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Fatec Indaiatuba - Dr Archimedes Lammoglia
Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária
Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre
Rua Dom Pedro I, 65 - Cidade Nova I (19) 3885-1923 | CEP 13334-100
11/25/2019
STANDARD OPERATING PROCEDURE
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Title /Título Cadeia Química (QuimLog
Enterprise)
Team /Equipe
Name/Nome AR/RA e-mail Score/Nota
CASSIA CASSEMIRO 1050581721038 Cssemiro@outlook.com
ELISÂNGELA HALLTOFFE 1050581811038 luizdandabatista@gmail.com
KIMBERLY LOPES 1050581811039 kimberlylopesc@gmail.com
PALOMA OLIVEIRA 1050581811006 paahregina@gmail.com
STEFANI DE FREITAS 1050581811048 stefani88freitas@gmail.com
Appraiser/Avaliador
Name/Nome Signature/Assinatura
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Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária
Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre
1
Abstract
The chemical chain is gaining more space in the market, especially in the
munitions sector where Brazil is one of the largest exporters. In 2014 it made US
$ 591 million, second only to the United States and Italy (EL PAÍS, 2017). The
theme that will be addressed in this paper is common 7.62x51mm caliber
ammunition NATO Ball, a rimless rifle cartridge that was developed in the 1950s
as a standard for weapons used by the North Atlantic military, being the standard
ammunition for most rifles. from the AK family. The objective of the Fatec de
Indaiatuba Course Integrator Project (PIC) IV is to elaborate an export operation
of a Brazilian product (common 7.62x51mm NATO Ball ammunition), and the
importation of a raw material (9 ½ large rifle primer boxer), coming from
Aviatická in the Czech Republic to be used in the production process of this
product, in which QuimLog will be responsible for the documentation, labeling,
palletizing, storage and all necessary care for the safe transportation to the
Viracopos airport of origin in Campinas, Brazil. Brazil bound for the Brussels
Armed Forces in Belgium. Through the study carried out in the production process
of the product will be made the presentation of the operation of Quimlog storage
operation and the prototype of the packaging used in export.
Keywords: Export, ammunition, logistics operation, chemical chain.
Resumo
A cadeia química ganha cada vez mais espaço no mercado, principalmente no
setor de munições onde o Brasil é um dos maiores exportadores, em 2014 fez
591 milhões de dólares, perdendo somente para os Estados Unidos e Itália (EL
PAÍS,2017), Como o tema que será abordado neste trabalho são munições
calibre “7.62x51mm” comum NATO Ball, cartucho de fuzil sem aro que foi
desenvolvido na década de 1950 como padrão para armas utilizadas entre as
forças armadas do Atlântico Norte, sendo a munição padrão da maioria dos rifles
da família AK. O objetivo do Projeto Integrador de Curso (PIC) IV da Fatec de
Indaiatuba é elaborar uma operação de exportação de um produto brasileiro
(munição 7,62x51mm NATO Ball comum), e a importação de uma matéria
prima (espoletas large rifle primer 9 ½ do tipo boxer), vinda de Aviatická na
República Tchéquia para ser utilizado no processo produtivo deste produto, no
qual a QuimLog será responsável pela documentação, etiquetagem, paletização,
armazenagem e todo cuidado necessário para o transporte seguro até o aeroporto
de origem Viracopos em Campinas no Brasil com destino para as forças armadas
de Bruxelas na Bélgica. Através do estudo realizado no processo produtivo do
produto será realizado a apresentação do funcionamento da operação de
armazenagem da QuimLog e o protótipo da embalagem utilizada na exportação.
Palavras-chave: Exportação, munição, operação logística, cadeia química.
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2
Summary – Sumário
1. PURPOSE ........................................................................................................................................ 7
PROPÓSITO........................................................................................................................................... 8
2. APPLICABILITY - APLICAÇÃO.......................................................................................................... 9
3. RESPONSIBILITIES - RESPONSABILIDADES /................................................................................ 10
ACTION PLAN – PLANO DE AÇÃO........................................................................................................ 10
WHAT? O QUE SERÁ FEITO? AÇÃO, ETAPAS, DESCRIÇÃO ..................................................................... 10
WHY? POR QUE SERÁ FEITO? JUSTIFICATIVA, MOTIVO............................................................................ 10
WHERE? ONDE SERÁ FEITO? LOCAL.................................................................................................... 10
WHEN? QUANDO SERÁ FEITO? TEMPO, DATAS, PRAZOS ........................................................................ 10
WHO? POR QUEM SERÁ FEITO? RESPONSABILIDADE PELA AÇÃO .............................................................. 11
HOW? COMO SERÁ FEITO? MÉTODO, PROCESSO ................................................................................... 12
HOW MUCH? QUANTO CUSTARÁ FAZER? CUSTO OU GASTOS ENVOLVIDOS ................................................ 12
4. OBJECTIVES - OBJETIVOS ............................................................................................................ 13
4.1 Product Exported: 7.62x51mm NATO Ball Cartridge. ...................................................... 13
Produto Exportado: Cartucho 7,62x51mm NATO Ball............................................................ 13
4.1.2 Develop Product Sketch - Desenvolver o Croqui do produto...................................... 15
4.1.3 Develop basic product structure - Desenvolver a estrutura básica do produto......... 15
4.1.4 Describe the basic production process - Descrever o processo produtivo básico ...... 17
4.1.5 Develop the basic product supply chain - Desenvolver a cadeia de suprimentos básica
do produto............................................................................................................................ 18
4.2 SUBJECTS - DISCIPLINAS ................................................................................................. 20
4.2.1 Moving and storage - Movimentação e armazenagem................................................. 20
4.2.1.2 Storage facility - Instalação de armazenagem........................................................ 20
4.2.1.3 Layout - Leiaute........................................................................................................ 21
4.2.1.4 Warehousing Activities - Atividades de Armazenagem ........................................ 23
4.2.1.5 Storage structure - Estrutura de armazenagem .................................................... 27
4.2.1.6 Handling equipment - Equipamentos de movimentação ...................................... 28
4.2.1.7 Display prototype - Apresentar protótipo .............................................................. 31
4.2.2 Foreign trade - Comércio Exterior................................................................................. 33
4.2.2.1 Why export - Por que exportar................................................................................ 34
4.2.2.2 Planning the export - Planejando a Exportação .................................................... 34
4.2.2.2.1 Siscomex System Enablement - Habilitação ao sistema Siscomex .................... 40
4.2.2.2.2 Develop partner and collaborator chain - Desenvolver a cadeia de parceiros e
colaboradores .................................................................................................................. 46
4.2.2.2.3 The export - A exportação..................................................................................... 46
4.2.2.3 Sort the merchandise - Classificar a mercadoria................................................... 47
4.2.2.4 Tailoring the Products - Adequando os Produtos.................................................. 49
4.2.2.5 Identify the market to export to - Identificar o mercado para onde exportar.... 50
4.2.2.6 Promote the product to be exported - Promover o produto a ser exportado...... 51
4.2.2.7 Negotiate with the importer - Negociar com o importador................................... 51
4.2.2.8 Operationalize the exportation - Operacionalizar a exportação .......................... 51
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3
4.2.2.9 Assemble the logistic flow according to modal and INCOTERMS - Montar o
fluxo logístico conforme o modal e o INCOTERMS.................................................... 58
4.2.2.10 Explanation of Export Clearance Steps - Explicação das etapas do desembaraço
da exportação .................................................................................................................. 59
4.2.2.10.1 DU-E elaboration - Elaboração da DU-E .......................................................... 59
4.2.2.10.2 Exporter Documents - Documentos referentes ao exportador ........................ 61
4.2.2.10.3 Documents Concerning the Export Contract - Documentos Respectivo ao
Contrato de Exportação ................................................................................................. 66
4.2.2.10.4 Receive Load - Recepcionar a Carga ................................................................. 68
4.2.2.10.5 Parameterization - Parametrização ................................................................... 68
4.2.2.10.6 Distribution - Distribuição .................................................................................. 69
4.2.2.10.7 Customs Clearance Process / Goods Verification - Processo de Desembaraço
Aduaneiro/ Verificação da mercadoria......................................................................... 70
4.2.2.10.8 Boarding Data Record - Registro Dos Dados De Embarque........................... 70
4.2.2.10.9 Export Boarding - Averbação de Embarque da Exportação .......................... 70
4.2.2.10.10 Proof of Export Issue - Emissão Do Comprovante De Exportação............... 71
4.2.3 Packaging and Unitization - Embalagens e Unitização................................................ 71
4.2.3.1 Packing Levels - Níveis de embalagens................................................................... 71
4.2.3.2 Unitization - Unitização............................................................................................ 72
4.2.3.3 Display packaging layout and prototype of primary and secondary packaging -
Apresentar layout da embalagem e protótipo da embalagem primário e secundário
........................................................................................................................................... 75
4.2.4 Project management - Gestão de Projetos..................................................................... 79
4.2.5 Operational Research - Pesquisa operacional............................................................... 81
4.2.5.1 Optimum quantity of two products - Quantidade ótima de dois produtos ......... 81
4.2.5.2 Material optimization measures for packaging - Medidas de otimização do
material para a confecção das embalagens................................................................... 83
4.2.5.3 Aggregate Production Planning - Planejamento Agregado de Produção............ 85
5. REFERENCES - REFERÊNCIAS...................................................................................................... 88
6. RESULTS - RESULTADOS.............................................................................................................. 92
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................................. 94
8. ANNEXES - ANEXOS ...................................................................................................................... 95
9. GLOSSARY - GLOSSÁRIO............................................................................................................ 131
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4
Índice de ilustrações / Illustrations Index
Figura 1: Munição 7,62x51mm NATO Ball....................................................................................... 13
Figura 2: Espoleta large rifle tipo boxer ............................................................................................. 14
Figura 3: Croqui da munição 7,62x51mm.......................................................................................... 15
Figura 4: Croqui da espoleta large rifle 9 ½ tipo boxer...................................................................... 15
Figura 5: bill of materials munição 7,62x51mm................................................................................. 17
Figura 6: Processo de produção da munição 7,62x51mm. ................................................................. 18
Figura 7: Processo da cadeia de suprimento básica............................................................................ 19
Figura 8: Fluxo em “U” ...................................................................................................................... 22
Figura 9: Estrutura de armazém.......................................................................................................... 23
Figura 10: Processo de armazenamento da empresa QuimLog Enterprise......................................... 26
Figura 11: Porta Palete........................................................................................................................ 27
Figura 12: Empilhadeira de mastro retrátil. ........................................................................................ 28
Figura 13: Vista lateral empilhadeira.................................................................................................. 29
Figura 14: Pallet no garfo da empilhadeira......................................................................................... 29
Figura 15: Empilhadeira manual......................................................................................................... 30
Figura 16: Esteira telescópica móvel.................................................................................................. 30
Figura 17: Área de armazenagem da QuimLOG. ............................................................................... 31
Figura 18 : Área administrativa QuimLog.......................................................................................... 31
Figura 19: Planta QuimLog vista de cima. ......................................................................................... 32
Figura 20: Horário e dia de voo de Viracopos para Bruxelas............................................................. 33
Figura 21: 1º folha do Contrato Social................................................................................................ 36
Figura 22: 2º folha do Contrato Social................................................................................................ 37
Figura 23: 3º folha do Contrato Social................................................................................................ 38
Figura 24: 4º folha do Contrato Social................................................................................................ 39
Figura 25: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica QuimLog. ............................................................. 40
Figura 26: Habilitação da empresa no Siscomex................................................................................ 42
Figura 27: Passo a passo habilitação Siscomex. ................................................................................. 42
Figura 28: Requerer habilitação do Siscomex. ................................................................................... 43
Figura 29: Processo de habilitação do Siscomex................................................................................ 43
Figura 30: Processo da habilitação do Siscomex................................................................................ 43
Figura 31: Habilitação no Siscomex................................................................................................... 44
Figura 32: Última etapa da habilitação no Siscomex.......................................................................... 44
Figura 33: Termo de deferimento da habilitação no Siscomex. ......................................................... 45
Figura 34: Guia de tráfego autorizado pelo Exército Brasileiro......................................................... 47
Figura 35: Catálogo de munições exportadas pela Quimlog. ............................................................. 50
Figura 36: Catálogo das espoletas importadas pela QuimLog............................................................ 50
Figura 37: 1º folha relatório do Bizagi exportação............................................................................. 52
Figura 38: 2º folha relatório do Bizagi exportação............................................................................ 53
Figura 39: 3º folha relatório do Bizagi exportação............................................................................ 54
Figura 40: 4º folha relatório do Bizagi exportação............................................................................. 55
Figura 41: Fluxo de exportação munição 7,62x51mm. ...................................................................... 56
Figura 42: Fluxo de importação da espoleta boxer............................................................................. 57
Figura 43: Explicação do risco com base na INCOTERM CPT. ....................................................... 58
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5
Figura 44: Processo de exportação da munição 7,62x51mm NATO Ball pela INCOTERMS CPT.. 58
Figura 45: Processo de importação da espoleta large rifle primer 9 ½ do tipo boxer pela
INCOTERMS CPT....................................................................................................................... 59
Figura 46: 1º parte da elaboração da DU-E. ....................................................................................... 60
Figura 47: 2º parte da elaboração da DU-E. ....................................................................................... 60
Figura 48: Registro de exportação (REI) QuimLog. .......................................................................... 61
Figura 49: Fatura Pró-Forma QuimLog.............................................................................................. 62
Figura 50: 1º folha da carta de crédito da QuimLog........................................................................... 63
Figura 51: 2º folha da carta de crédito da QuimLog........................................................................... 64
Figura 52: Exemplo de letra de câmbio.............................................................................................. 65
Figura 53: Contrato de câmbio da QuimLog...................................................................................... 65
Figura 54: Registro no Siscomex........................................................................................................ 66
Figura 55: Nota fiscal de Exportação da munição 7,62x51mm.......................................................... 67
Figura 56: Commercial invoice e Packing list da QuimLog............................................................... 68
Figura 57: Placa explosivo 1.1............................................................................................................ 73
Figura 58: Rotulo de risco................................................................................................................... 73
Figura 59: Etiqueta de risco para caixa quaternária............................................................................ 73
Figura 60: Etiqueta de proibido em aeronave de passageiros............................................................. 74
Figura 61: Etiquetas para embalagem quaternária.............................................................................. 74
Figura 62: Etiquetas embalagem quaternária...................................................................................... 74
Figura 63: Etiqueta caixa terciaria. ..................................................................................................... 74
Figura 64: Etiqueta de informações da embalagem quaternária......................................................... 75
Figura 65: Etiqueta usada para identificação da carga e seus riscos................................................... 75
Figura 66: Embalagem Primária ......................................................................................................... 76
Figura 67: Embalagem Secundária – frente........................................................................................ 76
Figura 68: Embalagem Terciária ........................................................................................................ 77
Figura 69: Empilhamento frontal........................................................................................................ 77
Figura 70: Empilhamento lateral. ....................................................................................................... 78
Figura 71: Visão da embalagem quaternária no palete....................................................................... 78
Figura 72: Resolução do exercício 1 pelo software LINDO............................................................... 82
Figura 73: 1º modelo de corte do exercício 2 ..................................................................................... 83
Figura 74: 2º modelo de corte do exercício 2 ..................................................................................... 83
Figura 75: 3º modelo de corte do exercício 2 ..................................................................................... 84
Figura 76: Resolução do exercício 2 pelo software Lindo ................................................................. 85
Figura 77: Fluxo de transporte exercício 3 ......................................................................................... 86
Figura 78: Modelo matemático do exercício 3 pelo software LINDO. .............................................. 86
Figura 79: Resolução do exercício 3 pelo software LINDO............................................................... 87
Figura 80: Certificado de origem da mercadoria. ............................................................................... 95
Figura 81: Certificado de Seguro de transporte. ................................................................................. 96
Figura 82: Alvará de funcionamento da empresa QuimLog Enterprise. ............................................ 97
Figura 83: Certificado de licença de funcionamento da Polícia Federal. ........................................... 97
Figura 84: CR do Exército Brasileiro. ................................................................................................ 98
Figura 85: Base de cálculo de imposto da QuimLog.......................................................................... 99
Figura 86: Simulação de tratamento administrativo. .......................................................................... 99
Figura 87: 1º folha termo de abertura ............................................................................................... 100
Figura 88: 2º folha termo de abertura ............................................................................................... 101
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Figura 89: 3º termo de abertura......................................................................................................... 102
Figura 90: 1º folha controle integrado de mudanças......................................................................... 103
Figura 91: 2º folha controle integrado de mudança.......................................................................... 104
Figura 92: 1º folha declaração de escopo.......................................................................................... 105
Figura 93: 2º folha declaração de escopo.......................................................................................... 106
Figura 94: 1º folha EAP hierárquica................................................................................................. 107
Figura 95: 2º folha EAP hierárquica................................................................................................. 108
Figura 96: 3º folha EAP hierárquica................................................................................................. 109
Figura 97: EAP analítica................................................................................................................... 110
Figura 98: Matriz de priorização das partes interessadas ................................................................. 111
Figura 99: 1º folha plano de gerenciamento de aquisições............................................................... 112
Figura 100: 2º folha plano de aquisições .......................................................................................... 113
Figura 101: 1º folha plano de gerenciamento de comunicação ........................................................ 114
Figura 102: 2 º folha plano de gerenciamento de comunicação ....................................................... 115
Figura 103: 3º folha plano de gerenciamento de comunicação ........................................................ 116
Figura 104: 1º folha plano de gerenciamento de RH........................................................................ 117
Figura 105: 2º folha plano de gerenciamento de RH........................................................................ 118
Figura 106: 3º folha plano de gerenciamento de RH........................................................................ 119
Figura 107: 1º folha de gerenciamento de risco e de resposta aos riscos ......................................... 120
Figura 108: 2º folha plano de gerenciamento de RH........................................................................ 121
Figura 109: 1º folha plano de gerenciamento da qualidade.............................................................. 122
Figura 110: : 2º folha plano de gerenciamento da qualidade............................................................ 123
Figura 111: 3º folha plano de gerenciamento da qualidade.............................................................. 124
Figura 112: Orçamento por tarefa..................................................................................................... 125
Figura 113: 1º folha MS Project ....................................................................................................... 126
Figura 114: 2º folha MS Project ....................................................................................................... 127
Figura 115: 3º folha MS Project ....................................................................................................... 128
Figura 116: Canvas ........................................................................................................................... 129
Tabela 1 : Distribuição de atividades do trabalho............................................................................... 12
Tabela 2: Balística de calibre 7,62x51 mm......................................................................................... 49
Tabela 3: Informações do exercício 1................................................................................................. 81
Tabela 4: Resolução do exercício 1 pelo modo simplex..................................................................... 82
Tabela 5: Informações do exercício 2................................................................................................. 84
Equação 1: Modelo matemático do exercício 1.................................................................................. 81
Equação 2: Forma canônica para resolução do exercício 1. ............................................................... 82
Equação 3: Modelo matemático do exercício 2.................................................................................. 84
Equação 4: Modelo dual do exercício 2.............................................................................................. 84
Equação 5: Forma canônica do exercício 2. ....................................................................................... 84
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1. PURPOSE
The chemical chain in the munitions sector has been growing over the years, in which Brazil
occupies the 3rd position in the world ranking of exports, with three large companies in the field
(Tauros, IMBEL and CBC), with a large concentration in the production in the world. state of São
Paulo and Rio Grande do Sul, according to TRIBUNA 2007. In 2017, the sector earned US $ 591
million. The chemical sector is increasingly adding value to services and products, in which it
seeks competitiveness in the foreign market, and growth in the domestic market. The QuimLOG
company started its activities in 2018, in the field of chemical transportation, more specifically
transporting Ethyl Alcohol, cosmetics and Grappa cachaça and today it remains in the chemical
area, with the transport of 7.62x51mm NATO Ball ammunition to the North Atlantic Armed
Forces, in Brussels in Belgium.
