O documento discute os principais sinais vitais monitorados em pacientes: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial. Detalha como medir e avaliar cada sinal vital, incluindo locais de medição, valores normais e possíveis alterações.
1. Aula
SINAIS VITAIS
Profª.Roseane Márcia
Enfermeira e Fonaoudiologa
Mestranda em Simulação Clinica –UFPR,
Facilitadora em Simulação Realista pelo Hospital Albert Einstein
Especialista em: Urgência e Emergência, Motricidade Orofacial
com Enfoque em Disfagia e Fonoaudiologia Hospitalar
2. POTTER; PERRY, 2009
Sinais Vitais
CONCEITO:
Sinais vitais são indicadores do funcion
amento fisiológico como estado de equilíbrio
térmico, endócrino, circulatório e respiratório
a citar:
temperatura
Glicemia
Pulso
oximetria
Respiração
pressão arterial
Dor que é atualmente a quinta presença d
o sinal vital
3. Considera-se aferição dos sinais vitais como um modo eficiente e rápido de monitorar a condição do cli
ente, avaliar e identificar
possíveis problemas a fim de realizar intervenções
A determinação dos sinais vitais fornece dados para identificar diagnósticos de enfermagem,
para implantar intervenções planejadas e para avaliar os resultados da assistência.
5. Axilar: 34,7°37.4ºC – local menos preciso, sudorese
pode interferir, longo período de mensuração.
Timpânica : 36,6°37.8ºC
Oral: 35,5°-37,5ºC- leitura lenta (cerca de 7 min.) risco de
contaminação por fluidos, não indicado para pacientes
que não colaboram ou inconsciente.
LOCAIS DE AFERIÇÃO
6. POTTER; PERRY, 2009
O Retal: 36,6-38ºC- maior precisão, método desagradável, risco de
exposição a fluidos, risco de lesão, contra indicado para RN e pacientes
com doenças retal.
Sonda para uso esofágico e retal
O Timpânica: 35,7° -37,8ºC - aferição rápida, custo elevado, presença d
e cerume pode interferir na leitura, contra indicado para paciente sub
metidos a cirurgia auditiva.
LOCAIS DE AFERIÇÃO
9. FEBRE OU PIREXIA
POTTER; PERRY, 2009
É a manifestação de alguma enfermidade, a febre é
caracterizada como um aumento da temperatura aci
ma dos níveis considerados normais..
10.
11. A hipotermia é quando a temperatura corporal está menor que 35ºC, o que acontece
quando o corpo perde mais calor do que pode gerar sendo normalmente causada
pela permanência prolongada em ambientes muito frios.
POTTER; PERRY, 2009
12.
13.
14. PULSO
É a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em
vários pontos do corpo.
15. AVALIAÇÃO
Uma avaliação do pulso radial inclui a medida de sua frequência,
ritmo, força e igualdade.
A força ou amplitude de um pulso reflete o volume de sangue ejet
ado contra a parede arterial a cada contração cardíaca.
Pode ser fraca, forte, imperceptível ou limitada
O pulso de ambos os lados do sistema vascular periférico devem
ser acessados para avaliar a sua igualdade
18. RESPIRAÇÃO
ENVOLVE:
• Ventilação: a movimentação de gases para dentro e para fora dos pulmões;
• Difusão: a movimentação do oxigênio e do dióxido de carbono entre os
alvéolos e as hemácias;
• Perfusão: a distribuição das hemácias para os capilares sanguíneos e a partir
deles.
POTTER; PERRY, 2009
É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases entr
e a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células.
19. FATORES QUE INFLUENCIAM NA
AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
• Exercício;
• Dor aguda;
• Ansiedade;
• Tabagismo;
• Posição corporal;
• Medicações;
• Lesão neurológica;
• Função da hemoglobina
POTTER; PERRY, 2009
20. RESPIRAÇÃO
VALORES ACEITÁVEIS DA FREQUENCIA RESPIRATÓRIA
Recém-nascido 30-60 Respirações por minuto
Lactente (6meses) 30-50 Respirações por minuto
Criança pequena (2 anos) 25-32 Respirações por minuto
Criança 20-30 Respirações por minuto
Adolescente 16-19 Respirações por minuto
Adulto 12-20 Respirações por minuto
POTTER; PERRY, 2009
21. ALTERAÇÕES NO PADRÃO RESPIRATÓRIO (POTTER;PERRY, 2009)
Bradipneia FR é regular, porém anormalmente lenta (
< 12 irpm)
Taquipneia FR é regular, porém anormalmente rápida
(> 20 irpm)
Hiperpneia A respiração é difícil, com profundidade e
frequência aumentadas (> 20 irpm). Norm
almente ocorre com o exercício
Apneia A respiração cessa durante vários segundo
s. Quando esta para é persistente, resulta
em retardo respiratório
Hiperventilação A frequência e a profundidade respiratória
s aumentam. Algumas vezes ocorre hipoca
pnia
Hipoventilação FR é anormalmente lenta e a profundidad
e da ventilação está deprimida. Algumas v
ezes ocorre hipercapnia
22. Caracteriza-se por uma fase de apnéia seguida
de incursões respiratórias cada vez mais profundas, a
té atingir um máximo, depois da qual começa a
decrescer até uma nova pausa.
cardíaco
23. Uma fase de apnéia seguida de movimentos
inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao
ritmo e a amplitude.
neurológico
24. Inspirações ruidosas e progressivas culminam
com uma fase de apnéia inspiratória que é seguida
de expirações ruidosas e progressivas que culminam
com uma fase de apnéia expiratória.
Cetoacidose diabética
26. PRESSÃO ARTERIAL
• É a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo sangue
pulsante sob a pressão do coração.
• O pico máximo de pressão no momento em que a ejeção
ocorre é a pressão sistólica.
• Quando os ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artéria
s exerce uma pressão mínima ou pressão diastólica.
• A unidade padrão para medir a PA é dada em milímetros de mercúri
o (mmHg)
POTTER; PERRY, 2009
27. FATORES QUE INFLUENCIAM
• Idade;
• Estresse;
• Etnia;
• Sexo;
• Medicações;
• Atividade
• peso;
• Tabagismo
• Uso de cafeína
• Bexiga cheia
• Mulheres gravidas ( Aferir em posição em pé)
POTTER; PERRY, 2009
29. AFERIÇÃO
• O braço deve estar apoiado e posicionado na altura do coração.
• O manguito deve estar ajustado e posicionado 2-3 cm acima da
fossa cubital, com a parte compressiva centralizada sobre a artéria
braquial.
• Insuflar o manguito rapidamente 30 mmHg acima da extinção do p
ulso radial e proceder a deflação lentamente do manguito na veloc
idade aproximada de 2 mmHg/segundo.
Começando as fases de Korotkoff fase 1 com a primeira aus
culta
marcando a Sistólica e na fase 5 marcando a Diastolica.
7º Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (SBC, 2016)