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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DR. ARCHIMEDES LAMMOGLIA
CURSO DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA AEROPORTUÁRIA
STEFANI DE FREITAS DA SILVA
RELATÓRIO DE MODELAGEM DO PROCESSO OUTBOUND DA
CADEIA QUÍMICA COM ÊNFASE EM MATERIAIS BÉLICOS
(MUNIÇÃO)
INDAIATUBA
2020
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DR. ARCHIMEDES LAMMOGLIA
CURSO DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA AEROPORTUÁRIA
STEFANI DE FREITAS DA SILVA
RELATÓRIO DE MODELAGEM DO PROCESSO OUTBOUND DA
CADEIA QUÍMICA COM ÊNFASE EM MATERIAIS BÉLICOS
(MUNIÇÃO)
Trabalho de Graduação apresentado por Stefani
de Freitas da Silva como pré-requisito para a
conclusão do Curso Superior de Tecnologia em
Logística Aeroportuária, da Faculdade de
Tecnologia de Indaiatuba, elaborado sob a
orientação do Prof. Marcelo Carvalho Costa.
INDAIATUBA
2020
DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho primeiramente a Deus e
todos os professores que me auxiliaram durante
toda essa trajetória, pois sem eles nada jamais
teria se iniciado, dedico a minha família e todos
os membros de minha equipe por seu apoio e
incentivo para que eu jamais desistisse.
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao meu orientador Marcelo Carvalho
Costa e todos os professores que me orientaram
durante todo o processo de desenvolvimento
deste relatório, por todas as orientações e
observações de melhoria no trabalho.
RESUMO
Este relatório abordou o tema de processo de modelagem outbound da cadeia de produtos
químicos no setor de munições onde o Brasil possui a maior fábrica de produtos bélicos da
américa latina ao lado de alguns outros países como China, Rússia, Alemanha Bélgica e
Estados Unidos. O tema logístico outbound faz parte de um conjunto de quatro elementos
específicos colocado para cada membro da equipe QuimLog Enterprise, cada parte se refere a
um processo da operação separado em quatro pontos, inbound, interno, armazenagem e
outbound. O objetivo deste relatório TG I (Trabalho de Graduação) da instituição FATEC de
Indaiatuba, é modelagem o processo outbound por meio da notação BPMN, levantar os custos
e os aspectos legais do processo modelado, e verificar as contribuições que a modelagem de
processo oferece, quando ao conhecimento e desenvolvimento da cadeia logística e do produto
modelado. Através do estudo realizado foram montados três fluxos como as etapas gerais, os
custos envolvidos no processo e os aspectos legais da operação, onde através do mesmo no qual
foram analisados possíveis problemas do processo que darão origem ao futuro estudo
aprofundado para o semestre seguinte, que será abordado questões resolutivas aos problemas
identificados no presente relatório.
Palavra-Chave: Outbound. Munições. Processo.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Exemplo de um processo...............................................................................13
Figura 2: Ciclo da Gestão de Processos........................................................................16
Figura 3: Notações utilizadas na modelagem de processos..........................................19
Figura 4: Swimlanes. ....................................................................................................20
Figura 5: Eventos de início...........................................................................................21
Figura 6: Eventos intermediários..................................................................................22
Figura 7: Eventos de Fim..............................................................................................23
Figura 8: Gateways. ......................................................................................................24
Figura 9: Atividades......................................................................................................24
Figura 10: Objetos de conexão. ....................................................................................25
Figura 11: Artefatos......................................................................................................26
Figura 12: Fluxo em baixo nível com raias em BPMN. ...............................................26
Figura 13: Sub- processos e atividades de integração ao processo outbound. .............29
Figura 14: Portaria da empresa.....................................................................................33
Figura 15: Processos de divergências de pesagem .......................................................36
Figura 16: Canais de parametrização............................................................................38
Figura 17: Equipamento de raio-x para terminais de carga..........................................40
Figura 18: Dolly para contêiner de aeronaves LD3......................................................40
Figura 19: CLT-8 Loader/Transporter..........................................................................41
Figura 21: Avião cargueiro - modelo 767.....................................................................55
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Legendas .......................................................................................................44
Tabela 2: Processo de distribuição................................................................................44
Tabela 3: Despesas comuns (contas gerais)..................................................................44
Tabela 4: Despesas administrativas e de infraestrutura................................................45
Tabela 5: Base de dados para recursos consumidos .....................................................45
Tabela 6: Recursos consumidos por centro de custo logístico .....................................46
Tabela 7: Custos por atividade - Logística de Distribuição – LDN..............................47
Tabela 8: Custos por atividade - Logística de Distribuição – LDE..............................47
Tabela 9: Logística de Distribuição..............................................................................48
Tabela 10: Atribuição de custos das atividades logísticas de distribuição aos objetos 48
Tabela 11: Parte I -Demonstração de resultado gerencial - Método ABC ...................49
Tabela 12: Parte II -Demonstração de resultado gerencial - Método ABC..................50
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
GCM Guarda Municipal;
BPM Business Process Management;
BPMN Business Process Modeling Notation;
BPMS Business Process Management Suite;
DUE Documento Único de Exportação;
ABV Aeroportos Brasil Viracopos;
CAEX Central de atendimento ao Exportador;
TECA Terminal de Cargas Aéreas;
NF Nota Fiscal;
AFRFB Auditor Fiscal da Receita Federal Brasileira;
DAP Depósito Afiançado Público;
COMEXE Comando do Exército;
DPF Departamento da Polícia Federal;
DFPC Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados;
RF Receita Federal;
CBC Companhia Brasileira de Cartuchos;
ABC Activity Based Costing;
IPVA Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores;
LMN Logística de Materiais Nacionais;
LMI Logística de Materiais Internacionais;
AMM Armazenagem;
PPCP Programação, Planejamento e Controle da Produção;
MOV Movimentação;
APA Armazenagem de Produtos Acabados;
LDN Logística de Distribuição Nacional;
LDE Logística de Distribuição Exportação;
ID Identificação Direta;
RAS Rastreamento;
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina;
COMEX Comando do Exército;
DPF Departamento da Polícia Federal;
DFPC Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados;
COLOG Comando Logístico;
MPDFT Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
RCTR-C Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga;
ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestre.
SUMARIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................11
1 Fundamentação Teórica.............................................................................................13
1.1 Modelagem de Processo .................................................................................13
1.2 Notação de modelagem BPMN ......................................................................18
1.3 Logística Outbound.........................................................................................27
2. Fluxo do processo ....................................................................................................32
3 Custos do processo.....................................................................................................41
4 Aspectos legais ..........................................................................................................50
Considerações Finais ....................................................................................................58
Referências....................................................................................................................60
Anexo/Apêndice ...........................................................................................................65
Relatório Copyspider..................................................................................................113
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o intuito de apresentar uma modelagem de processo da cadeia
química, especificamente no processo outbound, conhecida como distribuição no Brasil, que
fará a operação com o produto de materiais bélicos, nomeadamente munições.
Atualmente o setor da cadeia química vem ganhando cada vez mais força no aumento
do volume das suas importações de produtos químicos de uso industrial comercializados no
Brasil, o percentual de ganho já atinge 40% no mercado nacional, sendo um dos maiores
recordes desde 1990.
De forma geral a cadeia química no setor de munições vem ganhando cada vez mais
espaço no território nacional brasileiro, atualmente o Brasil ocupa no racking mundial a 3º
posição de exportações de materiais bélicos, com parcerias de 2 (duas) grandes empresas do
mesmo ramo a estatal Indústria de Material Bélico (Imbel), e a CBC, com um volume alto na
produção no estado de São Paulo e rio Grande do Sul. No ano de 2017 o setor químico faturou
cerca de 591 (Quinhentos e Noventa e Um Milhões) de Dólares e vem cada vez mais
ganhando espaço e agregando valor aos serviços prestados, tanto para o mercado interno e
externo.
O Brasil possui a maior fábrica de produtos bélicos da américa latina ao lado de alguns
outros países como China, Rússia, Alemanha Bélgica e Estados Unidos. Pois em 5 (cinco)
anos o Brasil produziu uma quantidade superior ao que já foi recolhido durante a campanha
do desarmamento, realizada pelo Ministério da Justiça entre 2004 e 2005.
É possível observar que o Brasil produziu cerca de 2,3 bilhões de armar nos últimos
anos, das quais 531 (Quinhentos e Trinta e Um Mil) sendo pistolas e revolveres, direcionadas
para o mercado nacional de pessoas institucionais (policiais, forças armadas e Exército etc.)
Com base em todos os aspectos mencionados sobre a área da cadeia química e a
participação do setor de munições em território nacional, a questão problematizadora do
relatório de modelagem do processo outbound, é a seguinte: Quais as implicações da
modelagem de processo por meio da notação BPMN aplicada a cadeia logística química, mais
especificamente no outbound do produto bélico (munição)?
O objetivo deste trabalho é modelar o processo outbound por meio da notação BPMN,
levantar os custos e os aspectos legais do processo modelado. Depois disso deve ser verificado
as contribuições que a modelagem de processo oferece quanto ao conhecimento e
desenvolvimento da cadeia logística e do produto modelado.
12
O relatório parte da hipótese de que a Modelagem de Processo, feita por meio da
notação BPMN, pode contribuir para um melhor e maior conhecimento sobre a cadeia
logística e sobre o produto, oferecendo assim, a possibilidade de diagnosticar potenciais
problemas e apontar possíveis soluções.
Para que estes aspectos sejam pontuados, foi necessário realizar pesquisas
exploratórias, bibliográficas incessantes por meio de artigos, livros de autores renomados,
trabalhos de graduações, jornais, revistas etc. e por meio de entrevistas físicas /via e-mail com
organizações da respectiva área, tudo para fazer o levantamento de dados dos custos e os
aspectos legais do processo modelado contidos no processo (leis trabalhistas, contratos de
trabalho/serviço, órgãos reguladores, leis municipais/estaduais/federais, terceirização etc.)
para descrever os fatores positivos advindos da modelagem de processo quanto ao
conhecimento da cadeia e do produto analisado por meio do processo de modelagem da
notação BPMN.
O presente relatório foi desenvolvido com algumas dificuldades para encontrar
informações necessárias, tendo isso em vista foram necessárias entrevistas físicas no guarda
civil de Indaiatuba-SP ministrado pelo Subinspetor Cossa e o encarregado de equipe - GCM1
2 do guarda civil de Itu –SP, Carlos Henrique e o Supervisor de Operações Logísticas na
empresa CBC2
, Diego Roberto Laffot que nos orientou de maneira gentil, exemplar e hábil o
processo de produção e reabastecimento das munições, entre outros aspectos de curiosidade
das forças policiais de Indaiatuba-SP. Além de muitas pesquisas exploratória para redigir os
fundamentos teóricos do relatório da modelagem de processo outbound.
Mediante a isso o presente relatório divide-se em 4 (quatro) partes, sendo a primeira a
fundamentação teórica dos tipos de modelagem de processo existes, o segundo ilustrando a
modelagem de processo outbound, o terceiro referente aos custos do processo da operação e
por últimos os aspectos legais que envolve toda a operação logística do processo outbound.
1
Guarda Municipal
2
Companhia de Brasileira de Cartuchos
1 Fundamentação Teórica
1.1 Modelagem de Processo
Entende-se que processo é uma sequência lógica, onde as atividades acontecem
dentro da empresa por meio de uma estrutura que gira em torno de seus processos de
negócio.
De acordo com Davenpont (1994, p. 6):
“Um processo é, portanto, uma ordenação específica das atividades de trabalho
no tempo e no espaço, com um começo, um fim, e inputs (entrada) e outputs
(saída) claramente identificados: uma estrutura para ação”.
Campos (2013, p.2), explica que o termo processo é uma ação contínua e
prolongada de uma atividade ou ação com um objetivo específico. As atividades são ações
geralmente realizadas por pessoas ou atores, e sendo uma ação devem ser escritas no verbo
infinitivo, como “Fazer matrícula”, “Estudar”, “Realizar” como mostra a Figura 1 abaixo.
Figura 1: Exemplo de um processo.
Autor: André L. N. Campos, 2013, p. 2
Paim et al., (2009, p. 100), apresenta uma das melhores definições de processo,
sendo:
“[...] uma cooperação de atividades e recursos distintos voltados à realização de
um objetivo global, orientado para o cliente final, que é comum ao processo e ao
produto/serviço. Um processo é repetido de maneira recorrente dentro da
empresa”.
Podemos entender que o processo tem o objetivo de sequenciar as atividades da
organização, proporcionando versatilidade e agilidade, para cumprir com o cronograma
pré-estabelecido entre empresa e cliente.
Gonçalves (2000, p. 6), argumenta de forma exemplar explicando que:
“Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo.
Não existe um produto ou serviço oferecido por uma empresa sem um processo
organizacional”.
14
A utilização dos processos permite entender como as atividades da organização
funcionam e ainda identifica o melhor meio de buscar os melhores resultados, capaz de
trazer maior satisfação para o cliente e o aperfeiçoamento contínuo do sistema de qualidade
para a organização.
Hammer e Champy (1997, p. 74), notou a evolução drástica nas industriais depois
do uso de identificação do processo, porém eles ressaltam que as atividades se mantinham
as mesmas na organização, sendo apenas registrado uma alteração da sequência que
acontecia as atividades, mudando apenas a forma de fazer, a ordem que acontece, e/ou
exclusão do processo para que tenha mais agilidade em sua maneira executar a atividade.
Assim, com as modificações e descartes de atividades excedentes, será possível ter
uma margem melhorada dos processos de atividades da organização, pois uma vez que o
mercado expande, a competição por cliente fica maior entres as empresas do mesmo
segmento. E para que a empresa possa ofertar o melhor produto ou serviço por um valor
atrativo ao consumidor, faz se necessário uma visão processual de suas atividades.
Uma vez que entendemos a importância dos processos dentro da organização e sua
influência sobre o fluxo organizacional, devemos compreender seu peso sobre a gestão de
processo. Para um melhor entendimento, abaixo veremos algumas explicações de autores
renomados sobre a definição do gerenciamento de processos.
Osvaldo (2008, p. 24) diz que a de gestão “de” processos é entender os processos
que são controlados na empresa, e a gestão “por” processo é gerir as atividades críticas da
empresa (sendo orientada mediante aos processos).
Para que o produto possa chegar ao local de entrega no prazo certo sem erros,
medidas de gerenciamento de processos são cabíveis. O modelo BPM (Business Process
Management), significa gerenciamento de processos de negócio, seu objetivo é coletar
informações sobre as atividades da organização e fazer o monitoramento dos processos
para que seja possível reduzir excessos de as atividades desnecessárias. Ou seja,
minimizando custo e otimizando melhorias para a empresa. (BPM CBOK, 2013, p. 74).
Campos (2013, p. 15), explica que o gerenciamento de processo é como um
conjunto de características referentes a questão da “gestão de processo” e sua contribuição
de valor para a organização. Campos (2013, p. 10) ainda afirma que é possível potencializar
o processo de gerenciamento se o associar a medidas políticas da empresa, como, “valor,
princípio e objetivo” para que a gestão de processo possa servir de apoio
Más convertendo essa ferramenta de gerenciamento de processos para algo palpável
ao nosso cotidiano, o BPM permite que a organização conheça melhor as atividades
15
envolvidas, seu monitoramento de desempenho e com isso proporciona alguns benefícios
para a estrutura da empresa:
a) Aumento da produtividade;
b) Controle de grandes gastos inconvenientes que poderia complementar
como um investimento futuro ou de reparos a fim de melhorar as estruturas
dos processos das atividades executadas, seja na infraestrutura operacional
ou na estrutura tática;
c) Eficácia na busca pela satisfação do cliente e do aperfeiçoamento contínuo
da organização;
d) Facilitação do planejamento e organização, liderança e controle das
atividades da organização;
e) Facilitação da comunicação e o trabalho em todos os setores.
BPM CBOK (2013, p. 33), potencializa a afirmação de Campos (2013, 53),
complementando que a gestão do processo atribui valor para a organização e segundo ele
a organização deve se basear a execução do processo revendo desde o nível mais alto, e
então, dividir os processos que devem ser realizados por uma ou mais atividades.
Para uma empresa, organização ou operação logística ter sucesso em sua visão
processual, é necessário se utilizar do ciclo de gestão de processo. Esse ciclo possui seis
etapas a saber:
1. Mapear: os processos das atividades existentes na empresa, pois é a melhor
maneira de saber onde se deve concentrar os recursos da empresa;
2. Modelar: auxilia nas informações para conhecer os processos, aproveitar
possibilidades de melhoria, e a influência da conectividade entre os setores,
ou seja, modelar – todos os participantes de cada atividade, quais os
componentes e sua interação com os demais setores. Além disso na figura
abaixo veremos algumas das principais notações que podem ser utilizadas para
a modelagem de processo.
3. Analisar: compreender os processos, assim pode identificar a capacidade,
variações, atrasos, falhas, handoffs, e gargalos no processo;
4. Desenhar: associar ao que já foi analisado levando em consideração os
objetivos táticos da empresa e fazer um novo processo;
5. Implementar: é um faze composta pelo ciclo do BPM (gestão de processo),
que pode ser exercida com a implementação sistêmica com o auxílio de
16
tecnologias e software ou implementação não sistêmica onde não há
participação de ferramentas;
6. Medir: monitorar aquilo que foi elaborado, medindo tempo de execução,
custo, capacidade e qualidade do processo.
Figura 2: Ciclo da Gestão de Processos
Fonte: Autor (2020)
Apesar do ciclo de gestão de processo conter seis etapas, nesse relatório vamos
focar apenas na etapa dois (modelagem de processo).
De acordo com a definição do BPM CBOK (2013, p.35), “Modelagem de
processo é uma agregação de atividades e comportamento executado por humanos ou
máquinas para alcançar um ou mais resultados”.
Segundo Oliveira e Almeida Neto (2009, p.65), “a modelagem visa criar um modelo
a partir de processos por meio da construção de diagramas operacionais sobre o seu
comportamento”. Cavalcanti (2017, p. 9), explica que o objetivo da modelagem de
processo é apresentar por meio gráficos os mapeamentos do processo, da análise, redesenho
e outras atividades que viabilize o objetivo da organização para com o cliente, e diante
disso fornecer uma visão simples da operação, no entanto sendo integralizada por setor.
A modelagem de processo tem o objetivo de auxiliar a empresa na construção das
atividades da organização, visto que propõe de maneira fácil e simples o entendimento dos
17
funcionários sobre as tarefas dentro da empresa para proporcionar maior visibilidade das
atividades de um determinado negócio e sua a ordem de procedência.
Para que possa ser feita a modelagem dos processos, existem 3 (três) possíveis
níveis de representação para visualizar a operação e gestão da empresa. A maneira mais
utilizada segundo a literatura é a apresentação gráfica sobre o funcionamento atual dos
processos, por meio de diagramas, mapas ou modelos.
Barbará (2011, p.177), explica pontos de suma importância para antes da
modelagem de processo dentro da organização:
a) Reúna todos os elementos relativos a cada processo, tais como:
relatórios, documentos, faturas, registros;
b) Selecione e trabalhe cada processo, por vez;
c) Verifique a aplicabilidade dos requisitos da norma (ISO);
d) Se o processo já estiver descrito, reavalie o processo (redundância,
agregação de valor, racionalização);
e) Caso contrário descreva em detalhes as etapas do processo (script);
f) Escolha ferramenta de modelagem apropriada.
Além dessas atividades a modelagem de processo tem o propósito de ilustrar uma
estrutura de negócio de fácil entendimento, para a comunicação, documentação, e fixar as
entradas e saídas do processo da organização.
Alguns autores listam os objetivos da modelagem de processo como:
a) Ilustrar e entender como a organização funciona;
b) Explicar e utilizar o conhecimento adquirido;
c) Racionalizar o uso das informações;
d) Analisar aspectos da organização (quantitativos e qualitativos).
Para obter sucesso na modelagem de processo, é necessário escolher uma notação
adequada ao objetivo e a situação. Diante disso, vamos tratar no próximo tópico o conceito
de notação, sua aplicabilidade aos principais tipos e as simbologias que serão utilizadas
nesse relatório.
18
1.2 Notação de modelagem BPMN
Segundo o Dicionário Aurélio (2011, p. 907), notação é representado por um: “[...]
conjunto de sinais empregados para representar elementos especiais de campo do
conhecimento”.
Ou seja, é um conjunto de abreviaturas e simbologias que auxilia no entendimento
e classificação sobre determinado assunto.
BPM CBOK (2013, pág. 77), define notação como, “um conjunto padronizado de
símbolos e regras que determinam os significados de símbolos”.
Para melhor entendermos o que é uma simbologia de notação, abaixo segue uma
ilustração de um exemplo de notação “musical”, dentre as várias que existem.
Figura: Exemplo de notação
Fonte: Autor, 2020.