To this end, the Airport Logistics Technology Course of the Dr. Archimedes Lammoglia Faculty
of Technology, has the Content Integrator Project that aims to promote an integration between the
disciplines around a project that seeks to bring the daily problematic of logistics activities to within
the classroom, which are related to the vertical axes of the course. Thus, the project invites students
to propose measures that contribute to an improvement of the process. The present work has the
objective of elaborating an operation for the export of warlike articles (ammunition) 7.62x51mm
common NATO Ball, which belongs to the Chemical Supply Chain. The export will take place
from Viracopos International Airport in Brazil to Brussels Airport in Belgium, as well as the
importation of 9 ½ boxer type large rifle primers from Prague Airport in Theia to Viracopos
International Airport in Brazil.
The objective of the semester subjects presented in class is to assist in the development of the
Integrator Project. The Handling and Storage is obtained in the management of operations
involving equipment, material handling and storage through performance appraisals. In Foreign
Trade, it allows the identification of the fundamental elements, documentation, organization and
flows. In Packaging and Unitization, it allows the necessary knowledge to perform the operation,
managing the process of packaging development and the unitization of loads. In Project
Management, it allows the application and planning of projects by evaluating results and preparing
a technical report of the developed activities. In Operational Research, it allows the solution of
logistics problems involving packaging and cargo unitization. And finally, English VI, which has
great importance in the comprehension of texts and expressions used of the foreign language.
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PROPÓSITO
A cadeia química no setor de munições vem crescendo com o decorrer dos anos, na qual o Brasil
ocupa a 3° posição no ranking mundial de exportações, com três grandes empresas no ramo
(Tauros, IMBEL e CBC), com grande concentração na produção no estado de São Paulo e Rio
Grande do Sul, segundo a TRIBUNA 2007. No ano de 2017, o setor faturou 591 milhões de
dólares. O setor químico cada vez mais vem agregando valor aos serviços e produtos, na qual busca
a competitividade no mercado externo, e crescimento no mercado interno.
A empresa QuimLOG iniciou suas atividades em 2018, no ramo de transporte químico, mais
especificamente transportando Álcool Etílico, cosméticos e cachaça Grappa e hoje permanece na
área química, com o transporte de munição 7.62x51mm NATO Ball para as forças armadas do
Atlântico Norte, em Bruxelas na Bélgica.
Para isso, o Curso de Tecnologia em Logística Aeroportuária da Faculdade de Tecnologia Dr.
Archimedes Lammoglia, possui o Projeto Integrador de Conteúdo que tem como objetivo
promover uma integração entre as disciplinas em torno de um projeto que procura trazer a
problemática cotidiana das atividades logísticas para dentro da sala de aula, as quais estejam
relacionadas com os eixos verticais do curso. Dessa forma, o projeto convida os alunos a propor
medidas que contribuam para uma melhoria do processo.
Sendo que o presente trabalho tem o objetivo de elaborar uma operação para a exportação de
artigos bélicos (munições) 7,62x51mm comum NATO Ball, o qual pertence a Cadeia de
Suprimento química. A exportação ocorrerá do aeroporto internacional de Viracopos no Brasil
para o aeroporto de Bruxelas na Bélgica, e ainda a importação de espoletas large rifle primer 9 ½
do tipo boxer do aeroporto de Praga na Tchéquia para o aeroporto internacional de Viracopos no
Brasil.
O objetivo das disciplinas do semestre apresentadas em sala é auxiliar no desenvolvimento do
Projeto Integrador. A Movimentação e Armazenagem obtém-se um conhecimento no
gerenciamento das operações envolvendo os equipamentos, movimentação e armazenagem de
materiais por meio de avaliações de desempenho. No Comercio Exterior, permite a identificação
dos elementos fundamentais, documentação, organização e fluxos. Em Embalagem e Unitização,
permite o conhecimento necessário para a realização da operação, gerenciando o processo de
desenvolvimento da embalagem e a unitização das cargas. Em Gestão de Projetos, permite a
aplicação e planejamento de projetos avaliando resultados e elaborando um relatório técnico das
atividades desenvolvidas. Em Pesquisa Operacional, permite a solução de problemas logísticos
envolvendo embalagens e unitilização da carga. E por fim, inglês VI, que possui grande
importância na compreensão de textos e expressões utilizadas da língua estrangeira.
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9
2. APPLICABILITY - APLICAÇÃO
Este trabalho aplica-se para as mercadorias da cadeia de suprimento química envolvendo:
2.1 A importação de espoletas large rifle primer 9 ½ do tipo boxer da NCM 9306.30.00 no modal
aéreo com o INCOTERM 2010 CPT (Carriage Paid To), saindo da empresa localizada em Lidická
667/63, 258 01 Vlašim, Tchéquia e com ponto de embarque em Aviatická, 161 08 Praha 6,
Tchéquia (Aeroporto de Praga) e desembarque em Rodovia Santos Dumont, Km 66 Parque
Viracopos, Campinas – SP (Aeroporto de Viracopos), depois seguindo para nosso armazém que
está localizado em Indaiatuba/SP na Alameda Comendador Dr. Santoro Mirone, s/n no bairro
Recreio Campestre Joia, próximo à rodovia Santos Dumont (SP 073) e a 16 minutos do Aeroporto
Internacional de Viracopos tendo depois como destino a empresa de componentes bélicos situada
em Av. Humberto de Campos, 3220 - Bocaina, Ribeirão Pires - SP que fará a montagem da
munição 7,62x51mm NATO Ball.
2.2 A exportação envolve a mercadoria munições 7,62x51mm NATO Ball com registro da NCM
9306.21.00 no modal aéreo com o INCOTERM 2010 CPT (Carriage Paid To), saindo do armazém
que está localizado em Indaiatuba/SP na Alameda Comendador Dr. Santoro Mirone, s/n no bairro
Recreio Campestre Joia, próximo à rodovia Santos Dumont (SP 073) e a 16 minutos do Aeroporto
Internacional de Viracopos e com o seu ponto de embarque em Rodovia Santos Dumont, Km 66
Parque Viracopos, Campinas – SP (Aeroporto de Viracopos) e desembarque em Leopoldlaan,
1930 Zaventem, Bélgica (Aeroporto de Bruxelas), seguindo destino até a sede da forças armadas
do Atlântico Norte localizada em Boulevard Léopold III, 1110 Bruxelas, Bélgica.
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3. RESPONSIBILITIES - RESPONSABILIDADES /
ACTION PLAN – PLANO DE AÇÃO
WHAT? O QUE SERÁ FEITO? AÇÃO, ETAPAS, DESCRIÇÃO
Será apresentado um trabalho sobre a exportação da munição 7,62x51mm para Bélgica,
mostrando todos os procedimentos e documentações usados para esse processo. Com isso
conseguiremos ter uma base de como funciona toda a logística inclusive o processo de
armazenagem do material, sendo utilizado não apenas o modal rodoviário, como também o
aeroviário.
Deste modo, teremos base de como funciona todos os processos de uma empresa, o trabalho
fictício expande nossas capacidades intelectuais a modo de que possamos aplicar tal conhecimento
dentro de uma empresa em uma futura contratação.
Por se tratar de um produto controlado pelo Exército Brasileiro o grupo necessitou de uma pesquisa
mais aprofundada do manuseio do material e da documentação necessária para o tráfego, inclusive
existe uma normatização para o funcionamento do armazém e suas instalações.
Fizemos toda a pesquisa de documentação e a preparamos de acordo com a quantidade e tipo de
material que será utilizado para a exportação, também foi pesquisado como é realizado o processo
de fabricação, cálculo mínimo de estoque, frete, segurança utilizada, canal de parametrização.
Já na maquete foi desenvolvido parte da teoria aplicada no PIC escrito, para que possamos mostrar
a banca avaliadora, o processo de funcionamento de um centro logístico focado no transporte de
árticos controlados, tornando assim um processo mais fácil de ser compreendido pelos avaliadores.
WHY? POR QUE SERÁ FEITO?JUSTIFICATIVA, MOTIVO
O trabalho será realizado para que haja a integração de todas as disciplinas, tornando assim
possível o aprimoramento do conhecimento obtido em sala de aula. Assim os alunos podem
aprender não só na teoria, como também na prática a como lidar com futuros problemas, e o modo
a como gerir uma operação logística da melhor forma possível.
WHERE? ONDE SERÁ FEITO? LOCAL
O trabalho será realizado na Faculdade de Tecnologia Dr. Archimedes Lammoglia, situada em
Rua Dom Pedro I, 65 – Cidade Nova, 13334-100, Indaiatuba/SP, sendo que partes da pesquisa será
feita por cada integrante nas suas respectivas residências.
WHEN? QUANDO SERÁ FEITO? TEMPO, DATAS, PRAZOS
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Trabalho escrito:
A. Será iniciado no dia 05/08/2019, onde os integrantes do grupo irão realizar o
preenchimento dos primeiros documentos da gestão de projetos, dando também início a
escolha do produto a ser exportado/importado e local de origem/destino;
B. No dia 02/09/2019, será realizada a entrega onde contara com o propósito do trabalho,
Aplicação, objetivos, e a cadeia de suprimentos básica do produto a ser exportado;
C. No dia 04/10/2019, será realizada a entrega onde contara com a primeira parte das
disciplinas, o fluxo logístico de exportação/importação e os primeiros 7 documentos de
gestão de projetos;
D. No dia 04/11/2019, será realizada a entrega contendo todo o conteúdo do trabalho, onde o
professor analisará o mesmo, apontando futuras modificações, para o aprimoramento da
entrega final;
E. No dia 25/11/2019, será entregue a versão final e corrigida do trabalho escrito.
Maquete:
A. No dia 05/09/2019, foi dado início no projeto da maquete, onde o grupo começou a
projetar a munição 7,62x51mm a ser exportado e sua embalagem primaria;
B. No dia 12/09/2019, foi dado início ao desenvolvimento da esteira rolante, montagem e
pintura das munições 7,62x51mm;
C. No dia 19/09/2019, foi realizado a montagem da embalagem primaria e segundaria em
tamanho real da munição 7,62x51mm;
D. No dia 28/10/2019, foi dado início na construção dos porta pallet e nos pallets de
papelão;
E. No dia 06/11/2019, foi realizado o corte das caixas terciaria e quartearia em miniatura
que serão colocadas na maquete e a montagem dos extintores em miniatura;
F. No dia 07/11/2019, foi realizado a montagem da embalagem terciaria em tamanho real;
G. No dia 20/11/2019, será feito a montagem da estrutura do CD da QuimLog Enterprise;
H. No dia 11/12/2019, será apresentado a maquete finalizada aos professores da banca.
WHO? POR QUEM SERÁ FEITO? RESPONSABILIDADE PELA AÇÃO
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Tabela 1 : Distribuição de atividades do trabalho.
Fonte: Autores do trabalho.
HOW? COMO SERÁ FEITO? MÉTODO, PROCESSO
O trabalho será realizado em duas partes sendo a primeira a teoria, onde o grupo realizara o
levantamento bibliográfico, instruções normativas, documentação utilizada para operação
logística, croqui da munição 7,62x51mm e o layout do CD da QuimLog Enterprise, para a
montagem da parte escrita foram utilizados os seguintes software: Power Point, Excel, MS Project,
LINDO, Bizagi, Mooble, Word, Photo Filtre Studio, além do auxílio de livros, sites e orientação
dos professores. Já a segunda parte, envolve a criação de uma maquete, onde será representada a
fundamentação teórica aplicada na prática, sendo possível a visualização de todo o processo da
operação logística da empresa.
HOW MUCH? QUANTO CUSTARÁ FAZER? CUSTO OU GASTOS ENVOLVIDOS
O grupo visou realizar um projeto totalmente sustentável, tendo em vista o reaproveitamento de
materiais sem uso e recicláveis, gerando assim um gasto de aproximadamente R$100,00, incluindo
a maquete e o trabalho escrito.
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4. OBJECTIVES - OBJETIVOS
4.1 Product Exported: 7.62x51mm NATO Ball Cartridge.
The 7.62x51mm NATO Ball Ammunition is used by the Belgian Armed Forces, and has its NCM
9306.21.00, is a standard rimless rifle cartridge developed in the 1950 as a standard for North
Atlantic Armed Forces weapons so it is called the NATO Ball. This ammunition is used against
unshielded or lightly shielded targets.
Produto Exportado: Cartucho 7,62x51mm NATO Ball.
A munição 7,62x51mm NATO Ball é utilizada pelas forças armadas da Bélgica, e tem seu NCM
9306.21.00, é um cartucho de fuzil comum sem aro desenvolvido na década de 1950 como padrão
para as armas das forças armadas do Atlântico Norte por isso é chamado de NATO Ball. Essa
munição é utilizada contra alvos não blindado ou com blindagem leves.
Figura 1: Munição 7,62x51mm NATO Ball.
Fonte: CBC
Imported Product: Fuse Large Rifle 9 ½ type boxer
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Description of 9 ½ box rifle large rifle; It is used in ammunition whose weapons are long, for
example: 7.62x51mm, 308 Winchester, 7.62x63mm, 243 Winchester. The Fuses are divided into
three types. In the case of the Large Rifle 9 ½ it fits in the Boxer, where it has an anvil mounted
inside the capsule containing the starter mixture.
Produto Importado: Espoleta Large Rifle 9 ½ tipo boxer
Descrição da espoleta large rifle 9 ½ tipo boxer; é usada em munições cuja armas são longas,
exemplo: 7,62x51mm, 308 Winchester, 7,62x63mm, 243 Winchester. As espoletas são divididas
em três tipos, no caso da Large Rifle 9 ½ ela se encaixa no Boxer, onde se caracteriza por possuir
uma bigorna montada dentro da cápsula que contém a mistura iniciadora.
Figura 2: Espoleta large rifle tipo boxer
Fonte: Janildo Arante.
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4.1.2 Develop Product Sketch - Desenvolver o Croqui do produto
Figura 3: Croqui da munição 7,62x51mm.
Fonte: CMSSN.
Figura 4: Croqui da espoleta large rifle 9 ½ tipo boxer.
Fonte: Armas online.
4.1.3 Develop basic product structure - Desenvolver a estrutura básica do produto
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O produto a ser transportado será cartuchos para calibre 7,62x51 mm comum NATO Ball da NCM
9306.21.00. Sendo um projétil perfurante para alvos não blindados ou de blindagem leve, é capaz
de perfura placas de aço SAE 1010 ou 1020 com dureza mínima de 55-70 HRb de 3,5 mm, em
uma distância de 570 m (CBC, 2019).
Seu projétil é dividido entre a espoleta e o cartucho. Sendo a mistura iniciadora contida nas
espoletas que fica responsável por iniciar a queima da pólvora no momento do tiro.
Segundo CBC (2019) a espoleta do calibre 7,62x51mm é a iniciadora Boxer da NCM 9306.30.00,
essa espoleta caracteriza-se por portar uma bigorna já montada dentro da cápsula que possuí a
mistura iniciadora. A bigorna dá apoio ao percursor da arma de fogo, comprimindo a cápsula e
esmagando a mistura, que gera o atrito e surgem faíscas de fogo, resultando na queima da pólvora.
E assim acontecendo o evento do tiro.
A espoleta é uma mistura iniciadora composta por fulminato de mercúrio, clorato de potássio e
trisulfeto de antimônio, apesar do efeito corrosivo do clorato de potássio, nas épocas passadas a
pólvora negra fazia o trabalho de proteção desse material, e o fulminato de potássio ataca o estojo
e os copos das espoletas, por isso essa matéria prima foi substituída. Hoje em dia, a fórmula é
composta por fulminato de mercúrio, clorato de potássio e trisulfeto de antimônio. A CBC no
Brasil adotou para a empresa a marca “Antioxid” onde o principal componente utilizado na
produção de suas espoletas é o diazonitrofenol.
Existem dois tipos de espoletas, uma delas foi patenteada por Hiran Berdam nos Estados Unidos
em 1866, sua fabricação era um cartucho de metal, que na sua base possuía um orifício medindo
alguns milímetros de largura e de profundidade. Esse orifício, chamado de bolso, serve como
alojamento para se encaixar a espoleta, que se parece com um pequeno copo de latão, e no centro
desse alojamento ele deixava um pequeno pino (bigorna), que fazia parte do próprio cartucho, além
de dois pequenos furos, um de cada lado da bigorna, que permitiam a passagem da chama gerada
pela espoleta para dentro do cartucho, assim fazendo com que na hora que houvesse o impacto a
mistura detonasse. E o segundo tipo, é a espoleta Boxer, que foi criada por Edward Boxer que é
um sistema parecido com a tipo Berdam, porém ele utilizava de uma bigorna separada, que não
era parte integrante do cartucho, os componentes dessa espoletas são os seguintes, uma peça que
possui um formato como de um cavalete de 3 pernas e se encaixa dentro do copo da espoleta. No
interior do bolso, havia só um furo central ao invés de dois laterais. Desta forma, após o cartucho
ser descarregado, basta a inserção de uma punção pela boca do cartucho e pressionando-se a
espoleta para fora do bolso com facilidade.
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Figura 5: bill of materials munição 7,62x51mm.
Fonte: Madehow.
4.1.4 Describe the basic production process - Descrever o processo produtivo básico
A NATO Ball é vendida somente no exterior, a sua matéria prima vem em rolos de latão chapado
extremamente pesados por conta do material, passa em seguida por uma máquina que perfura a
chapa e cria os “potinhos" de latão. Em seguida são lubrificados e posteriormente é esticado,
ficando numa forma reta com base abaulada e sem marcações.
O processo é todo feito por computadores e sensores que descartam nível a nível as munições que
não entraram no padrão, a interferência do ser humano só acontece quando previsão passar de uma
máquina para outra.
Dando continuidade, na próxima etapa, ele ganha o formato final, o clássico formato pontiagudo,
tradicional de armas de grande porte, esse formato ajudá-lo também a cortar o vento e ganhar
velocidade. Passa depois para o processo de cozimento, onde receberá um tratamento térmico para
posteriormente receber a espoleta, que é onde fica as marcações do fabricante e especificações da
munição.
Logo depois ela recebe a pólvora, projétil e crimp são adicionados em um único equipamento.
Seguem então para embalação em caixas e posteriormente para a expedição levando o selo de item
1.4 na classificação de risco.
Normalmente nos cintos de munição, que é uma das partes da preparação da embalagem, elas
ficam na sequência de 4 munições comuns e uma traçada.
A sobra do material é totalmente reutiliza e/ou reciclada, inclusive a água, para reutilizar em um
novo ciclo de fabricação. Fazendo com que a empresa bélica economize nos custos de matéria
prima e ajude o meio ambiente descartando menos resíduos.
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Figura 6: Processo de produção da munição 7,62x51mm.
Fonte: CBC.
4.1.5 Develop the basic product supply chain - Desenvolver a cadeia de suprimentos básica
do produto
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Figura 7: Processo da cadeia de suprimento básica.
Fonte: Autor do trabalho.
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4.2 SUBJECTS - DISCIPLINAS
4.2.1 Moving and storage - Movimentação e armazenagem
Segundo Ballou (1993, p.47), o conceito de armazenagem foi estabelecido quando o homem-
primitivo viu que era possível guardar para o futuro os produtos que excedia a sua necessidade, ou
ainda para efetuar trocas com outros homens, de produtos que não obtinham. Com isso
armazenagem tem como definição o gerenciamento de um espaço adequado que é colocado à
disposição para a guarda de produtos que mais tarde serão movimentados com procedimentos na
qual obedecem às características e limitações do produto. Para Dias, 2005, p. 189, também é
constituída por um conjunto de funções de recepção, descarga, carregamento, arrumação e
conservação de matérias-primas, produtos acabados ou semiacabados.
