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Sistemas de Gestão de
Base de Dados
Noções Básicas de Base de
Dados
Sistema de Gestão de Base de
Dados
 Vantagens das SGBD's:
 Flexibilidade da Informação
 Maior organização dos dados
 Independentes dos programas de
aplicação
 Maior integridade dos dados
Níveis de arquitectura de um SGBD
Funções e estrutura geral
de Base de Dados
 Operações de definição e alteração da estrutura de
uma base de dados – chamada Linguagem de
Definição dos Dados (LDD)
 Operações de manipulação de dados sem alteração
da estrutura da base de dados – chamada
Linguagem de Manipulação de Dados (LMD)
 Operações de controlo dos dados: atribuição ou
supressão dos direitos de acesso aos dados em
relação aos utilizadores.
Modelos de bases de dados
 Modelo Entidade-Relacionamento(E-R):Modelo Entidade-Relacionamento(E-R):
 Entidade: pode representar pessoas
(funcionários, alunos), organizações (escola,
empresa) e coisas (livros, facturas).
Entidade
Modelos de bases de dados
 Modelo Entidade-Relacionamento(E-R):Modelo Entidade-Relacionamento(E-R):
      
 Relacionamento: procura traduzir as relações
entre as entidades consideradas.
Relacionamento
Relacionamentos entre entidades
 Relações unárias
 Relações binárias
 Relações ternárias
Empregado
s
R
Clientes R Contas
Realizadores Filmes
Actores
R
Modelação da informação e
design de uma base de dados
Objectivos gerais
1.  Incluir toda a informação que é necessária ter
em conta numa base de dados;
2. Evitar a redundância ou seja a repetição de
informação;
3. Assegurar a consistência e integridade da
informação perante várias formas de utilização
da B.D.;
Modelação da informação e
design de uma base de dados
Objectivos gerais (cont.)
4.  Interfaces que apresentem de uma forma fácil
de compreender e manipular pelo utilizador;
5. Proporcionar formas de controlo de acesso à
informação.
Concepção de bases de
dados
 Abordagem Top–Down - derivação
de tabelas a partir do modelo E-R
Abordagem Top–Down
 Caso 1: Situações em que é necessário
uma única tabela
 o relacionamento é de um-para-um, com a
participação obrigatória de ambas as
entidades.
CARGOSOCIO
1 1
Abordagem Top–Down
 Caso 2: Situações em que é
necessárias apenas duas tabelas
 Relacionamento de um-para-um com
participação obrigatória de uma entidade e
não da outra
CARGOSOCIO
1 1
Abordagem Top–Down
 Caso 2: Situações em que é
necessárias apenas duas tabelas
 Relacionamento de um-para-n ou de n-
para-um com participação obrigatória do
lado n.
CARGOSOCIO
1 N
Abordagem Top–Down
 Caso 3: Situações em que são
necessárias três tabelas
 Relacionamento de n-para-n (com ou sem
participação obrigatória).
CARGOSOCIO
N N
Abordagem Top–Down
 Caso 3: Situações em que são
necessárias três tabelas
 Relacionamentos do tipo um-para-n com
participação não-obrigatória de nenhuma das
entidades
CARGOSOCIO
1 N
Abordagem Top–Down
 Caso 3: Situações em que são
necessárias três tabelas
 Relacionamentos do tipo um-para-n com
participação não-obrigatória do lado n
CARGOSOCIO
1 N
Exercício E-R
 Construir uma base de dados para uma
companhia de seguros atendendo que
possui uma determinada carteira de
clientes. Cada cliente poderá ter vários
carros estando estes associados a
possíveis acidentes.
Exercício:
 A Videoteca “Sessão do Dia” aluga
filmes aos seus clientes. Estes filmes
podem estar em formato VHS ou/e
DVD. Pretende-se uma base de dados
que armazene a informação necessária
relativamente aos filmes, aos seus
clientes, e ao aluguer dos filmes.
Construa esta base de dados.
Exercício
 Considere uma base de dados de uma escola que
efectua a marcação dos exames finais. Deverá ser
considerada a entidade exame com os seguintes
atributos: código do exame, disciplina, sala, data e hora.
Alternativamente, uma ou mais entidades adicionais
podem ser definidas de forma a substituírem alguns dos
atributos da entidade exame:
 disciplina com os atributos número da disciplina, nome,
programa, carga horária, professor responsável;
 professor com os atributos número do professor, nome, grupo
disciplinar;
 sala com os atributos número da sala, capacidade, edifício.
Concepção de bases de
dados
 Abordagem bottom–up
o Processo de Normalização
Formas normais do processo de
normalização:
 1ª forma normal : todos os atributos
estão definidos em domínios que
contêm apenas valores atómicos.
 Não há conjuntos de atributos repetidos
para um determinado género de
características.
Formas normais do processo de
normalização:
 2ª forma normal: a tabela já se encontra
na 1ªFN.
 Todos os atributos não-chave são
funcionalmente dependentes da chave na
sua totalidade e não apenas de parte da
chave.
Formas normais do processo de
normalização:
 3ª forma normal: a tabela já se encontra
na 2ªFN.
 Nenhum atributo não-chave depende
funcionalmente de nenhum outro atributo
não-chave.

