O documento descreve os planos da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência do Brasil para desenvolver uma Plataforma de Conhecimento em Adaptação às Mudanças Climáticas. A plataforma visa construir cenários e propor políticas para preparar setores econômicos e a sociedade brasileira para os impactos das mudanças climáticas. A plataforma será financiada pelo Reino Unido e envolverá pesquisadores brasileiros e britânicos trabalhando em conjunto.
2. À Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE/PR)
• Compete assessorar, direta e imediatamente, a
presidenta da República, no planejamento nacional e na
formulação de políticas públicas de longo prazo voltadas
ao desenvolvimento nacional
A SAE/PR é composta pela
• Secretaria de Ações Estratégicas e pela
• Secretaria de Desenvolvimento Sustentável
3. A Subsecretaria de Desenvolvimento
Sustentável (SSDS) da SAE/PR
• Objetivo de realizar um planejamento nacional de
desenvolvimento para o País; e elaborar estudos que
possam contribuir para a preparação de ações de
governo em áreas estratégicas
• A atuação da SSDS da SAE/PR está focada na formulação
e aperfeiçoamento de políticas públicas em parceria
com os diversos Ministérios, órgãos de governo e a
sociedade civil
4. Adaptação do Brasil às Mudanças do
Clima: Cenários e Alternativas
• A SSDS/SAE/PR vem desenvolvendo, em parceria com diversos
especialistas setoriais, o projeto Adaptação do Brasil às
Mudanças do Clima: Cenários e Alternativas
• A iniciativa visa construir cenários e propor uma política
estratégica para o país
• Desenvolveu parcerias com centros geradores de
conhecimento para construir um projeto nacional de
desenvolvimento sustentável, que informe e prepare os
setores econômicos e a sociedade brasileira para se
defrontarem com os impactos das mudanças do clima
5. Passo a passo do projeto
• Passo 1 – cenários climáticos
• Passo 2 – Modelagem Hidrológica
• Passo 3 – Setores (relatório)
- P/ cada setor, a construção de um cenário tendencial sem
mudança do clima e de outros cenários c/ mudança do
clima.
- O cenário sem mudança do clima é “relativamente fácil”,
pois é o planejamento como sempre se fez.
- Os cenários c/ mudança do clima obedecem à
disponibilidade de cenários regionalizados pelo INPE
(20x20 km, ou até 5x5 km em casos específicos).
6.
7. Adaptação do Brasil às Mudanças do
Clima: Cenários e Alternativas
Fonte: Margulis, SAE/PR (2014)
BEM PÚBLICO DE
ACESSO ABERTO
8. Setores
•Água: balanço hídrico em andamento
•Energia: preparação do cenário tendencial
•Agricultura: cenário tendencial concluído, calibragem do
SCENAGRI/EMBRAPA concluído, início das rodadas climáticas
•Saúde: cenário tendencial e ondas de frio/calor
Infraestrutura…
•Costeiro e Urbano: cenário tendencial e identificação das áreas
vulneráveis
•Transportes: identificação das variáveis críticas e relação de
dose resposta
9. Ao longo do processo, algumas
contribuições, desafios e oportunidades
• Interações com Rede Clima
• Plano Nacional de Adaptação (PNA)
• Gaps de adaptação e expertise – setor de
infraestrutura
• Experiência de outros países
• Oportunidade de aprender mais sobre
adaptação e infraestrutura
“Precisamos de ajuda”
Prof. Marengo, Fortaleza, 2014.
10. Knowledge hub de adaptação às mudanças
climáticas
• Processo cumulativo e de co-produção de conhecimento
(academia, governo, etc.)
• Foco inicial em infraestrutura
• Janelas de cooperação entre Brasil e Reino Unido
– Conhecimento
– Diálogo
– Ação
• Operacionalização (SAE, British Council, parceiros):
chamadas públicas
11. Knowledge hub de adaptação às mudanças
climáticas
• Working paper - proposta a ser detalhada
• Apoio financeiro (Newton Fund Institutional Links, R$
1.265.080,84 - matching fund)
• Atividades podem se dar tanto no Brasil como no Reino
Unido
• Pesquisadores associados a instituições brasileiras e
britânicas p/ apresentar uma proposta
• Processo de seleção envolve Brasil e Reino Unido
• Governança (Comitê Executivo c/ parceiros do governo
e academia + Conselho Consultivo c/ notáveis
pesquisadores e empreendedores )
12. Como outros órgãos estratégicos de governo
podem se engajar no knowledge hub?
• Parceria para detalhamento da proposta
• Indicação de pesquisadores e instituições para
aplicarem para as chamadas públicas a
ocorrerem no âmbito da plataforma
• Parceria com instituições britânicas para
realização de pesquisas
• Fazer parte da governança e da seleção de
propostas
13. Plataforma de conhecimento
em adaptação às mudanças
climáticas
Knowledge Hub de adaptação
priscilla.santos@presidencia.gov.br
Notas do Editor
A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) é um órgão de governo, com status de ministério, vinculado à Presidência da República, que formula políticas públicas para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
Criada em julho de 2008, a SAE tem, como atribuições, assessorar diretamente a Presidência da República; debater e elaborar políticas públicas, em parceria com os diversos Ministérios, órgãos de governo e a sociedade civil; realizar um planejamento nacional de desenvolvimento para o País; e elaborar estudos que possam contribuir para a preparação de ações de governo em áreas estratégicas.