Para Alvarenga e Novaes (2005 p. 143),
O objetivo primeiro da armazenagem é o de guardar a mercadoria por
um certo tempo. O intuito da guarda de mercadoria é para depois
redistribuir conforme sua necessidade para comercialização. Onde os
autores ainda destacam que “características importantes devem ser
observadas ao se armazenar o produto, principalmente no que diz
respeito à segurança, evitando-se avarias e quebras, extravios, furtos
etc.
Assim também podemos dizer que a armazenagem é uma atividade que engloba todas as etapas de
uma operação, desde o recebimento até a expedição de qualquer carga, em todas as etapas dessas
atividades envolvem o planejamento, a coordenação e o controle para que essas cargas sejam
armazenadas e movimentadas corretamente. Segundo Gasnier & Banzato (2001), a armazenagem
é tida como uma importante função para atender com efetividade a gestão da cadeia de suprimento.
Sua importância reside no fato de ser um sistema de abastecimento em relação ao fluxo logístico,
que serve de base para sua uniformidade e continuidade, assegurando um adequado nível de
serviço e agregando valor ao produto.
Já a movimentação é uma atividade onde engloba o processo de entrada, manuseio interno e saída
da mercadoria. O processo de movimentação deve obedecer a um esquema logístico na qual deve
garantir a eficiência e fluidez. Podemos dizer que a movimentação é o transporte de pequenas
quantidades de mercadorias em uma “curta” distância dentro de um armazém, em outras palavras
a movimentação na armazenagem é a operação de deslocamento de materiais no interior de sua
instalação.
4.2.1.2 Storage facility - Instalação de armazenagem
Denominam-se instalações de armazenagem um conjunto de espaços, localizado em áreas cobertas
e descobertas, designado a receber, armazenar e proteger as mercadorias soltas ou embaladas, de
diferentes tipos, com segurança de manuseio às pessoas e equipamento de movimentação.
(RODRIGUES,2010).
Uma instalação de armazenagem pode ser dividida em categorias, em que a finalidade de estocar
é a mesma, porém a estocagem é em diferentes partes do processo, que segundo Moura (1951) é
estoque primário, produto em processo e produto acabado. O estoque primário tem a finalidade de
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estocar a matéria prima utilizada na linha de produção, o estoque de produtos acabados é destinado
aos produtos saídos da linha de produção para atender uma demanda, e último tipo, o estoque em
processo, ou de produtos semiacabados, não pode ser comercializado diretamente e constitui-se de
um passo intermediário na linha de produção.
Para definir uma instalação de armazenagem deve-se levar em conta o tipo e volume de produto a
ser armazenado, diante disso a escolha leva alguns fatores, como não gerar custos excessivos ao
armazenamento do produto, uma forma mais dinâmica para as atividades e facilitando o processo
logístico. Para essa escolha existem quatro tipos de instalações, dentre elas, depósito, galpão,
centro de distribuição e almoxarifado. Partindo da observação da cadeia química, em específica
distribuição de munições, a instalação de armazenagem escolhida para a empresa QuimLog foi o
Centro de Distribuição (CD), pois além de guardar e proteger o produto ainda podemos
personalizar ele, sem contar que por ser um produto de alta periculosidade e muito visado para
roubo, é necessária uma distribuição mais eficiente, dinâmica e rápida, garantindo ainda um
estoque mínimo caso o cliente tenha algum problema.
Segundo Moura (2002), os centros de distribuição podem ofertar, além dos serviços de
armazenagem, serviços que agreguem valor aos produtos, como etiquetagem, embalagem ou
reembalagem, dentre outros.
Um centro de distribuição tem como função realizar a gestão de produtos armazenados, e também
gerenciar as atividades como manuseio, armazenagem e administração dos produtos, em alguns
casos especiais, pode englobar outras ações como colocação de embalagem e rótulos, preparação
de pedidos especiais (como, personalizar algum pedido de acordo com o gosto de cada cliente).
Para Ballou (1993, p.158), um centro de distribuição tem como objetivo prestar quatro principais
serviços para o cliente como: abrigo ao produto (matéria prima, produto em processo/acabado),
consolidação, transferência e transbordo, agrupamento. A implantação de um centro de
distribuição oferece a empresa vantagens no mercado, aumentando a sua eficiência e mais
agilidade, para isso deve-se ter uma boa gestão e um controle de tempo. Segundo Farah, 2002, p.
44, a implantação de centros de distribuição na cadeia de abastecimento surge na necessidade de
se obter uma distribuição mais eficiente, flexível e dinâmica. Além de obter uma operação mais
eficiente, um centro de distribuição permite que aconteça ligação entre cliente e fábrica em lugares
mais distantes.
4.2.1.3 Layout - Leiaute
A definição do layout é a primeira coisa que devesse atentar na construção do esboço do armazém.
Em definição, o layout tem como objetivo ampliar a eficiência e qualidade na operação logística.
Segundo Dias (1993), o layout refere-se à disposição de homens, máquinas e materiais que permite
integrar o fluxo de materiais e a operação dos equipamentos de movimentação, para que a
armazenagem se processe dentro do padrão máximo de economia e rendimento. O layout de um
armazém “determina o grau de acessibilidade do material, os modelos de fluxo do material, os
locais de áreas obstruídas, a eficiência da mão de obra e a segurança do pessoal do próprio
armazém, entre outras atribuições” (CASTIGLIONI, 2010).
Um bom layout é essencial dentro de uma operação logística pois é importante para o sucesso de
todos os processos, aumentando qualidade do serviço e para evitar gastos desnecessários. Segundo
Wanke e Magalhães (2012) afirmam que as decisões de layout devem proporcionar a mais eficiente
movimentação de materiais. A eficiência que o layout proporciona não traduz somente para a
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diminuição de despesas com equipamentos, espaço e mão de obra, mas sim em satisfazer a
flexibilidade de eventuais mudanças.
A empresa QuimLog Enterprise decidiu optar pelo modelo de layout com fluxo em “U”. O fator
que levou a escolha deste modelo, foi o quesito segurança, por se tratar de um produto controlado
pelo exército, que necessita ter um alto grau de monitoramento. Esse layout permite que a empresa
aloque as suas portarias em um único local, podendo reduzir custo de ter que alocar quatro portarias
(entrada e saída de veículo), e investir em segurança e equipe extremamente especializada em
apenas duas portarias.
Figura 8: Fluxo em “U”
Fonte: Autores do trabalho.
Por ser um armazém de produtos perigosos, o leiaute de operação da QuimLOG é baseado na
NB19, que garante a integridade dos trabalhadores e a maneira que deve ser instalado um armazém
de produtos perigosos. De acordo com a norma a instalação do armazém deve seguir as seguintes
regras;
§19.2.2 O terreno em que se achar instalado o conjunto de edificações das empresas de
fabricação de explosivos deve ser provido de cerca adequada e de separação entre os locais de
fabricação, armazenagem e administração.
§19.2.2.1 As atividades em que explosivos sejam depositados em invólucros, tal como
encartucha mento, devem ser efetuadas em locais isolados, não podendo ter em seu interior mais
de quatro trabalhadores ao mesmo tempo.
Quanto a armazenagem de produtos controlados:
§19.3.1 os depósitos de explosivos devem obedecer aos seguintes requisitos:
a) ser construídos de materiais incombustíveis, em terreno firme, seco, a salvo de inundações;
b) ser apropriadamente ventilados;
c) manter ocupação máxima de sessenta por cento da área, respeitando-se a altura máxima de
empilhamento de dois metros e uma entre o teto e o topo do empilhamento;
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d) ser dotados de sinalização externa adequada.
Com isso, o armazém da QuimLOG deve estar localizado longe de centros urbanos, em um local
totalmente aberto. O armazém tem sua estrutura enterrada, com um teto oval (com cobertura de
vegetação), e na frente dessa estrutura deve conter uma parede de contenção (podendo ser de: terra,
pedra, areia, concreto), essa estrutura permite que se haja algum tipo de explosão, ela seja para
cima. A estrutura do armazém deve ser como a foto abaixo.
Figura 9: Estrutura de armazém
Fonte: Alamy
4.2.1.4 Warehousing Activities - Atividades de Armazenagem
Já se sabe que a armazenagem é uma atividade ampla e complexa, com isso ela se subdividisse em
seis (6) atividades com o objetivo de estabelecer um ciclo produtivo contínuo. São elas:
recebimento, put-away, estocagem, separação de pedidos, stage-out e expedição.
A. Recebimento: Na hora da entrega do material o fornecedor é como se fosse um cliente para
o setor da empresa, o mesmo deve ser tratado com procedimentos adequados para um
cliente por mais simples que seja a operação. Assim, com os procedimentos adequados já
na portaria da empresa, a liberação da carga flui mais rapidamente, os tais procedimentos
devem apresentar uma comunicação eficiente entre portaria e a equipe do setor, pessoal
altamente treinado para exercer a função de entrada, fiscalização da mercadoria e nota
fiscal. Segundo Paoleschi (2018) o recebimento é uma área que trabalha integrado com os
setores de contabilidade, compras, planejamento e controle da produção (PCP) e transporte.
É o elo entre o atendimento ao fornecedor e o estoque físicos.
O recebimento é formado por três fases: entrada de matérias, conferência qualitativa e quantitativa,
regularização. O primeiro procedimento dá início ao processo onde serão executadas as seguintes
atividades: recepção dos veículos, triagem da carga (documentação), encaminhamento para a doca
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de descarga. Feita a liberação do veículo para a doca, será realizado o descarregamento do material
e colocado em uma área para que os responsáveis do setor realizem a conferência. A próxima fase
do processo é conferência, onde os responsáveis irão certificar que a carga está correta, se não
sofreu nenhum dano de transporte, se a quantidade descrita na nota fiscal está correta, para que se
haja algum dano ou divergência o responsável tomar a devida providência. E por último a
regularização da carga no sistema da empresa, que será feita por um funcionário onde ele irá lançar
documentos como: nota fiscal, conhecimento de transporte, parecer de vistoria. O produto lançado
no sistema, ele irá diretamente para o seu endereço na área de estocagem.
A. Put-away: É a atividade onde é feita a preparação da carga (paletização, repaletização,
aplicação do filme strech, etc) para entrar na área de estoque.
B. Estocagem: Após ser realizada a conferência, preparação da carga, dá início ao processo
de estocagem, onde os produtos serão alocados em endereços dentro do armazém e
movimentadas por equipamentos até o local correto. Para um controle maior da
movimentação do produto, o material recebe um código de barras que sempre que a carga
for retirada do seu endereço ela deverá ser escaneada para que o responsável do setor ficar
a par do que acontece no estoque, esse processo permite que o gestor controle com
rigorosidade seu estoque. Há também uma grande preocupação a se levar e conta na
atividade de estoque, o inventário. Se houver algum erro, que seja mínimo, no controle da
acuracidade do estoque, o inventário sai errado. O inventário é um processo onde ajuda a
manter um alto nível de acuracidade e a evitar rupturas.
C. Separação, ou também conhecido como picking é a área de separação de pedidos, é onde
envolve o planejamento de como as mercadorias serão separadas, há algumas maneiras de
separa-las, como: FEFO (primeiro que vence, primeiro que sai), FIFO (primeiro que entra,
primeiro que sai), LIFO (último que entra, primeiro que sai). Uma escolha errada neste
momento, pode atrasar ou interromper outro processo.
D. Stage-out: É localizada antes da área de expedição e tem como finalidade a pré preparação
de pedidos para carregamento dos veículos.
E. Expedição: De acordo com Campos (2017), a expedição é uma atividade dentro da
armazenagem que se realiza depois do produto acabado ser vendido e devidamente
embalado, deixando esse produto preparado para seu envio ao cliente. Essa é a última etapa
do processo responsável por mais uma vez realizar a conferência do pedido e o despacho
da carga. No caso de uma empresa que trabalha com a armazenagem e a distribuição da
mercadoria até o destino, a mesma deve realizar o planejamento de transporte. Se a empresa
não for a responsável pela a distribuição, a responsabilidade sobre a carga passa a ser da
transportadora assim que a carga foi entregue para a mesma.
As atividades no centro de distribuição da QuimLOG Enterprise iniciam-se no momento em que
o veículo com a mercadoria chega na portaria, neste momento o segurança solicita os documentos
da carga e do motorista, por se tratar de um centro de distribuição de altíssima segurança, o
funcionário irá abrir um portão e o veículo ficará enclausurado entre duas portarias, enquanto será
averiguado a documentação. Estando tudo certo com a carga e veículo, a portaria pede para que o
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motorista assine a nota fiscal, para que assim possa entrar em contato com o setor de recebimento,
e liberar o caminhão para a doca de recebimento. Chegando na doca, o responsável pelo setor faz
a conferência da nota fiscal com o volume de mercadoria, assina a nota e assim dá início ao
descarregamento da carga. Após o descarregamento, a mercadoria segue para a área de put away
onde será feita a paletização, colocação das etiquetas necessárias, e por fim será endereçada ao seu
local de armazenamento. No momento que chega um pedido, o mesmo é solicitado ao responsável
pelo setor de estoque, para que ele possa solicitar ao técnico de empilhadeira o lote que irá para a
área de stage-out. Chegando no stage-out, é realizada uma conferência rigorosa no lote que foi
solicitado com o volume de carga, e em seguida o pallet é colocado para que seja feito o
estrechamento (colocação do filme stretch), para que assim inicie-se o carregamento do veículo.
O carregamento é realizado, e o veículo segue para a portaria para que seja realizado a última
vistoria, e para que também a escolta e o carro (não identificado) saiam, para que o caminhão possa
sair e seguir para o aeroporto com toda segurança que a mercadoria exige.
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Figura 10: Processo de armazenamento da empresa QuimLog Enterprise.
Fonte: Autores do trabalho.
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4.2.1.5 Storage structure - Estrutura de armazenagem
As estruturas de armazenagem devem ser adequadas às necessidades da empresa e, por isso, é
essencial criar um planejamento para que tudo possa funcionar de forma otimizada, mantendo toda
a cadeia de processos exigidos pela produção ou comercialização. Para isso, a armazenagem de
acordo com Vieira/Roux, (2011) deve-se levar em conta tipo de produto que irá ser armazenado,
o tipo de movimentação de materiais, giro de produtos, o local, os equipamentos de movimentação,
a necessidade do uso de empilhadeira ou paleteiras.
A estrutura mais utilizada e escolhida pela empresa QuimLOG em que oferece o melhor sistema
logístico foi: Porta Pallet com uma base e um andar, uma estrutura em que todas as mercadorias e
produtos são armazenados em estantes que, por sua vez, são acessadas através de empilhadeiras.
Este tipo de sistema tem maior versatilidade para estocar produtos variados de diversos tamanhos
e volumes, além disso, é um tipo de estrutura que segundo Tondato (2004), permite a verticalização
do espaço de forma simplificada proporcionando acesso rápido à carga armazenada, e possui alta
seletividade que precisa de um espaço maior para corredores e a movimentação de empilhadeiras
que possam alcançar lugares altos de armazenagem, perdendo a capacidade de ocupação
volumétrica.
Figura 11: Porta Palete
Fonte: TSKA
Esse tipo de estrutura pode ser dividido em categorias diferentes, tudo vai depender do sistema
logístico que seja melhor para a operação. As categorias são: Corredores Estreitos, Autoportante,
Transelevadores, Deslizante, Push back, Flow rack, Drive-in, Drive Through, Dinâmicas e
Cantilever. As estruturas de armazenagem foram desenvolvidas para cada tipo de necessidade.
Com o planejamento correto, é possível garantir economia e otimização nos armazéns.
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4.2.1.6 Handling equipment - Equipamentos de movimentação
Na seleção do equipamento de movimentação, deve-se levar em conta todos os aspectos do
produto, bem como dos movimentos a serem realizados e processos utilizados. É de extrema
importância ter critério na escolha dos equipamentos, estando certo de que todas as fases do
processo de movimentação foram analisadas e os demais princípios respeitados. De acordo com
Rodrigues (2010), a movimentação de materiais é uma ação de rotina nas operações no
processamento de materiais, no transporte, na armazenagem e na distribuição física. O conjunto
de características de um produto que irá determinar os tipos de movimentação a serem utilizados.
A movimentação dentro de um armazém significa transportar uma quantidade x de um produto em
uma certa distância, como essa movimentação acontece inúmeras vezes, se utilizado de recursos
errados, pode gerar acidente ou perda de produto/matéria prima. Cada vez mais empresas tem
buscado tecnologias que reduza os custos e traga melhorias para a operação, para isso existem uma
variedade de equipamento para essa movimentação, que classificados por Bowersox & Closs
(2001) são: mecanizados (paleteiras, empilhadeira, esteira), semiautomáticos (veículo guiado por
automação), automáticos (sem presença humana) e baseados em informação (empilhadeira a
garfo).
Na operação de armazenagem da empresa QuimLOG serão utilizados equipamentos e estruturas
que se adequem ao produto que será armazenado, e que também estejam de acordo com os
regulamentos de Exército Brasileiro (que faz a vistoria do armazém a cada três anos). Os
equipamentos que serão utilizados para a movimentação e manuseio do produto dentro do
armazém da empresa serão: Empilhadeira de mastro retrátil, esteira telescópica móvel.
A. Empilhadeira de mastro retrátil: É um equipamento elétrico que realiza o deslocamento e
as manobras de giro e elevação retraindo o mastro. Esse tipo de empilhadeira é mais
vantajoso, pois ela pode trabalhar em corredores de manobra mais estreitos, têm um melhor
desempenho e é mais usada para operações dentro de armazém.
Figura 12: Empilhadeira de mastro retrátil.
Fonte: Mecalux
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Figura 13: Vista lateral empilhadeira.
Fonte: Mecalux
As empilhadeiras dispõem de garfos que encaixam no pallet PBR (1.00x1.20mm), em que são
apanhados pelo menor lado.
Figura 14: Pallet no garfo da empilhadeira.
Fonte: Mecalux.
A. Empilhadeira manual: funcionam basicamente a partir da força motriz humana, isto é, todo
esforço para movimentá-las é feito por força braçal. Foi escolhido trabalhar também com
a manual, caso a elétrica apresente mal funcionamento, a operação dentro do armazém não
é prejudicada.
B. Esteira telescópica móvel: Esse tipo de equipamento serve especificamente para
movimentar cargas soltas. Existem dois tipos, a móvel e a fixa, porém como a doca da
empresa QuimLOG é multifunção (Recebimento e expedição) optamos por escolher a
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móvel, pois ela pode ser afastada da porta para dar acesso a empilhadeira, e realizar a
movimentação necessária.
Figura 15: Empilhadeira manual.
Fonte: Empilhadeira Guia.
Figura 16: Esteira telescópica móvel.
Fonte: Caljanritehite.
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4.2.1.7 Display prototype - Apresentar protótipo
Figura 17: Área de armazenagem da QuimLOG.
Fonte: Autores do trabalho.
Figura 18 : Área administrativa QuimLog
Fonte: Autores do trabalho.
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Figura 19: Planta QuimLog vista de cima.
Fonte: Autores do trabalho.
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4.2.2 Foreign trade - Comércio Exterior
O Comercio Exterior se caracteriza pela saída de mercadorias do país, o que pode ser a título
oneroso ou gratuito, esse tipo de comercialização cresce a cada dia, o que faz com que a
diversificação de mercado seja maior, além de beneficiar a empresa, também gera benefícios para
o país, como a geração de empregos, facilitação do desenvolvimento industrial, entre outros.
A exportação de munição vem crescendo nos últimos anos, a demanda de armas de fogo e munição
no Brasil não passa de 10% de toda a produção feita no pais, a maior parte da produção vai para o
exterior, principalmente para os Estados Unidos, o que pode vir a mudar, caso a lei para posse de
armas seja aprovado. De acordo com a ANIAM (Associação Nacional da Industria de Armas e
Munições) de 2011, é estimado USD 300 milhões referente a exportações de toda a produção do
setor nacional.