White e Miers (2008, p. 90) define a notação de modelagem, como um grupo de
técnicas e conceitos, com o foco no desenvolvimento de processos de modelagem de
negócio, para que seja viável a ampliação da eficiência e efetividade da organização das
atividades.
Por isso, podemos entender que o objetivo da notação é ilustrar por meio de
simbologias um processo difícil sobre qualquer assunto, para que possa transformá-lo em
um processo de leitura didática e simples, sem prejudicar o leitor no seu entendimento
sobre o assunto sem perder o detalhamento das atividades da organização.
Existem vários tipos de notações que podem ser utilizadas para realizar a
modelagem de processo. Conforme a Figura 3 abaixo veremos algumas das principais
notações mais usadas atualmente.
19
Figura 3: Notações utilizadas na modelagem de processos
Fonte: adaptado guia BPM CBOK, 2013, p. 79
No entanto, visto que existem diversos tipos de notações, o presente relatório tem
o objetivo de elaborar a modelagem de processo através da notação BPMN.
Com base nos autores Junior e Scucuglia (2011, p. 80), BPMN (Business Process
Modeling Notation), é um sistema moderno que permite a notação de modelagem de
processos de negócio ser ágil e simples, e assim gerir a facilidade de comunicação entre os
setores, e ainda possui elementos que complementam com o avanço do processo. Junior e
Scucuglia (2011, p. 45), ainda complementam que o objetivo deste método é trabalhar
diretamente com as tarefas e subprocessos, mostrando ao operador o alinhamento de todos
os elementos individuais do processo, entradas (informação e recursos), saídas, estrutura e
objetivos, tudo para obtenção de desempenho máximo. Osvaldo (2009, p. 54) por sua vez
complementa o argumento de Junior e Scucuglia (2011, 46), citado anteriormente,
explicando que o propósito da notação BPMN é manter um padrão de comunicação entre
os todos os membros de cada departamento da organização que faz parte do processo de
negócios.
Para que cada setor e responsáveis consigam se comunicar, é necessário que exista
simbologias apropriadas que descrevem as atividades de cada um no processo. Por isso a
ferramenta BPMN é composta por uma vasta lista de simbologias que descrevem o fluxo
das atividades e ordem de precedência, que serão explicadas a seguir.
20
a) Swimlanes, Raias e piscina: Subentendesse que as raias (Lane), são o
processo das atividades e as Piscinas (Pool), são os departamentos. De acordo com o
conceito de Pavani Junior e Scucuglia (2011, p. 58) o processo de modelagem
elaborado por raias possibilita a organização e boa visibilidade do processo entre
vários setores. É uma ferramenta um pouco mais complexa que a anterior, pois
apresenta um número maior de simbologias, no entanto sendo uma escolha segura
para rotinas que englobem mais de um departamento da organização. Com isso a
notação por raias facilita a evidência de Handoffs (mudança de raia, quando uma
responsabilidade de um agente passa para o outro), como exemplifica na Figura 4
abaixo:
Figura 4: Swimlanes.
Fonte: Manual de gestão de processo, 203, p. 36
b)Eventos de negócio: Esse tipo de evento é definido como situações que já
está em execução ou ainda será executado. Osvaldo (2008, pág. 253) explica “os
eventos de negócios são categorizados e diferenciados graficamente em três grupos:
aqueles que podem iniciar um processo, aqueles que podem concluir e os eventos
intermediários”. Os eventos intermediários embora não iniciem e não o concluam o
processo, afeta sim o fluxo da operação. Existe uma similaridade entre os eventos
iniciadores e intermediários, pois segundo ele, a descrição de “acionadores” define a
causa do evento, já os terminais trazem o “resultado” consequentes do encerramento
do fluxo. Ou seja, representa o que pode ou não poder acontecer durante um processo.
A seguir veremos os todos os conjuntos de eventos e suas simbologias que são
ilustradas por ícones na notação BPMN:
21
a) Eventos simples: são os principais eventos de processo inicial, execução
do processo intermediário (durante) e finalização do processo. Esses símbolos
possuem cores que distinguem cada tipo de elemento, cada cor com seu propósito.
Figura 5: Eventos de início.
Fonte: Manual de gestão por processos, 2013, p. 28
22
Figura 6: Eventos intermediários.
Fonte: Manual de gestão de processos, 2013, p. 29
23
Figura 7: Eventos de Fim.
Fonte: Manual de gestão de processos, 2013, p. 30
b)Gateways: são usados para controlar as convergências, divergências, e
simultaneidade do fluxo;
24
Figura 8: Gateways.
Fonte: Manual de gestão de processos, 2013, p. 34
c) Atividades: são atividades que acontecem durante o processo, e as
simbologias auxilia na identificação de como e por onde serão executados; manual,
sistema, online (caixas de mensagem, e-mail etc).
Figura 9: Atividades.
Fonte: Manual de gestão de processo, 2013, p. 11
25
d)Indicativos de fluxo: é subdividido em 2 (dois) componentes de fluxo:
1. Sequência de fluxo: representada por uma seta continua.
2. Fluxo de mensagens: representada por uma “seta” descontinua.
3. E temos a associação que é um ícone que associa a observações
ou outros artefatos com o objeto do fluxo, sendo identificada por uma “linha”
descontínua pontilhada.
Figura 10: Objetos de conexão.
Fonte: Manual de gestão de processos, 2013, p. 34
e) Artefatos: É subdividido em por 3 (três) tipos de ícones:
1. Anotação: é descrita como uma caixa retangular, usa para colocar
observações sobre o processo.
2. Agrupamento: Agrupar atividades referentes ao processo.
3. Objeto de dados: retrata sobre os tipos de documentos são
utilizados no processo.
26
Figura 11: Artefatos.
Fonte: Manual de gestão de processos, 2013, p. 37
Para melhor visualizarmos o uso dos conjuntos de algumas das principais
simbologias ligas ao BPMN na Figura 12 abaixo está um exemplo do fluxo completo.
Figura 12: Fluxo em baixo nível com raias em BPMN.
Fonte: Guia BPM CBOK, 2013 pág. 82
27
É importante que exista o entendimento que mesmo a ferramenta seja munida por
vários ícones, cada um com um propósito de utilização e padrões de identificação
representados por um conjunto de ícones descritivos e analíticos para que possa atender
todas as necessidades da organização, a ferramenta BPMN possui vantagens e
desvantagens como todas as outras notações já citadas anteriormente.
O BPM CBOK (2013, p. 80) define algumas vantagens e desvantagens que mais se
sobressaem:
a) Vantagens:
1. Uso e entendimento difundido em muitas organizações;
2. Facilidade para modelar as diversas situações de um processo;
3. Suportado por ferramentas BPMS3
.
b) Desvantagens:
1. Necessita de profissionais capacitados para usar a ferramenta e seu
conjunto de símbolos de forma correta;
2. Dificulta a visualização do relacionamento entre vários níveis do processo;
3. Diferentes ferramentas podem ser necessárias para complementar o
processo;
4. Origem na tecnologia da informação impossibilita o uso da ferramenta por
pessoal de negócio
Segundo Oliveira e Neto (2009, p. 100) através do BPMN é possível elabora um
modelo simples e didático, pois seu método de modelagem permite que o usuário tenha um
limpo e claro detalhamento do processo da empresa, e ainda disponibiliza um modelo
interno com uma semântica de execução/ apresentação formal do processo, tudo para
complementar com a interação de um processo padrão para a organização das informações
alimentadas no sistema.
1.3 Logística Outbound
Este relatório tem como objetivo modelar o processo da logística outbound da
cadeia logística da empresa CBC com ênfase no produto de materiais bélicos
especificamente munições.
3 Business Process Management Suite
28
O tema logístico outbound faz parte de um conjunto quatro elementos específicos
colocado para cada membro da equipe QuimLog Enterprise, cada parte se refere a um
processo da operação separado em quatro pontos, processo Inbound, Interno,
Armazenagem e outbound que quando juntos formarão uma modelagem de processo
completa da cadeia logística da empresa CBC com ênfase no produto de materiais Bélicos.
Novaes (2001, p. 107), define a logística outbound como:
“[…] o segmento da Logística que desloca os produtos acabados desde a
manufatura até o consumidor final, denominado de distribuição, ou Outbound
Logistcs, que assume importância mais imediata”
Na literatura portuguesa o significado de distribuição é identificado de acordo com
o dicionário Aurélio (2011, p. 451), como:
“1. Ordem com que algo está disposto ou classificado; disposição, divisão,
ordenamento. 2.ato ou efeito de repartir, de dar ou fazer chegar algo a várias
pessoas ou organizações. ”
Então compreende-se que logística outbound e logística de distribuição tem como
base o mesmo objetivo, de levar a mercadoria ao contratante/cliente.
Faria e Costa (2011, p.24) explica que a logística outbound é retratada como a
logística de distribuição na língua portuguesa, que tem a sua base no marketing do produto
produzido na fábrica, onde se tem uma definição em 4 pontos, o produto que vai ser
produzido na fábrica, a estipulação do preço do produto para a venda, a forma que o produto
vai ser promovido e a forma como esse produto vai ser distribuído para os clientes finais.
Para que esse processo seja executado, a logística de distribuição começa nos
subprocessos de armazenagem, recebendo e estocando os produtos acabados da fábrica e
embalagens adquiridas de terceiros, conforme poderá ser notado na Figura 13.
29
Figura 13: Sub- processos e atividades de integração ao processo outbound.
Fonte: Adaptado Faria; Costa, 2011, p. 25.
Paoleschi (2013, p. 53) considera a logística Outbound como o fluxo de carga que
leva a matéria-prima, insumos até a fábrica para ser produzido, depois de ter sofrido todas
as alterações necessárias para a criação do produto, é direcionado para o destino final
(Cliente) por meio da logística de distribuição, no intuito de que o produto seja levado ao
consumidor com segurança para satisfazê-lo da melhor forma, suprindo as expectativas
com relação ao serviço realizado e a disponibilidade do produto.
Para que todos esses aspectos sejam pontuados de maneira excepcional, faz-se
necessário estruturas que proporcionem reduções consideráveis do custo operacional.
De acordo com Paoleschi (2013, p.53), existem serviços que podem ser dispostos
por meio da Logística Outbound, como:
a) Line-hauls: deslocamento de materiais e produtos entre locais como de um
armazém local para um centro de distribuição regional;
b) Entrega domiciliar: encaminhamento do produto acabado para endereços
residenciais e/ou comerciais;
c) Instalação: fazer a instalação do produto/serviço para pessoas físicas e/ou
jurídicas;
d) Picking e embalagem: retirada do pedido ou serviço de embalagem. Busca
item por item no armazém e para isso usa-se os melhores e mais avançados softwares
da atualidade para que seja atingido o mais alto nível de serviço prestado.
30
Segundo Paoleschi (2009, p. 54), o armazém do apoio total no processo logístico
de um processo logístico, para que todas as etapas sejam cumpridas e faça com que tenha
estoque necessário para o atendimento da demanda e consequentemente com que o
estoque gire quantas vezes precisar para proporcionar lucros. É importante ressalvar a
priorização que um armazém na operação possui, pois muitas vezes reduz à distância de
compra entre vendedor e comprador.
Segundo Novaes (2001, p. 15), na prática a distribuição dos itens é analisada sob
diferentes ângulos para que seja analisada de forma funcional, este tipo de evento deve ser
elaborado e realizado por membros específicos da equipe que segundo ele são, “técnicos
de logística, de um lado, e pelo pessoal de marketing e de vendas do outro”.
A teoria de Borges (2006, p. 74), com fundamentação em Ballou (2001);
Christopher (1999) e Stock (2001), diz que o objetivo da logística de
distribuição/Outbound, é realizar o máximo de entregas de produto ao cliente com o
mínimo de custo possível e quando possível fazer com que seja minimizado, entanto
garantindo sempre o nível de serviço esperado. Ainda nos níveis de serviço é possível
visualizar aspectos que são de grande importância no momento de compra do produto pelo
consumidor, como, confiabilidade, frequência de venda e disponibilidade, estes pontos são
cruciais para se destacar nos meios de tantos no mercado, sendo altos aspectos
competitivos.
Existem canais de distribuição que proporciona a distribuição física dos produtos
com o objetivo focado para o método mais econômico para a organização. Entretanto, de
acordo com Kotler (2000, p. 10), os canais de distribuição ficam dependentes de
intermediários ao qual fica responsável pela entrega do produto:
a) Grossistas: responsável pela compra de bens de consumo a distribuidores
ou produtores e em seguida revende a outros operadores econômicos;
b) Retalhista: responsável pela compra de bens de consumo a distribuidores
ou produtores para venda ao consumidor final;
c) Agentes: são pessoas jurídicas, normalmente utilizada no mercado
internacional (KOTLER, 2000, p. 25).
Para auxiliar os responsáveis pela entrega do produto existem 3 (três) tipos de
canais de distribuição que fornecem o suporte necessário para a operação, por ser composta
por um conjunto de organizações independentes envolvidas no processo de entrega de um
produto ou serviço:
31
a) Canais verticais: de acordo com Dionísio (1994) é a estrutura de mercado
responsável pela divisão de entrega do produto entre os membros da cadeia
distribuição até de a entrega total seja concluída;
b) Canais híbridos: sua estrutura é dividida em duas funções entre as partes
logísticas e ao longo do canal de distribuição que será executado por dois ou mais
agentes;
c) Canais múltiplos: são estruturas de mercado adaptado para múltiplos
canais de distribuição e vendas de produtos, é composta por vários segmentos de
mercados com variações de perfis de consumidores (DIONÍSIO, 1994).
Com estes posicionamentos estratégico sobre canais de distribuição definidos
entende-se que fica mais fácil definir o objetivo da logística de distribuição em ofertar ao
cliente um nível de serviço esperado com os custos dentro de um padrão e sempre que
possível reduzi-los. Muitas das vezes são utilizados intermediários para que possa ter um
melhor aproveitamento de atividades do processo e então refletir na otimização dos custos
envolvidos.
Tudo para proporcionar vantagens da empresa sobre as demais organizações é
necessário ter os custos mais baixos, pois assim o valor que vai refletir sobre o cliente irá
ser menor, sendo mais atrativo para o cliente.
É interessante fornecer aos clientes opções que diferenciam a sua empresa das
demais organizações, existem meios tecnológicos que confortam o cliente por possui
determinadas informações que nas demais organizações concorrentes não obteria, abaixo
será citado algumas das principais mais utilizadas no mercado:
1. Guia de rastreio do produto: identifica onde o produto está;
2. Rastreamento do veículo: sistema que vinculado ao GPS do veículo
enviando sinal 24 horas de sua localização;
3. Monitoramento de carga via mobile: é um aplicativo que fornece todas as
atualizações da carga em tempo real, ou seja, se o motorista ou outro agente coletar
informações e colocá-las online no aplicativo para o cliente recebe as notificações;
4. Sistema TMS: sistema de gerenciamento de transporte, é um software com
o objetivo de planejar, controlar e gerir todos os processos referidos ao transporte da
carga.
A importância de se ter investimentos tecnológicos dentro da organização é que a
longo prazo proporciona um retorno financeiro compensatório pois além de não haver
perdas da carga, ou dispõe ao cliente uma segurança que o mesmo não irá abrir mão, e
32
pagará o valor necessário para receber seu produto sem avarias ou a possibilidade de
extravio do item.
Agora que já compreendemos do que se trata o conceito da logística de
distribuição/outbound e que suas obrigações são de zelar pela carga e entregar o produto
ou serviço mediante ao prazo estabelecido entre organização e cliente com o objetivo
fornecer o melhor preço, por meio da otimização de custos nas condições adequadas a
organização, esse trabalho irá fazer a modelagem do processo outbound da cadeia logística
da empresa CBC com ênfase no produto de materiais Bélicos especificamente munições.
2. Fluxo do processo
Este relatório irá detalhar o fluxo da modelagem do processo outbound da cadeia
logística de produtos químicos com ênfase em produto bélicos especificamente munições.
O processo de modelagem outbound iniciasse na retirada dos volumes da
mercadoria na doca da empresa, logo onde o processo anterior de armazenagem termina.
Logo que a carga é coletada pela transportadora junto ao fabricante, que geralmente
é o exportador da mercadoria, o motorista responsável receber as documentações
respectivas sobre a carga (nota fiscal e conjunto de cópias autenticadas da DUE). O agente
de carga neste momento fica responsável por duas tarefas essenciais, avisar ao despachante
de sua escolha a saída do caminhão da organização, podendo ser (via e-mail, telefone e ou
mensagem), e informar para a portaria da empresa os dados da placa do caminhão para que
o mesmo possa ter a liberação na eclusa sem ter problema com a segurança. Neste momento
o motorista se direciona para a portaria e para na eclusa, o segurança verifica a nota fiscal
da carga, e confirma a placa do caminhão para se certificar que é a mesma que está
autorizada a sair, feito isso o segurança segue com o protocolo e solicita via rádio a escolta
apaisana e o mesmo avalia o risco do perímetro para seguir com o despacho da carga até o
aeroporto internacional de Viracopos.
33
Figura 14: Portaria da empresa
Fonte: Autor, 2020.
34
Ao chegar em Viracopos, o veículo que transporta a mercadoria, deverá ir até o
estacionamento de apoio aos caminhões e se cadastrar junto a concessionária do aeroporto
(ABV). Para cadastrar o veículo, o motorista deverá apresentar a CNH e pagar uma taxa
de R$ 55,00. Após o cadastro, o motorista tem que entrar em contato com o despachante e
informar que já está cadastrado.
Neste momento o despachante entra em contato com o CAEX (Central de
atendimento ao Exportador) e solicita a liberação do veículo. No momento desta liberação,
ainda no estacionamento de caminhões, há um monitor, no qual irá aparecer o nome do
motorista e transportadora informando que o mesmo está liberado.
Após isso informado a liberação o motorista se dirige ao terminal de cargas
(TECA), e na portaria é solicitado que mesmo desça do veículo e abra o compartimento de
cargas, para que possa ser vistoriado. É solicitado também a CNH e NF para verificar se é
a mesma carga autorizada a entrar no recinto alfandegado. Neste momento o veículo é
autorizado ou não a entrar para o Armazém de Exportação, caso ocorra de haver
divergências de informações o motorista deve avisar ao despachante e voltar para a área de
apoio e repetir o processo de cadastramento do veículo.
Uma vez que autorizado a liberação pela portaria do terminal de cargas o motorista
deverá estacionar o veículo em uma vaga, das docas disponíveis, entrar em contato com o
despachante que irá receber e auxiliar no desembaraço da mercadoria.
No momento que o caminhão estaciona na doca do armazém de exportação a
administração do aeroporto auxilia no descarregamento da carga na plataforma, nesse
momento duas coisas cruciais acontecem. O despachante no ato do descarregamento
confere a quantidade e avariais superficiais sobre a carga, se a mesma está fragilizada e ao
mesmo tempo o despachante deve etiquetar os volumes, com número de Master (MAWB),
HOUSE (HAWB), destino da mercadoria. Em sequência a concessionaria do aeroporto
ABV aferirá o peso da mercadoria, e terá uma etiqueta com peso aferido que deverá ser
colocado no volume.
Nesse momento existe a possibilidade que acontecer 2 (duas) situações de erros:
1) Carga excedente: mediante a um volume que não deveria ter adentrado no
aeroporto sem intenção de ser exportada. Essa situação acontece muito pelo fato do
motorista e/ou transportadora querer aproveitar o espaço do baú do caminhão.
Devemos entender primeiramente que uma vez que o volume entra no aeroporto não
poderá sair, pois isso faz com que levante suspeitas do motivo de sua entrada, seja para
trazer narcóticos, explosivos ou até mesmo ser uma carga furtada/roubada do armazém.
35
Uma vez que isso acontecer, o seguinte processo pode ser realizado – volta o volume
para o baú do caminhão, em seguida o despachante responsável solicita o formulário
de carga excedente para o CAEX, realiza o preenchimento do formulário com os dados
da carga em 3 (três) vias, sendo que serão entregues para a receita federal, para o
responsável pela carga e a última via para o motorista poder dar saída na portaria da
alfândega, para isso é preciso formalizar o documento com a assinatura do despachante
e do AFRB. E assim com os documentos preenchidos e formalizado o motorista pode
seguir para a portaria de saída do TECA de exportação, onde fará o mesmo processo
de descer do caminhão fazer a apresentação dos documentos e terá sua liberação de
saída com a carga finalizada, do contrário a carga será retida no aeroporto.
