- centivo adicional para entender suas crenças e objetivos. Serge Trifkovic, escritor de The Sword of the Prophet (A espada do profeta), comentarista e consultor político internacional, explica que “o Islamismo não é uma ‘mera’ religião, é um modo de vida completo, um sistema social, político e jurídico abrangente que gera uma cosmovisão peculiar a si mesma”.[9] O cristianismo, bem como o islamismo, tem alguns ensinamentos em comum, incluindo a crença em um deus pessoal, a criação do universo material, os anjos, a imortalidade da alma, o céu, o inferno e o julgamento do peca- do. Da mesma forma, os muçulmanos acei-tam Jesus como profeta (um de muitos), nas-cido de uma virgem, sua ascensão física, segunda vinda, milagres e messianismo.[10] As principais diferenças entre o cristianismo e o islamismo são a rejeição do Islamismo ao Deus trinitário bíblico e a morte de Jesus pelos pecados do mundo. Os muçulmanos também rejeitam a ressurreição física de Jesus dentre os mortos e sua pretensão de ser o Filho de Deus. Outra grande diferença entre o fundador do cristianismo e o fundador do Islamismo é que a Bíblia descreve Jesus com uma vida sem pecado, enquanto as tradições islâmicas representam Muhammad com muitas falhas. “A prática de Muhammad e o constante incentivo ao derramamento de sangue”, escreve Trifkovic, “são únicos na história das religiões. Assassinato, pilhagem [roubo], estupro e assassinatos estão no Alcorão e nas Tradições”.[11] Além disso, a vida de Muhammad “parece ter impressionado seus seguidores com uma profunda crença no valor do derramamento de sangue como meio de abrir as portas do paraíso”.[12] Assim, a história do islamismo de 622 DC ao presente tem sido uma história de violência, submissão e guerra contra infiéis (não-muçulmanos). Para muitos muçulmanos, um dos legados mais importantes de Mohammad é ver o mundo como um conflito entre a Terra da Paz (Dar al-Islam) e a Terra da Guerra (Dar al- Harb). Por outro lado, há vários muçulmanos, particularmente aqueles que vivem em democracias ocidentais, que não acreditam que as violentas passagens do Alcorão sobre matar infiéis e a história violenta do Islã devem ser aplicadas literalmente hoje.[13] No entanto, em ambos os casos, o Islã é uma cosmovisão contra a qual os cristãos devem lutar. A COSMOVISÃO HUMANISTA O Humanismo Secular refere-se principalmen- te às ideias e crenças esboçadas nos Mani- festo Humanista de 1933, 1973 e 2000. O Humanismo Secular é a cosmovisão domi- nante na maioria das faculdades e universida- des em todas as nações ocidentais. Também ganhou adeptos em muitas faculdades e universidades cristãs, especialmente nas áreas de biologia, sociologia, direito, política e história. Os humanistas percebem na sala de aula um lugar com grande potencial para ensinar sua doutrina de cosmovisão. Operando sob o jargão educacional “liberalismo”, um cronograma Humanista controla o currículo das escolas públicas dos Estados Unidos graças à Associação Nacional de Educação, à Academia Nacional de Ciências e a uma série de fundações, incluindo a Fundação Ford. Os cristãos que pretendem cursar o ensino superior devem estar bastante atentos à visão Humanista, caso contrário poderão esquecer sua própria perspectiva cristã. Em seu livro Walking Away From the Faith [Distanciando-se da fé], Ruth Tucker, professora do Seminário Calvinista, deixa claro que os estudantes cristãos estão se afastando de sua fé por causa do ensino humanista. As ideias do humanismo ganharam influência proeminente ao longo da história da socie- dade moderna. B.F. Skinner, Abraham Maslow, Carl Rogers e Erich Fromm, todos os antigos “Humanistas do Ano”, influenciaram poderosamente a disciplina da psicologia. Cientistas como o falecido Carl Sagan, outro “Humanista do Ano”, pregavam seu Humanis- mo em importantes programas de televisão e nos currículos de ensino médio. Mais recen- temente, o ateu e biólogo de Oxford, Richard Dawkins, recebeu muita atenção devido a uma série de livros populares sobre evolução e, claro, seu best-seller de 2006, The God Delusion [A Desilusão de Deus]. Claramente,