De acordo com o Diário Oficial da União com o decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019, que
regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de novembro de 2003, estabelece regras sobre a
comercialização de armas de fogo e munições, como, empresas autorizadas pelo Exército
Brasileiro, diz que a comercialização de armas de fogo, munição e acessórios, necessitam de
autorização da polícia federal e os devidos cadastros e autorizações.
Segundo o relatório da Organização Small Arms Survey de 2017, o brasil está entre os dez maiores
produtores e exportadores de armas e munições do mundo. Os dados fornecidos pela MDIC
(Ministério da Industria e Comercio Exterior), diz que o faturamento do Brasil entre os anos de
2001 a 2012, ultrapassa mais de 1,8 bilhões de dólares.
A QuimLog fará a exportação de 135 mil unidades da munição 7,62x51mm NATO Ball Comum
por semana para as Forças Armadas do Atlântico Norte, em Bruxelas na Bélgica, todo o processo
ocorrerá por via rodoviária e aérea, as munições sairão do centro de distribuição da empresa
QuimLog e serão escoltadas por via rodoviária até o aeroporto de Viracopos-Campinas, após a
chegada e todos os trametes estiverem devidamente corretos, as munições serão carregada na
aeronave 777F da TAM CARGO, com destino a Bruxelas na Bélgica, as munições serão
acondicionadas em palete de papelão e antes do embarque acondicionadas em paletes aéreos.
Por se tratar de uma carga perigosa a empresa aérea deverá ter uma homologação e a mesma só
poderá ser embarcada em aeronave cargueira, por esse motivo a QuimLog optou pela empresa
DHL como agente de carga que é homologada, como a empresa não conta com o voo direto do
aeroporto de Viracopos para o aeroporto da Bélgica a mesma tem parceria com a empresa TAM
que também é homologada para o transporte de cargas Dangerous Goods, por isso a carga será
transportada pela TAM CARGO na aeronave 777F que tem voos as segundas-feiras.
Figura 20: Horário e dia de voo de Viracopos para Bruxelas
Fonte: TAM CARGO.
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4.2.2.1 Why export - Por que exportar
Para se fazer uma exportação os produtos devem estar adequados aos padrões do pais que serão
destinados, o que faz com que as empresas tenham um grau maior de qualidade, a exportação acaba
por diminuir os riscos ao seu negócio, uma vez que o mesmo não fica retido somente a economia
brasileira, garantindo assim o máximo de segurança para tomada de decisões, sendo possível gerar
ganhos com uma moeda internacional com um peso maior que a nacional (Real), o que reflete
positivamente na empresa, pois como consequência, amplia seu leque de clientes, aumentando sua
capacidade produtiva de venda, melhorando ainda a redução de custos no processos produtivos,
uma vez que tem seu fácil acesso a novas tecnologias.
Através desses benefícios a empresa é favorecida com incentivos fiscais para seu produto poder
ser competitivo, visto que os mesmos não sofrerão incidência de impostos que são cobrados no
mercado interno, com esta vantagem é possível trazer diversas melhorias para a empresa, sendo
nítido aos fornecedores, concorrentes, clientes e seus funcionários.
4.2.2.2 Planning the export - Planejando a Exportação
O projeto se iniciará no dia 05/08/2019 com data para finalização estipuladas para 11/12/2019.
Ao decorrer do trabalho existem datas cruciais para entrega que pontua as principais tarefas que
devem ser executadas dentro no prazo, tais como:
a) Integração da equipe acontecerá no dia 05/08/2019;
b) Aquisições: (veículos, contratações, layout, estrutura do armazém atividades da operação,
equipamentos de movimentação e compra de cão treinados) no dia 08/08/2019
c) Definição dos produtos que será exportado 15/08/2019;
d) Reunião com a equipe para definição do fornecedor da espoleta no dia 15/08/2019;
e) Prazo máximo para definição do país de destino, dia 16/08/2019;
f) Transporte da carga para armazém da QuimLog Enterprise 02/09/2019;
g) Homologação dos documentos principais para a exportação e importação para o dia
16/09/2019;
h) Registro de Exportação (classificações, solicitação da habilitação etc.) deve ser iniciado no
dia 15/10/2019;
i) Documentos necessários para a exportação e para o embarque ao exterior 12/11/2019;
j) Entrega ao cliente 27/11/2019;
k) Encerramento do projeto 11/12/2019.
Deve se ater as datas para que nada saia do cronograma planejado, sendo levado em consideração
a importância da priorização de todos os documentos planejados.
Para que a atividade de exportação de munição possa dar certo, é necessário conhecer os hábitos e
cultura, além das leis, regulamentos e do idioma local do país importador, para que isso seja
possível é recomendado estudar a cultura de negócios do cliente e estabelecer um contato direto.
Após o estudo de mercado é preciso ter um planejamento estratégico no setor de materiais bélicos,
para que seja possível compreender as necessidades de consumo desse material. A QuimLog
Enterprise trabalha com afinco para melhor atender seus clientes, toda a mercadoria armazenada
no centro de distribuição da empresa e rigorosamente verificado, para que assim a mercadoria
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chegue ao destino em perfeitas condições, nosso controle de segurança e de altíssima qualidade,
para poder evitar qualquer tipo de furto durante o transporte ou armazenamento, todo transporte
conta com um seguro da carga e é fortemente escoltado até o destino final.
De acordo com o contrato social da empresa, a QuimLog está habilitada a comercialização
nacional e internacional de produtos químicos, assim como a importação de produtos bélicos, entre
eles cartuchos, peças, acessórios e munições de alto calibre, para tornar isso possível a empresa
mantém contato direto com o Exército Brasileiro para garantir a total transparência da empresa.
Além disso a empresa conta com 5 sócios, e todos eles detêm igualmente a porcentagem de 20%
das ações cada, o contrato ainda conta com algumas cláusulas para assegurar a empresa, no caso
da falta de algum dos sócios.
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Figura 21: 1º folha do Contrato Social.
Fonte: Autores do trabalho
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Figura 22: 2º folha do Contrato Social.
Fonte: Autores do trabalho
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Figura 23: 3º folha do Contrato Social.
Fonte: Autores do trabalho
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Figura 24: 4º folha do Contrato Social.
Fonte: Autores do trabalho
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Figura 25: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica QuimLog.
Fonte: Portal Juristas.
4.2.2.2.1 Siscomex System Enablement - Habilitação ao sistema Siscomex
Conforme informa a RFB existem quatro modalidades de habilitação no sistema Siscomex,
ordinária, simplificada, especial e restrita:
Habilitação ordinária, é destinada para pessoas jurídicas, que atue na área do comércio exterior.
Habilitação simplificada, é para pessoas físicas, empresas públicas, ou entidades sem fins
lucrativos.
Habilitação especial destinada aos órgãos da Administração Pública Direta, autarquia e fundação
pública, órgão público autônomo e organismos internacionais;
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Habilitação restrita para pessoa física ou jurídica que tenha operado anteriormente no Comércio
Exterior, exclusivamente para realização de consulta ou retificação de declaração.
Diante do o art. 2 da Instrução normativa 2015 RFB 1603 de 15 de dezembro de 2015, o interessado
pode requerer a habilitação para uma das seguintes modalidades:
I. Pessoa jurídica submodalidades:
A. Expressa US$ 50.000,00, a habilitação será concedida sem cálculo da capacidade
financeira, de forma automática;
B. Limitada, no caso de pessoa jurídica cuja capacidade financeira comporte realizar
operações de importação cuja soma dos valores, em cada período consecutivo de 6 (seis)
meses, seja superior a US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da
América) e igual ou inferior a US$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados
Unidos da América); ou
C. Ilimitada, no caso de pessoa jurídica com capacidade financeira estimada da pessoa
jurídica, tomando-se por base a soma dos recolhimentos efetuados nos últimos 5 (cinco)
anteriores ao requerimento, que permita realizar operações de importação cuja soma dos
valores seja superior a US$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos
da América). E ainda é ponderado sua taxa crescente de rotatividade, de todos os ativos
circulantes que tenha liquidez imediata.
Em um cenário, onde a capacidade financeira da pessoa jurídica ou física não tenha sido de um
montante maior ou igual a US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares), ainda que não solicitado seu
enquadramento irá ser direto para a submodalidade expressa. Uma opção em caso de insistência,
a pessoa jurídica pode, pedir a habilitação em outra submodalidade, onde requererá, mediante
um Dossiê Digital de Atendimento (DDA), a revisão da estimativa da capacidade financeira (art.
4º e art. 5º da IN RFB nº 1.603/2015).
II. Física, na habilitação;
A. do próprio interessado, inclusive quando qualificado como produtor rural, artesão, artista
ou assemelhado; ou
B. de contratada para representar os entes envolvidos na organização e realização dos Jogos
Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, relacionados no § 2º do art. 4º da Lei nº 12.780, de
2013.
Para o requerimento de credenciamento, o solicitante deve estar munido de:
A. Cópia do documento de identificação da pessoa física/ jurídica interessada e do
signatário do requerimento caso for pessoas distintas;
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B. Cópia do documento de identificação do(s) representante(s) a ser(em) credenciado(s);
e
C. Instrumento de outorga de poderes (procuração) válido para representação da pessoa
física/ jurídica interessada.
Na análise posterior a decisão de qual habilitação se enquadra melhor, deve ser levado em
consideração o valor do montante movimentado semestralmente da pessoa jurídica ou física.
Na primeira etapa, o responsável deve requerer a habilitação, em regra, no Portal Habilita, no
Portal Único de Comércio Exterior, em seguida clicar na opção habilitar empresa, requer
habilitação, selecionar a empresa entre os CNPJs que constam o usuário como integrante do
Quadro de Sócios e Administradores (QSA). Após está etapa o responsável concluí e segue para a
opção de escolha da submodalidade de habilitação desejada.
Segue abaixo as etapas a serem seguidas:
Figura 26: Habilitação da empresa no Siscomex.
Fonte: Receita Federal
Figura 27: Passo a passo habilitação Siscomex.
Fonte: Receita Federal
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Figura 28: Requerer habilitação do Siscomex.
Fonte: Receita Federal
Figura 29: Processo de habilitação do Siscomex.
Fonte: Receita Federal
Figura 30: Processo da habilitação do Siscomex.
Fonte: Receita Federal
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Figura 31: Habilitação no Siscomex.
Fonte: Receita Federal
Figura 32: Última etapa da habilitação no Siscomex.
Fonte: Receita Federal
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Figura 33: Termo de deferimento da habilitação no Siscomex.
Fonte: Receita Federal
Ressalvo que dentro de um período de 18 meses o requerido importador/exportador pode deixar
de importar, e ultrapassando esse limite o próprio sistema derruba a habilitação, sendo necessário
fazer um novo pedido.
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4.2.2.2.2 Develop partner and collaborator chain - Desenvolver a cadeia de parceiros e
colaboradores
Para manter um bom relacionamento com seus parceiros a QuimLog garante a entrega do pedido
para seus clientes com extrema eficiência, agilidade e segurança, com toda a documentação
necessário dentro do prazo, por isso a parceria com seu fornecedor é de grande importância, pois
se trabalharem juntos ambos alcançaram o crescimento, mas o fundamental dessa relação é manter
a qualidade de seus produtos a um preço justo. A QuimLog manterá um estoque mínimo, caso seu
fornecedor não tenha a quantidade disponível e para garantir a seus clientes que os pedidos sejam
entregues no prazo estipulado, por isso a empresa mantem contato direto com seus fornecedores e
clientes, para terem uma comunicação frequente afim de evitar qualquer transtorno, mantendo uma
relação clara e objetiva com seu fornecedor, ele se tornará seu parceiro de negócios e com isso
todos sairão ganhando.
4.2.2.2.3 The export - A exportação
O Principal objetivo da QuimLog é fornecer a munição 7,62x51mm NATO Ball para as forças
armadas de Bruxelas, Bélgica, pois é um país que sofre muitos atentados terroristas ao governo,
visto que existe uma grande concentração de muçulmanos na região, por esse motivo as
autoridades Belgas possuem uma certa instabilidade na segurança, principalmente depois dos
ataques a Paris. Por conta disso, a Bélgica vem reforçando a presença de militares com armamento
pesado para auxiliar na segurança da Defesa Nacional.
Por se tratar de um produto bélico, conta com algumas restrições na exportação, exigindo
autorização do Exército Brasileiro para a comercialização de munições de alto calibre, tornando
isso um risco evidente. Para que não haja problema, a QuimLog tem um planejamento, onde todos
os documentos e autorizações que serão requeridos, sejam feitos com antecedência. Além disso,
será feita a intermediação entre fornecedor (Unidade de produtiva de Cartuchos - Brasil) e cliente
final (Forças Armadas de Bruxelas - Bélgica).
A operação terá início na importação da espoletas large rifle primer 9 ½ do tipo boxer com NCM
9306.30.00 vinda da empresa localizada em Lidická 667/63, 258 01 Vlašim, Tchéquia seguindo
para o embarque em Aviatická, 161 08 Praha 6, Tchéquia (Aeroporto Internacional de Praga) e
desembarque em Rodovia Santos Dumont, Km 66 Parque Viracopos, Campinas – SP (Aeroporto
Internacional de Viracopos), depois seguindo para a empresa de componentes bélicos situada na
Av. Humberto de Campos, 3220 - Bocaina, Ribeirão Pires – SP, onde será descarregado as
espoletas e carregado as munições 7,62x51mm NATO Ball Comum seguindo caminho para o
armazém da empresa QuimLog, situada em Indaiatuba/SP na Alameda Comendador Dr. Santoro
Mirone, s/n no bairro Recreio Campestre Joia, próximo à rodovia Santos Dumont (SP 073) e a 16
minutos do Aeroporto Internacional de Viracopos, após a empresa regulamentar as
documentações, etiquetar e paletizar a carga de munições supra citada com NCM 9306.21.00, a
empresa também fará a regulamentação dos documentos necessários para a exportação, onde a
mesma seguira seu destino para o embarque na Rodovia Santos Dumont, Km 66 Parque Viracopos,
Campinas – SP (Aeroporto Internacional de Viracopos) e desembarque em Leopoldlaan, 1930
Zaventem, Bélgica (Aeroporto Internacional de Bruxelas), seguindo destino até a sede das forças
armadas do Atlântico Norte localizada em Boulevard Léopold III, 1110 Bruxelas, Bélgica.
O modal a ser utilizado para a exportação é o aéreo da FedEx com a aeronave 767, por se tratar de
uma mercadoria de alto valor agregado, e ser um produto perigoso, a empresa optou pelo modal
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aéreo, por ser mais ágil no transporte, além do desse modal, também será utilizado o modal
rodoviário para abastecer o CD e também para o transporte até o aeroporto. Para o modal
rodoviário será necessário uma guia de trafego para poder transportar mercadorias perigosas em
vias públicas, além de escolta armada para garantir a segurança e inibir qualquer tentativa de roubo,
a mesma será emitida pelo Exército Brasileiro, já para o modal aéreo alguns cuidados devem ser
adotados, como não transportar a carga em aeronave de passageiros, a carga também necessita de
autorização do piloto da companhia que transportará a carga, pois sem o aval do piloto a carga é
impedida de embarcar e aguardará novo voo, um dos motivos de negação do piloto para embarque
é no caso do avião cargueiro já conter um grande número de material perigoso.
Figura 34: Guia de tráfego autorizado pelo Exército Brasileiro.
Fonte: Defesa.
4.2.2.3 Sort the merchandise - Classificar a mercadoria
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O produto a ser importado será as espoletas large rifle primer 9 ½ do tipo boxer, com a quantidade
de 135.000 unidades de espoletas, com Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) 9306.30.00
(armas e munições; suas partes e acessórios – bombas, granadas, torpedos, minas, misseis,
cartuchos e outras munições e projeteis, e suas partes, incluindo os zagalotes, chumbo de caça e
buchas para cartuchos – outros cartuchos e suas partes), essas espoletas serão produzidas em
Vlašim, Tchéquia e importadas pela empresa QuimLog para a companhia CBC. Segundo a
Instrução Normativa RFB nº 680 de 2006 art. 18 e também a Instrução Normativa RFB nº 1861
de 2018 capitulo I art. 2º, alguns documentos serão necessários para a nacionalização da carga,
como: Certificado de origem, Packing list ou Romaneio, Proforma INVOICE, Licenciamento de
importação, Declaração única de importação, Nota fiscal na data da saída da mercadoria do
estabelecimento, Carta de credito (Cambio), após a liberação da carga pela Receita Federal, a
mesma será transportada para a Companhia Brasileira de Cartuchos e Munições (CBC) para a
fabricação das munições 7,62x51 mm NATO Ball, após a produção os projeteis serão exportados
para Bruxelas – Belgica pela empresa QuimLog, a espoleta é um recipiente usado para montagem
da munição 7,62x51mm NATO Ball comum, utilizadas em armas longas, como A 22-250
Remington, 243 Winchester, 6,5x55 mm, 7,62x51 mm, 308 Winchester, 7,62x63 mm e 30-06, e
os tipos mais utilizados são: Boxer – sua bigorna fica presa a espoleta e utiliza apenas evento
central, Bardan – de uso militar, a bigorna é um pequeno ressalto no centro da base do estojo,
Bateria – utilizada em armas de caça, constituída por capsula, bigorna e estojo próprio com evento,
o interior das munições se encontra a mistura detonante e uma bigorna, a espoleta é uma das partes
mais importantes e sensíveis dos componentes do cartucho, pois demanda de tecnologia sofisticada
para o desenvolvimento das munições, porque sua queima é diferente da queima por pólvora, a
mistura iniciadora constitui de um alto explosivo (sensível a choque, fricção, calor, faísca, chama
e eletricidade estática) é um composto químico, que queima com o atrito gerado pelo amassamento
da espoleta contra a bigorna gerada pelo percussor para incendiá-la. A queima dessa mistura gera
o calor, que passa para a pólvora através dos furos no estojo, mais conhecidos como eventos, esse
tipo de espoleta é considerado grande (large pistol, large rifle) com diâmetro de 5,33 mm e pesa
cerca de 35 mg são fabricadas com chapa de espessura entre 0,65 a 0,70 mm. A explosão dessa
espoleta não é letal, mas em contato com a pele pode gerar feridas, para a limpeza do local atingido
é necessário que se retire a pólvora através de um procedimento cirúrgico, a fim de evitar infecção.