2) Carga com divergência de peso: Essa situação se deve ao fato do sobrepeso
e/ou a ausência do peso do volume mencionado na documentação. É importante
mencionarmos que a concessionaria dispõe ao exportador uma tolerância de até 10% a
mais da carga e/ou a menos. Quando se ultrapassa o limite de 10% do peso mencionado
nas documentações, o despachante deve solicitar uma troca de documentação no
CAEX presencialmente, e em seguida requisitar a organização novos documentos já
com as devidas alterações necessárias, e assim que receber os documentos pela
organização o despachante retorna novamente ao CAEX e faz apresentação dos
documentos alterados. No CAEX será gerado um DAP (Depósito Afiançado Público),
referente ao serviço prestado sobre a alteração da divergência de peso, o despachante
faz o pagamento, seja ele por boleto pago na lotérica ou aplicativo de banco do próprio
despachante e depois solicita o estorno do valor ao exportador. Feito isso o despachante
apresenta o comprovante do DAP pago e os documentos alterados, assim a
concessionaria do aeroporto poderá dar sequência na presença de carga no sistema. O
processo será o mesmo em uma situação de haver menos peso do que mencionado no
documento, lembrando da tolerância que é disponibilizada.
Conforme a Figura 15, veremos no fluxo de modelagem do processo outbound a
sequência que acontece cada processo mencionado acima.
36
Figura 15: Processos de divergências de pesagem
Fonte: Autor, 2020.
37
Uma vez que aferido a pesagem, o Despachante entrega os documentos – hawb +
DUE + cópia da danfe, que amparam a carga para o pessoal do CAEX cadastrar a carga,
em seguida o pessoal do recebimento dá a presença de carga – que é a confirmação que a
carga chegou em Viracopos. Com a presença de carga gerada, o Sistema da Receita
Federal parametriza a carga em 3(três) situações:
1) Canal verde – Liberado sem conferência Aduaneira; o despachante
entrega os documentos que amparam a remessa para a cia aérea, finalizando o seu
trabalho de desembaraço;
2) Canal laranja – conferência documental; o despachante acompanha
através do sistema, se o Fiscal que foi selecionado para verificar os documentos
(DUE) fez alguma exigência no sistema, ou desembaraçou a carga. Em caso de
exigência o despachante deverá cumprir a mesma através do sistema, ou conforme
a solicitação do Fiscal. Após o desembaraço da mercadoria, o despachante entrega
os documentos que amparam a remessa para a cia aérea, finalizando o seu trabalho
de desembaraço.
3) Canal vermelho – Conferência documental e física da mercadoria;
o despachante deverá se dirigir até o Fiscal selecionado para conferência da
mercadoria, e agendar a mesma. Após a conferência, caso tenha alguma exigência,
deve cumprir, caso não tenha de aguardar o desembaraço da mercadoria. Após o
desembaraço da mercadoria, o despachante entrega os documentos que amparam
a remessa para a cia aérea, finalizando o seu trabalho de desembaraço.
38
Figura 16: Canais de parametrização
Fonte: Autor, 2020
39
Para fazer o puxe da carga – a companhia aérea solicita a concessionaria do
aeroporto a solicitação do puxe da carga (hoje é encaminhado via e-mail uma lista de
números de AWB e suas respectivas DUE’s onde será conferida no sistema da Receita
Federal (PORTAL ÚNICO) se as remessas informadas estão liberadas para embarque)
não identificando nenhum erro ou falta de liberação das remessas a concessionaria do
aeroporto retira a remessa solicitada do armazém e entrega a companhia aérea que a partir
deste momento é a responsável pela remessa, após o recebimento da remessa pela
companhia aérea a carga será palletizadas.
Na paletização – existem alguns tipos de pallets e contêineres tais como, (P1, P6,
P7, AKE, AAY, AAD entre outros), este pallet é colocado por uma empilhadeira em uma
linha de rack este pallet ou contêiner é forrado com um plástico e a carga é colocada no
pallet em cima do plástico (as cargas que são pesadas são acomodadas no pallet com
empilhadeiras, as que não forem pesadas serão acomodadas manualmente), após todas as
remessas estiverem acondicionadas ao pallet estas remessas são cobertas por outro
plástico (se houver a necessidade a remessa é amarrada por uma fita de catraca) em
seguida é passada em um equipamento de raio-x ilustrada abaixo e depois amarrada por
uma rede de amarração, que é composta por LOCKE que são fixados nos quatro lados da
rede e estes LOCKE são fixadas no pallet, a rede também deve ser amarrado com corda
nas quatro pontas, após isto o pallet é levado de uma linha de RACK a outra linha de
RACK (na maioria das vezes sendo empurrado por funcionários, em algumas vezes a
linha de rack será automatizada, porém isto são poucos os casos).
40
Figura 17: Equipamento de raio-x para terminais de carga
Fonte:http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=95672&tit=Novo-scanner-garante-
seguranca-em-100-das-cargas
Em seguida um operador da companhia aérea faz o carregamento do pallet e faz a
retirada com o DOLLY ilustrada na Figura 18 que estará engatado em um trator e este
levara o pallet até a pista de carregamento (local onde o avião estará estacionado para o
carregamento), o pallet será movimentado por funcionários até o LOADER
TRANSPORTER ilustrado na Figura 19 abaixo, que é automatizado, e este eleva o pallet
e move o mesmo até dentro do avião, que será movimentado até a sua posição definida
pelo LOADER MASTER (funcionário responsável pelo balanceamento do avião), (o
movimento do pallet dentro do avião poderá ser feito manualmente ou automatizado, isto
vai depender da aeronave que estará em carregamento).
Figura 18: Dolly para contêiner de aeronaves LD3
Fonte: http://uld-equipment.com.br/1-4-aircraft-container-dolly.html
41
Figura 19: CLT-8 Loader/Transporter
Fonte: https://www.jbtc.com/en/north-america/aerotech/products-and-services/ground-support-
equipment/cargo-loaders/clt-8-loader-transporter
No arquivo 1 realizado a parte deste relatório, foi elaborado o fluxo completo de
cada etapa do processo de modelagem outbound.
3 Custos do processo
A compreensão dos custos gerais do processo Outbound, começa com importância
do conhecimento dos conceitos básicos referentes aos custos envolvidos em seu processo
logístico e em cada uma das etapas da operação.
O ato de constituir os levantamentos dos custos e gastos com a operação
observasse relevância de cada item dentro do processo, pois através do mesmo é obtido
aspectos como gastos excessivos no processo, desperdício de material, perdas, e
atividades desnecessárias que geram custo para a operação. Uma vez que tais pontos são
identificados é possível tomar decisões e ações capazes de elevar os níveis de serviço
desejados ao menor custo total possível, nas mais diversas situações possíveis.
Toda empresa possui seus gastos individuais referente a operação logística, na
qual pode trabalha com o mercado interno e/ou externo. Para o melhor compreendimento
desta etapa, é preciso entender de fato o que é caracterizado como custo e despesa dentro
do processo de modelagem outbound.
A compreensão dos termos contábeis como mencionado anteriormente é de
extrema importância para que o gestor conheça quais os tipos de custos logísticos que são
42
envolvidos dentro da empresa, para que assim o mesmo consiga visualizar com facilidade
onde existem percentuais crescentes de gastos excessivos.
Segundo o Dicionário Aurélio (2011, p. 388), é a “quantia a ser paga por um bem
ou serviço: custo com manutenção de veículo” e despesa de acordo com Dicionário
Aurélio (2011, p. 626) é “Ato ou efeito de despender - consumo, despesa, desperdício”.
Todo os custos estão segregados de forma direta e indiretos na operação de toda
empresa, é possível classifica-los em custos fixos, variáveis, diretos e indiretos:
a) Fixos: São aqueles que havendo ou não produção eles são mantidos.
Exemplo: Segurança, depreciação, funcionários.
b) Variáveis: São os custos que aumentam ou diminuem conforme o
volume da produção. Exemplo: Fornecedores, energia, frete.
c) Diretos: É tudo que está relacionado diretamente com a execução de
um serviço ou produto. Exemplo: Mão de obra direta (ligada a
fabricação do produto) e matéria prima.
d) Indiretos: É tudo que está relacionado aos gastos do funcionamento de
uma empresa: Exemplo: mão de obra indireta (gestores, supervisores
e diretores).
Guimaraes (2012, p. 17) explica que a cada empresa pode variar a classificação
de seus custos, pois cada atividade praticada dentro da empresa pode ter um fundamento
diferente para a realização da etapa de seu processo para o desenvolvimento do produto
e/ou serviço.
a) Custos diretos: aqueles que podem ser diretamente apropriados a cada
tipo de objetos, por exemplo, os custos de transportes na distribuição,
que podem ser identificados em função dos produtos faturados e
entregues a cada cliente.
b) Custos indiretos: os custos indiretos não se podem aplicar diretamente
ao tipo de objeto, pois não estar diretamente relacionados ao mesmo,
um exemplo são os custos com a tecnologia da informação utilizados
em um processo logístico que atenda a diversos clientes.
43
Após o compreendido o conceito dos custos logísticos, vamos prosseguir para o
conceito do custeio ABC4
, que será utilizado para demostrar o custo de cada atividade do
processo de modelagem outbound.
Neste momento apresentaremos a ferramenta para que se possa obter uma análise
satisfatória da cadeia de valor, é necessário adotar uma metodologia de cálculo que de
suporte para trazer os valores de custos exatos. Segundo Novaes (2001, p. 216) os
métodos tradicionais de cálculo de custos deixam a desejar, por isso é de suma
importância para o gerenciamento da cadeia de suprimentos o conhecimento sobre o
conceito básico da metodologia AB). Novaes (2001, p.217) afirma que esse método tem
proporcionado resultados satisfatórios em diversas empresas e organizações de serviço.
Após entendido suas perspectivas irão ser realizada a análise dos custos diretos e
indiretos sobre os serviços prestados dentro do processo Outbound, na qual, aplica-se o
conceito ABC (Activity Based costing) onde é calculado todos os gastos no processo
outbound da cadeia química com ênfase no material bélico (munição).
A partir do detalhamento realizado, será possível verificar onde existe excessos
dos gastos de materiais que compõem o processo outbound, uma vez que avaliado será
feito a redução dos custos onde resultará em uma maior eficácia e eficiência ao processo.
Na modelagem de processo de distribuição por se tratar de um produto altamente
visados para roubo é necessário a utilização de dois carros de escolta por caminhão
totalizando o valor de R$128.000,00 considerando que seja dois caminhões para serem
escoltados até o aeroporto e cada veículo possuí dois seguranças com um piso salarial de
R$ 1.098,96 ao mês. Dentro deste recurso existem gastos diversos envolvidos no processo
de distribuição bem como é ilustrado nas figuras abaixo e as suas classificações de
abreviaturas.
4
Activity Based Costing
44
Tabela 1: Legendas
Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 285, 2005.
Tabela 2: Processo de distribuição
Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 283, 2005.
Tabela 3: Despesas comuns (contas gerais)
Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 283, 2005.
45
Tabela 4: Despesas administrativas e de infraestrutura
Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 283, 2005.
As Tabelas acima têm o objetivo de dispor o custo das atividades logísticas do
processo oubound para que seja possível haver o devido funcionamento da organização,
essas atividades são essenciais para que haja o seu bom funcionamento e o seguimento
da lei perante o transporte dos lotes de munições palletizadas.
É possível observar também os recursos comuns, aqueles que devem ser
apropriados a todas as áreas da empresa, o qual foram registrados como “contas gerais”
(Tabela 3), para depois serem apropriados aos centros de custos, por meio de critérios
específicos, em função da utilização que o processo outbound bem como pode ser
observado a seguir.
Tabela 5: Base de dados para recursos consumidos
Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 285, 2005.
Para a apropriação dos recursos, tais como “aluguel, energia elétrica e manutenção
do prédio”, foi utilizado como critério de apropriação o espaço utilizado em m² no
processo outbound. Para os recursos de telecomunicação foram utilizados a quantidade
46
de ramais existentes em cada centro do processo. Conforme a Tabela 6 é possível observar
melhor os recursos consumidos pelo processo.
Tabela 6: Recursos consumidos por centro de custo logístico
Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 287, 2005.
Conforme a Tabela 7 e 8 abaixo é apresentado os custos logísticos dos processos
de abastecimento, planta e distribuição do segregado em seus respectivos centros de
custos, e estes por sua vez, serão apropriados às respectivas atividades, em função dos
direcionadores. Onde a logística de distribuição realiza a o uso dos recursos consumidos
que foram atribuídos a Logística de Distribuição Nacional (LDN) e a Logística de
Distribuição de Exportação (LDE) ilustradas nas figuras abaixo.
47
Tabela 7: Custos por atividade - Logística de Distribuição – LDN
Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 311, 2005
Tabela 8: Custos por atividade - Logística de Distribuição – LDE
Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 312, 2005.
A política da empresa é manter um percentual de segurança de 10% sobre a
quantidade total de unidades produzidas com perdas do produto acabado, sendo
contabilizadas na mensalmente a quantia de 2.304.000 de sua produção total de munições.
Uma das premissas do processo outbound, para a realização da receita que o preço
unitário bruto das munições para os mercados interno e externo, é equivalente a R$ 58,00.
Ao mês são produzidas 2.074 caixas terciarias contendo 1.000 unidades, onde cada caixa
lacrada de munições equivale a R$ 50.000. Do valor total de caixas produzidas ao mês a
quantidade de pedidos de venda nacional é equivalente a 50% para o mercado interno,
proporcionando um total de produtos vendidos de R$ 51.850.000,00 e para a quantidade
48
de pedidos de venda internacional é proporcional a 50%, resultando no valor total de
produtos vendidos de R$ 51.850.000,00 como retrata a Tabela 9.
Tabela 9: Logística de Distribuição
Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 313, 2005.
Na Tabela 10 é evidenciado como foi realizado a apropriação dos custos
acumulados nas respectivas atividades aos respectivos objetos de custo. Para todas as
figuras anteriores foram adequados aos objetos de custo, em função dos direcionadores
de atividade, pelo fato de realizar a identificação direta (ID), ou em uma situação que
retrate a utilização de mais de um objeto de custo deverá ser realizado o rastreamento
(RAS) para a identificação do quanto cada produto está consumindo em casa atividade.
Tabela 10: Atribuição de custos das atividades logísticas de distribuição aos objetos
Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 316, 2005.
Conforme a Tabela 11 é retratado o resultado do exercício – modelagem de
processo outbound, ao qual identifica o resultado provido pelas vendas brutas ao mercado
interno por caixa, resultando no valor bruto de R$50.000, considerando o percentual de
vendas de 60% sobre o valor total produzido mensalmente de 2.074 caixas de munições
com 1.000 unidades cada, resultando na receita bruta de vendas no valor de
49
R$62.220.000,00 ao mês e as vendas brutas ao mercado externo sobre o percentual de
40% sobre o valor mensal produzido, equivalendo a uma receita bruta de
R$41.480.000,00 ao mês. Devido aos custos logísticos com a operação de distribuição
detalhada na conforme a Tabela 11, a receita líquida do exercício em questão é de
R$76.199.621,90 sobre o demonstrativo mensal.
Tabela 11: Parte I -Demonstração de resultado gerencial - Método ABC
Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 318, 2005.
Já na Tabela 12 é continuação da demonstração de resultado do exercício, onde,
considera todos os custos logísticos (receita líquida, custo do produto vendido, e o custo
de abastecimento por atividade) no demonstrativo mensal que resulta no valor do lucro
bruto de R$72.904.851,34 ao mês. E ainda considera o resultado do exercício a margem
do valor de lucratividade do conjunto de custos totais dos 4 (Quatro) respectivos
50
processos de modelagem (inbound, interno, Armazenagem e outbound), onde resulta no
valor de R$68.997.687,48.
Tabela 12: Parte II -Demonstração de resultado gerencial - Método ABC
Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 318, 2005.
No arquivo 2 realizado a parte deste relatório foi elaborado através das Tabelas
mencionados um fluxo do processo outbound, onde foi ilustrado os custos em cada etapa
do seu processo.
4 Aspectos legais
Nesta etapa do relatório, será explanado os quesitos legais envolvidos na operação
do fluxo de modelagem do processo outbound da cadeia logística com ênfase em produtos
bélicos, de especial forma as munições.
Para compreendermos melhor os aspectos legais e os diplomas legais que
norteiam e regulamentam todo o processo da operação, sendo necessária a exata
compreensão da função de cada ato e que existe uma hierarquia entre os mesmos é
preciso, e para tanto pesquisamos o tema junto à Universidade Federal de Santa Catarina,
UFSC (2020), os instrumentos jurídicos e os explanamos atendendo a sua hierarquia:
A. “LEI: norma ou conjunto de normas jurídicas criadas através dos
processos próprios do ato normativo e estabelecidas pelas autoridades
competentes para o efeito. ”
B. “DECRETO: ordem emanada de uma autoridade superior ou
órgão (civil, militar, leigo ou eclesiástico) que determina o cumprimento de
uma resolução. ”
51
C. “ESTATUTO: regulamento que determina e/ou estabelece ou
estabelece a norma. Lei orgânica ou regulamento especial de um Estado,
associação, confraria, companhia, irmandade ou qualquer corpo coletivo em
geral”.
D. “REGIMENTO: conjunto de regras ou normas estabelecidas
como necessárias a uma organização; é um regimento em que se determina o
modo de direção, funcionamento e outras exigências de uma empresa,
associação ou entidade, ou de um concurso. ”
E. “PORTARIA: documento de ato administrativo de qualquer
autoridade pública, que contém instruções acerca da aplicação de leis ou
regulamentos, recomendações de caráter geral, normas de execução de
serviço, nomeações, demissões, punições, ou qualquer outra determinação da
sua competência. ”; e
F. “RESOLUÇÂO: é constituída por uma norma jurídica, com o
objetivo de prestar assuntos de interesse interno do Congresso Nacional
brasileiro”
É importante compreender que a equipe Quimlog Enterprise trabalha com uma
gama de produtos controlados (insumos, produtos pré-acabados e o produto acabado),
que são fiscalizados pelos chamados órgãos anuentes sendo aqueles que em razão das
especificidades de determinados produtos, exigem pareceres técnicos a respeito da
viabilidade de transporte, exportação ou importação do produto em questão.
Necessário compreendermos que órgãos anuentes fazem parte da estrutura
governamental que tem como função legal, anuir, concordar e ou discordar com a entrada
e saída de bens ou pessoas no país. Cada órgão anuente, com relação ao tema do presente
estudo, possui em sua área de competência, os requisitos necessários para realizar uma
análise sobre as operações de compra e venda de produtos controlados.
Os principais órgãos anuentes responsáveis pela fiscalização técnica visando o
licenciamento do transporte de produtos controlados (exportação e importação), de
acordo com o título III, capítulo I do Decreto nº3.665, de novembro de 2000 (Brasil,
2020), são:
A. Comando do Exército – COMEXE;
B. Departamento da Polícia Federal – DPF;
C. Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados – DFPC;
D. Receita Federal – RF;
52
E. Comando Logístico – COLOG.
Esses órgãos acima relacionados têm a função de dispor sobre os procedimentos
direcionados ao acompanhamento e a rastreabilidade dos produtos controlados pelo
exército.
A cadeia química no setor de munições vem crescendo com o decorrer dos anos,
na qual o Brasil ocupa a 3° posição no ranking mundial de exportações, o que atualmente
têm se tornado cada vez mais propício a roubos à empresas e transportadoras de segurança
(TRIBUNA 2007). No ano de 2018 foram registrados armamentos desviados e/ou
roubadas sendo representado pelo valor de 30% do volume total disponível (58.476) em
todas as empresas do setor no Rio de Janeiro, tornando o prejuízo contábil exorbitante.
A carga de materiais bélicos no geral é um produto pequeno, fácil de carregar e
com um alto valor bruto agregado ao lote ou unidade vendida à terceiros. Muitos desses
armamentos vão parar em mão de bandidos (traficantes, assaltantes, etc.), o que torna um
risco financeiro para a empresa/ transportadora e para a sociedade ao redor.
Para que tal situação seja evitada, existe procedimentos que determinam um
padrão de segurança pré-determinado. O R-105, decreto n º 3.665, de 20 de novembro de
2000, é um regulamento para fiscalização de produtos controlados, e segundo a
disposição do art. 1“este regulamento tem por finalidade estabelecer as normas
necessárias para a correta fiscalização das atividades exercidas por pessoas físicas e
jurídicas, que envolvam produtos controlados pelo Exército”.
A norma R-105, decreto n º 3.665, de 20 de novembro de 2000, (Brasil, 2020) foi
emitida pelo órgão MPDFT – Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Nas
suas prescrições básicas do capítulo I, o regulamento explica o objetivo que segue para
produtos controlados, e regula a questão de transporte de armas e munições de atiradores
desportivos, caçadores e colecionadores por meio de guias de tráfego emitida pelo
exército brasileiro. Disponível no anexo 1 ao final do projeto.
Segundo o Decreto nº 3.665 de novembro de 2000, (Brasil, 2020) para que se
proceda o transporte de produtos controlados deverão ser observadas as determinações
especificas para cada tipo de modal, seja ele, rodoviário, aquaviário, ferroviário, aéreo e
caso se opte pelo transporte terrestre deverão ser seguidas as disposições do art. 160 do
Decreto nº3.665/00 bem como as normas prescritas no Anexo II, do Decreto no 1.797, de
25 de janeiro de 1996, vide anexos 2 ao 7.
