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Resposta a
aloantígenos e
regeição a
transplante.
Ariana de Almeida, Elaine Ferreira,
Letícia Vaz Jocimar Ferrari, Rafaela
Barrose Wanessa Moraes
• A substituição de órgãos doentes por um
transplante de tecido saudável tem sido um
objetivo na medicina.
• A ideia original nasceu da compreensão de
que era possível curar muitas doenças
através de transplantes.
Imunidade dos transplantes
• Transferência de células
• Tecidos ENXERTO
• Órgão
• De um local para outro
Imunidade dos transplantes
Enxerto de pele.
Tipos de transplantes
Imunologia da rejeição
● O sucesso de um transplante está diretamente ligada a capacidade
de controlar a resposta imune, evitando a sua rejeição.
● Os principais genes responsáveis pelo reconhecimento de antígenos
externos, o complexo de histocompatibilidade maior (MHC), estão
localizados no braço curto do cromossoma 6.
● Nos seres humanos, estes genes codificam várias proteínas da
superfície da membrana celular. Estes aloantigênios são
conhecidos como antígenos de leucócitos humanos (HLA – Human
leukocyte antigens).
Reconhecime
nto de
Aloantígenos.
O reconhecimento de células transplantadas como próprias ou
estranhas é determinado por genes:
● Polimórficos;
● Herdados de ambos os pais e
● Expressos de maneira codominante.
● Moléculas do complexo principal de histocompatibilidade
(MHC) são responsáveis por quase todas as reações de
rejeição.
Apresentação
de
Aloantígenos.
Rejeição de
aloenxertos
● Rejeição hiperaguda – caracteriza-se pela oclusão
trombótica da vasculatura do enxerto que se inicia minutos ou
horas após anastomose entre os vasos sanguíneos do
hospedeiro e do enxerto, e é mediada por anticorpos pré-
existentes na circulação do hospedeiro que se ligam aos
antígenos endoteliais do doador.
● Rejeição aguda – é um processo de lesão vascular e
parenquimatosa mediada por células T e anticorpos que
geralmente se inicia após a primeira semana de transplante.
○ A necrose da parede do vaso com inflamação aguda
caracteriza esse tipo de rejeição.
● Rejeição crônica – é caracterizada por fibrose e
anormalidades vasculares, com perda da função do enxerto
ocorrendo durante um período prolongado.
○ Pode se desenvolver em qualquer enxerto vascularizado
entre 6 meses e um ano.
Prevenção
a rejeição
● A imunossupressão é a principal abordagem para a
prevenção e o tratamento da rejeição de transplantes.
○ Drogas imunossupressoras que inibem ou destroem os
linfócitos T são o principal regime de tratamento para a
rejeição de enxertos.
● No transplante humano, a principal estratégia para reduzir a
imunogenicidade de enxertos tem sido minimizar as diferenças
aloantigênicas entre o doador e o receptor.
PREVENÇÃO
● Provas Cruzadas (Cross-Match)
○ Previne, principalmente, a “Rejeição hiperaguda e a aguda
acelerada”.
● Tipagem tecidual (Determinação dos antígenos HLA do
doador e do receptor)
○ Permite selecionar os pares Receptor-Doador
histocompatíveis.
● Imunossupressão inespecífica
○ Pode controlar as reações de rejeição.
● Imunossupressão específica
○ Reduz as respostas anti-enxerto sem aumentar a
susceptibilidade às infecções.
Referências
● ABBAS, A. K., Lichtman, A. H. Imunologia Celular e Molecular, 5º ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
● SOARES, Letícia Santana da Silva et al. Transplantes de órgãos sólidos no Brasil: estudo
descritivo sobre desigualdades na distribuição e acesso no território brasileiro, 2001-
2017. Epidemiol. Serv. Saúde [online]. 2020, vol.29, n.1 [citado 2022-06-17], e2018512.
Disponível em: <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
49742020000100004&lng=pt&nrm=iso>. Epub 05-Mar-2020. ISSN 1679-4974.
http://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742020000100014.
