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COLÉGIO JELM – ENSINO MÉDIO
PRÉ-UNIVERSITÁRIO

JÉSSICA LIMA
MARIA YASMIM
PEDRO LUCAS

ENERGIA HIDRELÉTRICA

MACAÍBA
2013
No Brasil, devido a sua enorme quantidade de rios, a maior parte da
energia elétrica disponível é proveniente de grandes usinas hidrelétricas. A
energia primária de uma hidrelétrica é a energia potencial gravitacional da água
contida numa represa elevada. Antes de se tornar energia elétrica, a energia
primária deve ser convertida em energia cinética de rotação. O dispositivo que
realiza essa transformação é a turbina. Ela consiste basicamente em uma roda
dotada de pás, que é posta em rápida rotação ao receber a massa de água. O
último elemento dessa cadeia de transformações é o gerador, que converte o
movimento rotatório da turbina em energia elétrica.
Um rio não é percorrido pela mesma quantidade de água durante o ano
inteiro. Em uma estação chuvosa, é claro, a quantidade de água aumenta. Para
aproveitar ao máximo as possibilidades de fornecimento de energia de um rio,
deve-se regularizar-se a sua vazão, a fim de que a usina possa funcionar
continuamente com toda a potência instalada.
A vazão de água é regularizada pela construção de lagos artificiais. Uma
represa, construída de material muito resistente - pedra, terra, frequentemente
cimento armado - , fecha o vale pelo qual corre o rio. As águas param e
formam o lago artificial. Dele pode-se tirar água quando o rio está baixo ou
mesmo seco, obtendo-se assim uma vazão constante.
A construção de represas quase sempre constitui uma grande
empreitada da engenharia civil. Os paredões, de tamanho gigante, devem
resistir às extraordinárias forças exercidas pelas águas que ela deve conter. Às
vezes, têm que suportar ainda a pressão das paredes rochosas da montanha
em que se apoiam.
Para diminuir o efeito das dilatações e contrações devidas às mudanças
de temperatura, a construção é feita em diversos blocos, separados por juntas
de dilatação. Quando a represa está concluída, em sua massa são colocados
termômetros capazes de transmitir a medida da temperatura a distância; eles
registram as diferenças de temperatura que se possam verificar entre um ponto
e outro do paredão e indicam se há perigo de ocorrerem tensões que
provoquem fendas.
A POTÊNCIA
A energia que pode ser fornecida por unidade de tempo chama-se
potência, e é medida em watt (W). Como as potências fornecidas pelas usinas
hidrelétricas são muito grandes, sempre expressas em milhares de watts,
utiliza-se para sua medida um múltiplo dessa unidade, o quilowatt (kW), que
equivale a 1.000 W.
A potência de uma fonte de energia elétrica pode ser calculada
multiplicando-se a tensão em volts que ela é capaz de fornecer pela corrente
em ampères que distribui. Dessa maneira, uma fonte capaz de distribuir 1.000
A com uma tensão de 10.000 V possui uma potência de 10 milhões de watts,
ou 10.000 kW.
Uma linha de transmissão, portanto, é capaz de transportar a mesma
potência de duas maneiras: com voltagem elevada e corrente de baixa
intensidade, ou com voltagem baixa e alta corrente.
Quando a energia elétrica atravessa um condutor, transforma-se
parcialmente em calor. Essa perda é tanto maior quanto mais elevada for a
intensidade da corrente transportada e maior for a resistência do fio condutor.
Assim, seria conveniente efetuar a transmissão da energia elétrica por meio de
fios muito grossos, que apresentam menos resistência. Porém, não se pode
aumentar excessivamente o diâmetro do condutor, pois isso traria graves
problemas de construção e transporte, além de encarecer muito a instalação.
Assim, prefere-se usar altos valores de tensão, que vão de 150.000 até
400.000 V.
A energia elétrica produzida nas centrais não é dotada de tensão tão
alta. Nos geradores, originalmente, essa energia tem uma tensão de cerca de
10.000 V. Valores mais altos são inadequadas, porque os geradores deveriam
ser construídos com dimensões enormes. Além disso, os geradores possuem
partes em movimento e não é possível aumentar arbitrariamente suas
dimensões.
A energia elétrica é, pois, produzida a uma tensão relativamente baixa,
que em seguida é elevada, para fins de transporte. Ao chegar às vizinhanças
dos locais de utilização, a tensão é rebaixada. Essas elevações e
abaixamentos são feitos por meio de transformadores.
O GERADOR
O gerador é um dispositivo que funciona com base nas leis da indução
eletromagnética. Em sua forma mais simples, consiste numa espira em forma
de retângulo. Ela fica imersa num campo magnético e gira em torno de um eixo
perpendicular às linhas desse campo.
Quando fazemos a espira girar com movimento regular, o fluxo
magnético que atravessa sua superfície varia continuamente. Surge assim, na
espira, uma corrente induzida periódica. A cada meia volta da espira o sentido
da corrente se inverte, por isso ela recebe o nome de corrente alternada.