  • 3. os humanistas estão dispostos a apoiar sua cosmovisão — muitas vezes mais fielmente do que os cristãos. Por estes e outros moti-vos, devemos dar uma atenção especial a cosmovisão do humanismo secular. A COSMOVISÃO MARXISTA O marxismo é uma cosmovisão militantemen- te ateísta e materialista. Desenvolveu uma perspectiva em relação a cada um dos dez assuntos — geralmente em grande detalhe. Com base nos escritos de Karl Marx no final dos anos 1800, o marxismo desenvolveu alguns olhares novos nos últimos anos — incluindo a cultura degradante como uma forma de atividade revolucionária.[14] O último Manifesto Comunista, intitulado Império, foi publicado em 2000 pelo jornal universitário de Harvard. A presença de Marx continua a ser sentida em todo o mundo. O marxismo predomina em muitos dos campus americanos. Recrutados como estudantes universitários nos anos 50 e 60, muitos “radicais” marxistas obtiveram doutorados e agora são professores titulares. “Com poucas exceções notáveis”, diz o ex-professor de Yale, Roger Kimball, “nossas mais prestigiadas faculdades e universidades de artes liberais instalaram o cardápio radical completo no centro de seu currículo de humanidades, tanto no nível de graduação, quanto no nível de pós- graduação”.[15] O US News e World Report publicou um longo artigo em 2003 intitulado “Onde o marxismo vive hoje”, que afirma: “O marxismo está tão enraizado em cursos que vão desde a literatura até a antropologia … que os estudantes de hoje estão virtualmente banhados pelas ideias de Marx”.[16] O “menu radical” referido por Kimball inclui uma grande dose de determinismo econô- mico. De acordo com Karl Marx, o problema- chave do capitalismo é que ele cria explora- ção. Portanto, o capitalismo deve ser substi- tuído por um sistema econômico mais huma- no, que abole os mercados livres (propriedade privada e troca livre e pacífica de bens e ser- viços) e o substitui por uma economia controlada pelo governo. As idéias econômicas e políticas de Marx estão de mãos dadas. Um comunismo de estilo marxista controla um grande número de nações em todo o mundo, e viajando sob o nome de “social-democracia”, uma filosofia política inspirada no marxismo envolveu as nações da Europa Ocidental. Além disso, muitos países sul-americanos também tomaram uma virada marxista nos últimos anos, e muitos pensam que a atual administração dos Estados Unidos está levando o país rapidamente para a mesma estrada socialista.[17] Ademais, alguns grupos cristãos tentaram combinar o cristianismo com as idéias de Marx de igualdade social. Devido à prevalência e à natureza subversiva do marxismo, os cristãos devem estar atentos aos objetivos dos professores, políticos e teólogos de pensamento marxista. A COSMOVISÃO DO HUMANISMO CÓSMICO A cosmovisão do humanismo cósmico consiste em dois movimentos espirituais inter- relacionados. Um é conhecido como o Movimento da Nova Era (MNE), e o outro é o neo-paganismo, que inclui práticas ocultas, espiritismo dos nativos americanos e Wicca. O Movimento da Nova Era mistura as antigas religiões orientais (especialmente o Hinduísmo e o Budismo Zen) com um toque de outras tradições religiosas, acrescenta alguns jargões científicos e manda para a mídia americana. “A Nova Era”, explica a pesquisadora Johanna Michaelsen, “é a religião eclética suprema de si mesma: O que você decidir que é certo para você, será certo, desde que você não tenha uma mente estreita e exclusiva sobre isso.”