Já exportação envolve a munições 7,62x51mm NATO Ball (nomenclatura oficial da OTAN) é um
cartucho de fuzil desenvolvido na década de 1950, com peso de 24 gr. por unidade, sua velocidade
média é de 24 m/s, e utiliza a espoleta do tipo Boxer, com registro da NCM 9306.21.00 (armas e
munições; suas partes e acessórios – bombas, granadas, torpedos, minas, misseis, cartuchos e
outras munições e projeteis, e suas partes, incluindo os zagalotes, chumbo de caça e buchas para
cartuchos – outros cartuchos e suas partes, para espingardas ou carabinas de cano liso; chumbo
para carabinas de ar comprimido: - cartuchos), que são produzidas no Brasil pela Companhia
Brasileira de Cartuchos e Munições (CBC), após a fabricação e embalagem das munições, elas
serão transportadas ao centro de distribuição da QuimLog para armazenamento até o fechamento
do pedido pelo cliente, o principal comprador da munição 7,62x51 mm NATO Ball são as Forças
Armadas do Atlântico Norte, a carga será transportada por via rodoviária sobre proteção de escolta
armada até o aeroporto de Viracopos, e para o destino final (Bruxelas - Bélgica), irá no modal
aéreo com a aeronave 747 da FedEx, esse projetil se assemelha ao 308 Winchester, esse tipo de
munição é utilizado contra alvos não blindados ou blindados leves, a mesma pode perfurar chapas
de aço SAE 1010 ou 1020 (Dureza 55-70 HRb) de aproximadamente 3,5 mm à uma distância de
Munição 7.62x51mm NATO Ball: operação de exportação e armazenagem
Munição 7.62x51mm NATO Ball: operação de exportação e armazenagem
Munição 7.62x51mm NATO Ball: operação de exportação e armazenagem
Munição 7.62x51mm NATO Ball: operação de exportação e armazenagem
Munição 7.62x51mm NATO Ball: operação de exportação e armazenagem
Munição 7.62x51mm NATO Ball: operação de exportação e armazenagem
Munição 7.62x51mm NATO Ball: operação de exportação e armazenagem
Munição 7.62x51mm NATO Ball: operação de exportação e armazenagem
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Munição 7.62x51mm NATO Ball: operação de exportação e armazenagem

  • 1. Fatec Indaiatuba - Dr Archimedes Lammoglia Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre Rua Dom Pedro I, 65 - Cidade Nova I (19) 3885-1923 | CEP 13334-100 11/25/2019 STANDARD OPERATING PROCEDURE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Title /Título Cadeia Química (QuimLog Enterprise) Team /Equipe Name/Nome AR/RA e-mail Score/Nota CASSIA CASSEMIRO 1050581721038 Cssemiro@outlook.com ELISÂNGELA HALLTOFFE 1050581811038 luizdandabatista@gmail.com KIMBERLY LOPES 1050581811039 kimberlylopesc@gmail.com PALOMA OLIVEIRA 1050581811006 paahregina@gmail.com STEFANI DE FREITAS 1050581811048 stefani88freitas@gmail.com Appraiser/Avaliador Name/Nome Signature/Assinatura
  • 2. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 1 Abstract The chemical chain is gaining more space in the market, especially in the munitions sector where Brazil is one of the largest exporters. In 2014 it made US $ 591 million, second only to the United States and Italy (EL PAÍS, 2017). The theme that will be addressed in this paper is common 7.62x51mm caliber ammunition NATO Ball, a rimless rifle cartridge that was developed in the 1950s as a standard for weapons used by the North Atlantic military, being the standard ammunition for most rifles. from the AK family. The objective of the Fatec de Indaiatuba Course Integrator Project (PIC) IV is to elaborate an export operation of a Brazilian product (common 7.62x51mm NATO Ball ammunition), and the importation of a raw material (9 ½ large rifle primer boxer), coming from Aviatická in the Czech Republic to be used in the production process of this product, in which QuimLog will be responsible for the documentation, labeling, palletizing, storage and all necessary care for the safe transportation to the Viracopos airport of origin in Campinas, Brazil. Brazil bound for the Brussels Armed Forces in Belgium. Through the study carried out in the production process of the product will be made the presentation of the operation of Quimlog storage operation and the prototype of the packaging used in export. Keywords: Export, ammunition, logistics operation, chemical chain. Resumo A cadeia química ganha cada vez mais espaço no mercado, principalmente no setor de munições onde o Brasil é um dos maiores exportadores, em 2014 fez 591 milhões de dólares, perdendo somente para os Estados Unidos e Itália (EL PAÍS,2017), Como o tema que será abordado neste trabalho são munições calibre “7.62x51mm” comum NATO Ball, cartucho de fuzil sem aro que foi desenvolvido na década de 1950 como padrão para armas utilizadas entre as forças armadas do Atlântico Norte, sendo a munição padrão da maioria dos rifles da família AK. O objetivo do Projeto Integrador de Curso (PIC) IV da Fatec de Indaiatuba é elaborar uma operação de exportação de um produto brasileiro (munição 7,62x51mm NATO Ball comum), e a importação de uma matéria prima (espoletas large rifle primer 9 ½ do tipo boxer), vinda de Aviatická na República Tchéquia para ser utilizado no processo produtivo deste produto, no qual a QuimLog será responsável pela documentação, etiquetagem, paletização, armazenagem e todo cuidado necessário para o transporte seguro até o aeroporto de origem Viracopos em Campinas no Brasil com destino para as forças armadas de Bruxelas na Bélgica. Através do estudo realizado no processo produtivo do produto será realizado a apresentação do funcionamento da operação de armazenagem da QuimLog e o protótipo da embalagem utilizada na exportação. Palavras-chave: Exportação, munição, operação logística, cadeia química.
  • 3. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 2 Summary – Sumário 1. PURPOSE ........................................................................................................................................ 7 PROPÓSITO........................................................................................................................................... 8 2. APPLICABILITY - APLICAÇÃO.......................................................................................................... 9 3. RESPONSIBILITIES - RESPONSABILIDADES /................................................................................ 10 ACTION PLAN – PLANO DE AÇÃO........................................................................................................ 10 WHAT? O QUE SERÁ FEITO? AÇÃO, ETAPAS, DESCRIÇÃO ..................................................................... 10 WHY? POR QUE SERÁ FEITO? JUSTIFICATIVA, MOTIVO............................................................................ 10 WHERE? ONDE SERÁ FEITO? LOCAL.................................................................................................... 10 WHEN? QUANDO SERÁ FEITO? TEMPO, DATAS, PRAZOS ........................................................................ 10 WHO? POR QUEM SERÁ FEITO? RESPONSABILIDADE PELA AÇÃO .............................................................. 11 HOW? COMO SERÁ FEITO? MÉTODO, PROCESSO ................................................................................... 12 HOW MUCH? QUANTO CUSTARÁ FAZER? CUSTO OU GASTOS ENVOLVIDOS ................................................ 12 4. OBJECTIVES - OBJETIVOS ............................................................................................................ 13 4.1 Product Exported: 7.62x51mm NATO Ball Cartridge. ...................................................... 13 Produto Exportado: Cartucho 7,62x51mm NATO Ball............................................................ 13 4.1.2 Develop Product Sketch - Desenvolver o Croqui do produto...................................... 15 4.1.3 Develop basic product structure - Desenvolver a estrutura básica do produto......... 15 4.1.4 Describe the basic production process - Descrever o processo produtivo básico ...... 17 4.1.5 Develop the basic product supply chain - Desenvolver a cadeia de suprimentos básica do produto............................................................................................................................ 18 4.2 SUBJECTS - DISCIPLINAS ................................................................................................. 20 4.2.1 Moving and storage - Movimentação e armazenagem................................................. 20 4.2.1.2 Storage facility - Instalação de armazenagem........................................................ 20 4.2.1.3 Layout - Leiaute........................................................................................................ 21 4.2.1.4 Warehousing Activities - Atividades de Armazenagem ........................................ 23 4.2.1.5 Storage structure - Estrutura de armazenagem .................................................... 27 4.2.1.6 Handling equipment - Equipamentos de movimentação ...................................... 28 4.2.1.7 Display prototype - Apresentar protótipo .............................................................. 31 4.2.2 Foreign trade - Comércio Exterior................................................................................. 33 4.2.2.1 Why export - Por que exportar................................................................................ 34 4.2.2.2 Planning the export - Planejando a Exportação .................................................... 34 4.2.2.2.1 Siscomex System Enablement - Habilitação ao sistema Siscomex .................... 40 4.2.2.2.2 Develop partner and collaborator chain - Desenvolver a cadeia de parceiros e colaboradores .................................................................................................................. 46 4.2.2.2.3 The export - A exportação..................................................................................... 46 4.2.2.3 Sort the merchandise - Classificar a mercadoria................................................... 47 4.2.2.4 Tailoring the Products - Adequando os Produtos.................................................. 49 4.2.2.5 Identify the market to export to - Identificar o mercado para onde exportar.... 50 4.2.2.6 Promote the product to be exported - Promover o produto a ser exportado...... 51 4.2.2.7 Negotiate with the importer - Negociar com o importador................................... 51 4.2.2.8 Operationalize the exportation - Operacionalizar a exportação .......................... 51
  • 4. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 3 4.2.2.9 Assemble the logistic flow according to modal and INCOTERMS - Montar o fluxo logístico conforme o modal e o INCOTERMS.................................................... 58 4.2.2.10 Explanation of Export Clearance Steps - Explicação das etapas do desembaraço da exportação .................................................................................................................. 59 4.2.2.10.1 DU-E elaboration - Elaboração da DU-E .......................................................... 59 4.2.2.10.2 Exporter Documents - Documentos referentes ao exportador ........................ 61 4.2.2.10.3 Documents Concerning the Export Contract - Documentos Respectivo ao Contrato de Exportação ................................................................................................. 66 4.2.2.10.4 Receive Load - Recepcionar a Carga ................................................................. 68 4.2.2.10.5 Parameterization - Parametrização ................................................................... 68 4.2.2.10.6 Distribution - Distribuição .................................................................................. 69 4.2.2.10.7 Customs Clearance Process / Goods Verification - Processo de Desembaraço Aduaneiro/ Verificação da mercadoria......................................................................... 70 4.2.2.10.8 Boarding Data Record - Registro Dos Dados De Embarque........................... 70 4.2.2.10.9 Export Boarding - Averbação de Embarque da Exportação .......................... 70 4.2.2.10.10 Proof of Export Issue - Emissão Do Comprovante De Exportação............... 71 4.2.3 Packaging and Unitization - Embalagens e Unitização................................................ 71 4.2.3.1 Packing Levels - Níveis de embalagens................................................................... 71 4.2.3.2 Unitization - Unitização............................................................................................ 72 4.2.3.3 Display packaging layout and prototype of primary and secondary packaging - Apresentar layout da embalagem e protótipo da embalagem primário e secundário ........................................................................................................................................... 75 4.2.4 Project management - Gestão de Projetos..................................................................... 79 4.2.5 Operational Research - Pesquisa operacional............................................................... 81 4.2.5.1 Optimum quantity of two products - Quantidade ótima de dois produtos ......... 81 4.2.5.2 Material optimization measures for packaging - Medidas de otimização do material para a confecção das embalagens................................................................... 83 4.2.5.3 Aggregate Production Planning - Planejamento Agregado de Produção............ 85 5. REFERENCES - REFERÊNCIAS...................................................................................................... 88 6. RESULTS - RESULTADOS.............................................................................................................. 92 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................................. 94 8. ANNEXES - ANEXOS ...................................................................................................................... 95 9. GLOSSARY - GLOSSÁRIO............................................................................................................ 131
  • 5. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 4 Índice de ilustrações / Illustrations Index Figura 1: Munição 7,62x51mm NATO Ball....................................................................................... 13 Figura 2: Espoleta large rifle tipo boxer ............................................................................................. 14 Figura 3: Croqui da munição 7,62x51mm.......................................................................................... 15 Figura 4: Croqui da espoleta large rifle 9 ½ tipo boxer...................................................................... 15 Figura 5: bill of materials munição 7,62x51mm................................................................................. 17 Figura 6: Processo de produção da munição 7,62x51mm. ................................................................. 18 Figura 7: Processo da cadeia de suprimento básica............................................................................ 19 Figura 8: Fluxo em “U” ...................................................................................................................... 22 Figura 9: Estrutura de armazém.......................................................................................................... 23 Figura 10: Processo de armazenamento da empresa QuimLog Enterprise......................................... 26 Figura 11: Porta Palete........................................................................................................................ 27 Figura 12: Empilhadeira de mastro retrátil. ........................................................................................ 28 Figura 13: Vista lateral empilhadeira.................................................................................................. 29 Figura 14: Pallet no garfo da empilhadeira......................................................................................... 29 Figura 15: Empilhadeira manual......................................................................................................... 30 Figura 16: Esteira telescópica móvel.................................................................................................. 30 Figura 17: Área de armazenagem da QuimLOG. ............................................................................... 31 Figura 18 : Área administrativa QuimLog.......................................................................................... 31 Figura 19: Planta QuimLog vista de cima. ......................................................................................... 32 Figura 20: Horário e dia de voo de Viracopos para Bruxelas............................................................. 33 Figura 21: 1º folha do Contrato Social................................................................................................ 36 Figura 22: 2º folha do Contrato Social................................................................................................ 37 Figura 23: 3º folha do Contrato Social................................................................................................ 38 Figura 24: 4º folha do Contrato Social................................................................................................ 39 Figura 25: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica QuimLog. ............................................................. 40 Figura 26: Habilitação da empresa no Siscomex................................................................................ 42 Figura 27: Passo a passo habilitação Siscomex. ................................................................................. 42 Figura 28: Requerer habilitação do Siscomex. ................................................................................... 43 Figura 29: Processo de habilitação do Siscomex................................................................................ 43 Figura 30: Processo da habilitação do Siscomex................................................................................ 43 Figura 31: Habilitação no Siscomex................................................................................................... 44 Figura 32: Última etapa da habilitação no Siscomex.......................................................................... 44 Figura 33: Termo de deferimento da habilitação no Siscomex. ......................................................... 45 Figura 34: Guia de tráfego autorizado pelo Exército Brasileiro......................................................... 47 Figura 35: Catálogo de munições exportadas pela Quimlog. ............................................................. 50 Figura 36: Catálogo das espoletas importadas pela QuimLog............................................................ 50 Figura 37: 1º folha relatório do Bizagi exportação............................................................................. 52 Figura 38: 2º folha relatório do Bizagi exportação............................................................................ 53 Figura 39: 3º folha relatório do Bizagi exportação............................................................................ 54 Figura 40: 4º folha relatório do Bizagi exportação............................................................................. 55 Figura 41: Fluxo de exportação munição 7,62x51mm. ...................................................................... 56 Figura 42: Fluxo de importação da espoleta boxer............................................................................. 57 Figura 43: Explicação do risco com base na INCOTERM CPT. ....................................................... 58
  • 6. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 5 Figura 44: Processo de exportação da munição 7,62x51mm NATO Ball pela INCOTERMS CPT.. 58 Figura 45: Processo de importação da espoleta large rifle primer 9 ½ do tipo boxer pela INCOTERMS CPT....................................................................................................................... 59 Figura 46: 1º parte da elaboração da DU-E. ....................................................................................... 60 Figura 47: 2º parte da elaboração da DU-E. ....................................................................................... 60 Figura 48: Registro de exportação (REI) QuimLog. .......................................................................... 61 Figura 49: Fatura Pró-Forma QuimLog.............................................................................................. 62 Figura 50: 1º folha da carta de crédito da QuimLog........................................................................... 63 Figura 51: 2º folha da carta de crédito da QuimLog........................................................................... 64 Figura 52: Exemplo de letra de câmbio.............................................................................................. 65 Figura 53: Contrato de câmbio da QuimLog...................................................................................... 65 Figura 54: Registro no Siscomex........................................................................................................ 66 Figura 55: Nota fiscal de Exportação da munição 7,62x51mm.......................................................... 67 Figura 56: Commercial invoice e Packing list da QuimLog............................................................... 68 Figura 57: Placa explosivo 1.1............................................................................................................ 73 Figura 58: Rotulo de risco................................................................................................................... 73 Figura 59: Etiqueta de risco para caixa quaternária............................................................................ 73 Figura 60: Etiqueta de proibido em aeronave de passageiros............................................................. 74 Figura 61: Etiquetas para embalagem quaternária.............................................................................. 74 Figura 62: Etiquetas embalagem quaternária...................................................................................... 74 Figura 63: Etiqueta caixa terciaria. ..................................................................................................... 74 Figura 64: Etiqueta de informações da embalagem quaternária......................................................... 75 Figura 65: Etiqueta usada para identificação da carga e seus riscos................................................... 75 Figura 66: Embalagem Primária ......................................................................................................... 76 Figura 67: Embalagem Secundária – frente........................................................................................ 76 Figura 68: Embalagem Terciária ........................................................................................................ 77 Figura 69: Empilhamento frontal........................................................................................................ 77 Figura 70: Empilhamento lateral. ....................................................................................................... 78 Figura 71: Visão da embalagem quaternária no palete....................................................................... 78 Figura 72: Resolução do exercício 1 pelo software LINDO............................................................... 82 Figura 73: 1º modelo de corte do exercício 2 ..................................................................................... 83 Figura 74: 2º modelo de corte do exercício 2 ..................................................................................... 83 Figura 75: 3º modelo de corte do exercício 2 ..................................................................................... 84 Figura 76: Resolução do exercício 2 pelo software Lindo ................................................................. 85 Figura 77: Fluxo de transporte exercício 3 ......................................................................................... 86 Figura 78: Modelo matemático do exercício 3 pelo software LINDO. .............................................. 86 Figura 79: Resolução do exercício 3 pelo software LINDO............................................................... 87 Figura 80: Certificado de origem da mercadoria. ............................................................................... 95 Figura 81: Certificado de Seguro de transporte. ................................................................................. 96 Figura 82: Alvará de funcionamento da empresa QuimLog Enterprise. ............................................ 97 Figura 83: Certificado de licença de funcionamento da Polícia Federal. ........................................... 97 Figura 84: CR do Exército Brasileiro. ................................................................................................ 98 Figura 85: Base de cálculo de imposto da QuimLog.......................................................................... 99 Figura 86: Simulação de tratamento administrativo. .......................................................................... 99 Figura 87: 1º folha termo de abertura ............................................................................................... 100 Figura 88: 2º folha termo de abertura ............................................................................................... 101
  • 7. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 6 Figura 89: 3º termo de abertura......................................................................................................... 102 Figura 90: 1º folha controle integrado de mudanças......................................................................... 103 Figura 91: 2º folha controle integrado de mudança.......................................................................... 104 Figura 92: 1º folha declaração de escopo.......................................................................................... 105 Figura 93: 2º folha declaração de escopo.......................................................................................... 106 Figura 94: 1º folha EAP hierárquica................................................................................................. 107 Figura 95: 2º folha EAP hierárquica................................................................................................. 108 Figura 96: 3º folha EAP hierárquica................................................................................................. 109 Figura 97: EAP analítica................................................................................................................... 110 Figura 98: Matriz de priorização das partes interessadas ................................................................. 111 Figura 99: 1º folha plano de gerenciamento de aquisições............................................................... 112 Figura 100: 2º folha plano de aquisições .......................................................................................... 113 Figura 101: 1º folha plano de gerenciamento de comunicação ........................................................ 114 Figura 102: 2 º folha plano de gerenciamento de comunicação ....................................................... 115 Figura 103: 3º folha plano de gerenciamento de comunicação ........................................................ 116 Figura 104: 1º folha plano de gerenciamento de RH........................................................................ 117 Figura 105: 2º folha plano de gerenciamento de RH........................................................................ 118 Figura 106: 3º folha plano de gerenciamento de RH........................................................................ 119 Figura 107: 1º folha de gerenciamento de risco e de resposta aos riscos ......................................... 120 Figura 108: 2º folha plano de gerenciamento de RH........................................................................ 121 Figura 109: 1º folha plano de gerenciamento da qualidade.............................................................. 122 Figura 110: : 2º folha plano de gerenciamento da qualidade............................................................ 123 Figura 111: 3º folha plano de gerenciamento da qualidade.............................................................. 124 Figura 112: Orçamento por tarefa..................................................................................................... 125 Figura 113: 1º folha MS Project ....................................................................................................... 126 Figura 114: 2º folha MS Project ....................................................................................................... 127 Figura 115: 3º folha MS Project ....................................................................................................... 128 Figura 116: Canvas ........................................................................................................................... 129 Tabela 1 : Distribuição de atividades do trabalho............................................................................... 12 Tabela 2: Balística de calibre 7,62x51 mm......................................................................................... 49 Tabela 3: Informações do exercício 1................................................................................................. 81 Tabela 4: Resolução do exercício 1 pelo modo simplex..................................................................... 82 Tabela 5: Informações do exercício 2................................................................................................. 84 Equação 1: Modelo matemático do exercício 1.................................................................................. 81 Equação 2: Forma canônica para resolução do exercício 1. ............................................................... 82 Equação 3: Modelo matemático do exercício 2.................................................................................. 84 Equação 4: Modelo dual do exercício 2.............................................................................................. 84 Equação 5: Forma canônica do exercício 2. ....................................................................................... 84
  • 8. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 7 1. PURPOSE The chemical chain in the munitions sector has been growing over the years, in which Brazil occupies the 3rd position in the world ranking of exports, with three large companies in the field (Tauros, IMBEL and CBC), with a large concentration in the production in the world. state of São Paulo and Rio Grande do Sul, according to TRIBUNA 2007. In 2017, the sector earned US $ 591 million. The chemical sector is increasingly adding value to services and products, in which it seeks competitiveness in the foreign market, and growth in the domestic market. The QuimLOG company started its activities in 2018, in the field of chemical transportation, more specifically transporting Ethyl Alcohol, cosmetics and Grappa cachaça and today it remains in the chemical area, with the transport of 7.62x51mm NATO Ball ammunition to the North Atlantic Armed Forces, in Brussels in Belgium. To this end, the Airport Logistics Technology Course of the Dr. Archimedes Lammoglia Faculty of Technology, has the Content Integrator Project that aims to promote an integration between the disciplines around a project that seeks to bring the daily problematic of logistics activities to within the classroom, which are related to the vertical axes of the course. Thus, the project invites students to propose measures that contribute to an improvement of the process. The present work has the objective of elaborating an operation for the export of warlike articles (ammunition) 7.62x51mm common NATO Ball, which belongs to the Chemical Supply Chain. The export will take place from Viracopos International Airport in Brazil to Brussels Airport in Belgium, as well as the importation of 9 ½ boxer type large rifle primers from Prague Airport in Theia to Viracopos International Airport in Brazil. The objective of the semester subjects presented in class is to assist in the development of the Integrator Project. The Handling and Storage is obtained in the management of operations involving equipment, material handling and storage through performance appraisals. In Foreign Trade, it allows the identification of the fundamental elements, documentation, organization and flows. In Packaging and Unitization, it allows the necessary knowledge to perform the operation, managing the process of packaging development and the unitization of loads. In Project Management, it allows the application and planning of projects by evaluating results and preparing a technical report of the developed activities. In Operational Research, it allows the solution of logistics problems involving packaging and cargo unitization. And finally, English VI, which has great importance in the comprehension of texts and expressions used of the foreign language.