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2015
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2014
20142014
2014
 

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  • 1. Sistemas de Gestão de Base de Dados Noções Básicas de Base de Dados
  • 2. Sistema de Gestão de Base de Dados  Vantagens das SGBD's:  Flexibilidade da Informação  Maior organização dos dados  Independentes dos programas de aplicação  Maior integridade dos dados
  • 4. Funções e estrutura geral de Base de Dados  Operações de definição e alteração da estrutura de uma base de dados – chamada Linguagem de Definição dos Dados (LDD)  Operações de manipulação de dados sem alteração da estrutura da base de dados – chamada Linguagem de Manipulação de Dados (LMD)  Operações de controlo dos dados: atribuição ou supressão dos direitos de acesso aos dados em relação aos utilizadores.
  • 5. Modelos de bases de dados  Modelo Entidade-Relacionamento(E-R):Modelo Entidade-Relacionamento(E-R):  Entidade: pode representar pessoas (funcionários, alunos), organizações (escola, empresa) e coisas (livros, facturas). Entidade
  • 6. Modelos de bases de dados  Modelo Entidade-Relacionamento(E-R):Modelo Entidade-Relacionamento(E-R):         Relacionamento: procura traduzir as relações entre as entidades consideradas. Relacionamento
  • 7. Relacionamentos entre entidades  Relações unárias  Relações binárias  Relações ternárias Empregado s R Clientes R Contas Realizadores Filmes Actores R
  • 8. Modelação da informação e design de uma base de dados Objectivos gerais 1.  Incluir toda a informação que é necessária ter em conta numa base de dados; 2. Evitar a redundância ou seja a repetição de informação; 3. Assegurar a consistência e integridade da informação perante várias formas de utilização da B.D.;
  • 9. Modelação da informação e design de uma base de dados Objectivos gerais (cont.) 4.  Interfaces que apresentem de uma forma fácil de compreender e manipular pelo utilizador; 5. Proporcionar formas de controlo de acesso à informação.
  • 10. Concepção de bases de dados  Abordagem Top–Down - derivação de tabelas a partir do modelo E-R
  • 11. Abordagem Top–Down  Caso 1: Situações em que é necessário uma única tabela  o relacionamento é de um-para-um, com a participação obrigatória de ambas as entidades. CARGOSOCIO 1 1
  • 12. Abordagem Top–Down  Caso 2: Situações em que é necessárias apenas duas tabelas  Relacionamento de um-para-um com participação obrigatória de uma entidade e não da outra CARGOSOCIO 1 1
  • 13. Abordagem Top–Down  Caso 2: Situações em que é necessárias apenas duas tabelas  Relacionamento de um-para-n ou de n- para-um com participação obrigatória do lado n. CARGOSOCIO 1 N
  • 14. Abordagem Top–Down  Caso 3: Situações em que são necessárias três tabelas  Relacionamento de n-para-n (com ou sem participação obrigatória). CARGOSOCIO N N
  • 15. Abordagem Top–Down  Caso 3: Situações em que são necessárias três tabelas  Relacionamentos do tipo um-para-n com participação não-obrigatória de nenhuma das entidades CARGOSOCIO 1 N
  • 16. Abordagem Top–Down  Caso 3: Situações em que são necessárias três tabelas  Relacionamentos do tipo um-para-n com participação não-obrigatória do lado n CARGOSOCIO 1 N
  • 17. Exercício E-R  Construir uma base de dados para uma companhia de seguros atendendo que possui uma determinada carteira de clientes. Cada cliente poderá ter vários carros estando estes associados a possíveis acidentes.
  • 18. Exercício:  A Videoteca “Sessão do Dia” aluga filmes aos seus clientes. Estes filmes podem estar em formato VHS ou/e DVD. Pretende-se uma base de dados que armazene a informação necessária relativamente aos filmes, aos seus clientes, e ao aluguer dos filmes. Construa esta base de dados.
  • 19. Exercício  Considere uma base de dados de uma escola que efectua a marcação dos exames finais. Deverá ser considerada a entidade exame com os seguintes atributos: código do exame, disciplina, sala, data e hora. Alternativamente, uma ou mais entidades adicionais podem ser definidas de forma a substituírem alguns dos atributos da entidade exame:  disciplina com os atributos número da disciplina, nome, programa, carga horária, professor responsável;  professor com os atributos número do professor, nome, grupo disciplinar;  sala com os atributos número da sala, capacidade, edifício.
  • 20. Concepção de bases de dados  Abordagem bottom–up o Processo de Normalização
  • 21. Formas normais do processo de normalização:  1ª forma normal : todos os atributos estão definidos em domínios que contêm apenas valores atómicos.  Não há conjuntos de atributos repetidos para um determinado género de características.
  • 22. Formas normais do processo de normalização:  2ª forma normal: a tabela já se encontra na 1ªFN.  Todos os atributos não-chave são funcionalmente dependentes da chave na sua totalidade e não apenas de parte da chave.
  • 23. Formas normais do processo de normalização:  3ª forma normal: a tabela já se encontra na 2ªFN.  Nenhum atributo não-chave depende funcionalmente de nenhum outro atributo não-chave.