● Vasconcelos QLAQ, Freire ILS, Araújo RO, Melo GSM, Costa IKF, Torres GV. Avaliação
laboratorial de potenciais doadores de órgãos e tecidos para transplantes. Rev Rene
[Internet]. 2014 mar-abr [citado 2019 dez 11];15(2):273-81. Disponível em: Disponível em:
https://www.redalyc.org/comocitar.oa?id=324031263012
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Aloantígenos

  • 1. Resposta a aloantígenos e regeição a transplante. Ariana de Almeida, Elaine Ferreira, Letícia Vaz Jocimar Ferrari, Rafaela Barrose Wanessa Moraes
  • 2. • A substituição de órgãos doentes por um transplante de tecido saudável tem sido um objetivo na medicina. • A ideia original nasceu da compreensão de que era possível curar muitas doenças através de transplantes. Imunidade dos transplantes
  • 3. • Transferência de células • Tecidos ENXERTO • Órgão • De um local para outro Imunidade dos transplantes Enxerto de pele.
  • 5.
  • 6. Imunologia da rejeição ● O sucesso de um transplante está diretamente ligada a capacidade de controlar a resposta imune, evitando a sua rejeição. ● Os principais genes responsáveis pelo reconhecimento de antígenos externos, o complexo de histocompatibilidade maior (MHC), estão localizados no braço curto do cromossoma 6. ● Nos seres humanos, estes genes codificam várias proteínas da superfície da membrana celular. Estes aloantigênios são conhecidos como antígenos de leucócitos humanos (HLA – Human leukocyte antigens).
  • 8. O reconhecimento de células transplantadas como próprias ou estranhas é determinado por genes: ● Polimórficos; ● Herdados de ambos os pais e ● Expressos de maneira codominante. ● Moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) são responsáveis por quase todas as reações de rejeição.
  • 10.
  • 12. ● Rejeição hiperaguda – caracteriza-se pela oclusão trombótica da vasculatura do enxerto que se inicia minutos ou horas após anastomose entre os vasos sanguíneos do hospedeiro e do enxerto, e é mediada por anticorpos pré- existentes na circulação do hospedeiro que se ligam aos antígenos endoteliais do doador.
  • 13. ● Rejeição aguda – é um processo de lesão vascular e parenquimatosa mediada por células T e anticorpos que geralmente se inicia após a primeira semana de transplante. ○ A necrose da parede do vaso com inflamação aguda caracteriza esse tipo de rejeição.
  • 14. ● Rejeição crônica – é caracterizada por fibrose e anormalidades vasculares, com perda da função do enxerto ocorrendo durante um período prolongado. ○ Pode se desenvolver em qualquer enxerto vascularizado entre 6 meses e um ano.
  • 15.
  • 17. ● A imunossupressão é a principal abordagem para a prevenção e o tratamento da rejeição de transplantes. ○ Drogas imunossupressoras que inibem ou destroem os linfócitos T são o principal regime de tratamento para a rejeição de enxertos. ● No transplante humano, a principal estratégia para reduzir a imunogenicidade de enxertos tem sido minimizar as diferenças aloantigênicas entre o doador e o receptor.
  • 18. PREVENÇÃO ● Provas Cruzadas (Cross-Match) ○ Previne, principalmente, a “Rejeição hiperaguda e a aguda acelerada”. ● Tipagem tecidual (Determinação dos antígenos HLA do doador e do receptor) ○ Permite selecionar os pares Receptor-Doador histocompatíveis. ● Imunossupressão inespecífica ○ Pode controlar as reações de rejeição. ● Imunossupressão específica ○ Reduz as respostas anti-enxerto sem aumentar a susceptibilidade às infecções.
  • 19. Referências ● ABBAS, A. K., Lichtman, A. H. Imunologia Celular e Molecular, 5º ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ● SOARES, Letícia Santana da Silva et al. Transplantes de órgãos sólidos no Brasil: estudo descritivo sobre desigualdades na distribuição e acesso no território brasileiro, 2001- 2017. Epidemiol. Serv. Saúde [online]. 2020, vol.29, n.1 [citado 2022-06-17], e2018512. Disponível em: <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679- 49742020000100004&lng=pt&nrm=iso>. Epub 05-Mar-2020. ISSN 1679-4974. http://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742020000100014. ● Vasconcelos QLAQ, Freire ILS, Araújo RO, Melo GSM, Costa IKF, Torres GV. Avaliação laboratorial de potenciais doadores de órgãos e tecidos para transplantes. Rev Rene [Internet]. 2014 mar-abr [citado 2019 dez 11];15(2):273-81. Disponível em: Disponível em: https://www.redalyc.org/comocitar.oa?id=324031263012