  • 9. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 8 PROPÓSITO A cadeia química no setor de munições vem crescendo com o decorrer dos anos, na qual o Brasil ocupa a 3° posição no ranking mundial de exportações, com três grandes empresas no ramo (Tauros, IMBEL e CBC), com grande concentração na produção no estado de São Paulo e Rio Grande do Sul, segundo a TRIBUNA 2007. No ano de 2017, o setor faturou 591 milhões de dólares. O setor químico cada vez mais vem agregando valor aos serviços e produtos, na qual busca a competitividade no mercado externo, e crescimento no mercado interno. A empresa QuimLOG iniciou suas atividades em 2018, no ramo de transporte químico, mais especificamente transportando Álcool Etílico, cosméticos e cachaça Grappa e hoje permanece na área química, com o transporte de munição 7.62x51mm NATO Ball para as forças armadas do Atlântico Norte, em Bruxelas na Bélgica. Para isso, o Curso de Tecnologia em Logística Aeroportuária da Faculdade de Tecnologia Dr. Archimedes Lammoglia, possui o Projeto Integrador de Conteúdo que tem como objetivo promover uma integração entre as disciplinas em torno de um projeto que procura trazer a problemática cotidiana das atividades logísticas para dentro da sala de aula, as quais estejam relacionadas com os eixos verticais do curso. Dessa forma, o projeto convida os alunos a propor medidas que contribuam para uma melhoria do processo. Sendo que o presente trabalho tem o objetivo de elaborar uma operação para a exportação de artigos bélicos (munições) 7,62x51mm comum NATO Ball, o qual pertence a Cadeia de Suprimento química. A exportação ocorrerá do aeroporto internacional de Viracopos no Brasil para o aeroporto de Bruxelas na Bélgica, e ainda a importação de espoletas large rifle primer 9 ½ do tipo boxer do aeroporto de Praga na Tchéquia para o aeroporto internacional de Viracopos no Brasil. O objetivo das disciplinas do semestre apresentadas em sala é auxiliar no desenvolvimento do Projeto Integrador. A Movimentação e Armazenagem obtém-se um conhecimento no gerenciamento das operações envolvendo os equipamentos, movimentação e armazenagem de materiais por meio de avaliações de desempenho. No Comercio Exterior, permite a identificação dos elementos fundamentais, documentação, organização e fluxos. Em Embalagem e Unitização, permite o conhecimento necessário para a realização da operação, gerenciando o processo de desenvolvimento da embalagem e a unitização das cargas. Em Gestão de Projetos, permite a aplicação e planejamento de projetos avaliando resultados e elaborando um relatório técnico das atividades desenvolvidas. Em Pesquisa Operacional, permite a solução de problemas logísticos envolvendo embalagens e unitilização da carga. E por fim, inglês VI, que possui grande importância na compreensão de textos e expressões utilizadas da língua estrangeira.
  • 10. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 9 2. APPLICABILITY - APLICAÇÃO Este trabalho aplica-se para as mercadorias da cadeia de suprimento química envolvendo: 2.1 A importação de espoletas large rifle primer 9 ½ do tipo boxer da NCM 9306.30.00 no modal aéreo com o INCOTERM 2010 CPT (Carriage Paid To), saindo da empresa localizada em Lidická 667/63, 258 01 Vlašim, Tchéquia e com ponto de embarque em Aviatická, 161 08 Praha 6, Tchéquia (Aeroporto de Praga) e desembarque em Rodovia Santos Dumont, Km 66 Parque Viracopos, Campinas – SP (Aeroporto de Viracopos), depois seguindo para nosso armazém que está localizado em Indaiatuba/SP na Alameda Comendador Dr. Santoro Mirone, s/n no bairro Recreio Campestre Joia, próximo à rodovia Santos Dumont (SP 073) e a 16 minutos do Aeroporto Internacional de Viracopos tendo depois como destino a empresa de componentes bélicos situada em Av. Humberto de Campos, 3220 - Bocaina, Ribeirão Pires - SP que fará a montagem da munição 7,62x51mm NATO Ball. 2.2 A exportação envolve a mercadoria munições 7,62x51mm NATO Ball com registro da NCM 9306.21.00 no modal aéreo com o INCOTERM 2010 CPT (Carriage Paid To), saindo do armazém que está localizado em Indaiatuba/SP na Alameda Comendador Dr. Santoro Mirone, s/n no bairro Recreio Campestre Joia, próximo à rodovia Santos Dumont (SP 073) e a 16 minutos do Aeroporto Internacional de Viracopos e com o seu ponto de embarque em Rodovia Santos Dumont, Km 66 Parque Viracopos, Campinas – SP (Aeroporto de Viracopos) e desembarque em Leopoldlaan, 1930 Zaventem, Bélgica (Aeroporto de Bruxelas), seguindo destino até a sede da forças armadas do Atlântico Norte localizada em Boulevard Léopold III, 1110 Bruxelas, Bélgica.
  • 11. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 10 3. RESPONSIBILITIES - RESPONSABILIDADES / ACTION PLAN – PLANO DE AÇÃO WHAT? O QUE SERÁ FEITO? AÇÃO, ETAPAS, DESCRIÇÃO Será apresentado um trabalho sobre a exportação da munição 7,62x51mm para Bélgica, mostrando todos os procedimentos e documentações usados para esse processo. Com isso conseguiremos ter uma base de como funciona toda a logística inclusive o processo de armazenagem do material, sendo utilizado não apenas o modal rodoviário, como também o aeroviário. Deste modo, teremos base de como funciona todos os processos de uma empresa, o trabalho fictício expande nossas capacidades intelectuais a modo de que possamos aplicar tal conhecimento dentro de uma empresa em uma futura contratação. Por se tratar de um produto controlado pelo Exército Brasileiro o grupo necessitou de uma pesquisa mais aprofundada do manuseio do material e da documentação necessária para o tráfego, inclusive existe uma normatização para o funcionamento do armazém e suas instalações. Fizemos toda a pesquisa de documentação e a preparamos de acordo com a quantidade e tipo de material que será utilizado para a exportação, também foi pesquisado como é realizado o processo de fabricação, cálculo mínimo de estoque, frete, segurança utilizada, canal de parametrização. Já na maquete foi desenvolvido parte da teoria aplicada no PIC escrito, para que possamos mostrar a banca avaliadora, o processo de funcionamento de um centro logístico focado no transporte de árticos controlados, tornando assim um processo mais fácil de ser compreendido pelos avaliadores. WHY? POR QUE SERÁ FEITO?JUSTIFICATIVA, MOTIVO O trabalho será realizado para que haja a integração de todas as disciplinas, tornando assim possível o aprimoramento do conhecimento obtido em sala de aula. Assim os alunos podem aprender não só na teoria, como também na prática a como lidar com futuros problemas, e o modo a como gerir uma operação logística da melhor forma possível. WHERE? ONDE SERÁ FEITO? LOCAL O trabalho será realizado na Faculdade de Tecnologia Dr. Archimedes Lammoglia, situada em Rua Dom Pedro I, 65 – Cidade Nova, 13334-100, Indaiatuba/SP, sendo que partes da pesquisa será feita por cada integrante nas suas respectivas residências. WHEN? QUANDO SERÁ FEITO? TEMPO, DATAS, PRAZOS
  • 12. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 11 Trabalho escrito: A. Será iniciado no dia 05/08/2019, onde os integrantes do grupo irão realizar o preenchimento dos primeiros documentos da gestão de projetos, dando também início a escolha do produto a ser exportado/importado e local de origem/destino; B. No dia 02/09/2019, será realizada a entrega onde contara com o propósito do trabalho, Aplicação, objetivos, e a cadeia de suprimentos básica do produto a ser exportado; C. No dia 04/10/2019, será realizada a entrega onde contara com a primeira parte das disciplinas, o fluxo logístico de exportação/importação e os primeiros 7 documentos de gestão de projetos; D. No dia 04/11/2019, será realizada a entrega contendo todo o conteúdo do trabalho, onde o professor analisará o mesmo, apontando futuras modificações, para o aprimoramento da entrega final; E. No dia 25/11/2019, será entregue a versão final e corrigida do trabalho escrito. Maquete: A. No dia 05/09/2019, foi dado início no projeto da maquete, onde o grupo começou a projetar a munição 7,62x51mm a ser exportado e sua embalagem primaria; B. No dia 12/09/2019, foi dado início ao desenvolvimento da esteira rolante, montagem e pintura das munições 7,62x51mm; C. No dia 19/09/2019, foi realizado a montagem da embalagem primaria e segundaria em tamanho real da munição 7,62x51mm; D. No dia 28/10/2019, foi dado início na construção dos porta pallet e nos pallets de papelão; E. No dia 06/11/2019, foi realizado o corte das caixas terciaria e quartearia em miniatura que serão colocadas na maquete e a montagem dos extintores em miniatura; F. No dia 07/11/2019, foi realizado a montagem da embalagem terciaria em tamanho real; G. No dia 20/11/2019, será feito a montagem da estrutura do CD da QuimLog Enterprise; H. No dia 11/12/2019, será apresentado a maquete finalizada aos professores da banca. WHO? POR QUEM SERÁ FEITO? RESPONSABILIDADE PELA AÇÃO
  • 13. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 12 Tabela 1 : Distribuição de atividades do trabalho. Fonte: Autores do trabalho. HOW? COMO SERÁ FEITO? MÉTODO, PROCESSO O trabalho será realizado em duas partes sendo a primeira a teoria, onde o grupo realizara o levantamento bibliográfico, instruções normativas, documentação utilizada para operação logística, croqui da munição 7,62x51mm e o layout do CD da QuimLog Enterprise, para a montagem da parte escrita foram utilizados os seguintes software: Power Point, Excel, MS Project, LINDO, Bizagi, Mooble, Word, Photo Filtre Studio, além do auxílio de livros, sites e orientação dos professores. Já a segunda parte, envolve a criação de uma maquete, onde será representada a fundamentação teórica aplicada na prática, sendo possível a visualização de todo o processo da operação logística da empresa. HOW MUCH? QUANTO CUSTARÁ FAZER? CUSTO OU GASTOS ENVOLVIDOS O grupo visou realizar um projeto totalmente sustentável, tendo em vista o reaproveitamento de materiais sem uso e recicláveis, gerando assim um gasto de aproximadamente R$100,00, incluindo a maquete e o trabalho escrito.
  • 14. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 13 4. OBJECTIVES - OBJETIVOS 4.1 Product Exported: 7.62x51mm NATO Ball Cartridge. The 7.62x51mm NATO Ball Ammunition is used by the Belgian Armed Forces, and has its NCM 9306.21.00, is a standard rimless rifle cartridge developed in the 1950 as a standard for North Atlantic Armed Forces weapons so it is called the NATO Ball. This ammunition is used against unshielded or lightly shielded targets. Produto Exportado: Cartucho 7,62x51mm NATO Ball. A munição 7,62x51mm NATO Ball é utilizada pelas forças armadas da Bélgica, e tem seu NCM 9306.21.00, é um cartucho de fuzil comum sem aro desenvolvido na década de 1950 como padrão para as armas das forças armadas do Atlântico Norte por isso é chamado de NATO Ball. Essa munição é utilizada contra alvos não blindado ou com blindagem leves. Figura 1: Munição 7,62x51mm NATO Ball. Fonte: CBC Imported Product: Fuse Large Rifle 9 ½ type boxer
  • 15. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 14 Description of 9 ½ box rifle large rifle; It is used in ammunition whose weapons are long, for example: 7.62x51mm, 308 Winchester, 7.62x63mm, 243 Winchester. The Fuses are divided into three types. In the case of the Large Rifle 9 ½ it fits in the Boxer, where it has an anvil mounted inside the capsule containing the starter mixture. Produto Importado: Espoleta Large Rifle 9 ½ tipo boxer Descrição da espoleta large rifle 9 ½ tipo boxer; é usada em munições cuja armas são longas, exemplo: 7,62x51mm, 308 Winchester, 7,62x63mm, 243 Winchester. As espoletas são divididas em três tipos, no caso da Large Rifle 9 ½ ela se encaixa no Boxer, onde se caracteriza por possuir uma bigorna montada dentro da cápsula que contém a mistura iniciadora. Figura 2: Espoleta large rifle tipo boxer Fonte: Janildo Arante.
  • 16. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 15 4.1.2 Develop Product Sketch - Desenvolver o Croqui do produto Figura 3: Croqui da munição 7,62x51mm. Fonte: CMSSN. Figura 4: Croqui da espoleta large rifle 9 ½ tipo boxer. Fonte: Armas online. 4.1.3 Develop basic product structure - Desenvolver a estrutura básica do produto
  • 17. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 16 O produto a ser transportado será cartuchos para calibre 7,62x51 mm comum NATO Ball da NCM 9306.21.00. Sendo um projétil perfurante para alvos não blindados ou de blindagem leve, é capaz de perfura placas de aço SAE 1010 ou 1020 com dureza mínima de 55-70 HRb de 3,5 mm, em uma distância de 570 m (CBC, 2019). Seu projétil é dividido entre a espoleta e o cartucho. Sendo a mistura iniciadora contida nas espoletas que fica responsável por iniciar a queima da pólvora no momento do tiro. Segundo CBC (2019) a espoleta do calibre 7,62x51mm é a iniciadora Boxer da NCM 9306.30.00, essa espoleta caracteriza-se por portar uma bigorna já montada dentro da cápsula que possuí a mistura iniciadora. A bigorna dá apoio ao percursor da arma de fogo, comprimindo a cápsula e esmagando a mistura, que gera o atrito e surgem faíscas de fogo, resultando na queima da pólvora. E assim acontecendo o evento do tiro. A espoleta é uma mistura iniciadora composta por fulminato de mercúrio, clorato de potássio e trisulfeto de antimônio, apesar do efeito corrosivo do clorato de potássio, nas épocas passadas a pólvora negra fazia o trabalho de proteção desse material, e o fulminato de potássio ataca o estojo e os copos das espoletas, por isso essa matéria prima foi substituída. Hoje em dia, a fórmula é composta por fulminato de mercúrio, clorato de potássio e trisulfeto de antimônio. A CBC no Brasil adotou para a empresa a marca “Antioxid” onde o principal componente utilizado na produção de suas espoletas é o diazonitrofenol. Existem dois tipos de espoletas, uma delas foi patenteada por Hiran Berdam nos Estados Unidos em 1866, sua fabricação era um cartucho de metal, que na sua base possuía um orifício medindo alguns milímetros de largura e de profundidade. Esse orifício, chamado de bolso, serve como alojamento para se encaixar a espoleta, que se parece com um pequeno copo de latão, e no centro desse alojamento ele deixava um pequeno pino (bigorna), que fazia parte do próprio cartucho, além de dois pequenos furos, um de cada lado da bigorna, que permitiam a passagem da chama gerada pela espoleta para dentro do cartucho, assim fazendo com que na hora que houvesse o impacto a mistura detonasse. E o segundo tipo, é a espoleta Boxer, que foi criada por Edward Boxer que é um sistema parecido com a tipo Berdam, porém ele utilizava de uma bigorna separada, que não era parte integrante do cartucho, os componentes dessa espoletas são os seguintes, uma peça que possui um formato como de um cavalete de 3 pernas e se encaixa dentro do copo da espoleta. No interior do bolso, havia só um furo central ao invés de dois laterais. Desta forma, após o cartucho ser descarregado, basta a inserção de uma punção pela boca do cartucho e pressionando-se a espoleta para fora do bolso com facilidade.
  • 18. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 17 Figura 5: bill of materials munição 7,62x51mm. Fonte: Madehow. 4.1.4 Describe the basic production process - Descrever o processo produtivo básico A NATO Ball é vendida somente no exterior, a sua matéria prima vem em rolos de latão chapado extremamente pesados por conta do material, passa em seguida por uma máquina que perfura a chapa e cria os “potinhos" de latão. Em seguida são lubrificados e posteriormente é esticado, ficando numa forma reta com base abaulada e sem marcações. O processo é todo feito por computadores e sensores que descartam nível a nível as munições que não entraram no padrão, a interferência do ser humano só acontece quando previsão passar de uma máquina para outra. Dando continuidade, na próxima etapa, ele ganha o formato final, o clássico formato pontiagudo, tradicional de armas de grande porte, esse formato ajudá-lo também a cortar o vento e ganhar velocidade. Passa depois para o processo de cozimento, onde receberá um tratamento térmico para posteriormente receber a espoleta, que é onde fica as marcações do fabricante e especificações da munição. Logo depois ela recebe a pólvora, projétil e crimp são adicionados em um único equipamento. Seguem então para embalação em caixas e posteriormente para a expedição levando o selo de item 1.4 na classificação de risco. Normalmente nos cintos de munição, que é uma das partes da preparação da embalagem, elas ficam na sequência de 4 munições comuns e uma traçada. A sobra do material é totalmente reutiliza e/ou reciclada, inclusive a água, para reutilizar em um novo ciclo de fabricação. Fazendo com que a empresa bélica economize nos custos de matéria prima e ajude o meio ambiente descartando menos resíduos.
  • 19. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 18 Figura 6: Processo de produção da munição 7,62x51mm. Fonte: CBC. 4.1.5 Develop the basic product supply chain - Desenvolver a cadeia de suprimentos básica do produto
  • 20. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 19 Figura 7: Processo da cadeia de suprimento básica. Fonte: Autor do trabalho.