53
Na operação de transporte que a empresa QuimLog Enterprise irá realizar serão
empregados dois tipos de modais distintos, compostos pelo rodoviário e o aéreo
objetivando a entrega do produto com a segurança necessária ao cliente final.
Para o modal rodoviário faz necessário o contrato obrigatório RCTR-C - Versão
2.0 - Processo SUSEP nº 005-01627/01 (regulamentado pela Lei nº 11.442, de 5 de janeiro
de 2007), é o seguro obrigatório que abrange os acidentes que ocorrem nas vias, como
colisões, tombamentos, explosões, incêndios, capotagens e outros. Esse tipo de contrato
obrigatório é para as transportadoras registradas na ANTT (Agência Nacional de
Transportes Terrestre), onde será necessário emitir o documento de conhecimento para
realizar qualquer transporte de cargas devem possuir apólice do RCTR-C, que dispõe
sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração.
Disponível no anexo 8.
“Art. 13º Sem prejuízo do seguro de responsabilidade civil contra danos a
terceiros previsto em lei, toda operação de transporte contará com o seguro
contra perdas ou danos causados à carga, de acordo com o que seja estabelecido
no contrato ou conhecimento de transporte, podendo o seguro ser contratado:
I – Pelo contratante dos serviços, eximindo o transportador da responsabilidade
de fazê-lo;
II – Pelo transportador, quando não for firmado pelo contratante. ”
É importante também ressaltar que no modal rodoviário será necessária uma guia
de tráfego disponível no anexo 9 para poder transportar mercadorias perigosas em vias
públicas, além de escolta armada para garantir a segurança e inibir qualquer tentativa de
roubo, a mesma será emitida pelo Exército Brasileiro
Para o processo outbound, existe uma serie de contratos que são de
responsabilidade da transportadora emiti-los. Na primeira etapa da operação de
distribuição pelo modal rodoviário é necessário algumas documentações, autorizações e
contratos, como:
a) Contrato de prestação de serviço (Anexo 10 ao 13);
b) Contrato de prestação de serviço com equipe de segurança armada/escolta
(Anexo 14 ao 16);
c) Contrato de seguro RCTR - C (Anexo 17 ao 31);
d) Certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga (Anexo 31 ao 40); e
e) Contrato entre transportadora e companhia aérea (Anexo 41 ao 46).
Mediante as vulnerabilidades do mercado atual, no qual os consumidores vêm se
tornando por sua vez mais exigente a cada dia. Diante disso, os contratos com parcerias
54
entre cliente e transportadoras segundo a constituição do Código Civil (Capítulo VII –
Prestação de serviço do art. 594 º “Toda a espécie de serviço ou trabalho lícito, material
ou imaterial, pode ser contratada mediante retribuição”. Ou seja, trata-se de um contrato
típico utilizado nas relações comerciais, civis e administrativas.
Para que a transportadora tenha destaque no mercado, deve prestar muita atenção
a indícios de cláusulas, prazos, ou qualquer etapa do contrato por prestação de serviço
que não esteja sendo respeitado, pois tudo isso tem um grande peso sobre os negócios.
Disponível nos Anexos 10 ao 13.
O gestor do processo de distribuição precisar formalizar um contrato com uma
equipe de segurança de transporte (escolta armada) por via rodoviária para garantir a
segurança e inibir qualquer tentativa de roubo até que a carga chegue com segurança ao
aeroporto de Viracopos ALF/VCP.
A denominação de uma empresa de segurança/ escolta armada é de uma empresa
especializada em segurança privada, sendo autorizada pela Polícia Federal, a explorar
comercialmente a atividade de escolta armada, mediante contrato de prestação de serviço,
no âmbito da Segurança Privada. É importante a compreensão que as atividades da
Empresa de Escolta Armada são autorizadas e fiscalizadas pelo Departamento de Polícia
Federal – DPF conforme diretrizes da Portaria n° 3.233/2012DG/DPF, de 10 de dezembro
de 2012.
Como já dito anteriormente o procedimento pode ser também ser formalizado pelo
contrato de prestação de serviço, no entanto a equipe Quimlog Enterprise será o cliente,
contratando a empresa de transporte de valores e escolta armada do estado de São Paulo,
BRINK’S segurança e transporte de valores LTDA. Disponível nos Anexos 14 ao 16.
A principal determinação para o transporte rodoviário de acordo com capítulo XI,
art. 160, tópico II, do Decreto nº3.665, de novembro de 2000 é a seguinte:
[...]“o motorista deve possuir, além das qualificações e habilitações impostas
pela legislação de trânsito, treinamento específico segundo programa aprovado
pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, ter mais de vinte e um anos
de idade e dois anos de experiência no transporte de cargas, devidamente
comprovados junto ao Ministério dos Transportes, ser fisicamente capaz,
cuidadoso, merecedor de confiança, alfabetizado e não estar habituado a
qualquer tipo de droga ou medicamento que possa lhe diminuir os reflexos”.
A empresa Quimlog além de cumprir rigorosamente a legislação, deve observar,
ao proceder a escolha da companhia aérea, se a mesma atende de igual forma a legislação
55
citada, possuindo por exemplo a homologação necessárias para transportar a carga
Dangerous Goods composta por munições acondicionadas em paletes.
Para o modal aéreo é preciso um contrato obrigatório sobre as condições gerais de
Responsabilidade Civil do Transportador de Aéreo - Carga (RCTA-C) - Processo SUSEP
nº 15414.001885/2009-16. Esse tipo de seguro é contratado pela empresa que realiza o
transporte aéreo de cargas. O objetivo deste contrato é a cobertura para garantir o seguro
das cargas em uma situação de acidentes aéreos resultando em (avarias e perdas na
mercadoria). Disponível nos Anexos 17 ao 31.
De igual forma importante é termos a ciência de que é terminantemente proibido
o transporte de explosivos e pólvoras nos aviões de passageiros e/ou misto (carga e
passageiro), sendo que a carga em questão também necessitará de autorização do piloto
da companhia que transportará a carga, pois sem a concordância do piloto, que a dará por
intermédio de sua assinatura, a carga é impedida de embarcar. Como observação, a carga
mencionada anteriormente segundo a IATA é definida em seu regulamento que a carga
deve ser alocada atrás da cabine dos pilotos, pois assim a mesma poderá ser acessada
facilmente em uma emergência.
O transporte via aérea deve ser por meio do avião cargueiro ou aeronave 777F da
TAM CARGO conhecido como “cacareco” como mostra na Figura 21.
Figura 20: Avião cargueiro - modelo 767
Fonte: http://www.enjoytrip.com.br/companhia/osasco-recebe-novo-terminal-da-tam-cargo/
Segundo o Art. 161 do Decreto nº3.665, de novembro de 2000 (Brasil, 2020), é
citado que “As empresas de transporte não poderão aceitar embarques de produtos
controlados sem que os respectivos documentos estejam visados pelos órgãos de
fiscalização do Exército. ” Por tanto, para cada modal será requerido uma documentação
56
específica, e medidas de segurança são aplicadas dentro de cada tipo de transporte.
Disponível no Anexo 47.
A equipe Quimlog Enterprise por trabalhar com um produto de alto valor agregado
e ser uma mercadoria perigosa, medidas preventivas de segurança devem ser tomadas.
Para o transporte rodoviário será necessária uma guia de trafego para poder transportar
mercadorias perigosas em vias públicas, o Artigo 165, do Decreto nº 3.665, de novembro
de 2000 (Brasil, 2020), determina que “Os produtos controlados sujeitos à fiscalização
do tráfego só poderão trafegar no interior do país depois de obtida a permissão das
autoridades de fiscalização do Exército, por intermédio de documento de âmbito nacional,
denominado GT”.
Com relação aos contratos identificados na presente operação detectamos a
necessidade de firmarmos um contrato com a companhia aérea que será responsável por
levar a carga ao aeroporto destinatário sendo a lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986,
cap. III, art. 235 para a emissão do conhecimento deve ter as seguintes premissas:
“I - o lugar e data de emissão;
II - os pontos de partida e destino;
III - o nome e endereço do expedidor;
IV - o nome e endereço do transportador;
V - o nome e endereço do destinatário;
VI - a natureza da carga;
VII - o número, acondicionamento, marcas e numeração dos volumes; ”
Com relação aos documentos referentes a carga, a companhia aérea escolhida
deverá emitir o conhecimento da carga em 3 (três) vias originais e entregue pelo
expedidor com a carga. De acordo com o inciso 1(um), 2 (dois) e 3(três), do art.236 (lei
nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986), explica que:
a) 1ª via, com a indicação "do transportador", será assinada pelo expedidor.
b) 2ª via, com a indicação "do destinatário", será assinada pelo expedidor e pelo
transportador e acompanhará a carga.
c) 3ª via será assinada pelo transportador e por ele entregue ao expedidor, após
aceita a carga.
Para cada etapa mencionada acima existe um documento específico, por tanto,
abaixo segue um conjunto de documentos que registra todos os contratos, certificados e
57
termos que devem ser regulamentados para que possam formalizar todas as etapas dos
processos de distribuição.
a) Guia de tráfego autorizado pelo Exército Brasileiro (Anexo 9);
b) Packing list Quimlog (Anexo 48);
c) Nota fiscal de Exportação da munição 7,62x51mm (Anexo 49);
d) Certificado de Origem (Anexo 50); e
e) CR do Exército Brasileiro (Anexo 51).
A companhia aérea escolhida para entregar a carga até o aeroporto destinário, fica
responsável por seguir todas as determinações mencionadas acima, pois em caso de
descumprimento a companhia fica sujeito a penalidades como multas e/ou de suspensão
ou cassação de quaisquer certificados de matrícula, habilitação, concessão, autorização,
permissão ou homologação expedidos segundo as regras deste Código como explica o
título IX, cap. III, art 299 da (lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986).
No arquivo 3 realizado a parte deste relatório foi elaborado através das
regulamentações necessárias para a realização do processo de modelagem outbound um
fluxo, onde foi detalhado os aspectos legais em cada etapa.
Considerações Finais
A elaboração deste relatório teve o objetivo de estudar e compreender o processo
de modelagem outbound que cerca a cadeia química de munições no Brasil. No estudo
foi elaborado uma fundamentação teórica para compreendermos melhor como coletar
informações do processo das atividades da organização através da notação BPMN
(Business Process Management).
De um modo geral, a escolha do produto estudado, proporcionou uma visão de
um angulo diferente sobre a cadeia química que atualmente vem ganhando cada vez mais
espaço no território nacional. O produto bélico analisado neste relatório, é evidenciado
como um tema não muito explorado no meio acadêmico, dado a restrição das informações
sobre o tema, o que acaba por gerar um desafio para o desenvolvimento do trabalho.
Após percorrer um longo estudo com especialistas na área, como entrevistas
físicas realizadas no guarda civil de Indaiatuba-SP ministrada pelo Subinspetor Cossa e
o encarregado de equipe - GCM 2 da guarda civil de Itu –SP, Carlos Henrique e o
Supervisor de Operações Logísticas da empresa CBC, Diego Roberto Laffot, foi possível
desenvolver o fluxo detalhado de todas as etapas da operação em questões. O relatório
também contou com um estudo aprofundado dos custos e aspectos legais realizado no
processo, através deles foi possível identificar as margens de custo gasto para a realização
de cada processo e a documentação necessária para o funcionamento dentro da lei exigida
pelo produto estudado. Com base na questão problematizadora deste relatório, foram
elaborados três fluxos (geral, custo e aspectos legais), com o objetivo de trazer maior
compreensão ao processo analisado.
O relatório partiu da hipótese que através da notação BPMN poderia ser modelado
o fluxo do processo outbound da cadeia química mais especificamente da indústria bélica.
Contudo foi possível relatar através da hipótese de que notação BPMN contribuí para um
melhor e maior conhecimento sobre a cadeia logística e sobre o produto, ajudando a
identificar possíveis problemas em cada processo. A ferramenta de gerenciamento de
processos permite o conhecimento das atividades, proporcionando visibilidade da
produtividade, controle dos gastos, aperfeiçoamento contínuo da organização entre outros
aspectos.
Com vista na compreensão do tema abordado, é recomendado para o
desenvolvimento de projetos futuros, o estudo aprofundado de novos possíveis recursos
de fontes de informação, que gerem novas abordagens para cada processo explanado, com
o auxílio de profissionais e visitas técnica ao Exército Brasileiro, para identificar
possíveis soluções no fluxo do processo de modelado outbound.
É firmado no presente relatório a relevância que a empresa precisar ter para definir
na análise o percentual de produtividade do processo de acordo com ferramentas
utilizadas em todo o desenvolvimento do projeto, na qual foi elaborado o mapeamento,
modelagem e análise, assim sendo possível a fazer implementação de melhoria contínua
por todas as partes da operação. Foi observado também que cada etapa é relevante para o
processo, pois cada fase identifica vulnerabilidades, consequentemente proporcionado
uma visão completa para o gestor para sugerir mudanças na estruturação de um plano de
melhorias que evita desperdícios e reorganiza as atividades afim de proporcionar uma
otimização de recursos dentro da operação.
Com isso foi possível concluir que em virtude dos dados estudados (fluxo, custos
e aspectos legais), o presente relatório cumpre o objetivo colocado inicialmente, e ainda
sugere o melhoramento continuo no qual propõe examinar propostas da melhor maneira
de realocação das atividades.
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Anexo/Apêndice
Anexo 1: R -105 Regulamento de fiscalização de produtos controlados
Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N
um3665_com%20anexos.pdf
Anexo 2: R - 105 Disposições de transporte I
Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N
um3665_com%20anexos.pdf
Anexo 3: R - 105 Disposição do transporte II
Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N
um3665_com%20anexos.pdf
Anexo 4: R - 105 Disposições do transporte III
Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N
um3665_com%20anexos.pdf
Anexo 5: R -105 Disposição do transporte IV
Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N
um3665_com%20anexos.pdf
Anexo 6: R - 105 Disposição de transporte V
Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N
um3665_com%20anexos.pdf
Anexo 7: R - 105 Disposição de transporte VI
Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N
um3665_com%20anexos.pdf
Anexo 8: Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007
Fonte: Planalto, 2007.
Anexo 9: Guia de tráfego autorizado pelo Exército Brasileiro.
Fonte: Defesa.
Anexo 10: Exemplo da 1º página do Contrato de Prestação de Serviço
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 11: Exemplo da 2º página do Contrato de Prestação de Serviço
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 12: Exemplo da 3º página do Contrato de Prestação de Serviço
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 13: Exemplo da 4º página do Contrato de Prestação de Serviço
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 14: Exemplo da 1º página da Contrato de P. S. escolta armada
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 15 Exemplo da 2º página da Contrato de P. S. escolta armada
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 16: Exemplo da 3º página da Contrato de P. S. escolta armada
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 17: Exemplo da 1º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 18: Exemplo da 2º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 19: Exemplo da 3º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020
Anexo 20: Exemplo da 4º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020
Anexo 21: Exemplo da 5º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 22: Exemplo da 6º página do da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 23: Exemplo da 7º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 24: Exemplo da 8º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 25: Exemplo da 9º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 26: Exemplo da 10º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 27: Exemplo da 11º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 28: Exemplo da 12º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 29: Exemplo da 13º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 30: Exemplo da 14º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 31: Exemplo da 15º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 32: Exemplo da 1º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 33: Exemplo da 2º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 34: Exemplo da 3º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 35: Exemplo da 4º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 36: Exemplo da 5º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 37: Exemplo da 6º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 38: Exemplo da 7º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga
Fonte: Autor,2020.
Anexo 39: Exemplo da 8º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 40: Exemplo da 9º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga
Fonte: Autor, 2020.
Anexo 41: Exemplo 1º página contrato de despacho com a companhia aérea
Fonte: Federal Express.
Anexo 42: Exemplo 2º página contrato de despacho com a companhia aérea
Fonte: Federal Express
Anexo 43: Exemplo 3º página contrato de despacho com a companhia aérea
Fonte: Federal Express
Anexo 44: Exemplo 4º página contrato de despacho com a companhia aérea
Fonte: Federal Express
Anexo 45: Exemplo 5º página contrato de despacho com a companhia aérea
Fonte: Federal Express
Anexo 46: Exemplo 6º página contrato de despacho com a companhia aérea
Fonte: Federal Express
Anexo 47: Artigo 161 - Disposição de transporte
Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N
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Anexo 48: Packing list Quimlog
Fonte: Autor, 2019
Anexo 49: Nota fiscal de Exportação da munição 7,62x51mm.
Fonte: Autor, 2019.
Anexo 50:Certificado de origem da mercadoria
Fonte: Autor, 2019
Anexo 51: CR do Exército Brasileiro.
Fonte: NAPION consultoria
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  • 1. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DR. ARCHIMEDES LAMMOGLIA CURSO DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA AEROPORTUÁRIA STEFANI DE FREITAS DA SILVA RELATÓRIO DE MODELAGEM DO PROCESSO OUTBOUND DA CADEIA QUÍMICA COM ÊNFASE EM MATERIAIS BÉLICOS (MUNIÇÃO) INDAIATUBA 2020
  • 2. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DR. ARCHIMEDES LAMMOGLIA CURSO DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA AEROPORTUÁRIA STEFANI DE FREITAS DA SILVA RELATÓRIO DE MODELAGEM DO PROCESSO OUTBOUND DA CADEIA QUÍMICA COM ÊNFASE EM MATERIAIS BÉLICOS (MUNIÇÃO) Trabalho de Graduação apresentado por Stefani de Freitas da Silva como pré-requisito para a conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Logística Aeroportuária, da Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba, elaborado sob a orientação do Prof. Marcelo Carvalho Costa. INDAIATUBA 2020
  • 3. DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho primeiramente a Deus e todos os professores que me auxiliaram durante toda essa trajetória, pois sem eles nada jamais teria se iniciado, dedico a minha família e todos os membros de minha equipe por seu apoio e incentivo para que eu jamais desistisse.
  • 4. AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu orientador Marcelo Carvalho Costa e todos os professores que me orientaram durante todo o processo de desenvolvimento deste relatório, por todas as orientações e observações de melhoria no trabalho.
  • 5. RESUMO Este relatório abordou o tema de processo de modelagem outbound da cadeia de produtos químicos no setor de munições onde o Brasil possui a maior fábrica de produtos bélicos da américa latina ao lado de alguns outros países como China, Rússia, Alemanha Bélgica e Estados Unidos. O tema logístico outbound faz parte de um conjunto de quatro elementos específicos colocado para cada membro da equipe QuimLog Enterprise, cada parte se refere a um processo da operação separado em quatro pontos, inbound, interno, armazenagem e outbound. O objetivo deste relatório TG I (Trabalho de Graduação) da instituição FATEC de Indaiatuba, é modelagem o processo outbound por meio da notação BPMN, levantar os custos e os aspectos legais do processo modelado, e verificar as contribuições que a modelagem de processo oferece, quando ao conhecimento e desenvolvimento da cadeia logística e do produto modelado. Através do estudo realizado foram montados três fluxos como as etapas gerais, os custos envolvidos no processo e os aspectos legais da operação, onde através do mesmo no qual foram analisados possíveis problemas do processo que darão origem ao futuro estudo aprofundado para o semestre seguinte, que será abordado questões resolutivas aos problemas identificados no presente relatório. Palavra-Chave: Outbound. Munições. Processo.
