1) O documento discute os conceitos de paleontologia e fossilização, apresentando exemplos de fósseis e abordando as teorias sobre a origem da vida.
2) É descrita a evolução das teorias sobre a geração espontânea versus a biogênese, culminando com a refutação da primeira por Pasteur.
3) As teorias evolucionistas de Lamarck e Darwin são explicadas, com ênfase na seleção natural defendida por Darwin para explicar a adaptação dos organismos.
2. FÓSSEIS
• PALEONTOLOGIA –
• Paleo – antigo
• onto - ser
• logia – estudo
• CONCEITOS da FOSSILIZAÇÃO
– COMO OCORRE
– QUANDO OCORRE
– EM QUE SERES OCORRE
– POR QUE OCORRE
35. ORIGEM DA VIDA
• ABIOGENESE
– SURGIMENTO DE UM SER VIVO A PARTIR DE UMA
MATÉRIA NÃO VIVA.
• BIOGENESE
– SURGIMENTO DE UM SER VIVO A PARTIR DE
OUTRO SER VIVO PRÉ EXISTENTE.
36. CRONOLOGIA DA ABIOGENESE
• ARISTÓTELES (Século XVI) um dos precursores
desta teoria, em visita ao Egito, acreditava que
os crocodilos, surgissem da lama do Rio Nilo.
• PARACELSO (Século XVI) – Médico suíço -
descreveu o processo de geração espontânea
de enguias, sapos, tartarugas e ratos, a partir
do ar, água, palha e madeira associadas a
outros materiais em decomposição.
37. JAN BAPTISTA VAN HELMONT
– 1577/1644
– SUA TEORIA: RATOS E BARATAS, surgiriam em
locais de pouca luminosidade, como também ricos
em grãos de trigo e panos sujos espalhados por
toda área, num período de 21 dias após a
colocação destes materiais.
38. FRACESCO REDI
• 1626 / 1698
• Redi acreditava que os vermes que surgiam nos cadáveres
de pessoas e animais mortos eram, na verdade, moscas
imaturas que nasciam de ovos depositados por indivíduos
adultos de sua espécie. Assim, para confirmar sua hipótese,
este médico italiano colocou, em recipientes de boca larga,
peças de carne crua, tapando alguns destes com gaze fina.
Como se esperava, os recipientes vedados não
apresentavam as criaturas longilíneas, confirmando sua
hipótese e descartando a possibilidade de geração
espontânea a partir da carne.
39.
40. ANTON VAN LEEUWENHOEK
• Ao fazer observações em um microscópio
rudimentar, acabou descobrindo os
microorganismos, o que gerou mais dois
séculos de polêmicas e controvérsias, pois não
existia explicação para a origem de tais
organismos.
41. JOHN NEEDHAN
• Em 1745, Revigorou e reforçou a Teoria da Abiogênese
ou Teoria da Geração Espontânea, utilizando meio de
cultura (caldo nutritivo de frango, legumes e outros)
colocando-os em tubos de ensaio, aquecendo-os,
fechando-os e novamente aquecendo-os. Após alguns
dias os mesmos estavam repletos de microorganismos,
o experimento foi repetido várias vezes e os resultados
foram os mesmos, daí confirmou-se à abiogênese, isso
foi suficiente para que NEEDHAN defendesse
fervorosamente a Teoria da Abiogênese.
42. LAZZARO SPALLANZANI
• Separou um caldo nutritivo, previamente fervido por
meia hora, em oito recipientes. Vedou uma metade com
rolha de cortiça e, em outra metade, derreteu a ponta e
fechou hermeticamente. Ferveu, novamente, cada um
dos frascos.
Após alguns dias, percebeu que as misturas tampadas
com cortiça foram contaminadas e as outras, não. Para
confirmar que o isolamento hermético foi a causa da não-
contaminação destas últimas, quebrou a ponta destes e,
após algum tempo, percebeu que as misturas estavam
contaminadas.
43.
44. LOUIS PASTEUR
• Somente entre os anos de 1860 e 1864 é que a questão da Geração espontânea,
ainda muito discutida, finalmente caiu em descrédito e finalmente foi derrubada,
quando este cientista francês, adaptou os experimentos de Spallanzani. Colocou o
caldo nutriente (caldo de carne) em um balão com um longo gargalo, submetendo
o meio a aquecimento prolongado seguido de resfriamento lento (pasteurização).