  • 21. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 20 4.2 SUBJECTS - DISCIPLINAS 4.2.1 Moving and storage - Movimentação e armazenagem Segundo Ballou (1993, p.47), o conceito de armazenagem foi estabelecido quando o homem- primitivo viu que era possível guardar para o futuro os produtos que excedia a sua necessidade, ou ainda para efetuar trocas com outros homens, de produtos que não obtinham. Com isso armazenagem tem como definição o gerenciamento de um espaço adequado que é colocado à disposição para a guarda de produtos que mais tarde serão movimentados com procedimentos na qual obedecem às características e limitações do produto. Para Dias, 2005, p. 189, também é constituída por um conjunto de funções de recepção, descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas, produtos acabados ou semiacabados. Para Alvarenga e Novaes (2005 p. 143), O objetivo primeiro da armazenagem é o de guardar a mercadoria por um certo tempo. O intuito da guarda de mercadoria é para depois redistribuir conforme sua necessidade para comercialização. Onde os autores ainda destacam que “características importantes devem ser observadas ao se armazenar o produto, principalmente no que diz respeito à segurança, evitando-se avarias e quebras, extravios, furtos etc. Assim também podemos dizer que a armazenagem é uma atividade que engloba todas as etapas de uma operação, desde o recebimento até a expedição de qualquer carga, em todas as etapas dessas atividades envolvem o planejamento, a coordenação e o controle para que essas cargas sejam armazenadas e movimentadas corretamente. Segundo Gasnier & Banzato (2001), a armazenagem é tida como uma importante função para atender com efetividade a gestão da cadeia de suprimento. Sua importância reside no fato de ser um sistema de abastecimento em relação ao fluxo logístico, que serve de base para sua uniformidade e continuidade, assegurando um adequado nível de serviço e agregando valor ao produto. Já a movimentação é uma atividade onde engloba o processo de entrada, manuseio interno e saída da mercadoria. O processo de movimentação deve obedecer a um esquema logístico na qual deve garantir a eficiência e fluidez. Podemos dizer que a movimentação é o transporte de pequenas quantidades de mercadorias em uma “curta” distância dentro de um armazém, em outras palavras a movimentação na armazenagem é a operação de deslocamento de materiais no interior de sua instalação. 4.2.1.2 Storage facility - Instalação de armazenagem Denominam-se instalações de armazenagem um conjunto de espaços, localizado em áreas cobertas e descobertas, designado a receber, armazenar e proteger as mercadorias soltas ou embaladas, de diferentes tipos, com segurança de manuseio às pessoas e equipamento de movimentação. (RODRIGUES,2010). Uma instalação de armazenagem pode ser dividida em categorias, em que a finalidade de estocar é a mesma, porém a estocagem é em diferentes partes do processo, que segundo Moura (1951) é estoque primário, produto em processo e produto acabado. O estoque primário tem a finalidade de
  • 22. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 21 estocar a matéria prima utilizada na linha de produção, o estoque de produtos acabados é destinado aos produtos saídos da linha de produção para atender uma demanda, e último tipo, o estoque em processo, ou de produtos semiacabados, não pode ser comercializado diretamente e constitui-se de um passo intermediário na linha de produção. Para definir uma instalação de armazenagem deve-se levar em conta o tipo e volume de produto a ser armazenado, diante disso a escolha leva alguns fatores, como não gerar custos excessivos ao armazenamento do produto, uma forma mais dinâmica para as atividades e facilitando o processo logístico. Para essa escolha existem quatro tipos de instalações, dentre elas, depósito, galpão, centro de distribuição e almoxarifado. Partindo da observação da cadeia química, em específica distribuição de munições, a instalação de armazenagem escolhida para a empresa QuimLog foi o Centro de Distribuição (CD), pois além de guardar e proteger o produto ainda podemos personalizar ele, sem contar que por ser um produto de alta periculosidade e muito visado para roubo, é necessária uma distribuição mais eficiente, dinâmica e rápida, garantindo ainda um estoque mínimo caso o cliente tenha algum problema. Segundo Moura (2002), os centros de distribuição podem ofertar, além dos serviços de armazenagem, serviços que agreguem valor aos produtos, como etiquetagem, embalagem ou reembalagem, dentre outros. Um centro de distribuição tem como função realizar a gestão de produtos armazenados, e também gerenciar as atividades como manuseio, armazenagem e administração dos produtos, em alguns casos especiais, pode englobar outras ações como colocação de embalagem e rótulos, preparação de pedidos especiais (como, personalizar algum pedido de acordo com o gosto de cada cliente). Para Ballou (1993, p.158), um centro de distribuição tem como objetivo prestar quatro principais serviços para o cliente como: abrigo ao produto (matéria prima, produto em processo/acabado), consolidação, transferência e transbordo, agrupamento. A implantação de um centro de distribuição oferece a empresa vantagens no mercado, aumentando a sua eficiência e mais agilidade, para isso deve-se ter uma boa gestão e um controle de tempo. Segundo Farah, 2002, p. 44, a implantação de centros de distribuição na cadeia de abastecimento surge na necessidade de se obter uma distribuição mais eficiente, flexível e dinâmica. Além de obter uma operação mais eficiente, um centro de distribuição permite que aconteça ligação entre cliente e fábrica em lugares mais distantes. 4.2.1.3 Layout - Leiaute A definição do layout é a primeira coisa que devesse atentar na construção do esboço do armazém. Em definição, o layout tem como objetivo ampliar a eficiência e qualidade na operação logística. Segundo Dias (1993), o layout refere-se à disposição de homens, máquinas e materiais que permite integrar o fluxo de materiais e a operação dos equipamentos de movimentação, para que a armazenagem se processe dentro do padrão máximo de economia e rendimento. O layout de um armazém “determina o grau de acessibilidade do material, os modelos de fluxo do material, os locais de áreas obstruídas, a eficiência da mão de obra e a segurança do pessoal do próprio armazém, entre outras atribuições” (CASTIGLIONI, 2010). Um bom layout é essencial dentro de uma operação logística pois é importante para o sucesso de todos os processos, aumentando qualidade do serviço e para evitar gastos desnecessários. Segundo Wanke e Magalhães (2012) afirmam que as decisões de layout devem proporcionar a mais eficiente movimentação de materiais. A eficiência que o layout proporciona não traduz somente para a
  • 23. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 22 diminuição de despesas com equipamentos, espaço e mão de obra, mas sim em satisfazer a flexibilidade de eventuais mudanças. A empresa QuimLog Enterprise decidiu optar pelo modelo de layout com fluxo em “U”. O fator que levou a escolha deste modelo, foi o quesito segurança, por se tratar de um produto controlado pelo exército, que necessita ter um alto grau de monitoramento. Esse layout permite que a empresa aloque as suas portarias em um único local, podendo reduzir custo de ter que alocar quatro portarias (entrada e saída de veículo), e investir em segurança e equipe extremamente especializada em apenas duas portarias. Figura 8: Fluxo em “U” Fonte: Autores do trabalho. Por ser um armazém de produtos perigosos, o leiaute de operação da QuimLOG é baseado na NB19, que garante a integridade dos trabalhadores e a maneira que deve ser instalado um armazém de produtos perigosos. De acordo com a norma a instalação do armazém deve seguir as seguintes regras; §19.2.2 O terreno em que se achar instalado o conjunto de edificações das empresas de fabricação de explosivos deve ser provido de cerca adequada e de separação entre os locais de fabricação, armazenagem e administração. §19.2.2.1 As atividades em que explosivos sejam depositados em invólucros, tal como encartucha mento, devem ser efetuadas em locais isolados, não podendo ter em seu interior mais de quatro trabalhadores ao mesmo tempo. Quanto a armazenagem de produtos controlados: §19.3.1 os depósitos de explosivos devem obedecer aos seguintes requisitos: a) ser construídos de materiais incombustíveis, em terreno firme, seco, a salvo de inundações; b) ser apropriadamente ventilados; c) manter ocupação máxima de sessenta por cento da área, respeitando-se a altura máxima de empilhamento de dois metros e uma entre o teto e o topo do empilhamento;
  • 24. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 23 d) ser dotados de sinalização externa adequada. Com isso, o armazém da QuimLOG deve estar localizado longe de centros urbanos, em um local totalmente aberto. O armazém tem sua estrutura enterrada, com um teto oval (com cobertura de vegetação), e na frente dessa estrutura deve conter uma parede de contenção (podendo ser de: terra, pedra, areia, concreto), essa estrutura permite que se haja algum tipo de explosão, ela seja para cima. A estrutura do armazém deve ser como a foto abaixo. Figura 9: Estrutura de armazém Fonte: Alamy 4.2.1.4 Warehousing Activities - Atividades de Armazenagem Já se sabe que a armazenagem é uma atividade ampla e complexa, com isso ela se subdividisse em seis (6) atividades com o objetivo de estabelecer um ciclo produtivo contínuo. São elas: recebimento, put-away, estocagem, separação de pedidos, stage-out e expedição. A. Recebimento: Na hora da entrega do material o fornecedor é como se fosse um cliente para o setor da empresa, o mesmo deve ser tratado com procedimentos adequados para um cliente por mais simples que seja a operação. Assim, com os procedimentos adequados já na portaria da empresa, a liberação da carga flui mais rapidamente, os tais procedimentos devem apresentar uma comunicação eficiente entre portaria e a equipe do setor, pessoal altamente treinado para exercer a função de entrada, fiscalização da mercadoria e nota fiscal. Segundo Paoleschi (2018) o recebimento é uma área que trabalha integrado com os setores de contabilidade, compras, planejamento e controle da produção (PCP) e transporte. É o elo entre o atendimento ao fornecedor e o estoque físicos. O recebimento é formado por três fases: entrada de matérias, conferência qualitativa e quantitativa, regularização. O primeiro procedimento dá início ao processo onde serão executadas as seguintes atividades: recepção dos veículos, triagem da carga (documentação), encaminhamento para a doca
  • 25. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 24 de descarga. Feita a liberação do veículo para a doca, será realizado o descarregamento do material e colocado em uma área para que os responsáveis do setor realizem a conferência. A próxima fase do processo é conferência, onde os responsáveis irão certificar que a carga está correta, se não sofreu nenhum dano de transporte, se a quantidade descrita na nota fiscal está correta, para que se haja algum dano ou divergência o responsável tomar a devida providência. E por último a regularização da carga no sistema da empresa, que será feita por um funcionário onde ele irá lançar documentos como: nota fiscal, conhecimento de transporte, parecer de vistoria. O produto lançado no sistema, ele irá diretamente para o seu endereço na área de estocagem. A. Put-away: É a atividade onde é feita a preparação da carga (paletização, repaletização, aplicação do filme strech, etc) para entrar na área de estoque. B. Estocagem: Após ser realizada a conferência, preparação da carga, dá início ao processo de estocagem, onde os produtos serão alocados em endereços dentro do armazém e movimentadas por equipamentos até o local correto. Para um controle maior da movimentação do produto, o material recebe um código de barras que sempre que a carga for retirada do seu endereço ela deverá ser escaneada para que o responsável do setor ficar a par do que acontece no estoque, esse processo permite que o gestor controle com rigorosidade seu estoque. Há também uma grande preocupação a se levar e conta na atividade de estoque, o inventário. Se houver algum erro, que seja mínimo, no controle da acuracidade do estoque, o inventário sai errado. O inventário é um processo onde ajuda a manter um alto nível de acuracidade e a evitar rupturas. C. Separação, ou também conhecido como picking é a área de separação de pedidos, é onde envolve o planejamento de como as mercadorias serão separadas, há algumas maneiras de separa-las, como: FEFO (primeiro que vence, primeiro que sai), FIFO (primeiro que entra, primeiro que sai), LIFO (último que entra, primeiro que sai). Uma escolha errada neste momento, pode atrasar ou interromper outro processo. D. Stage-out: É localizada antes da área de expedição e tem como finalidade a pré preparação de pedidos para carregamento dos veículos. E. Expedição: De acordo com Campos (2017), a expedição é uma atividade dentro da armazenagem que se realiza depois do produto acabado ser vendido e devidamente embalado, deixando esse produto preparado para seu envio ao cliente. Essa é a última etapa do processo responsável por mais uma vez realizar a conferência do pedido e o despacho da carga. No caso de uma empresa que trabalha com a armazenagem e a distribuição da mercadoria até o destino, a mesma deve realizar o planejamento de transporte. Se a empresa não for a responsável pela a distribuição, a responsabilidade sobre a carga passa a ser da transportadora assim que a carga foi entregue para a mesma. As atividades no centro de distribuição da QuimLOG Enterprise iniciam-se no momento em que o veículo com a mercadoria chega na portaria, neste momento o segurança solicita os documentos da carga e do motorista, por se tratar de um centro de distribuição de altíssima segurança, o funcionário irá abrir um portão e o veículo ficará enclausurado entre duas portarias, enquanto será averiguado a documentação. Estando tudo certo com a carga e veículo, a portaria pede para que o
  • 26. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 25 motorista assine a nota fiscal, para que assim possa entrar em contato com o setor de recebimento, e liberar o caminhão para a doca de recebimento. Chegando na doca, o responsável pelo setor faz a conferência da nota fiscal com o volume de mercadoria, assina a nota e assim dá início ao descarregamento da carga. Após o descarregamento, a mercadoria segue para a área de put away onde será feita a paletização, colocação das etiquetas necessárias, e por fim será endereçada ao seu local de armazenamento. No momento que chega um pedido, o mesmo é solicitado ao responsável pelo setor de estoque, para que ele possa solicitar ao técnico de empilhadeira o lote que irá para a área de stage-out. Chegando no stage-out, é realizada uma conferência rigorosa no lote que foi solicitado com o volume de carga, e em seguida o pallet é colocado para que seja feito o estrechamento (colocação do filme stretch), para que assim inicie-se o carregamento do veículo. O carregamento é realizado, e o veículo segue para a portaria para que seja realizado a última vistoria, e para que também a escolta e o carro (não identificado) saiam, para que o caminhão possa sair e seguir para o aeroporto com toda segurança que a mercadoria exige.
  • 27. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 26 Figura 10: Processo de armazenamento da empresa QuimLog Enterprise. Fonte: Autores do trabalho.
  • 28. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 27 4.2.1.5 Storage structure - Estrutura de armazenagem As estruturas de armazenagem devem ser adequadas às necessidades da empresa e, por isso, é essencial criar um planejamento para que tudo possa funcionar de forma otimizada, mantendo toda a cadeia de processos exigidos pela produção ou comercialização. Para isso, a armazenagem de acordo com Vieira/Roux, (2011) deve-se levar em conta tipo de produto que irá ser armazenado, o tipo de movimentação de materiais, giro de produtos, o local, os equipamentos de movimentação, a necessidade do uso de empilhadeira ou paleteiras. A estrutura mais utilizada e escolhida pela empresa QuimLOG em que oferece o melhor sistema logístico foi: Porta Pallet com uma base e um andar, uma estrutura em que todas as mercadorias e produtos são armazenados em estantes que, por sua vez, são acessadas através de empilhadeiras. Este tipo de sistema tem maior versatilidade para estocar produtos variados de diversos tamanhos e volumes, além disso, é um tipo de estrutura que segundo Tondato (2004), permite a verticalização do espaço de forma simplificada proporcionando acesso rápido à carga armazenada, e possui alta seletividade que precisa de um espaço maior para corredores e a movimentação de empilhadeiras que possam alcançar lugares altos de armazenagem, perdendo a capacidade de ocupação volumétrica. Figura 11: Porta Palete Fonte: TSKA Esse tipo de estrutura pode ser dividido em categorias diferentes, tudo vai depender do sistema logístico que seja melhor para a operação. As categorias são: Corredores Estreitos, Autoportante, Transelevadores, Deslizante, Push back, Flow rack, Drive-in, Drive Through, Dinâmicas e Cantilever. As estruturas de armazenagem foram desenvolvidas para cada tipo de necessidade. Com o planejamento correto, é possível garantir economia e otimização nos armazéns.
  • 29. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 28 4.2.1.6 Handling equipment - Equipamentos de movimentação Na seleção do equipamento de movimentação, deve-se levar em conta todos os aspectos do produto, bem como dos movimentos a serem realizados e processos utilizados. É de extrema importância ter critério na escolha dos equipamentos, estando certo de que todas as fases do processo de movimentação foram analisadas e os demais princípios respeitados. De acordo com Rodrigues (2010), a movimentação de materiais é uma ação de rotina nas operações no processamento de materiais, no transporte, na armazenagem e na distribuição física. O conjunto de características de um produto que irá determinar os tipos de movimentação a serem utilizados. A movimentação dentro de um armazém significa transportar uma quantidade x de um produto em uma certa distância, como essa movimentação acontece inúmeras vezes, se utilizado de recursos errados, pode gerar acidente ou perda de produto/matéria prima. Cada vez mais empresas tem buscado tecnologias que reduza os custos e traga melhorias para a operação, para isso existem uma variedade de equipamento para essa movimentação, que classificados por Bowersox & Closs (2001) são: mecanizados (paleteiras, empilhadeira, esteira), semiautomáticos (veículo guiado por automação), automáticos (sem presença humana) e baseados em informação (empilhadeira a garfo). Na operação de armazenagem da empresa QuimLOG serão utilizados equipamentos e estruturas que se adequem ao produto que será armazenado, e que também estejam de acordo com os regulamentos de Exército Brasileiro (que faz a vistoria do armazém a cada três anos). Os equipamentos que serão utilizados para a movimentação e manuseio do produto dentro do armazém da empresa serão: Empilhadeira de mastro retrátil, esteira telescópica móvel. A. Empilhadeira de mastro retrátil: É um equipamento elétrico que realiza o deslocamento e as manobras de giro e elevação retraindo o mastro. Esse tipo de empilhadeira é mais vantajoso, pois ela pode trabalhar em corredores de manobra mais estreitos, têm um melhor desempenho e é mais usada para operações dentro de armazém. Figura 12: Empilhadeira de mastro retrátil. Fonte: Mecalux
  • 30. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 29 Figura 13: Vista lateral empilhadeira. Fonte: Mecalux As empilhadeiras dispõem de garfos que encaixam no pallet PBR (1.00x1.20mm), em que são apanhados pelo menor lado. Figura 14: Pallet no garfo da empilhadeira. Fonte: Mecalux. A. Empilhadeira manual: funcionam basicamente a partir da força motriz humana, isto é, todo esforço para movimentá-las é feito por força braçal. Foi escolhido trabalhar também com a manual, caso a elétrica apresente mal funcionamento, a operação dentro do armazém não é prejudicada. B. Esteira telescópica móvel: Esse tipo de equipamento serve especificamente para movimentar cargas soltas. Existem dois tipos, a móvel e a fixa, porém como a doca da empresa QuimLOG é multifunção (Recebimento e expedição) optamos por escolher a
  • 31. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 30 móvel, pois ela pode ser afastada da porta para dar acesso a empilhadeira, e realizar a movimentação necessária. Figura 15: Empilhadeira manual. Fonte: Empilhadeira Guia. Figura 16: Esteira telescópica móvel. Fonte: Caljanritehite.
  • 32. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 31 4.2.1.7 Display prototype - Apresentar protótipo Figura 17: Área de armazenagem da QuimLOG. Fonte: Autores do trabalho. Figura 18 : Área administrativa QuimLog Fonte: Autores do trabalho.
  • 33. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 32 Figura 19: Planta QuimLog vista de cima. Fonte: Autores do trabalho.