  • 6. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Exemplo de um processo...............................................................................13 Figura 2: Ciclo da Gestão de Processos........................................................................16 Figura 3: Notações utilizadas na modelagem de processos..........................................19 Figura 4: Swimlanes. ....................................................................................................20 Figura 5: Eventos de início...........................................................................................21 Figura 6: Eventos intermediários..................................................................................22 Figura 7: Eventos de Fim..............................................................................................23 Figura 8: Gateways. ......................................................................................................24 Figura 9: Atividades......................................................................................................24 Figura 10: Objetos de conexão. ....................................................................................25 Figura 11: Artefatos......................................................................................................26 Figura 12: Fluxo em baixo nível com raias em BPMN. ...............................................26 Figura 13: Sub- processos e atividades de integração ao processo outbound. .............29 Figura 14: Portaria da empresa.....................................................................................33 Figura 15: Processos de divergências de pesagem .......................................................36 Figura 16: Canais de parametrização............................................................................38 Figura 17: Equipamento de raio-x para terminais de carga..........................................40 Figura 18: Dolly para contêiner de aeronaves LD3......................................................40 Figura 19: CLT-8 Loader/Transporter..........................................................................41 Figura 21: Avião cargueiro - modelo 767.....................................................................55
  • 7. LISTA DE TABELAS Tabela 1: Legendas .......................................................................................................44 Tabela 2: Processo de distribuição................................................................................44 Tabela 3: Despesas comuns (contas gerais)..................................................................44 Tabela 4: Despesas administrativas e de infraestrutura................................................45 Tabela 5: Base de dados para recursos consumidos .....................................................45 Tabela 6: Recursos consumidos por centro de custo logístico .....................................46 Tabela 7: Custos por atividade - Logística de Distribuição – LDN..............................47 Tabela 8: Custos por atividade - Logística de Distribuição – LDE..............................47 Tabela 9: Logística de Distribuição..............................................................................48 Tabela 10: Atribuição de custos das atividades logísticas de distribuição aos objetos 48 Tabela 11: Parte I -Demonstração de resultado gerencial - Método ABC ...................49 Tabela 12: Parte II -Demonstração de resultado gerencial - Método ABC..................50
  • 8. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS GCM Guarda Municipal; BPM Business Process Management; BPMN Business Process Modeling Notation; BPMS Business Process Management Suite; DUE Documento Único de Exportação; ABV Aeroportos Brasil Viracopos; CAEX Central de atendimento ao Exportador; TECA Terminal de Cargas Aéreas; NF Nota Fiscal; AFRFB Auditor Fiscal da Receita Federal Brasileira; DAP Depósito Afiançado Público; COMEXE Comando do Exército; DPF Departamento da Polícia Federal; DFPC Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados; RF Receita Federal; CBC Companhia Brasileira de Cartuchos; ABC Activity Based Costing; IPVA Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores; LMN Logística de Materiais Nacionais; LMI Logística de Materiais Internacionais; AMM Armazenagem; PPCP Programação, Planejamento e Controle da Produção; MOV Movimentação; APA Armazenagem de Produtos Acabados; LDN Logística de Distribuição Nacional; LDE Logística de Distribuição Exportação; ID Identificação Direta; RAS Rastreamento; UFSC Universidade Federal de Santa Catarina; COMEX Comando do Exército;
  • 9. DPF Departamento da Polícia Federal; DFPC Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados; COLOG Comando Logístico; MPDFT Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; RCTR-C Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga; ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestre.
  • 10. SUMARIO INTRODUÇÃO............................................................................................................11 1 Fundamentação Teórica.............................................................................................13 1.1 Modelagem de Processo .................................................................................13 1.2 Notação de modelagem BPMN ......................................................................18 1.3 Logística Outbound.........................................................................................27 2. Fluxo do processo ....................................................................................................32 3 Custos do processo.....................................................................................................41 4 Aspectos legais ..........................................................................................................50 Considerações Finais ....................................................................................................58 Referências....................................................................................................................60 Anexo/Apêndice ...........................................................................................................65 Relatório Copyspider..................................................................................................113
  • 11. INTRODUÇÃO Este trabalho tem o intuito de apresentar uma modelagem de processo da cadeia química, especificamente no processo outbound, conhecida como distribuição no Brasil, que fará a operação com o produto de materiais bélicos, nomeadamente munições. Atualmente o setor da cadeia química vem ganhando cada vez mais força no aumento do volume das suas importações de produtos químicos de uso industrial comercializados no Brasil, o percentual de ganho já atinge 40% no mercado nacional, sendo um dos maiores recordes desde 1990. De forma geral a cadeia química no setor de munições vem ganhando cada vez mais espaço no território nacional brasileiro, atualmente o Brasil ocupa no racking mundial a 3º posição de exportações de materiais bélicos, com parcerias de 2 (duas) grandes empresas do mesmo ramo a estatal Indústria de Material Bélico (Imbel), e a CBC, com um volume alto na produção no estado de São Paulo e rio Grande do Sul. No ano de 2017 o setor químico faturou cerca de 591 (Quinhentos e Noventa e Um Milhões) de Dólares e vem cada vez mais ganhando espaço e agregando valor aos serviços prestados, tanto para o mercado interno e externo. O Brasil possui a maior fábrica de produtos bélicos da américa latina ao lado de alguns outros países como China, Rússia, Alemanha Bélgica e Estados Unidos. Pois em 5 (cinco) anos o Brasil produziu uma quantidade superior ao que já foi recolhido durante a campanha do desarmamento, realizada pelo Ministério da Justiça entre 2004 e 2005. É possível observar que o Brasil produziu cerca de 2,3 bilhões de armar nos últimos anos, das quais 531 (Quinhentos e Trinta e Um Mil) sendo pistolas e revolveres, direcionadas para o mercado nacional de pessoas institucionais (policiais, forças armadas e Exército etc.) Com base em todos os aspectos mencionados sobre a área da cadeia química e a participação do setor de munições em território nacional, a questão problematizadora do relatório de modelagem do processo outbound, é a seguinte: Quais as implicações da modelagem de processo por meio da notação BPMN aplicada a cadeia logística química, mais especificamente no outbound do produto bélico (munição)? O objetivo deste trabalho é modelar o processo outbound por meio da notação BPMN, levantar os custos e os aspectos legais do processo modelado. Depois disso deve ser verificado as contribuições que a modelagem de processo oferece quanto ao conhecimento e desenvolvimento da cadeia logística e do produto modelado.
  • 12. 12 O relatório parte da hipótese de que a Modelagem de Processo, feita por meio da notação BPMN, pode contribuir para um melhor e maior conhecimento sobre a cadeia logística e sobre o produto, oferecendo assim, a possibilidade de diagnosticar potenciais problemas e apontar possíveis soluções. Para que estes aspectos sejam pontuados, foi necessário realizar pesquisas exploratórias, bibliográficas incessantes por meio de artigos, livros de autores renomados, trabalhos de graduações, jornais, revistas etc. e por meio de entrevistas físicas /via e-mail com organizações da respectiva área, tudo para fazer o levantamento de dados dos custos e os aspectos legais do processo modelado contidos no processo (leis trabalhistas, contratos de trabalho/serviço, órgãos reguladores, leis municipais/estaduais/federais, terceirização etc.) para descrever os fatores positivos advindos da modelagem de processo quanto ao conhecimento da cadeia e do produto analisado por meio do processo de modelagem da notação BPMN. O presente relatório foi desenvolvido com algumas dificuldades para encontrar informações necessárias, tendo isso em vista foram necessárias entrevistas físicas no guarda civil de Indaiatuba-SP ministrado pelo Subinspetor Cossa e o encarregado de equipe - GCM1 2 do guarda civil de Itu –SP, Carlos Henrique e o Supervisor de Operações Logísticas na empresa CBC2 , Diego Roberto Laffot que nos orientou de maneira gentil, exemplar e hábil o processo de produção e reabastecimento das munições, entre outros aspectos de curiosidade das forças policiais de Indaiatuba-SP. Além de muitas pesquisas exploratória para redigir os fundamentos teóricos do relatório da modelagem de processo outbound. Mediante a isso o presente relatório divide-se em 4 (quatro) partes, sendo a primeira a fundamentação teórica dos tipos de modelagem de processo existes, o segundo ilustrando a modelagem de processo outbound, o terceiro referente aos custos do processo da operação e por últimos os aspectos legais que envolve toda a operação logística do processo outbound. 1 Guarda Municipal 2 Companhia de Brasileira de Cartuchos
  • 13. 1 Fundamentação Teórica 1.1 Modelagem de Processo Entende-se que processo é uma sequência lógica, onde as atividades acontecem dentro da empresa por meio de uma estrutura que gira em torno de seus processos de negócio. De acordo com Davenpont (1994, p. 6): “Um processo é, portanto, uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim, e inputs (entrada) e outputs (saída) claramente identificados: uma estrutura para ação”. Campos (2013, p.2), explica que o termo processo é uma ação contínua e prolongada de uma atividade ou ação com um objetivo específico. As atividades são ações geralmente realizadas por pessoas ou atores, e sendo uma ação devem ser escritas no verbo infinitivo, como “Fazer matrícula”, “Estudar”, “Realizar” como mostra a Figura 1 abaixo. Figura 1: Exemplo de um processo. Autor: André L. N. Campos, 2013, p. 2 Paim et al., (2009, p. 100), apresenta uma das melhores definições de processo, sendo: “[...] uma cooperação de atividades e recursos distintos voltados à realização de um objetivo global, orientado para o cliente final, que é comum ao processo e ao produto/serviço. Um processo é repetido de maneira recorrente dentro da empresa”. Podemos entender que o processo tem o objetivo de sequenciar as atividades da organização, proporcionando versatilidade e agilidade, para cumprir com o cronograma pré-estabelecido entre empresa e cliente. Gonçalves (2000, p. 6), argumenta de forma exemplar explicando que: “Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo. Não existe um produto ou serviço oferecido por uma empresa sem um processo organizacional”.
  • 14. 14 A utilização dos processos permite entender como as atividades da organização funcionam e ainda identifica o melhor meio de buscar os melhores resultados, capaz de trazer maior satisfação para o cliente e o aperfeiçoamento contínuo do sistema de qualidade para a organização. Hammer e Champy (1997, p. 74), notou a evolução drástica nas industriais depois do uso de identificação do processo, porém eles ressaltam que as atividades se mantinham as mesmas na organização, sendo apenas registrado uma alteração da sequência que acontecia as atividades, mudando apenas a forma de fazer, a ordem que acontece, e/ou exclusão do processo para que tenha mais agilidade em sua maneira executar a atividade. Assim, com as modificações e descartes de atividades excedentes, será possível ter uma margem melhorada dos processos de atividades da organização, pois uma vez que o mercado expande, a competição por cliente fica maior entres as empresas do mesmo segmento. E para que a empresa possa ofertar o melhor produto ou serviço por um valor atrativo ao consumidor, faz se necessário uma visão processual de suas atividades. Uma vez que entendemos a importância dos processos dentro da organização e sua influência sobre o fluxo organizacional, devemos compreender seu peso sobre a gestão de processo. Para um melhor entendimento, abaixo veremos algumas explicações de autores renomados sobre a definição do gerenciamento de processos. Osvaldo (2008, p. 24) diz que a de gestão “de” processos é entender os processos que são controlados na empresa, e a gestão “por” processo é gerir as atividades críticas da empresa (sendo orientada mediante aos processos). Para que o produto possa chegar ao local de entrega no prazo certo sem erros, medidas de gerenciamento de processos são cabíveis. O modelo BPM (Business Process Management), significa gerenciamento de processos de negócio, seu objetivo é coletar informações sobre as atividades da organização e fazer o monitoramento dos processos para que seja possível reduzir excessos de as atividades desnecessárias. Ou seja, minimizando custo e otimizando melhorias para a empresa. (BPM CBOK, 2013, p. 74). Campos (2013, p. 15), explica que o gerenciamento de processo é como um conjunto de características referentes a questão da “gestão de processo” e sua contribuição de valor para a organização. Campos (2013, p. 10) ainda afirma que é possível potencializar o processo de gerenciamento se o associar a medidas políticas da empresa, como, “valor, princípio e objetivo” para que a gestão de processo possa servir de apoio Más convertendo essa ferramenta de gerenciamento de processos para algo palpável ao nosso cotidiano, o BPM permite que a organização conheça melhor as atividades
  • 15. 15 envolvidas, seu monitoramento de desempenho e com isso proporciona alguns benefícios para a estrutura da empresa: a) Aumento da produtividade; b) Controle de grandes gastos inconvenientes que poderia complementar como um investimento futuro ou de reparos a fim de melhorar as estruturas dos processos das atividades executadas, seja na infraestrutura operacional ou na estrutura tática; c) Eficácia na busca pela satisfação do cliente e do aperfeiçoamento contínuo da organização; d) Facilitação do planejamento e organização, liderança e controle das atividades da organização; e) Facilitação da comunicação e o trabalho em todos os setores. BPM CBOK (2013, p. 33), potencializa a afirmação de Campos (2013, 53), complementando que a gestão do processo atribui valor para a organização e segundo ele a organização deve se basear a execução do processo revendo desde o nível mais alto, e então, dividir os processos que devem ser realizados por uma ou mais atividades. Para uma empresa, organização ou operação logística ter sucesso em sua visão processual, é necessário se utilizar do ciclo de gestão de processo. Esse ciclo possui seis etapas a saber: 1. Mapear: os processos das atividades existentes na empresa, pois é a melhor maneira de saber onde se deve concentrar os recursos da empresa; 2. Modelar: auxilia nas informações para conhecer os processos, aproveitar possibilidades de melhoria, e a influência da conectividade entre os setores, ou seja, modelar – todos os participantes de cada atividade, quais os componentes e sua interação com os demais setores. Além disso na figura abaixo veremos algumas das principais notações que podem ser utilizadas para a modelagem de processo. 3. Analisar: compreender os processos, assim pode identificar a capacidade, variações, atrasos, falhas, handoffs, e gargalos no processo; 4. Desenhar: associar ao que já foi analisado levando em consideração os objetivos táticos da empresa e fazer um novo processo; 5. Implementar: é um faze composta pelo ciclo do BPM (gestão de processo), que pode ser exercida com a implementação sistêmica com o auxílio de
  • 16. 16 tecnologias e software ou implementação não sistêmica onde não há participação de ferramentas; 6. Medir: monitorar aquilo que foi elaborado, medindo tempo de execução, custo, capacidade e qualidade do processo. Figura 2: Ciclo da Gestão de Processos Fonte: Autor (2020) Apesar do ciclo de gestão de processo conter seis etapas, nesse relatório vamos focar apenas na etapa dois (modelagem de processo). De acordo com a definição do BPM CBOK (2013, p.35), “Modelagem de processo é uma agregação de atividades e comportamento executado por humanos ou máquinas para alcançar um ou mais resultados”. Segundo Oliveira e Almeida Neto (2009, p.65), “a modelagem visa criar um modelo a partir de processos por meio da construção de diagramas operacionais sobre o seu comportamento”. Cavalcanti (2017, p. 9), explica que o objetivo da modelagem de processo é apresentar por meio gráficos os mapeamentos do processo, da análise, redesenho e outras atividades que viabilize o objetivo da organização para com o cliente, e diante disso fornecer uma visão simples da operação, no entanto sendo integralizada por setor. A modelagem de processo tem o objetivo de auxiliar a empresa na construção das atividades da organização, visto que propõe de maneira fácil e simples o entendimento dos
  • 17. 17 funcionários sobre as tarefas dentro da empresa para proporcionar maior visibilidade das atividades de um determinado negócio e sua a ordem de procedência. Para que possa ser feita a modelagem dos processos, existem 3 (três) possíveis níveis de representação para visualizar a operação e gestão da empresa. A maneira mais utilizada segundo a literatura é a apresentação gráfica sobre o funcionamento atual dos processos, por meio de diagramas, mapas ou modelos. Barbará (2011, p.177), explica pontos de suma importância para antes da modelagem de processo dentro da organização: a) Reúna todos os elementos relativos a cada processo, tais como: relatórios, documentos, faturas, registros; b) Selecione e trabalhe cada processo, por vez; c) Verifique a aplicabilidade dos requisitos da norma (ISO); d) Se o processo já estiver descrito, reavalie o processo (redundância, agregação de valor, racionalização); e) Caso contrário descreva em detalhes as etapas do processo (script); f) Escolha ferramenta de modelagem apropriada. Além dessas atividades a modelagem de processo tem o propósito de ilustrar uma estrutura de negócio de fácil entendimento, para a comunicação, documentação, e fixar as entradas e saídas do processo da organização. Alguns autores listam os objetivos da modelagem de processo como: a) Ilustrar e entender como a organização funciona; b) Explicar e utilizar o conhecimento adquirido; c) Racionalizar o uso das informações; d) Analisar aspectos da organização (quantitativos e qualitativos). Para obter sucesso na modelagem de processo, é necessário escolher uma notação adequada ao objetivo e a situação. Diante disso, vamos tratar no próximo tópico o conceito de notação, sua aplicabilidade aos principais tipos e as simbologias que serão utilizadas nesse relatório.
  • 18. 18 1.2 Notação de modelagem BPMN Segundo o Dicionário Aurélio (2011, p. 907), notação é representado por um: “[...] conjunto de sinais empregados para representar elementos especiais de campo do conhecimento”. Ou seja, é um conjunto de abreviaturas e simbologias que auxilia no entendimento e classificação sobre determinado assunto. BPM CBOK (2013, pág. 77), define notação como, “um conjunto padronizado de símbolos e regras que determinam os significados de símbolos”. Para melhor entendermos o que é uma simbologia de notação, abaixo segue uma ilustração de um exemplo de notação “musical”, dentre as várias que existem. Figura: Exemplo de notação Fonte: Autor, 2020. White e Miers (2008, p. 90) define a notação de modelagem, como um grupo de técnicas e conceitos, com o foco no desenvolvimento de processos de modelagem de negócio, para que seja viável a ampliação da eficiência e efetividade da organização das atividades. Por isso, podemos entender que o objetivo da notação é ilustrar por meio de simbologias um processo difícil sobre qualquer assunto, para que possa transformá-lo em um processo de leitura didática e simples, sem prejudicar o leitor no seu entendimento sobre o assunto sem perder o detalhamento das atividades da organização. Existem vários tipos de notações que podem ser utilizadas para realizar a modelagem de processo. Conforme a Figura 3 abaixo veremos algumas das principais notações mais usadas atualmente.
  • 19. 19 Figura 3: Notações utilizadas na modelagem de processos Fonte: adaptado guia BPM CBOK, 2013, p. 79 No entanto, visto que existem diversos tipos de notações, o presente relatório tem o objetivo de elaborar a modelagem de processo através da notação BPMN. Com base nos autores Junior e Scucuglia (2011, p. 80), BPMN (Business Process Modeling Notation), é um sistema moderno que permite a notação de modelagem de processos de negócio ser ágil e simples, e assim gerir a facilidade de comunicação entre os setores, e ainda possui elementos que complementam com o avanço do processo. Junior e Scucuglia (2011, p. 45), ainda complementam que o objetivo deste método é trabalhar diretamente com as tarefas e subprocessos, mostrando ao operador o alinhamento de todos os elementos individuais do processo, entradas (informação e recursos), saídas, estrutura e objetivos, tudo para obtenção de desempenho máximo. Osvaldo (2009, p. 54) por sua vez complementa o argumento de Junior e Scucuglia (2011, 46), citado anteriormente, explicando que o propósito da notação BPMN é manter um padrão de comunicação entre os todos os membros de cada departamento da organização que faz parte do processo de negócios. Para que cada setor e responsáveis consigam se comunicar, é necessário que exista simbologias apropriadas que descrevem as atividades de cada um no processo. Por isso a ferramenta BPMN é composta por uma vasta lista de simbologias que descrevem o fluxo das atividades e ordem de precedência, que serão explicadas a seguir.
  • 20. 20 a) Swimlanes, Raias e piscina: Subentendesse que as raias (Lane), são o processo das atividades e as Piscinas (Pool), são os departamentos. De acordo com o conceito de Pavani Junior e Scucuglia (2011, p. 58) o processo de modelagem elaborado por raias possibilita a organização e boa visibilidade do processo entre vários setores. É uma ferramenta um pouco mais complexa que a anterior, pois apresenta um número maior de simbologias, no entanto sendo uma escolha segura para rotinas que englobem mais de um departamento da organização. Com isso a notação por raias facilita a evidência de Handoffs (mudança de raia, quando uma responsabilidade de um agente passa para o outro), como exemplifica na Figura 4 abaixo: Figura 4: Swimlanes. Fonte: Manual de gestão de processo, 203, p. 36 b)Eventos de negócio: Esse tipo de evento é definido como situações que já está em execução ou ainda será executado. Osvaldo (2008, pág. 253) explica “os eventos de negócios são categorizados e diferenciados graficamente em três grupos: aqueles que podem iniciar um processo, aqueles que podem concluir e os eventos intermediários”. Os eventos intermediários embora não iniciem e não o concluam o processo, afeta sim o fluxo da operação. Existe uma similaridade entre os eventos iniciadores e intermediários, pois segundo ele, a descrição de “acionadores” define a causa do evento, já os terminais trazem o “resultado” consequentes do encerramento do fluxo. Ou seja, representa o que pode ou não poder acontecer durante um processo. A seguir veremos os todos os conjuntos de eventos e suas simbologias que são ilustradas por ícones na notação BPMN:
  • 21. 21 a) Eventos simples: são os principais eventos de processo inicial, execução do processo intermediário (durante) e finalização do processo. Esses símbolos possuem cores que distinguem cada tipo de elemento, cada cor com seu propósito. Figura 5: Eventos de início. Fonte: Manual de gestão por processos, 2013, p. 28
  • 22. 22 Figura 6: Eventos intermediários. Fonte: Manual de gestão de processos, 2013, p. 29
  • 23. 23 Figura 7: Eventos de Fim. Fonte: Manual de gestão de processos, 2013, p. 30 b)Gateways: são usados para controlar as convergências, divergências, e simultaneidade do fluxo;
  • 24. 24 Figura 8: Gateways. Fonte: Manual de gestão de processos, 2013, p. 34 c) Atividades: são atividades que acontecem durante o processo, e as simbologias auxilia na identificação de como e por onde serão executados; manual, sistema, online (caixas de mensagem, e-mail etc). Figura 9: Atividades. Fonte: Manual de gestão de processo, 2013, p. 11
  • 25. 25 d)Indicativos de fluxo: é subdividido em 2 (dois) componentes de fluxo: 1. Sequência de fluxo: representada por uma seta continua. 2. Fluxo de mensagens: representada por uma “seta” descontinua. 3. E temos a associação que é um ícone que associa a observações ou outros artefatos com o objeto do fluxo, sendo identificada por uma “linha” descontínua pontilhada. Figura 10: Objetos de conexão. Fonte: Manual de gestão de processos, 2013, p. 34 e) Artefatos: É subdividido em por 3 (três) tipos de ícones: 1. Anotação: é descrita como uma caixa retangular, usa para colocar observações sobre o processo. 2. Agrupamento: Agrupar atividades referentes ao processo. 3. Objeto de dados: retrata sobre os tipos de documentos são utilizados no processo.