[18] A suposição de que a verdade reside dentro de cada indivíduo, no entanto, torna-se a pedra angular de uma cosmovisão. Conceder-se o poder de discernir toda a verdade é uma faceta da teologia, e essa teologia tem ramificações que muitos membros do movimento da Nova Era já descobriram. Marilyn Ferguson, autora de A conspiração aquariana (um livro conhecido como “clássico da Nova Era”), diz que o movimento inaugura uma “nova mente — a ascensão de uma surpreendente cosmovisão”.[19] Esta cosmovisão é resumida por Jonathan Adolph: “No seu sentido mais amplo, o pensamento da Nova Era pode ser caracterizado como uma forma de utopismo, o desejo de criar uma sociedade melhor, uma
  • 4. ‘Nova Era’ na qual a humanidade vive em harmonia com ela própria, a natureza e o cosmos”.[20] Enquanto os fiéis da Nova Era não fazem distinções sérias entre as religiões, considerando que todas são finalmente as mesmas, John P. Newport explica que “os neo pagãos geralmente acreditam que estão praticando uma antiga religião popular, seja como uma sobrevivência ou um avivamento. Eles não estão particularmente interessados em uma Nova Era do futuro”.[21] Através de livros famosos, programas de TV e filmes populares,[22] a cosmovisão humanista cósmica está ganhando crentes no Ocidente e em todo o mundo. Malachi Martin lista dezenas de organizações que são Nova Era ou simpatizantes das visões humanistas cósmicas. Claramente, o humanismo cósmico, transplantado do Oriente, é uma presença crescente em todo o hemisfério ocidental. A COSMOVISÃO PÓS-MODERNA Forçados a enfrentar a desumanidade, a destruição e o horror provocados pelo Terceiro Reich e o Gulag soviético durante a primeira metade do século XX, um substancial grupo de humanistas e neomarxistas abandonou sua cosmovisão para criar uma que eles acreditavam mais adequada com a realidade, resultando na reviravolta pós-moderna. Na década de 1980, os professores pós-modernos estavam fazendo incursões significativas nos departamentos de ciências humanas e ciências biológicas em todo o mundo. O filósofo cristão J.P. Moreland observa que o pós-modernismo se refere a uma abordagem filosófica, principalmente, na área da epistemologia ou o que conta como conhecimento ou verdade. Em termos gerais, Moreland diz: “O pós-modernismo representa uma forma de relativismo cultural sobre coisas como a verdade, realidade, razão, valores, significado linguístico,” eu “e outras noções”. [23] Embora o pós-modernismo venha em várias formas, existem três valores unificadores: (1) um compromisso com o relativismo; (2) uma oposição a metanarrativas, ou totalizando explicações de realidade que são verdadeiras para todas as pessoas de todas as culturas; e (3) a idéia de realidades criadas culturalmente. Cada um desses compromissos é projetado para negar que existe uma cosmovisão ou crença que possa ser considerada verdade absoluta. A ferramenta metodológica mais efetiva do pós-modernismo, usada extensivamente nos departamentos de língua moderna das universidades, é conhecida como Desconstrução, que significa (1) que as palavras não representam a realidade e (2) que os conceitos expressos em frases em qualquer idioma são arbitrários. Alguns pós-modernistas chegam a desconstruir a própria humanidade. Assim, juntamente com a morte de Deus, verdade e razão, a humanidade também é obliterada. Paul Kugler observa a irônica reviravolta: “Hoje, é o sujeito falante que declarou Deus morto há cem anos, cuja existência está agora sendo questionada”.[24] Para complicar ainda mais as coisas, devemos reconhecer que existe uma versão de pós- modernismo chamada “Pós-modernismo cristão”.