A ela compete assessorar, direta e imediatamente, a presidenta da República, no planejamento nacional e na formulação de políticas públicas de longo prazo voltadas ao desenvolvimento nacional.
A SAE/PR é composta pela Secretaria de Ações Estratégicas e pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) é entidade vinculada à SAE/PR.
A Secretaria de Desenvolvimento Sustentável formula, avalia e implementa propostas de políticas públicas, levando em consideração aspectos econômicos, sociais e ambientais de interesse estratégico nacional, a fim de promover o desenvolvimento sustentável no Brasil.
Com o objetivo de realizar um planejamento nacional de desenvolvimento para o País; e elaborar estudos que possam contribuir para a preparação de ações de governo em áreas estratégicas,
A atuação da SSDS da SAE/PR está focada na formulação e aperfeiçoamento de políticas públicas em parceria com os diversos Ministérios, órgãos de governo e a sociedade civil.
O aquecimento global é uma realidade e representa a maior ameaça ambiental enfrentada pelo homem. O que ele causará em longo prazo ainda é cercado de incertezas: intensidade, impactos e tantos outros parâmetros, em sua maioria desconhecidos.
Pensando nisso, o governo federal criou um Grupo de Trabalho Interministerial que está encarregado por elaborar uma Política Nacional de Adaptação às Mudanças do Clima, o GTI Adaptação. Este GTI é coordenado pelos ministérios do Meio Ambiente e da Ciência, Tecnologia e Inovação. A SAE/PR é parte deste GTI.
Para a elaboração dessa política nacional é preciso produzir estudos estratégicos e abrangentes sobre as alternativas de adaptação às mudanças do clima, considerando uma ampla gama de modelos climáticos globais.
Nesse sentido, a Subsecretaria de Desenvolvimento Sustentável (SSDS) da SAE/PR vem desenvolvendo, em parceria com diversos especialistas setoriais, o projeto Adaptação do Brasil às Mudanças do Clima: Cenários e Alternativas.
A iniciativa visa construir cenários e propor uma política estratégica para o país, desenvolver parcerias com centros geradores de conhecimento e construir um projeto nacional de desenvolvimento sustentável, informando e preparando os setores econômicos e a sociedade brasileira para se defrontarem com os impactos das mudanças do clima.
No âmbito da atividade, a SSDS também se propõe a produzir simulações de longo prazo (2050) para a matriz energética brasileira, considerando diferentes cenários de evolução do preço do carbono, o esgotamento do potencial hidrelétrico brasileiro e a penetração de gás natural não convencional.
Os estudos de impactos de mudanças e variações do tempo e clima e a formulação de políticas de adaptação em resposta às variações do tempo e clima e mudanças do clima tem mostrado que o nível de detalhamento fornecido por esses modelos ainda não estão consolidados, ainda que, forneçam uma boa ideia de como as mudanças podem se manifestar em grande escala. Para observar como as mudanças climáticas ocorrem em nível de bacias hidrográficas [por exemplo] é preciso ter acesso a informações mais detalhadas.
Assim como é preciso ter acesso a informações locais e séries históricas, inclusive baseadas em conhecimentos tradicionais
Pensando nisso, a SAE em aliança com MCTI e Pnud, contratou do INPE o que chamou de nova estratégia de downscaling, isto é, a partir dos modelos globais e regionais maior detalhamento para o Brasil.
É desta forma que a SAE/PR trabalha com o tema da adaptação: (i) nível multiescalar e (ii) multisetorial.
Depois de todas as análises propor medidas efetivas de adaptação para cada setor estudado.
E é claro estas conclusões têm o caráter de bem público de acesso aberto.
In the form of a ‘ knowledge hub’ , exchange of experiences among various actors could become coordinated and cumulative. The Knowledge Hub would therefore be a virtual platform where different actors would be able to present their interests/expertise and match their needs/capacities/objectives through specific windows of cooperation, such as:
Knowledge: foster academic relationships with a focus on climate change impacts, vulnerability, risk and adaptation research within the infrastructure sector; taking the form of research grants, research visits and post-graduate (Masters and PhD) training as well as executive level training, both in the context of realising mutual benefits in the shorter and longer terms;
Dialogue: aimed at exchange of experiences and better understanding research and policy problems; taking the form of a series of roundtables or study of lessons learnt;
Action: building capacity related to delivering climate change adaptation tangible results in Brazil; include joint research initiatives;
The Knowledge Hub could be governed through an executive committee comprising both government and academic partners in Brazil; and be steered by an advisory board comprised by leading researchers and entrepreneurs. The executive committee would have the role of selecting/approving proposals, supported by an executive body. Proposals would be submitted through the web, by individuals and institutions in Brazil together with one or more of UK partners, and funding would be call-specific. Its initial focus would be looking into the impacts on infrastructure and how to incorporate that into longer-term planning.