  • 26. 26 Figura 11: Artefatos. Fonte: Manual de gestão de processos, 2013, p. 37 Para melhor visualizarmos o uso dos conjuntos de algumas das principais simbologias ligas ao BPMN na Figura 12 abaixo está um exemplo do fluxo completo. Figura 12: Fluxo em baixo nível com raias em BPMN. Fonte: Guia BPM CBOK, 2013 pág. 82
  • 27. 27 É importante que exista o entendimento que mesmo a ferramenta seja munida por vários ícones, cada um com um propósito de utilização e padrões de identificação representados por um conjunto de ícones descritivos e analíticos para que possa atender todas as necessidades da organização, a ferramenta BPMN possui vantagens e desvantagens como todas as outras notações já citadas anteriormente. O BPM CBOK (2013, p. 80) define algumas vantagens e desvantagens que mais se sobressaem: a) Vantagens: 1. Uso e entendimento difundido em muitas organizações; 2. Facilidade para modelar as diversas situações de um processo; 3. Suportado por ferramentas BPMS3 . b) Desvantagens: 1. Necessita de profissionais capacitados para usar a ferramenta e seu conjunto de símbolos de forma correta; 2. Dificulta a visualização do relacionamento entre vários níveis do processo; 3. Diferentes ferramentas podem ser necessárias para complementar o processo; 4. Origem na tecnologia da informação impossibilita o uso da ferramenta por pessoal de negócio Segundo Oliveira e Neto (2009, p. 100) através do BPMN é possível elabora um modelo simples e didático, pois seu método de modelagem permite que o usuário tenha um limpo e claro detalhamento do processo da empresa, e ainda disponibiliza um modelo interno com uma semântica de execução/ apresentação formal do processo, tudo para complementar com a interação de um processo padrão para a organização das informações alimentadas no sistema. 1.3 Logística Outbound Este relatório tem como objetivo modelar o processo da logística outbound da cadeia logística da empresa CBC com ênfase no produto de materiais bélicos especificamente munições. 3 Business Process Management Suite
  • 28. 28 O tema logístico outbound faz parte de um conjunto quatro elementos específicos colocado para cada membro da equipe QuimLog Enterprise, cada parte se refere a um processo da operação separado em quatro pontos, processo Inbound, Interno, Armazenagem e outbound que quando juntos formarão uma modelagem de processo completa da cadeia logística da empresa CBC com ênfase no produto de materiais Bélicos. Novaes (2001, p. 107), define a logística outbound como: “[…] o segmento da Logística que desloca os produtos acabados desde a manufatura até o consumidor final, denominado de distribuição, ou Outbound Logistcs, que assume importância mais imediata” Na literatura portuguesa o significado de distribuição é identificado de acordo com o dicionário Aurélio (2011, p. 451), como: “1. Ordem com que algo está disposto ou classificado; disposição, divisão, ordenamento. 2.ato ou efeito de repartir, de dar ou fazer chegar algo a várias pessoas ou organizações. ” Então compreende-se que logística outbound e logística de distribuição tem como base o mesmo objetivo, de levar a mercadoria ao contratante/cliente. Faria e Costa (2011, p.24) explica que a logística outbound é retratada como a logística de distribuição na língua portuguesa, que tem a sua base no marketing do produto produzido na fábrica, onde se tem uma definição em 4 pontos, o produto que vai ser produzido na fábrica, a estipulação do preço do produto para a venda, a forma que o produto vai ser promovido e a forma como esse produto vai ser distribuído para os clientes finais. Para que esse processo seja executado, a logística de distribuição começa nos subprocessos de armazenagem, recebendo e estocando os produtos acabados da fábrica e embalagens adquiridas de terceiros, conforme poderá ser notado na Figura 13.
  • 29. 29 Figura 13: Sub- processos e atividades de integração ao processo outbound. Fonte: Adaptado Faria; Costa, 2011, p. 25. Paoleschi (2013, p. 53) considera a logística Outbound como o fluxo de carga que leva a matéria-prima, insumos até a fábrica para ser produzido, depois de ter sofrido todas as alterações necessárias para a criação do produto, é direcionado para o destino final (Cliente) por meio da logística de distribuição, no intuito de que o produto seja levado ao consumidor com segurança para satisfazê-lo da melhor forma, suprindo as expectativas com relação ao serviço realizado e a disponibilidade do produto. Para que todos esses aspectos sejam pontuados de maneira excepcional, faz-se necessário estruturas que proporcionem reduções consideráveis do custo operacional. De acordo com Paoleschi (2013, p.53), existem serviços que podem ser dispostos por meio da Logística Outbound, como: a) Line-hauls: deslocamento de materiais e produtos entre locais como de um armazém local para um centro de distribuição regional; b) Entrega domiciliar: encaminhamento do produto acabado para endereços residenciais e/ou comerciais; c) Instalação: fazer a instalação do produto/serviço para pessoas físicas e/ou jurídicas; d) Picking e embalagem: retirada do pedido ou serviço de embalagem. Busca item por item no armazém e para isso usa-se os melhores e mais avançados softwares da atualidade para que seja atingido o mais alto nível de serviço prestado.
  • 30. 30 Segundo Paoleschi (2009, p. 54), o armazém do apoio total no processo logístico de um processo logístico, para que todas as etapas sejam cumpridas e faça com que tenha estoque necessário para o atendimento da demanda e consequentemente com que o estoque gire quantas vezes precisar para proporcionar lucros. É importante ressalvar a priorização que um armazém na operação possui, pois muitas vezes reduz à distância de compra entre vendedor e comprador. Segundo Novaes (2001, p. 15), na prática a distribuição dos itens é analisada sob diferentes ângulos para que seja analisada de forma funcional, este tipo de evento deve ser elaborado e realizado por membros específicos da equipe que segundo ele são, “técnicos de logística, de um lado, e pelo pessoal de marketing e de vendas do outro”. A teoria de Borges (2006, p. 74), com fundamentação em Ballou (2001); Christopher (1999) e Stock (2001), diz que o objetivo da logística de distribuição/Outbound, é realizar o máximo de entregas de produto ao cliente com o mínimo de custo possível e quando possível fazer com que seja minimizado, entanto garantindo sempre o nível de serviço esperado. Ainda nos níveis de serviço é possível visualizar aspectos que são de grande importância no momento de compra do produto pelo consumidor, como, confiabilidade, frequência de venda e disponibilidade, estes pontos são cruciais para se destacar nos meios de tantos no mercado, sendo altos aspectos competitivos. Existem canais de distribuição que proporciona a distribuição física dos produtos com o objetivo focado para o método mais econômico para a organização. Entretanto, de acordo com Kotler (2000, p. 10), os canais de distribuição ficam dependentes de intermediários ao qual fica responsável pela entrega do produto: a) Grossistas: responsável pela compra de bens de consumo a distribuidores ou produtores e em seguida revende a outros operadores econômicos; b) Retalhista: responsável pela compra de bens de consumo a distribuidores ou produtores para venda ao consumidor final; c) Agentes: são pessoas jurídicas, normalmente utilizada no mercado internacional (KOTLER, 2000, p. 25). Para auxiliar os responsáveis pela entrega do produto existem 3 (três) tipos de canais de distribuição que fornecem o suporte necessário para a operação, por ser composta por um conjunto de organizações independentes envolvidas no processo de entrega de um produto ou serviço:
  • 31. 31 a) Canais verticais: de acordo com Dionísio (1994) é a estrutura de mercado responsável pela divisão de entrega do produto entre os membros da cadeia distribuição até de a entrega total seja concluída; b) Canais híbridos: sua estrutura é dividida em duas funções entre as partes logísticas e ao longo do canal de distribuição que será executado por dois ou mais agentes; c) Canais múltiplos: são estruturas de mercado adaptado para múltiplos canais de distribuição e vendas de produtos, é composta por vários segmentos de mercados com variações de perfis de consumidores (DIONÍSIO, 1994). Com estes posicionamentos estratégico sobre canais de distribuição definidos entende-se que fica mais fácil definir o objetivo da logística de distribuição em ofertar ao cliente um nível de serviço esperado com os custos dentro de um padrão e sempre que possível reduzi-los. Muitas das vezes são utilizados intermediários para que possa ter um melhor aproveitamento de atividades do processo e então refletir na otimização dos custos envolvidos. Tudo para proporcionar vantagens da empresa sobre as demais organizações é necessário ter os custos mais baixos, pois assim o valor que vai refletir sobre o cliente irá ser menor, sendo mais atrativo para o cliente. É interessante fornecer aos clientes opções que diferenciam a sua empresa das demais organizações, existem meios tecnológicos que confortam o cliente por possui determinadas informações que nas demais organizações concorrentes não obteria, abaixo será citado algumas das principais mais utilizadas no mercado: 1. Guia de rastreio do produto: identifica onde o produto está; 2. Rastreamento do veículo: sistema que vinculado ao GPS do veículo enviando sinal 24 horas de sua localização; 3. Monitoramento de carga via mobile: é um aplicativo que fornece todas as atualizações da carga em tempo real, ou seja, se o motorista ou outro agente coletar informações e colocá-las online no aplicativo para o cliente recebe as notificações; 4. Sistema TMS: sistema de gerenciamento de transporte, é um software com o objetivo de planejar, controlar e gerir todos os processos referidos ao transporte da carga. A importância de se ter investimentos tecnológicos dentro da organização é que a longo prazo proporciona um retorno financeiro compensatório pois além de não haver perdas da carga, ou dispõe ao cliente uma segurança que o mesmo não irá abrir mão, e
  • 32. 32 pagará o valor necessário para receber seu produto sem avarias ou a possibilidade de extravio do item. Agora que já compreendemos do que se trata o conceito da logística de distribuição/outbound e que suas obrigações são de zelar pela carga e entregar o produto ou serviço mediante ao prazo estabelecido entre organização e cliente com o objetivo fornecer o melhor preço, por meio da otimização de custos nas condições adequadas a organização, esse trabalho irá fazer a modelagem do processo outbound da cadeia logística da empresa CBC com ênfase no produto de materiais Bélicos especificamente munições. 2. Fluxo do processo Este relatório irá detalhar o fluxo da modelagem do processo outbound da cadeia logística de produtos químicos com ênfase em produto bélicos especificamente munições. O processo de modelagem outbound iniciasse na retirada dos volumes da mercadoria na doca da empresa, logo onde o processo anterior de armazenagem termina. Logo que a carga é coletada pela transportadora junto ao fabricante, que geralmente é o exportador da mercadoria, o motorista responsável receber as documentações respectivas sobre a carga (nota fiscal e conjunto de cópias autenticadas da DUE). O agente de carga neste momento fica responsável por duas tarefas essenciais, avisar ao despachante de sua escolha a saída do caminhão da organização, podendo ser (via e-mail, telefone e ou mensagem), e informar para a portaria da empresa os dados da placa do caminhão para que o mesmo possa ter a liberação na eclusa sem ter problema com a segurança. Neste momento o motorista se direciona para a portaria e para na eclusa, o segurança verifica a nota fiscal da carga, e confirma a placa do caminhão para se certificar que é a mesma que está autorizada a sair, feito isso o segurança segue com o protocolo e solicita via rádio a escolta apaisana e o mesmo avalia o risco do perímetro para seguir com o despacho da carga até o aeroporto internacional de Viracopos.
  • 33. 33 Figura 14: Portaria da empresa Fonte: Autor, 2020.
  • 34. 34 Ao chegar em Viracopos, o veículo que transporta a mercadoria, deverá ir até o estacionamento de apoio aos caminhões e se cadastrar junto a concessionária do aeroporto (ABV). Para cadastrar o veículo, o motorista deverá apresentar a CNH e pagar uma taxa de R$ 55,00. Após o cadastro, o motorista tem que entrar em contato com o despachante e informar que já está cadastrado. Neste momento o despachante entra em contato com o CAEX (Central de atendimento ao Exportador) e solicita a liberação do veículo. No momento desta liberação, ainda no estacionamento de caminhões, há um monitor, no qual irá aparecer o nome do motorista e transportadora informando que o mesmo está liberado. Após isso informado a liberação o motorista se dirige ao terminal de cargas (TECA), e na portaria é solicitado que mesmo desça do veículo e abra o compartimento de cargas, para que possa ser vistoriado. É solicitado também a CNH e NF para verificar se é a mesma carga autorizada a entrar no recinto alfandegado. Neste momento o veículo é autorizado ou não a entrar para o Armazém de Exportação, caso ocorra de haver divergências de informações o motorista deve avisar ao despachante e voltar para a área de apoio e repetir o processo de cadastramento do veículo. Uma vez que autorizado a liberação pela portaria do terminal de cargas o motorista deverá estacionar o veículo em uma vaga, das docas disponíveis, entrar em contato com o despachante que irá receber e auxiliar no desembaraço da mercadoria. No momento que o caminhão estaciona na doca do armazém de exportação a administração do aeroporto auxilia no descarregamento da carga na plataforma, nesse momento duas coisas cruciais acontecem. O despachante no ato do descarregamento confere a quantidade e avariais superficiais sobre a carga, se a mesma está fragilizada e ao mesmo tempo o despachante deve etiquetar os volumes, com número de Master (MAWB), HOUSE (HAWB), destino da mercadoria. Em sequência a concessionaria do aeroporto ABV aferirá o peso da mercadoria, e terá uma etiqueta com peso aferido que deverá ser colocado no volume. Nesse momento existe a possibilidade que acontecer 2 (duas) situações de erros: 1) Carga excedente: mediante a um volume que não deveria ter adentrado no aeroporto sem intenção de ser exportada. Essa situação acontece muito pelo fato do motorista e/ou transportadora querer aproveitar o espaço do baú do caminhão. Devemos entender primeiramente que uma vez que o volume entra no aeroporto não poderá sair, pois isso faz com que levante suspeitas do motivo de sua entrada, seja para trazer narcóticos, explosivos ou até mesmo ser uma carga furtada/roubada do armazém.
  • 35. 35 Uma vez que isso acontecer, o seguinte processo pode ser realizado – volta o volume para o baú do caminhão, em seguida o despachante responsável solicita o formulário de carga excedente para o CAEX, realiza o preenchimento do formulário com os dados da carga em 3 (três) vias, sendo que serão entregues para a receita federal, para o responsável pela carga e a última via para o motorista poder dar saída na portaria da alfândega, para isso é preciso formalizar o documento com a assinatura do despachante e do AFRB. E assim com os documentos preenchidos e formalizado o motorista pode seguir para a portaria de saída do TECA de exportação, onde fará o mesmo processo de descer do caminhão fazer a apresentação dos documentos e terá sua liberação de saída com a carga finalizada, do contrário a carga será retida no aeroporto. 2) Carga com divergência de peso: Essa situação se deve ao fato do sobrepeso e/ou a ausência do peso do volume mencionado na documentação. É importante mencionarmos que a concessionaria dispõe ao exportador uma tolerância de até 10% a mais da carga e/ou a menos. Quando se ultrapassa o limite de 10% do peso mencionado nas documentações, o despachante deve solicitar uma troca de documentação no CAEX presencialmente, e em seguida requisitar a organização novos documentos já com as devidas alterações necessárias, e assim que receber os documentos pela organização o despachante retorna novamente ao CAEX e faz apresentação dos documentos alterados. No CAEX será gerado um DAP (Depósito Afiançado Público), referente ao serviço prestado sobre a alteração da divergência de peso, o despachante faz o pagamento, seja ele por boleto pago na lotérica ou aplicativo de banco do próprio despachante e depois solicita o estorno do valor ao exportador. Feito isso o despachante apresenta o comprovante do DAP pago e os documentos alterados, assim a concessionaria do aeroporto poderá dar sequência na presença de carga no sistema. O processo será o mesmo em uma situação de haver menos peso do que mencionado no documento, lembrando da tolerância que é disponibilizada. Conforme a Figura 15, veremos no fluxo de modelagem do processo outbound a sequência que acontece cada processo mencionado acima.
  • 36. 36 Figura 15: Processos de divergências de pesagem Fonte: Autor, 2020.
  • 37. 37 Uma vez que aferido a pesagem, o Despachante entrega os documentos – hawb + DUE + cópia da danfe, que amparam a carga para o pessoal do CAEX cadastrar a carga, em seguida o pessoal do recebimento dá a presença de carga – que é a confirmação que a carga chegou em Viracopos. Com a presença de carga gerada, o Sistema da Receita Federal parametriza a carga em 3(três) situações: 1) Canal verde – Liberado sem conferência Aduaneira; o despachante entrega os documentos que amparam a remessa para a cia aérea, finalizando o seu trabalho de desembaraço; 2) Canal laranja – conferência documental; o despachante acompanha através do sistema, se o Fiscal que foi selecionado para verificar os documentos (DUE) fez alguma exigência no sistema, ou desembaraçou a carga. Em caso de exigência o despachante deverá cumprir a mesma através do sistema, ou conforme a solicitação do Fiscal. Após o desembaraço da mercadoria, o despachante entrega os documentos que amparam a remessa para a cia aérea, finalizando o seu trabalho de desembaraço. 3) Canal vermelho – Conferência documental e física da mercadoria; o despachante deverá se dirigir até o Fiscal selecionado para conferência da mercadoria, e agendar a mesma. Após a conferência, caso tenha alguma exigência, deve cumprir, caso não tenha de aguardar o desembaraço da mercadoria. Após o desembaraço da mercadoria, o despachante entrega os documentos que amparam a remessa para a cia aérea, finalizando o seu trabalho de desembaraço.
  • 38. 38 Figura 16: Canais de parametrização Fonte: Autor, 2020
  • 39. 39 Para fazer o puxe da carga – a companhia aérea solicita a concessionaria do aeroporto a solicitação do puxe da carga (hoje é encaminhado via e-mail uma lista de números de AWB e suas respectivas DUE’s onde será conferida no sistema da Receita Federal (PORTAL ÚNICO) se as remessas informadas estão liberadas para embarque) não identificando nenhum erro ou falta de liberação das remessas a concessionaria do aeroporto retira a remessa solicitada do armazém e entrega a companhia aérea que a partir deste momento é a responsável pela remessa, após o recebimento da remessa pela companhia aérea a carga será palletizadas. Na paletização – existem alguns tipos de pallets e contêineres tais como, (P1, P6, P7, AKE, AAY, AAD entre outros), este pallet é colocado por uma empilhadeira em uma linha de rack este pallet ou contêiner é forrado com um plástico e a carga é colocada no pallet em cima do plástico (as cargas que são pesadas são acomodadas no pallet com empilhadeiras, as que não forem pesadas serão acomodadas manualmente), após todas as remessas estiverem acondicionadas ao pallet estas remessas são cobertas por outro plástico (se houver a necessidade a remessa é amarrada por uma fita de catraca) em seguida é passada em um equipamento de raio-x ilustrada abaixo e depois amarrada por uma rede de amarração, que é composta por LOCKE que são fixados nos quatro lados da rede e estes LOCKE são fixadas no pallet, a rede também deve ser amarrado com corda nas quatro pontas, após isto o pallet é levado de uma linha de RACK a outra linha de RACK (na maioria das vezes sendo empurrado por funcionários, em algumas vezes a linha de rack será automatizada, porém isto são poucos os casos).