[25] Tal é a essência do pós- modernismo dominante — uma cosmovisão que afirma que não há visões de mundo. Essa cosmovisão “anti-cosmovisão” é uma que certamente exige a atenção de cristãos reflexivos. Conclusão Essas cinco cosmovisões anticristãs estão extremamente disseminadas. A base de grande parte do que é ensinado na sala de aula de instituições públicas hoje vem do pensamento secular, marxista, cósmico e pós- moderno e assume uma variedade de rótulos: liberalismo, multiculturalismo, politicamente correto, desconstrucionismo ou educação de autoestima. Ou, como é frequentemente o caso, os rótulos são descartados e as aulas são ministradas a partir de suposições anti- cristãs, sem que os alunos sejam informados sobre qual cosmovisão está sendo expressa. A neutralidade na educação é um mito. O primeiro capítulo do Livro de Daniel explica como ele e seus amigos se prepararam para sobreviver e prosperar em meio ao choque de cosmovisões de seus dias. Acreditamos que jovens cristãos com um conhecimento abrangente e compreensão da cosmovisão cristã e seus rivais, podem se tornar “Daniéis” que não ficarão de lado, mas participarão do
  • 5. grande enfrentamento de visões de mundo no século XXI. A sociedade florescerá à luz da verdade somente quando a ênfase voltar a uma perspectiva cristã. Essa mudança dramática na ênfase pode ser feita através da liderança de milhares de estudantes cristãos informados e confiantes que pensam a partir de uma cosmovisão bíblica bem aprimorada, emergindo como líderes em educação, negócios, ciência e governo. Nosso desejo de trazer essa mudança de ênfase é a razão fundamental pela qual produzimos currículos e recursos para escolas cristãs e famílias que ensinam seus filhos em casa (de ensino fundamental e médio), disponibilizamos serviços de capacitação para compreensão do mundo para professores em todo os EUA e no estrangeiro, além de fornecermos conferências para estudantes e adultos. O conteúdo está disponível em www.summit.org. Sobre o autor: O Dr. David A. Noebel é fundador e presidente do Summit Ministries, editando e escrevendo a publicação mensal da Summit, The Journal. Dr. Noebel foi professor universitário, presidente da faculdade e candidato para o Congresso dos EUA. Dr. Noebel é Bacharel em Artes pela Hope College, na Holanda, Mestre em Artes pela Universidade de Tulsa, e candidato a Ph.D. em Filosofia na Universidade de Wisconsin. Ele é um autor, editor, orador público e ministro ordenado. Dr. Noebel é reconhecido como especialista em análise de cosmovisão e declínio de moralidade e espiritualidade na civilização ocidental. Seus trabalhos mais populares incluem Understanding the Times: The Collision of Today’s Worldviews (Entendendo os tempos: Um enfrentamento das atuais visões de mundo), que vendeu mais de 500.000 cópias, e Clero na sala de aula: a Religião do Humanismo (co-autoria de Kevin Bywater e J.F. Baldwin). Ele e sua esposa Alice vivem em Manitou Springs, no Colorado. Eles têm dois filhos e cinco netos. [*] David A. Noebel. “Understanding Six Worldviews that Rule the World”. World View Weekend, 26 de Agosto de 2009. Tradução: Eduardo Albrecht ** Este artigo foi retirado do capítulo introdutório de David A. Noebel, Understanding the Times, 2nd Ed., (Summit Press: Manitou Springs, CO, 2006). Understanding the Times é um texto histórico que fornece uma comparação abrangente das seis visões do mundo discutidas neste artigo e pode ser comprado em www.summit.org. As partes do texto original foram editadas e reescritas por Chuck Edwards para os propósitos deste artigo. [1] James C. Dobson e Gary L. Bauer, Children at Risk: The Battle For the Hearts and Minds of Our Kids (Dallas, TX: Word, 1990), pág. 19. [2] Ibidem, pág. 19-20. [3] Extraído de “College Student Survey”. Cooperative Institutional