O caldo nutritivo ficou completamente esterilizado. Em seguida aqueceu o gargalo,
retorcendo-o em forma de “S” criando os balões com pescoço de cisne, Pasteur
não tampou os frascos permitindo o contato do meio com o ar. As curvas do
frascos funcionaram como um filtro não permitindo a entrada de
microorganismos. Assim desferindo o golpe mortal na Teoria da Abiogênese.
• A consolidação da Teoria da Biogênese não trouxe acomodação para os cientistas,
pois várias perguntas continuam no ar, além de outras novas dúvidas sem
respostas aparentes. Se todo organismo ou ser vivo nasce de um ser pré-existente,
então de onde surgiu a vida? Como surgiu o primeiro ser vivo? E por aí vamos ...
•
• Alguns cientistas já formularam novas teorias na tentativa de responder a essas
novas perguntas, a seguir seguem algumas destas novas teorias.
47. • ARRHENIUS (1908)
• SCHULTZ (1929)
• Baseia-se na possibilidade de que a vida
sempre existiu no universo. Teria se originado
em outros planetas e chagado à Terra
transportada por meteoros ou impulsionada
por uma possível pressão de radiação emitida
por partículas luminosas.
48. HIPÓTESE HETEROTRÓFICA
• Mesmo gerando muita controvérsia e ainda
(não pode ser comprovada). O primeiro
organismo surgiu a partir da matéria bruta, o
qual exposto a diversos fatores a condições,
organizou-se de modo a formar um ser
bastante simples, incapaz de sintetizar seu
próprio alimento, entretanto capaz de retirá-lo
do ambiente.
49. IVANOVICH OPARIN
• Compostos como aminoácidos, proteínas,
carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos,
teriam se originados a partir de elementos da
atmosfera, como vapor d’água, hidrogênio,
metano e amônia, a energia necessária para a
síntese teria sido fornecida por descargas
elétricas e ultra-violeta, associada a altas
temperaturas.
55. Teorias daEvolução
LAMARCK
• 1ª Lei de Lamarck - Lei do uso e desuso dos órgãos
– Segundo esta lei, os organismos desenvolvem seus órgãos segundo suas
necessidades e outros se atrofiam decorrentes do desuso. Lamarck procurava
explicar características no organismo que podem sofrer adaptações por
impulsos internos a fim de estabelecer uma relação harmoniosa com o meio
ambiente.
2ª Lei de Lamarck - Lei da transmissão dos caracteres adquiridos
– Segundo esta lei, as alterações sofridas no organismo, ao longo da vida de um
determinado ser, eram transmitidas aos seus descendentes por herança
hereditária. Sabemos que somente por modificações nos genes é que se
recebe uma herança de um antecessor, pois o DNA passa o gene para o RNA e
este transfere para a proteína.
– Quando o gene é transferido para a proteína não há possibilidade de
modificar as informações do RNA e do DNA, portanto não existem condições
para que tais alterações sejam hereditárias.
56. 1 – As girafas ancestrais provavelmente tinham
pescoços curtos que eram submetidos a freqüentes
distensões para capacitá-las a alcançar a folhagem das
árvores.
2 – Os descendentes apresentavam pescoços mais
longos, que eram também esticados freqüentemente
na procura de alimentos.
3 – Finalmente o contínuo esticamento do pescoço deu
origem às modernas girafas. Os fatos conhecidos não
sustentam esta teoria.
57. Teorias da Evolução
DARWIN
• TEORIA DA VARIABILIDADE
– Seres da mesma espécie, apresentam diferenças individuais.
• TEORIA DA SELEÇÃO NATURAL
– O ambiente exerce pressão sobre os indivíduos de uma população, seja por
falta de espaço, alimento, variações climáticas, predatismo, parasitismo,
competição (acasalamento, liderança etc...)
• TEORIA DA ADAPTAÇÃO
– Ação seletiva do meio, com relação aos seres menos adaptados.
– Darwin concluiu que em uma população, a cada geração, nascem mais
indivíduos que o meio pode sustentar então muitos morrem e apenas
os mais adaptados sobrevivem. São esses que vão transmitir suas
características aos seus descendentes dando-lhes, melhores condições
de sobrevivência.
58.
59. 1 – As girafas ancestrais provavelmente apresentavam
pescoços de comprimentos variáveis. As variações eram
hereditárias (Darwin não conseguiu explicar a origem das
variações, que agora sabemos que é graças ao nosso
código genético).
2 – Competição e seleção natural levaram à sobrevivência
dos descendentes de pescoços longos, em detrimento dos
de pescoços curtos.
3 – Finalmente apenas as girafas de pescoços longos
sobreviveram à competição. Fatos conhecidos sustentam
esta teoria.