  • 40. 40 Figura 17: Equipamento de raio-x para terminais de carga Fonte:http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=95672&tit=Novo-scanner-garante- seguranca-em-100-das-cargas Em seguida um operador da companhia aérea faz o carregamento do pallet e faz a retirada com o DOLLY ilustrada na Figura 18 que estará engatado em um trator e este levara o pallet até a pista de carregamento (local onde o avião estará estacionado para o carregamento), o pallet será movimentado por funcionários até o LOADER TRANSPORTER ilustrado na Figura 19 abaixo, que é automatizado, e este eleva o pallet e move o mesmo até dentro do avião, que será movimentado até a sua posição definida pelo LOADER MASTER (funcionário responsável pelo balanceamento do avião), (o movimento do pallet dentro do avião poderá ser feito manualmente ou automatizado, isto vai depender da aeronave que estará em carregamento). Figura 18: Dolly para contêiner de aeronaves LD3 Fonte: http://uld-equipment.com.br/1-4-aircraft-container-dolly.html
  • 41. 41 Figura 19: CLT-8 Loader/Transporter Fonte: https://www.jbtc.com/en/north-america/aerotech/products-and-services/ground-support- equipment/cargo-loaders/clt-8-loader-transporter No arquivo 1 realizado a parte deste relatório, foi elaborado o fluxo completo de cada etapa do processo de modelagem outbound. 3 Custos do processo A compreensão dos custos gerais do processo Outbound, começa com importância do conhecimento dos conceitos básicos referentes aos custos envolvidos em seu processo logístico e em cada uma das etapas da operação. O ato de constituir os levantamentos dos custos e gastos com a operação observasse relevância de cada item dentro do processo, pois através do mesmo é obtido aspectos como gastos excessivos no processo, desperdício de material, perdas, e atividades desnecessárias que geram custo para a operação. Uma vez que tais pontos são identificados é possível tomar decisões e ações capazes de elevar os níveis de serviço desejados ao menor custo total possível, nas mais diversas situações possíveis. Toda empresa possui seus gastos individuais referente a operação logística, na qual pode trabalha com o mercado interno e/ou externo. Para o melhor compreendimento desta etapa, é preciso entender de fato o que é caracterizado como custo e despesa dentro do processo de modelagem outbound. A compreensão dos termos contábeis como mencionado anteriormente é de extrema importância para que o gestor conheça quais os tipos de custos logísticos que são
  • 42. 42 envolvidos dentro da empresa, para que assim o mesmo consiga visualizar com facilidade onde existem percentuais crescentes de gastos excessivos. Segundo o Dicionário Aurélio (2011, p. 388), é a “quantia a ser paga por um bem ou serviço: custo com manutenção de veículo” e despesa de acordo com Dicionário Aurélio (2011, p. 626) é “Ato ou efeito de despender - consumo, despesa, desperdício”. Todo os custos estão segregados de forma direta e indiretos na operação de toda empresa, é possível classifica-los em custos fixos, variáveis, diretos e indiretos: a) Fixos: São aqueles que havendo ou não produção eles são mantidos. Exemplo: Segurança, depreciação, funcionários. b) Variáveis: São os custos que aumentam ou diminuem conforme o volume da produção. Exemplo: Fornecedores, energia, frete. c) Diretos: É tudo que está relacionado diretamente com a execução de um serviço ou produto. Exemplo: Mão de obra direta (ligada a fabricação do produto) e matéria prima. d) Indiretos: É tudo que está relacionado aos gastos do funcionamento de uma empresa: Exemplo: mão de obra indireta (gestores, supervisores e diretores). Guimaraes (2012, p. 17) explica que a cada empresa pode variar a classificação de seus custos, pois cada atividade praticada dentro da empresa pode ter um fundamento diferente para a realização da etapa de seu processo para o desenvolvimento do produto e/ou serviço. a) Custos diretos: aqueles que podem ser diretamente apropriados a cada tipo de objetos, por exemplo, os custos de transportes na distribuição, que podem ser identificados em função dos produtos faturados e entregues a cada cliente. b) Custos indiretos: os custos indiretos não se podem aplicar diretamente ao tipo de objeto, pois não estar diretamente relacionados ao mesmo, um exemplo são os custos com a tecnologia da informação utilizados em um processo logístico que atenda a diversos clientes.
  • 43. 43 Após o compreendido o conceito dos custos logísticos, vamos prosseguir para o conceito do custeio ABC4 , que será utilizado para demostrar o custo de cada atividade do processo de modelagem outbound. Neste momento apresentaremos a ferramenta para que se possa obter uma análise satisfatória da cadeia de valor, é necessário adotar uma metodologia de cálculo que de suporte para trazer os valores de custos exatos. Segundo Novaes (2001, p. 216) os métodos tradicionais de cálculo de custos deixam a desejar, por isso é de suma importância para o gerenciamento da cadeia de suprimentos o conhecimento sobre o conceito básico da metodologia AB). Novaes (2001, p.217) afirma que esse método tem proporcionado resultados satisfatórios em diversas empresas e organizações de serviço. Após entendido suas perspectivas irão ser realizada a análise dos custos diretos e indiretos sobre os serviços prestados dentro do processo Outbound, na qual, aplica-se o conceito ABC (Activity Based costing) onde é calculado todos os gastos no processo outbound da cadeia química com ênfase no material bélico (munição). A partir do detalhamento realizado, será possível verificar onde existe excessos dos gastos de materiais que compõem o processo outbound, uma vez que avaliado será feito a redução dos custos onde resultará em uma maior eficácia e eficiência ao processo. Na modelagem de processo de distribuição por se tratar de um produto altamente visados para roubo é necessário a utilização de dois carros de escolta por caminhão totalizando o valor de R$128.000,00 considerando que seja dois caminhões para serem escoltados até o aeroporto e cada veículo possuí dois seguranças com um piso salarial de R$ 1.098,96 ao mês. Dentro deste recurso existem gastos diversos envolvidos no processo de distribuição bem como é ilustrado nas figuras abaixo e as suas classificações de abreviaturas. 4 Activity Based Costing
  • 44. 44 Tabela 1: Legendas Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 285, 2005. Tabela 2: Processo de distribuição Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 283, 2005. Tabela 3: Despesas comuns (contas gerais) Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 283, 2005.
  • 45. 45 Tabela 4: Despesas administrativas e de infraestrutura Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 283, 2005. As Tabelas acima têm o objetivo de dispor o custo das atividades logísticas do processo oubound para que seja possível haver o devido funcionamento da organização, essas atividades são essenciais para que haja o seu bom funcionamento e o seguimento da lei perante o transporte dos lotes de munições palletizadas. É possível observar também os recursos comuns, aqueles que devem ser apropriados a todas as áreas da empresa, o qual foram registrados como “contas gerais” (Tabela 3), para depois serem apropriados aos centros de custos, por meio de critérios específicos, em função da utilização que o processo outbound bem como pode ser observado a seguir. Tabela 5: Base de dados para recursos consumidos Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 285, 2005. Para a apropriação dos recursos, tais como “aluguel, energia elétrica e manutenção do prédio”, foi utilizado como critério de apropriação o espaço utilizado em m² no processo outbound. Para os recursos de telecomunicação foram utilizados a quantidade
  • 46. 46 de ramais existentes em cada centro do processo. Conforme a Tabela 6 é possível observar melhor os recursos consumidos pelo processo. Tabela 6: Recursos consumidos por centro de custo logístico Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 287, 2005. Conforme a Tabela 7 e 8 abaixo é apresentado os custos logísticos dos processos de abastecimento, planta e distribuição do segregado em seus respectivos centros de custos, e estes por sua vez, serão apropriados às respectivas atividades, em função dos direcionadores. Onde a logística de distribuição realiza a o uso dos recursos consumidos que foram atribuídos a Logística de Distribuição Nacional (LDN) e a Logística de Distribuição de Exportação (LDE) ilustradas nas figuras abaixo.
  • 47. 47 Tabela 7: Custos por atividade - Logística de Distribuição – LDN Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 311, 2005 Tabela 8: Custos por atividade - Logística de Distribuição – LDE Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 312, 2005. A política da empresa é manter um percentual de segurança de 10% sobre a quantidade total de unidades produzidas com perdas do produto acabado, sendo contabilizadas na mensalmente a quantia de 2.304.000 de sua produção total de munições. Uma das premissas do processo outbound, para a realização da receita que o preço unitário bruto das munições para os mercados interno e externo, é equivalente a R$ 58,00. Ao mês são produzidas 2.074 caixas terciarias contendo 1.000 unidades, onde cada caixa lacrada de munições equivale a R$ 50.000. Do valor total de caixas produzidas ao mês a quantidade de pedidos de venda nacional é equivalente a 50% para o mercado interno, proporcionando um total de produtos vendidos de R$ 51.850.000,00 e para a quantidade
  • 48. 48 de pedidos de venda internacional é proporcional a 50%, resultando no valor total de produtos vendidos de R$ 51.850.000,00 como retrata a Tabela 9. Tabela 9: Logística de Distribuição Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 313, 2005. Na Tabela 10 é evidenciado como foi realizado a apropriação dos custos acumulados nas respectivas atividades aos respectivos objetos de custo. Para todas as figuras anteriores foram adequados aos objetos de custo, em função dos direcionadores de atividade, pelo fato de realizar a identificação direta (ID), ou em uma situação que retrate a utilização de mais de um objeto de custo deverá ser realizado o rastreamento (RAS) para a identificação do quanto cada produto está consumindo em casa atividade. Tabela 10: Atribuição de custos das atividades logísticas de distribuição aos objetos Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 316, 2005. Conforme a Tabela 11 é retratado o resultado do exercício – modelagem de processo outbound, ao qual identifica o resultado provido pelas vendas brutas ao mercado interno por caixa, resultando no valor bruto de R$50.000, considerando o percentual de vendas de 60% sobre o valor total produzido mensalmente de 2.074 caixas de munições com 1.000 unidades cada, resultando na receita bruta de vendas no valor de
  • 49. 49 R$62.220.000,00 ao mês e as vendas brutas ao mercado externo sobre o percentual de 40% sobre o valor mensal produzido, equivalendo a uma receita bruta de R$41.480.000,00 ao mês. Devido aos custos logísticos com a operação de distribuição detalhada na conforme a Tabela 11, a receita líquida do exercício em questão é de R$76.199.621,90 sobre o demonstrativo mensal. Tabela 11: Parte I -Demonstração de resultado gerencial - Método ABC Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 318, 2005. Já na Tabela 12 é continuação da demonstração de resultado do exercício, onde, considera todos os custos logísticos (receita líquida, custo do produto vendido, e o custo de abastecimento por atividade) no demonstrativo mensal que resulta no valor do lucro bruto de R$72.904.851,34 ao mês. E ainda considera o resultado do exercício a margem do valor de lucratividade do conjunto de custos totais dos 4 (Quatro) respectivos
  • 50. 50 processos de modelagem (inbound, interno, Armazenagem e outbound), onde resulta no valor de R$68.997.687,48. Tabela 12: Parte II -Demonstração de resultado gerencial - Método ABC Fonte: Adaptada de Faria e Costa, p. 318, 2005. No arquivo 2 realizado a parte deste relatório foi elaborado através das Tabelas mencionados um fluxo do processo outbound, onde foi ilustrado os custos em cada etapa do seu processo. 4 Aspectos legais Nesta etapa do relatório, será explanado os quesitos legais envolvidos na operação do fluxo de modelagem do processo outbound da cadeia logística com ênfase em produtos bélicos, de especial forma as munições. Para compreendermos melhor os aspectos legais e os diplomas legais que norteiam e regulamentam todo o processo da operação, sendo necessária a exata compreensão da função de cada ato e que existe uma hierarquia entre os mesmos é preciso, e para tanto pesquisamos o tema junto à Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC (2020), os instrumentos jurídicos e os explanamos atendendo a sua hierarquia: A. “LEI: norma ou conjunto de normas jurídicas criadas através dos processos próprios do ato normativo e estabelecidas pelas autoridades competentes para o efeito. ” B. “DECRETO: ordem emanada de uma autoridade superior ou órgão (civil, militar, leigo ou eclesiástico) que determina o cumprimento de uma resolução. ”
  • 51. 51 C. “ESTATUTO: regulamento que determina e/ou estabelece ou estabelece a norma. Lei orgânica ou regulamento especial de um Estado, associação, confraria, companhia, irmandade ou qualquer corpo coletivo em geral”. D. “REGIMENTO: conjunto de regras ou normas estabelecidas como necessárias a uma organização; é um regimento em que se determina o modo de direção, funcionamento e outras exigências de uma empresa, associação ou entidade, ou de um concurso. ” E. “PORTARIA: documento de ato administrativo de qualquer autoridade pública, que contém instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos, recomendações de caráter geral, normas de execução de serviço, nomeações, demissões, punições, ou qualquer outra determinação da sua competência. ”; e F. “RESOLUÇÂO: é constituída por uma norma jurídica, com o objetivo de prestar assuntos de interesse interno do Congresso Nacional brasileiro” É importante compreender que a equipe Quimlog Enterprise trabalha com uma gama de produtos controlados (insumos, produtos pré-acabados e o produto acabado), que são fiscalizados pelos chamados órgãos anuentes sendo aqueles que em razão das especificidades de determinados produtos, exigem pareceres técnicos a respeito da viabilidade de transporte, exportação ou importação do produto em questão. Necessário compreendermos que órgãos anuentes fazem parte da estrutura governamental que tem como função legal, anuir, concordar e ou discordar com a entrada e saída de bens ou pessoas no país. Cada órgão anuente, com relação ao tema do presente estudo, possui em sua área de competência, os requisitos necessários para realizar uma análise sobre as operações de compra e venda de produtos controlados. Os principais órgãos anuentes responsáveis pela fiscalização técnica visando o licenciamento do transporte de produtos controlados (exportação e importação), de acordo com o título III, capítulo I do Decreto nº3.665, de novembro de 2000 (Brasil, 2020), são: A. Comando do Exército – COMEXE; B. Departamento da Polícia Federal – DPF; C. Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados – DFPC; D. Receita Federal – RF;
  • 52. 52 E. Comando Logístico – COLOG. Esses órgãos acima relacionados têm a função de dispor sobre os procedimentos direcionados ao acompanhamento e a rastreabilidade dos produtos controlados pelo exército. A cadeia química no setor de munições vem crescendo com o decorrer dos anos, na qual o Brasil ocupa a 3° posição no ranking mundial de exportações, o que atualmente têm se tornado cada vez mais propício a roubos à empresas e transportadoras de segurança (TRIBUNA 2007). No ano de 2018 foram registrados armamentos desviados e/ou roubadas sendo representado pelo valor de 30% do volume total disponível (58.476) em todas as empresas do setor no Rio de Janeiro, tornando o prejuízo contábil exorbitante. A carga de materiais bélicos no geral é um produto pequeno, fácil de carregar e com um alto valor bruto agregado ao lote ou unidade vendida à terceiros. Muitos desses armamentos vão parar em mão de bandidos (traficantes, assaltantes, etc.), o que torna um risco financeiro para a empresa/ transportadora e para a sociedade ao redor. Para que tal situação seja evitada, existe procedimentos que determinam um padrão de segurança pré-determinado. O R-105, decreto n º 3.665, de 20 de novembro de 2000, é um regulamento para fiscalização de produtos controlados, e segundo a disposição do art. 1“este regulamento tem por finalidade estabelecer as normas necessárias para a correta fiscalização das atividades exercidas por pessoas físicas e jurídicas, que envolvam produtos controlados pelo Exército”. A norma R-105, decreto n º 3.665, de 20 de novembro de 2000, (Brasil, 2020) foi emitida pelo órgão MPDFT – Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Nas suas prescrições básicas do capítulo I, o regulamento explica o objetivo que segue para produtos controlados, e regula a questão de transporte de armas e munições de atiradores desportivos, caçadores e colecionadores por meio de guias de tráfego emitida pelo exército brasileiro. Disponível no anexo 1 ao final do projeto. Segundo o Decreto nº 3.665 de novembro de 2000, (Brasil, 2020) para que se proceda o transporte de produtos controlados deverão ser observadas as determinações especificas para cada tipo de modal, seja ele, rodoviário, aquaviário, ferroviário, aéreo e caso se opte pelo transporte terrestre deverão ser seguidas as disposições do art. 160 do Decreto nº3.665/00 bem como as normas prescritas no Anexo II, do Decreto no 1.797, de 25 de janeiro de 1996, vide anexos 2 ao 7.
  • 53. 53 Na operação de transporte que a empresa QuimLog Enterprise irá realizar serão empregados dois tipos de modais distintos, compostos pelo rodoviário e o aéreo objetivando a entrega do produto com a segurança necessária ao cliente final. Para o modal rodoviário faz necessário o contrato obrigatório RCTR-C - Versão 2.0 - Processo SUSEP nº 005-01627/01 (regulamentado pela Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007), é o seguro obrigatório que abrange os acidentes que ocorrem nas vias, como colisões, tombamentos, explosões, incêndios, capotagens e outros. Esse tipo de contrato obrigatório é para as transportadoras registradas na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestre), onde será necessário emitir o documento de conhecimento para realizar qualquer transporte de cargas devem possuir apólice do RCTR-C, que dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração. Disponível no anexo 8. “Art. 13º Sem prejuízo do seguro de responsabilidade civil contra danos a terceiros previsto em lei, toda operação de transporte contará com o seguro contra perdas ou danos causados à carga, de acordo com o que seja estabelecido no contrato ou conhecimento de transporte, podendo o seguro ser contratado: I – Pelo contratante dos serviços, eximindo o transportador da responsabilidade de fazê-lo; II – Pelo transportador, quando não for firmado pelo contratante. ” É importante também ressaltar que no modal rodoviário será necessária uma guia de tráfego disponível no anexo 9 para poder transportar mercadorias perigosas em vias públicas, além de escolta armada para garantir a segurança e inibir qualquer tentativa de roubo, a mesma será emitida pelo Exército Brasileiro Para o processo outbound, existe uma serie de contratos que são de responsabilidade da transportadora emiti-los. Na primeira etapa da operação de distribuição pelo modal rodoviário é necessário algumas documentações, autorizações e contratos, como: a) Contrato de prestação de serviço (Anexo 10 ao 13); b) Contrato de prestação de serviço com equipe de segurança armada/escolta (Anexo 14 ao 16); c) Contrato de seguro RCTR - C (Anexo 17 ao 31); d) Certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga (Anexo 31 ao 40); e e) Contrato entre transportadora e companhia aérea (Anexo 41 ao 46). Mediante as vulnerabilidades do mercado atual, no qual os consumidores vêm se tornando por sua vez mais exigente a cada dia. Diante disso, os contratos com parcerias
  • 54. 54 entre cliente e transportadoras segundo a constituição do Código Civil (Capítulo VII – Prestação de serviço do art. 594 º “Toda a espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante retribuição”. Ou seja, trata-se de um contrato típico utilizado nas relações comerciais, civis e administrativas. Para que a transportadora tenha destaque no mercado, deve prestar muita atenção a indícios de cláusulas, prazos, ou qualquer etapa do contrato por prestação de serviço que não esteja sendo respeitado, pois tudo isso tem um grande peso sobre os negócios. Disponível nos Anexos 10 ao 13. O gestor do processo de distribuição precisar formalizar um contrato com uma equipe de segurança de transporte (escolta armada) por via rodoviária para garantir a segurança e inibir qualquer tentativa de roubo até que a carga chegue com segurança ao aeroporto de Viracopos ALF/VCP. A denominação de uma empresa de segurança/ escolta armada é de uma empresa especializada em segurança privada, sendo autorizada pela Polícia Federal, a explorar comercialmente a atividade de escolta armada, mediante contrato de prestação de serviço, no âmbito da Segurança Privada. É importante a compreensão que as atividades da Empresa de Escolta Armada são autorizadas e fiscalizadas pelo Departamento de Polícia Federal – DPF conforme diretrizes da Portaria n° 3.233/2012DG/DPF, de 10 de dezembro de 2012. Como já dito anteriormente o procedimento pode ser também ser formalizado pelo contrato de prestação de serviço, no entanto a equipe Quimlog Enterprise será o cliente, contratando a empresa de transporte de valores e escolta armada do estado de São Paulo, BRINK’S segurança e transporte de valores LTDA. Disponível nos Anexos 14 ao 16. A principal determinação para o transporte rodoviário de acordo com capítulo XI, art. 160, tópico II, do Decreto nº3.665, de novembro de 2000 é a seguinte: [...]“o motorista deve possuir, além das qualificações e habilitações impostas pela legislação de trânsito, treinamento específico segundo programa aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, ter mais de vinte e um anos de idade e dois anos de experiência no transporte de cargas, devidamente comprovados junto ao Ministério dos Transportes, ser fisicamente capaz, cuidadoso, merecedor de confiança, alfabetizado e não estar habituado a qualquer tipo de droga ou medicamento que possa lhe diminuir os reflexos”. A empresa Quimlog além de cumprir rigorosamente a legislação, deve observar, ao proceder a escolha da companhia aérea, se a mesma atende de igual forma a legislação
  • 55. 55 citada, possuindo por exemplo a homologação necessárias para transportar a carga Dangerous Goods composta por munições acondicionadas em paletes. Para o modal aéreo é preciso um contrato obrigatório sobre as condições gerais de Responsabilidade Civil do Transportador de Aéreo - Carga (RCTA-C) - Processo SUSEP nº 15414.001885/2009-16. Esse tipo de seguro é contratado pela empresa que realiza o transporte aéreo de cargas. O objetivo deste contrato é a cobertura para garantir o seguro das cargas em uma situação de acidentes aéreos resultando em (avarias e perdas na mercadoria). Disponível nos Anexos 17 ao 31. De igual forma importante é termos a ciência de que é terminantemente proibido o transporte de explosivos e pólvoras nos aviões de passageiros e/ou misto (carga e passageiro), sendo que a carga em questão também necessitará de autorização do piloto da companhia que transportará a carga, pois sem a concordância do piloto, que a dará por intermédio de sua assinatura, a carga é impedida de embarcar. Como observação, a carga mencionada anteriormente segundo a IATA é definida em seu regulamento que a carga deve ser alocada atrás da cabine dos pilotos, pois assim a mesma poderá ser acessada facilmente em uma emergência. O transporte via aérea deve ser por meio do avião cargueiro ou aeronave 777F da TAM CARGO conhecido como “cacareco” como mostra na Figura 21. Figura 20: Avião cargueiro - modelo 767 Fonte: http://www.enjoytrip.com.br/companhia/osasco-recebe-novo-terminal-da-tam-cargo/ Segundo o Art. 161 do Decreto nº3.665, de novembro de 2000 (Brasil, 2020), é citado que “As empresas de transporte não poderão aceitar embarques de produtos controlados sem que os respectivos documentos estejam visados pelos órgãos de fiscalização do Exército. ” Por tanto, para cada modal será requerido uma documentação
  • 56. 56 específica, e medidas de segurança são aplicadas dentro de cada tipo de transporte. Disponível no Anexo 47. A equipe Quimlog Enterprise por trabalhar com um produto de alto valor agregado e ser uma mercadoria perigosa, medidas preventivas de segurança devem ser tomadas. Para o transporte rodoviário será necessária uma guia de trafego para poder transportar mercadorias perigosas em vias públicas, o Artigo 165, do Decreto nº 3.665, de novembro de 2000 (Brasil, 2020), determina que “Os produtos controlados sujeitos à fiscalização do tráfego só poderão trafegar no interior do país depois de obtida a permissão das autoridades de fiscalização do Exército, por intermédio de documento de âmbito nacional, denominado GT”. Com relação aos contratos identificados na presente operação detectamos a necessidade de firmarmos um contrato com a companhia aérea que será responsável por levar a carga ao aeroporto destinatário sendo a lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, cap. III, art. 235 para a emissão do conhecimento deve ter as seguintes premissas: “I - o lugar e data de emissão; II - os pontos de partida e destino; III - o nome e endereço do expedidor; IV - o nome e endereço do transportador; V - o nome e endereço do destinatário; VI - a natureza da carga; VII - o número, acondicionamento, marcas e numeração dos volumes; ” Com relação aos documentos referentes a carga, a companhia aérea escolhida deverá emitir o conhecimento da carga em 3 (três) vias originais e entregue pelo expedidor com a carga. De acordo com o inciso 1(um), 2 (dois) e 3(três), do art.236 (lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986), explica que: a) 1ª via, com a indicação "do transportador", será assinada pelo expedidor. b) 2ª via, com a indicação "do destinatário", será assinada pelo expedidor e pelo transportador e acompanhará a carga. c) 3ª via será assinada pelo transportador e por ele entregue ao expedidor, após aceita a carga. Para cada etapa mencionada acima existe um documento específico, por tanto, abaixo segue um conjunto de documentos que registra todos os contratos, certificados e
  • 57. 57 termos que devem ser regulamentados para que possam formalizar todas as etapas dos processos de distribuição. a) Guia de tráfego autorizado pelo Exército Brasileiro (Anexo 9); b) Packing list Quimlog (Anexo 48); c) Nota fiscal de Exportação da munição 7,62x51mm (Anexo 49); d) Certificado de Origem (Anexo 50); e e) CR do Exército Brasileiro (Anexo 51). A companhia aérea escolhida para entregar a carga até o aeroporto destinário, fica responsável por seguir todas as determinações mencionadas acima, pois em caso de descumprimento a companhia fica sujeito a penalidades como multas e/ou de suspensão ou cassação de quaisquer certificados de matrícula, habilitação, concessão, autorização, permissão ou homologação expedidos segundo as regras deste Código como explica o título IX, cap. III, art 299 da (lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986). No arquivo 3 realizado a parte deste relatório foi elaborado através das regulamentações necessárias para a realização do processo de modelagem outbound um fluxo, onde foi detalhado os aspectos legais em cada etapa.