Research Program, UCLA. Artigo on-line em http://www.gseis.ucla.edu/heri/css_po.html. [4] Norman L. Geisler e William D. Watkins, Worlds Apart (Grand Rapids, MI: Baker Book House, 1989), pág. 11. [5] Outras áreas poderiam ser incluídas em uma definição de cosmovisão, como as artes, porém estas dez disciplinas contêm as áreas principais, atuando como uma teia de ideias em interação, que contribuem para uma visão total do mundo e da vida. [6] Francis A. Schaeffer, A Christian Manifesto (Westchester, IL: Crossway Books, 1981), pág. 17. [7] http://www.infoplease.com/ipa/A0001468.html [8] “The Future Belongs to Islam”, de Mark Steyn, 20 de outubro de 2006, acessado em 4/5/2009, http://www.macleans.ca/culture/books/article.j sp?content=20061023_134898_134898. [9] Serge Trifkovic, The Sword of the Prophet (Boston, MA, Regina Orthodox, 2002), pág. 55. [10] Ibidem, pág. 369. [11] Op cit., pág. 51. [12] Ibn Warraq1 (Ed.), The Quest for the Historical Muhammad, New York, 2000, pág. 349, citado em Trafkovic, pág. 51. [13] Veja “The American Islamic Forum for Democracy”, em http://www.aifdemocracy.org. [14] Paul Edward Gottfried, The Strange Death of Marxism: The European Left in the New
  • 6. Millennium (Columbia, MO, University of Missouri Press, 2005); David Horowitz, Unholy Alliance: Radical Islam and the American Left (Washington, DC: Regnery Publishing, 2004); Michael Hardt e Antonio Negri, Empire (Cambridge, MA, Harvard University Press, 2000); Rolf Wiggershaus, The Frankfurt School: Its History, Theories, and Political Significance (Cambridge, NY, MIT, 1998); Raymond Aron, The Opium of the Intellectuals (terceira impressão, New Brunswick, NJ, Transaction, 2003). [15] Roger Kimball, Tenured Radicals (New York, NY, Harper and Row, 1990), pág. xiii. [16] U.S. News and World Report, Special Collection Edition, 2 de setembro de 2003, pág. 86. [17] Veja o artigo on-line “The Socialization of America”, de David Noebel, acessado em 4/5/2009, http://www.summit.org/blogs/pd/2009/03/the_s ocialization_of_america.php [18] Johanna Michaelsen, Like Lambs to the Slaughter (Eugene, OR, Harvest House, 1989), pág. 11. [19] Marilyn Ferguson, The Aquarian Conspiracy (Los Angeles, CA: J. P. Tarcher, 1980), pág. 23. [20] Adolph, pág. 11. [21] John P. Newport, The New Age Movement and the Biblical Worldview: Conflict and Dialogue (Grand Rapids, MI, Eerdmans Publishing Co, 1998) pág. 214. [22] Livros de autores sucessos de vendas incluem A Profecia Celestina e Conversas com Deus, enquanto que os temas Humanistas Cósmicos são explícitos em programas de televisão como Buffy, a Caça-Vampiros, Slayer e Lost, bem como em filmes como Pocahontas, Mulan, e Guerra nas Estrelas (direcionados para as crianças) e Sexto Sentido, Gladiador, Dança com Lobos, e Hidalgo (para o público adulto), apenas para citar alguns em cada categoria. [23] Veja o artigo “Postmodern-ism and the Christian Life” no website de J. P. Moreland. Veja também de J. P. Moreland e William Lane Craig, “Filosofia e Cosmovisão Cristã”, Edições Vida Nova, https://vidanova.com.br/114- filosofia-cosmovisao-crista.html. [24] Walter Truett Anderson, The Future of the Self: Exploring the Post-Identity Society (New York, NY, Tarcher/Putnam, 1997), pág. 32. [25] Veja D. A. Carson, The Gagging of God: Christianity Confronts Pluralism (Grand Rapids, MI, Zondervan, 1996); Myron B. Penner, ed., Christianity and the Postmodern Turn (Grand Rapids, MI, Brazos Press, 2005); e D. A. Carson, Becoming Conversant with the Emerging Church (Grand Rapids, MI, Zondervan, 2005). Fonte: Tradutores de Direita NOTA: O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução (quando houver). Não é permitido a alteração do conteúdo original e a utilização para fins comerciais.