  • 34. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 33 4.2.2 Foreign trade - Comércio Exterior O Comercio Exterior se caracteriza pela saída de mercadorias do país, o que pode ser a título oneroso ou gratuito, esse tipo de comercialização cresce a cada dia, o que faz com que a diversificação de mercado seja maior, além de beneficiar a empresa, também gera benefícios para o país, como a geração de empregos, facilitação do desenvolvimento industrial, entre outros. A exportação de munição vem crescendo nos últimos anos, a demanda de armas de fogo e munição no Brasil não passa de 10% de toda a produção feita no pais, a maior parte da produção vai para o exterior, principalmente para os Estados Unidos, o que pode vir a mudar, caso a lei para posse de armas seja aprovado. De acordo com a ANIAM (Associação Nacional da Industria de Armas e Munições) de 2011, é estimado USD 300 milhões referente a exportações de toda a produção do setor nacional. De acordo com o Diário Oficial da União com o decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019, que regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de novembro de 2003, estabelece regras sobre a comercialização de armas de fogo e munições, como, empresas autorizadas pelo Exército Brasileiro, diz que a comercialização de armas de fogo, munição e acessórios, necessitam de autorização da polícia federal e os devidos cadastros e autorizações. Segundo o relatório da Organização Small Arms Survey de 2017, o brasil está entre os dez maiores produtores e exportadores de armas e munições do mundo. Os dados fornecidos pela MDIC (Ministério da Industria e Comercio Exterior), diz que o faturamento do Brasil entre os anos de 2001 a 2012, ultrapassa mais de 1,8 bilhões de dólares. A QuimLog fará a exportação de 135 mil unidades da munição 7,62x51mm NATO Ball Comum por semana para as Forças Armadas do Atlântico Norte, em Bruxelas na Bélgica, todo o processo ocorrerá por via rodoviária e aérea, as munições sairão do centro de distribuição da empresa QuimLog e serão escoltadas por via rodoviária até o aeroporto de Viracopos-Campinas, após a chegada e todos os trametes estiverem devidamente corretos, as munições serão carregada na aeronave 777F da TAM CARGO, com destino a Bruxelas na Bélgica, as munições serão acondicionadas em palete de papelão e antes do embarque acondicionadas em paletes aéreos. Por se tratar de uma carga perigosa a empresa aérea deverá ter uma homologação e a mesma só poderá ser embarcada em aeronave cargueira, por esse motivo a QuimLog optou pela empresa DHL como agente de carga que é homologada, como a empresa não conta com o voo direto do aeroporto de Viracopos para o aeroporto da Bélgica a mesma tem parceria com a empresa TAM que também é homologada para o transporte de cargas Dangerous Goods, por isso a carga será transportada pela TAM CARGO na aeronave 777F que tem voos as segundas-feiras. Figura 20: Horário e dia de voo de Viracopos para Bruxelas Fonte: TAM CARGO.
  • 35. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 34 4.2.2.1 Why export - Por que exportar Para se fazer uma exportação os produtos devem estar adequados aos padrões do pais que serão destinados, o que faz com que as empresas tenham um grau maior de qualidade, a exportação acaba por diminuir os riscos ao seu negócio, uma vez que o mesmo não fica retido somente a economia brasileira, garantindo assim o máximo de segurança para tomada de decisões, sendo possível gerar ganhos com uma moeda internacional com um peso maior que a nacional (Real), o que reflete positivamente na empresa, pois como consequência, amplia seu leque de clientes, aumentando sua capacidade produtiva de venda, melhorando ainda a redução de custos no processos produtivos, uma vez que tem seu fácil acesso a novas tecnologias. Através desses benefícios a empresa é favorecida com incentivos fiscais para seu produto poder ser competitivo, visto que os mesmos não sofrerão incidência de impostos que são cobrados no mercado interno, com esta vantagem é possível trazer diversas melhorias para a empresa, sendo nítido aos fornecedores, concorrentes, clientes e seus funcionários. 4.2.2.2 Planning the export - Planejando a Exportação O projeto se iniciará no dia 05/08/2019 com data para finalização estipuladas para 11/12/2019. Ao decorrer do trabalho existem datas cruciais para entrega que pontua as principais tarefas que devem ser executadas dentro no prazo, tais como: a) Integração da equipe acontecerá no dia 05/08/2019; b) Aquisições: (veículos, contratações, layout, estrutura do armazém atividades da operação, equipamentos de movimentação e compra de cão treinados) no dia 08/08/2019 c) Definição dos produtos que será exportado 15/08/2019; d) Reunião com a equipe para definição do fornecedor da espoleta no dia 15/08/2019; e) Prazo máximo para definição do país de destino, dia 16/08/2019; f) Transporte da carga para armazém da QuimLog Enterprise 02/09/2019; g) Homologação dos documentos principais para a exportação e importação para o dia 16/09/2019; h) Registro de Exportação (classificações, solicitação da habilitação etc.) deve ser iniciado no dia 15/10/2019; i) Documentos necessários para a exportação e para o embarque ao exterior 12/11/2019; j) Entrega ao cliente 27/11/2019; k) Encerramento do projeto 11/12/2019. Deve se ater as datas para que nada saia do cronograma planejado, sendo levado em consideração a importância da priorização de todos os documentos planejados. Para que a atividade de exportação de munição possa dar certo, é necessário conhecer os hábitos e cultura, além das leis, regulamentos e do idioma local do país importador, para que isso seja possível é recomendado estudar a cultura de negócios do cliente e estabelecer um contato direto. Após o estudo de mercado é preciso ter um planejamento estratégico no setor de materiais bélicos, para que seja possível compreender as necessidades de consumo desse material. A QuimLog Enterprise trabalha com afinco para melhor atender seus clientes, toda a mercadoria armazenada no centro de distribuição da empresa e rigorosamente verificado, para que assim a mercadoria
  • 36. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 35 chegue ao destino em perfeitas condições, nosso controle de segurança e de altíssima qualidade, para poder evitar qualquer tipo de furto durante o transporte ou armazenamento, todo transporte conta com um seguro da carga e é fortemente escoltado até o destino final. De acordo com o contrato social da empresa, a QuimLog está habilitada a comercialização nacional e internacional de produtos químicos, assim como a importação de produtos bélicos, entre eles cartuchos, peças, acessórios e munições de alto calibre, para tornar isso possível a empresa mantém contato direto com o Exército Brasileiro para garantir a total transparência da empresa. Além disso a empresa conta com 5 sócios, e todos eles detêm igualmente a porcentagem de 20% das ações cada, o contrato ainda conta com algumas cláusulas para assegurar a empresa, no caso da falta de algum dos sócios.
  • 37. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 36 Figura 21: 1º folha do Contrato Social. Fonte: Autores do trabalho
  • 38. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 37 Figura 22: 2º folha do Contrato Social. Fonte: Autores do trabalho
  • 39. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 38 Figura 23: 3º folha do Contrato Social. Fonte: Autores do trabalho
  • 40. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 39 Figura 24: 4º folha do Contrato Social. Fonte: Autores do trabalho
  • 41. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 40 Figura 25: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica QuimLog. Fonte: Portal Juristas. 4.2.2.2.1 Siscomex System Enablement - Habilitação ao sistema Siscomex Conforme informa a RFB existem quatro modalidades de habilitação no sistema Siscomex, ordinária, simplificada, especial e restrita: Habilitação ordinária, é destinada para pessoas jurídicas, que atue na área do comércio exterior. Habilitação simplificada, é para pessoas físicas, empresas públicas, ou entidades sem fins lucrativos. Habilitação especial destinada aos órgãos da Administração Pública Direta, autarquia e fundação pública, órgão público autônomo e organismos internacionais;
  • 42. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 41 Habilitação restrita para pessoa física ou jurídica que tenha operado anteriormente no Comércio Exterior, exclusivamente para realização de consulta ou retificação de declaração. Diante do o art. 2 da Instrução normativa 2015 RFB 1603 de 15 de dezembro de 2015, o interessado pode requerer a habilitação para uma das seguintes modalidades: I. Pessoa jurídica submodalidades: A. Expressa US$ 50.000,00, a habilitação será concedida sem cálculo da capacidade financeira, de forma automática; B. Limitada, no caso de pessoa jurídica cuja capacidade financeira comporte realizar operações de importação cuja soma dos valores, em cada período consecutivo de 6 (seis) meses, seja superior a US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América) e igual ou inferior a US$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América); ou C. Ilimitada, no caso de pessoa jurídica com capacidade financeira estimada da pessoa jurídica, tomando-se por base a soma dos recolhimentos efetuados nos últimos 5 (cinco) anteriores ao requerimento, que permita realizar operações de importação cuja soma dos valores seja superior a US$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América). E ainda é ponderado sua taxa crescente de rotatividade, de todos os ativos circulantes que tenha liquidez imediata. Em um cenário, onde a capacidade financeira da pessoa jurídica ou física não tenha sido de um montante maior ou igual a US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares), ainda que não solicitado seu enquadramento irá ser direto para a submodalidade expressa. Uma opção em caso de insistência, a pessoa jurídica pode, pedir a habilitação em outra submodalidade, onde requererá, mediante um Dossiê Digital de Atendimento (DDA), a revisão da estimativa da capacidade financeira (art. 4º e art. 5º da IN RFB nº 1.603/2015). II. Física, na habilitação; A. do próprio interessado, inclusive quando qualificado como produtor rural, artesão, artista ou assemelhado; ou B. de contratada para representar os entes envolvidos na organização e realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, relacionados no § 2º do art. 4º da Lei nº 12.780, de 2013. Para o requerimento de credenciamento, o solicitante deve estar munido de: A. Cópia do documento de identificação da pessoa física/ jurídica interessada e do signatário do requerimento caso for pessoas distintas;
  • 43. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 42 B. Cópia do documento de identificação do(s) representante(s) a ser(em) credenciado(s); e C. Instrumento de outorga de poderes (procuração) válido para representação da pessoa física/ jurídica interessada. Na análise posterior a decisão de qual habilitação se enquadra melhor, deve ser levado em consideração o valor do montante movimentado semestralmente da pessoa jurídica ou física. Na primeira etapa, o responsável deve requerer a habilitação, em regra, no Portal Habilita, no Portal Único de Comércio Exterior, em seguida clicar na opção habilitar empresa, requer habilitação, selecionar a empresa entre os CNPJs que constam o usuário como integrante do Quadro de Sócios e Administradores (QSA). Após está etapa o responsável concluí e segue para a opção de escolha da submodalidade de habilitação desejada. Segue abaixo as etapas a serem seguidas: Figura 26: Habilitação da empresa no Siscomex. Fonte: Receita Federal Figura 27: Passo a passo habilitação Siscomex. Fonte: Receita Federal
  • 44. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 43 Figura 28: Requerer habilitação do Siscomex. Fonte: Receita Federal Figura 29: Processo de habilitação do Siscomex. Fonte: Receita Federal Figura 30: Processo da habilitação do Siscomex. Fonte: Receita Federal
  • 45. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 44 Figura 31: Habilitação no Siscomex. Fonte: Receita Federal Figura 32: Última etapa da habilitação no Siscomex. Fonte: Receita Federal
  • 46. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 45 Figura 33: Termo de deferimento da habilitação no Siscomex. Fonte: Receita Federal Ressalvo que dentro de um período de 18 meses o requerido importador/exportador pode deixar de importar, e ultrapassando esse limite o próprio sistema derruba a habilitação, sendo necessário fazer um novo pedido.
  • 47. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 46 4.2.2.2.2 Develop partner and collaborator chain - Desenvolver a cadeia de parceiros e colaboradores Para manter um bom relacionamento com seus parceiros a QuimLog garante a entrega do pedido para seus clientes com extrema eficiência, agilidade e segurança, com toda a documentação necessário dentro do prazo, por isso a parceria com seu fornecedor é de grande importância, pois se trabalharem juntos ambos alcançaram o crescimento, mas o fundamental dessa relação é manter a qualidade de seus produtos a um preço justo. A QuimLog manterá um estoque mínimo, caso seu fornecedor não tenha a quantidade disponível e para garantir a seus clientes que os pedidos sejam entregues no prazo estipulado, por isso a empresa mantem contato direto com seus fornecedores e clientes, para terem uma comunicação frequente afim de evitar qualquer transtorno, mantendo uma relação clara e objetiva com seu fornecedor, ele se tornará seu parceiro de negócios e com isso todos sairão ganhando. 4.2.2.2.3 The export - A exportação O Principal objetivo da QuimLog é fornecer a munição 7,62x51mm NATO Ball para as forças armadas de Bruxelas, Bélgica, pois é um país que sofre muitos atentados terroristas ao governo, visto que existe uma grande concentração de muçulmanos na região, por esse motivo as autoridades Belgas possuem uma certa instabilidade na segurança, principalmente depois dos ataques a Paris. Por conta disso, a Bélgica vem reforçando a presença de militares com armamento pesado para auxiliar na segurança da Defesa Nacional. Por se tratar de um produto bélico, conta com algumas restrições na exportação, exigindo autorização do Exército Brasileiro para a comercialização de munições de alto calibre, tornando isso um risco evidente. Para que não haja problema, a QuimLog tem um planejamento, onde todos os documentos e autorizações que serão requeridos, sejam feitos com antecedência. Além disso, será feita a intermediação entre fornecedor (Unidade de produtiva de Cartuchos - Brasil) e cliente final (Forças Armadas de Bruxelas - Bélgica). A operação terá início na importação da espoletas large rifle primer 9 ½ do tipo boxer com NCM 9306.30.00 vinda da empresa localizada em Lidická 667/63, 258 01 Vlašim, Tchéquia seguindo para o embarque em Aviatická, 161 08 Praha 6, Tchéquia (Aeroporto Internacional de Praga) e desembarque em Rodovia Santos Dumont, Km 66 Parque Viracopos, Campinas – SP (Aeroporto Internacional de Viracopos), depois seguindo para a empresa de componentes bélicos situada na Av. Humberto de Campos, 3220 - Bocaina, Ribeirão Pires – SP, onde será descarregado as espoletas e carregado as munições 7,62x51mm NATO Ball Comum seguindo caminho para o armazém da empresa QuimLog, situada em Indaiatuba/SP na Alameda Comendador Dr. Santoro Mirone, s/n no bairro Recreio Campestre Joia, próximo à rodovia Santos Dumont (SP 073) e a 16 minutos do Aeroporto Internacional de Viracopos, após a empresa regulamentar as documentações, etiquetar e paletizar a carga de munições supra citada com NCM 9306.21.00, a empresa também fará a regulamentação dos documentos necessários para a exportação, onde a mesma seguira seu destino para o embarque na Rodovia Santos Dumont, Km 66 Parque Viracopos, Campinas – SP (Aeroporto Internacional de Viracopos) e desembarque em Leopoldlaan, 1930 Zaventem, Bélgica (Aeroporto Internacional de Bruxelas), seguindo destino até a sede das forças armadas do Atlântico Norte localizada em Boulevard Léopold III, 1110 Bruxelas, Bélgica. O modal a ser utilizado para a exportação é o aéreo da FedEx com a aeronave 767, por se tratar de uma mercadoria de alto valor agregado, e ser um produto perigoso, a empresa optou pelo modal
  • 48. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 47 aéreo, por ser mais ágil no transporte, além do desse modal, também será utilizado o modal rodoviário para abastecer o CD e também para o transporte até o aeroporto. Para o modal rodoviário será necessário uma guia de trafego para poder transportar mercadorias perigosas em vias públicas, além de escolta armada para garantir a segurança e inibir qualquer tentativa de roubo, a mesma será emitida pelo Exército Brasileiro, já para o modal aéreo alguns cuidados devem ser adotados, como não transportar a carga em aeronave de passageiros, a carga também necessita de autorização do piloto da companhia que transportará a carga, pois sem o aval do piloto a carga é impedida de embarcar e aguardará novo voo, um dos motivos de negação do piloto para embarque é no caso do avião cargueiro já conter um grande número de material perigoso. Figura 34: Guia de tráfego autorizado pelo Exército Brasileiro. Fonte: Defesa. 4.2.2.3 Sort the merchandise - Classificar a mercadoria
  • 49. STANDARD OPERATING PROCEDURES - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária Trabalho Integrador de Curso Quarto Semestre 48 O produto a ser importado será as espoletas large rifle primer 9 ½ do tipo boxer, com a quantidade de 135.000 unidades de espoletas, com Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) 9306.30.00 (armas e munições; suas partes e acessórios – bombas, granadas, torpedos, minas, misseis, cartuchos e outras munições e projeteis, e suas partes, incluindo os zagalotes, chumbo de caça e buchas para cartuchos – outros cartuchos e suas partes), essas espoletas serão produzidas em Vlašim, Tchéquia e importadas pela empresa QuimLog para a companhia CBC. Segundo a Instrução Normativa RFB nº 680 de 2006 art. 18 e também a Instrução Normativa RFB nº 1861 de 2018 capitulo I art. 2º, alguns documentos serão necessários para a nacionalização da carga, como: Certificado de origem, Packing list ou Romaneio, Proforma INVOICE, Licenciamento de importação, Declaração única de importação, Nota fiscal na data da saída da mercadoria do estabelecimento, Carta de credito (Cambio), após a liberação da carga pela Receita Federal, a mesma será transportada para a Companhia Brasileira de Cartuchos e Munições (CBC) para a fabricação das munições 7,62x51 mm NATO Ball, após a produção os projeteis serão exportados para Bruxelas – Belgica pela empresa QuimLog, a espoleta é um recipiente usado para montagem da munição 7,62x51mm NATO Ball comum, utilizadas em armas longas, como A 22-250 Remington, 243 Winchester, 6,5x55 mm, 7,62x51 mm, 308 Winchester, 7,62x63 mm e 30-06, e os tipos mais utilizados são: Boxer – sua bigorna fica presa a espoleta e utiliza apenas evento central, Bardan – de uso militar, a bigorna é um pequeno ressalto no centro da base do estojo, Bateria – utilizada em armas de caça, constituída por capsula, bigorna e estojo próprio com evento, o interior das munições se encontra a mistura detonante e uma bigorna, a espoleta é uma das partes mais importantes e sensíveis dos componentes do cartucho, pois demanda de tecnologia sofisticada para o desenvolvimento das munições, porque sua queima é diferente da queima por pólvora, a mistura iniciadora constitui de um alto explosivo (sensível a choque, fricção, calor, faísca, chama e eletricidade estática) é um composto químico, que queima com o atrito gerado pelo amassamento da espoleta contra a bigorna gerada pelo percussor para incendiá-la. A queima dessa mistura gera o calor, que passa para a pólvora através dos furos no estojo, mais conhecidos como eventos, esse tipo de espoleta é considerado grande (large pistol, large rifle) com diâmetro de 5,33 mm e pesa cerca de 35 mg são fabricadas com chapa de espessura entre 0,65 a 0,70 mm. A explosão dessa espoleta não é letal, mas em contato com a pele pode gerar feridas, para a limpeza do local atingido é necessário que se retire a pólvora através de um procedimento cirúrgico, a fim de evitar infecção. Já exportação envolve a munições 7,62x51mm NATO Ball (nomenclatura oficial da OTAN) é um cartucho de fuzil desenvolvido na década de 1950, com peso de 24 gr. por unidade, sua velocidade média é de 24 m/s, e utiliza a espoleta do tipo Boxer, com registro da NCM 9306.21.00 (armas e munições; suas partes e acessórios – bombas, granadas, torpedos, minas, misseis, cartuchos e outras munições e projeteis, e suas partes, incluindo os zagalotes, chumbo de caça e buchas para cartuchos – outros cartuchos e suas partes, para espingardas ou carabinas de cano liso; chumbo para carabinas de ar comprimido: - cartuchos), que são produzidas no Brasil pela Companhia Brasileira de Cartuchos e Munições (CBC), após a fabricação e embalagem das munições, elas serão transportadas ao centro de distribuição da QuimLog para armazenamento até o fechamento do pedido pelo cliente, o principal comprador da munição 7,62x51 mm NATO Ball são as Forças Armadas do Atlântico Norte, a carga será transportada por via rodoviária sobre proteção de escolta armada até o aeroporto de Viracopos, e para o destino final (Bruxelas - Bélgica), irá no modal aéreo com a aeronave 747 da FedEx, esse projetil se assemelha ao 308 Winchester, esse tipo de munição é utilizado contra alvos não blindados ou blindados leves, a mesma pode perfurar chapas de aço SAE 1010 ou 1020 (Dureza 55-70 HRb) de aproximadamente 3,5 mm à uma distância de