  • 58. Considerações Finais A elaboração deste relatório teve o objetivo de estudar e compreender o processo de modelagem outbound que cerca a cadeia química de munições no Brasil. No estudo foi elaborado uma fundamentação teórica para compreendermos melhor como coletar informações do processo das atividades da organização através da notação BPMN (Business Process Management). De um modo geral, a escolha do produto estudado, proporcionou uma visão de um angulo diferente sobre a cadeia química que atualmente vem ganhando cada vez mais espaço no território nacional. O produto bélico analisado neste relatório, é evidenciado como um tema não muito explorado no meio acadêmico, dado a restrição das informações sobre o tema, o que acaba por gerar um desafio para o desenvolvimento do trabalho. Após percorrer um longo estudo com especialistas na área, como entrevistas físicas realizadas no guarda civil de Indaiatuba-SP ministrada pelo Subinspetor Cossa e o encarregado de equipe - GCM 2 da guarda civil de Itu –SP, Carlos Henrique e o Supervisor de Operações Logísticas da empresa CBC, Diego Roberto Laffot, foi possível desenvolver o fluxo detalhado de todas as etapas da operação em questões. O relatório também contou com um estudo aprofundado dos custos e aspectos legais realizado no processo, através deles foi possível identificar as margens de custo gasto para a realização de cada processo e a documentação necessária para o funcionamento dentro da lei exigida pelo produto estudado. Com base na questão problematizadora deste relatório, foram elaborados três fluxos (geral, custo e aspectos legais), com o objetivo de trazer maior compreensão ao processo analisado. O relatório partiu da hipótese que através da notação BPMN poderia ser modelado o fluxo do processo outbound da cadeia química mais especificamente da indústria bélica. Contudo foi possível relatar através da hipótese de que notação BPMN contribuí para um melhor e maior conhecimento sobre a cadeia logística e sobre o produto, ajudando a identificar possíveis problemas em cada processo. A ferramenta de gerenciamento de processos permite o conhecimento das atividades, proporcionando visibilidade da produtividade, controle dos gastos, aperfeiçoamento contínuo da organização entre outros aspectos. Com vista na compreensão do tema abordado, é recomendado para o desenvolvimento de projetos futuros, o estudo aprofundado de novos possíveis recursos
  • 59. de fontes de informação, que gerem novas abordagens para cada processo explanado, com o auxílio de profissionais e visitas técnica ao Exército Brasileiro, para identificar possíveis soluções no fluxo do processo de modelado outbound. É firmado no presente relatório a relevância que a empresa precisar ter para definir na análise o percentual de produtividade do processo de acordo com ferramentas utilizadas em todo o desenvolvimento do projeto, na qual foi elaborado o mapeamento, modelagem e análise, assim sendo possível a fazer implementação de melhoria contínua por todas as partes da operação. Foi observado também que cada etapa é relevante para o processo, pois cada fase identifica vulnerabilidades, consequentemente proporcionado uma visão completa para o gestor para sugerir mudanças na estruturação de um plano de melhorias que evita desperdícios e reorganiza as atividades afim de proporcionar uma otimização de recursos dentro da operação. Com isso foi possível concluir que em virtude dos dados estudados (fluxo, custos e aspectos legais), o presente relatório cumpre o objetivo colocado inicialmente, e ainda sugere o melhoramento continuo no qual propõe examinar propostas da melhor maneira de realocação das atividades.
  • 60. Referências ABIQUIM (São Paulo). ABIQUIM: Química Promovendo Avanços e Protegendo Vidas. 2019. Disponível em: http://abiquim.org.br/comunicacao/noticia/8242. Acesso em: 18 abr. 2020. ABPMP. BPM CBOK - Guia para o Gerenciamento de Processo de Negocios de Corpo Comum de Conhecimento. Versão 3.0, 2013. ALENCAR, Bruna Pereira de; SOUZA, Daniel Coelho Mendes de. Manual de Gestão de Processos: secretaria jurídica e de documentação escritório de processos organizacionais do mpf. Brasilia: Cláudio Henrique Pereira dos Reis Cruz, 2013. BARBARÁ, Saulo. Gestão Por Processos: Fundamentos, Técnicas e Modelos de Implementação. 2 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2011. BECHARA, Evanildo C.. Dicionario Escolar da Academia Brasileira de Letras. São Paulo: Nacional Edgar Costa Silva, 2011. BORGES, Marcelo Alexandre. Gerenciamento da Cadeia Logística: oportunidades de criação de valor através da logística de distribuição. 2006. 8 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de Produção (ppgep/ufrgs), Centro Universitário Feevale - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Porto Alegre, 2006. Disponível em: <https://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistagestaoedesenvolvimento/article/vie w/830/1042>. Acesso em: 25 fev. 2020. BRASIL. LEI Nº 11.442, DE 5 DE JANEIRO DE 2007: Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas de terceiros e mediante a remuneração, 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007- 2010/2007/Lei/L11442.htm#:~:text=Lei%20n%C2%BA%2011.442&text=Disp%C3% B5e%20sobre%20o%20transporte%20rodovi%C3%A1rio,Art. Acessado em: 18 mai. 2020. BRASIL. LEI Nº 7.565, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1986 – Planalto. 2000. Disponível em:
  • 61. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7565.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%207 .565%2C%20DE%2019%20DE%20DEZEMBRO%20DE%201986.&text=Disp%C3% B5e%20sobre%20o%20C%C3%B3digo%20Brasileiro%20de%20Aeron%C3%A1utica. &text=Art.,C%C3%B3digo%20e%20pela%20legisla%C3%A7%C3%A3o%20comple mentar. Acesso em: 08 abr. 2020. BRASIL. UFSC. . UFSC Legislação. 2012. Disponível em: <https://legislacao.ufsc.br/conceitos/>. Acesso em: 16 abr. 2020. CAMPOS, André Luiz Nogueira. Modelagem de Processos com BPMN. 2013. Disponível em: >https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=BL 08ytvscMQ C&oi=fnd&pg=PA1&dq=modelagem+de+processos&ots=GOWvzHQEu9&sig=W3S8 8Qgm4v0GE-NP4oOeWooQ8lc#v=onepage&q=modelagem%20de%20processos&f=fa lse<. Acesso em: 28 fev. 2020. CAVALCANTI, Rubens. Modelagem de Processos de Negócios: roteiro para realização de projeto. São Paulo: Brasport, 2017. CHADE, Jamil. Brasil passa a ser 3º maior exportador de armas leves. Estadão, 2017. Disponível em: <https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,brasil-passa-a-ser-3maior- exportador-de-armas-leve,70001993277>. Acesso em: 17 abr 2020. DAVENPORT, Thomas H.. Reengenharia de Processos: Como inovar na empresa através da tecnologia da informação. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus Ltda, 1994. DIONÍSIO, Pedro. Et al “” Tracy Internacional, 1994. FARIA, A. C., & COSTA, M. d. (2005). Gestão de Custos Logísticos. São Paulo: Atlas. cap. 2, p. 24-26. G1, Comércio de Armas. 25 de mar. 2007. Disponível em:< http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL14056-5598,00-
  • 62. BRASIL+ESTA+ENTRE+MAIORES+FABRICANTES+DE+ARMAS+PEQUENAS+ DO+MUNDO.html>. Acesso em: 17 abr. 2020. GENVIGIR, Elias Canhadas et al. Modelagem de Processos de Software Através do SPEM: Software Process Engineering Metamodel - Conceitos e Aplicação. 2002. Disponível em:<http://mtc- m16c.sid.inpe.br/col/lac.inpe.br/worcap/2003/10.31.14.46/do c/artigo_worcap_elias_2003.PDF>. Acesso em: 18 fev. 2020; GONÇALVES, José Ernesto Lima. As Empresas são Grandes Coleções de Processos. ERA – Revista de Administração de Empresas/ EAESP/ FGV. São Paulo, vol. 40, N º 1, p.6. GUIMARAES, Oscar neto. Análise de Custos. Curitiba: Iesde Brasil S.a, 2012. 174 p. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-PT&lr=&id=- D1iQqPPOWYC&oi=fnd&pg=PA7&dq=custos+diretos+e+indiretos+autrores&ots=nY 6sU0UHXA&sig=HQnLBPYqQNBSDDuzii4wUaqwL-o#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 05 jun. 2020. HAMMER, M., CHAMPY, J. Reengenharia: revolucionando a empresa em função dos clientes, da concorrência e das grandes mudanças da gerência. 29ºed. Rio de Janeiro: Campus, 1995; JUNIOR P. J.; SCUCUGLIA R. Mapeamento e Gestão por Processos – BPM (Business Process Management) São Paulo: M. Books, 2011; KOTLER, Philip – Administração de Marketing – 10ª Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. MARCELO, Osmar. EMPRESA DE ESCOLTA ARMADA: CONHEÇA O CONCEITO, LEGISLAÇÃO E ATIVIDADES. 2017. Disponível em: http://www.globalsegmg.com.br/empresa-de-escolta-armada/. Acesso em: 01 jun. 2020.
  • 63. Ministério da Defesa do Exército Brasileiro. Portaria nº 56 - COLOG. 2017. Disponível em: http://www.dfpc.eb.mil.br/phocadownload/Portarian56.pdf. Acesso em: 08 abr. 2020. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Portaria nº3.233 – DG/DPF. 2012. Disponível em: http://www.pf.gov.br/servicos-pf/seguranca-privada/legislacao-normas- e-orientacoes/portarias/portaria-3233-2012-2.pdf/view. Acesso em: 04 mai. 2020. MPF. Manual de Gestão Por Processo. 2013. Disponível em: file:///D:/Fatec/ Versão%20alunos/manual-de-gestao-por-processos.pdf. Acesso em: 18 fev. 2020. NOVAES, Antônio Galvão. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: Estratégia, Operação e Avaliação. 3. ed. Rio de Janeiro: Campos Ltda, 2001. OLIVEIRA, Saulo; ALMEIDA NETO, M. Análise e Modelagem de Processos. In: VALLE, Rogerio; OLIVEIRA, Saulo Barbará de. Análise e Modelagem de Processos de Negócio: Foco na Notação BPMN. São Paulo: Atlas, 2009. p. 37-51. OSVALDO de Sordi José. Gestão por Processos uma Abordagem da Moderna Administração – 2008, 2º Edição, editora Saraiva. Disponível na biblioteca da Fatec de Indaiatuba. PAIM, Rafael et al. Gestão de processo: pensar, agir e aprender. Pensar, Agir e Aprender. Porto Alegre: Bookman, 2009. PAOLESCHI, Bruno. Estoque e Armazenagem: Gestão de Negócios. São Paulo: Érica, 2013. PAVANI JUNIOR, Orlando; SCUCUGLIA, Rafael. Mapeamento e Gestão por processo - BPM. 2011.
  • 64. Presidência da República. Regulamento para A Fiscalização De Produtos Controlados (R-105). 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decr eto/D2998regul.htm. Acesso em: 08 abr. 2020. Presidência da República. Regulamento para A Fiscalização De Produtos Controlados (R-105). 2000. Disponível em: https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas _de_fogo/R105_Dec_Num3665_com%20anexos.pdf. Acesso em: 08 abr. 2020. SCUCUGLIA, RAFAEL E PAVANI JÚNIOR ORLANDO. Mapeamento e Gestão por Processos – BPM (Bussines Process Management). 2011. Segunda Edição. Editora Gauss. UFSC. Legislação. 2020. Disponível em: https://legislacao.ufsc.br/conceitos/. Acesso em: 05 mai. 2020. WHITE, S.; MIERS, D. BPMN Modeling and Reference Guide: understanding and using BPMN. USA: Future Strategies Inc, 2008. 232 p.
  • 65. Anexo/Apêndice Anexo 1: R -105 Regulamento de fiscalização de produtos controlados Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N um3665_com%20anexos.pdf
  • 66. Anexo 2: R - 105 Disposições de transporte I Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N um3665_com%20anexos.pdf
  • 67. Anexo 3: R - 105 Disposição do transporte II Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N um3665_com%20anexos.pdf
  • 68. Anexo 4: R - 105 Disposições do transporte III Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N um3665_com%20anexos.pdf Anexo 5: R -105 Disposição do transporte IV Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N um3665_com%20anexos.pdf
  • 69. Anexo 6: R - 105 Disposição de transporte V Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N um3665_com%20anexos.pdf Anexo 7: R - 105 Disposição de transporte VI Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N um3665_com%20anexos.pdf
  • 70. Anexo 8: Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007 Fonte: Planalto, 2007.
  • 71. Anexo 9: Guia de tráfego autorizado pelo Exército Brasileiro. Fonte: Defesa.
  • 72. Anexo 10: Exemplo da 1º página do Contrato de Prestação de Serviço Fonte: Autor, 2020.
  • 73. Anexo 11: Exemplo da 2º página do Contrato de Prestação de Serviço Fonte: Autor, 2020.
  • 74. Anexo 12: Exemplo da 3º página do Contrato de Prestação de Serviço Fonte: Autor, 2020.
  • 75. Anexo 13: Exemplo da 4º página do Contrato de Prestação de Serviço Fonte: Autor, 2020.
  • 76. Anexo 14: Exemplo da 1º página da Contrato de P. S. escolta armada Fonte: Autor, 2020.
  • 77. Anexo 15 Exemplo da 2º página da Contrato de P. S. escolta armada Fonte: Autor, 2020.
  • 78. Anexo 16: Exemplo da 3º página da Contrato de P. S. escolta armada Fonte: Autor, 2020.
  • 79. Anexo 17: Exemplo da 1º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020.
  • 80. Anexo 18: Exemplo da 2º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020.
  • 81. Anexo 19: Exemplo da 3º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020
  • 82. Anexo 20: Exemplo da 4º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020
  • 83. Anexo 21: Exemplo da 5º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020.
  • 84. Anexo 22: Exemplo da 6º página do da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020.
  • 85. Anexo 23: Exemplo da 7º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020.
  • 86. Anexo 24: Exemplo da 8º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020.
  • 87. Anexo 25: Exemplo da 9º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020.
  • 88. Anexo 26: Exemplo da 10º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020.
  • 89. Anexo 27: Exemplo da 11º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020.
  • 90. Anexo 28: Exemplo da 12º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020.
  • 91. Anexo 29: Exemplo da 13º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020.
  • 92. Anexo 30: Exemplo da 14º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020.
  • 93. Anexo 31: Exemplo da 15º página da Apólice de seguro de RCTR-C / RCF-DC Fonte: Autor, 2020.
  • 94. Anexo 32: Exemplo da 1º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga Fonte: Autor, 2020.
  • 95. Anexo 33: Exemplo da 2º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga Fonte: Autor, 2020.
  • 96. Anexo 34: Exemplo da 3º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga Fonte: Autor, 2020.
  • 97. Anexo 35: Exemplo da 4º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga Fonte: Autor, 2020.
  • 98. Anexo 36: Exemplo da 5º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga Fonte: Autor, 2020.
  • 99. Anexo 37: Exemplo da 6º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga Fonte: Autor, 2020.
  • 100. Anexo 38: Exemplo da 7º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga Fonte: Autor,2020.
  • 101. Anexo 39: Exemplo da 8º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga Fonte: Autor, 2020.
  • 102. Anexo 40: Exemplo da 9º página do certificado de seguro RC. Transp. Rod. Carga Fonte: Autor, 2020.
  • 103. Anexo 41: Exemplo 1º página contrato de despacho com a companhia aérea Fonte: Federal Express.
  • 104. Anexo 42: Exemplo 2º página contrato de despacho com a companhia aérea Fonte: Federal Express
  • 105. Anexo 43: Exemplo 3º página contrato de despacho com a companhia aérea Fonte: Federal Express
  • 106. Anexo 44: Exemplo 4º página contrato de despacho com a companhia aérea Fonte: Federal Express
  • 107. Anexo 45: Exemplo 5º página contrato de despacho com a companhia aérea Fonte: Federal Express
  • 108. Anexo 46: Exemplo 6º página contrato de despacho com a companhia aérea Fonte: Federal Express Anexo 47: Artigo 161 - Disposição de transporte Fonte:https://mpdft.mp.br/portal/pdf/unidades/procuradoria_geral/nicceap/legis_armas/Armas_de_fogo/R105_Dec_N um3665_com%20anexos.pdf
  • 109. Anexo 48: Packing list Quimlog Fonte: Autor, 2019
  • 110. Anexo 49: Nota fiscal de Exportação da munição 7,62x51mm. Fonte: Autor, 2019.
  • 111. Anexo 50:Certificado de origem da mercadoria Fonte: Autor, 2019
  • 112. Anexo 51: CR do Exército Brasileiro. Fonte: NAPION consultoria