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Energia hidrelétrica em 38

  • 1. COLÉGIO JELM – ENSINO MÉDIO PRÉ-UNIVERSITÁRIO JÉSSICA LIMA MARIA YASMIM PEDRO LUCAS ENERGIA HIDRELÉTRICA MACAÍBA 2013
  • 2. No Brasil, devido a sua enorme quantidade de rios, a maior parte da energia elétrica disponível é proveniente de grandes usinas hidrelétricas. A energia primária de uma hidrelétrica é a energia potencial gravitacional da água contida numa represa elevada. Antes de se tornar energia elétrica, a energia primária deve ser convertida em energia cinética de rotação. O dispositivo que realiza essa transformação é a turbina. Ela consiste basicamente em uma roda dotada de pás, que é posta em rápida rotação ao receber a massa de água. O último elemento dessa cadeia de transformações é o gerador, que converte o movimento rotatório da turbina em energia elétrica. Um rio não é percorrido pela mesma quantidade de água durante o ano inteiro. Em uma estação chuvosa, é claro, a quantidade de água aumenta. Para aproveitar ao máximo as possibilidades de fornecimento de energia de um rio, deve-se regularizar-se a sua vazão, a fim de que a usina possa funcionar continuamente com toda a potência instalada. A vazão de água é regularizada pela construção de lagos artificiais. Uma represa, construída de material muito resistente - pedra, terra, frequentemente cimento armado - , fecha o vale pelo qual corre o rio. As águas param e formam o lago artificial. Dele pode-se tirar água quando o rio está baixo ou mesmo seco, obtendo-se assim uma vazão constante. A construção de represas quase sempre constitui uma grande empreitada da engenharia civil. Os paredões, de tamanho gigante, devem resistir às extraordinárias forças exercidas pelas águas que ela deve conter. Às vezes, têm que suportar ainda a pressão das paredes rochosas da montanha em que se apoiam. Para diminuir o efeito das dilatações e contrações devidas às mudanças de temperatura, a construção é feita em diversos blocos, separados por juntas de dilatação. Quando a represa está concluída, em sua massa são colocados termômetros capazes de transmitir a medida da temperatura a distância; eles registram as diferenças de temperatura que se possam verificar entre um ponto e outro do paredão e indicam se há perigo de ocorrerem tensões que provoquem fendas. A POTÊNCIA A energia que pode ser fornecida por unidade de tempo chama-se potência, e é medida em watt (W). Como as potências fornecidas pelas usinas hidrelétricas são muito grandes, sempre expressas em milhares de watts, utiliza-se para sua medida um múltiplo dessa unidade, o quilowatt (kW), que equivale a 1.000 W. A potência de uma fonte de energia elétrica pode ser calculada multiplicando-se a tensão em volts que ela é capaz de fornecer pela corrente
  • 3. em ampères que distribui. Dessa maneira, uma fonte capaz de distribuir 1.000 A com uma tensão de 10.000 V possui uma potência de 10 milhões de watts, ou 10.000 kW. Uma linha de transmissão, portanto, é capaz de transportar a mesma potência de duas maneiras: com voltagem elevada e corrente de baixa intensidade, ou com voltagem baixa e alta corrente. Quando a energia elétrica atravessa um condutor, transforma-se parcialmente em calor. Essa perda é tanto maior quanto mais elevada for a intensidade da corrente transportada e maior for a resistência do fio condutor. Assim, seria conveniente efetuar a transmissão da energia elétrica por meio de fios muito grossos, que apresentam menos resistência. Porém, não se pode aumentar excessivamente o diâmetro do condutor, pois isso traria graves problemas de construção e transporte, além de encarecer muito a instalação. Assim, prefere-se usar altos valores de tensão, que vão de 150.000 até 400.000 V. A energia elétrica produzida nas centrais não é dotada de tensão tão alta. Nos geradores, originalmente, essa energia tem uma tensão de cerca de 10.000 V. Valores mais altos são inadequadas, porque os geradores deveriam ser construídos com dimensões enormes. Além disso, os geradores possuem partes em movimento e não é possível aumentar arbitrariamente suas dimensões. A energia elétrica é, pois, produzida a uma tensão relativamente baixa, que em seguida é elevada, para fins de transporte. Ao chegar às vizinhanças dos locais de utilização, a tensão é rebaixada. Essas elevações e abaixamentos são feitos por meio de transformadores. O GERADOR O gerador é um dispositivo que funciona com base nas leis da indução eletromagnética. Em sua forma mais simples, consiste numa espira em forma de retângulo. Ela fica imersa num campo magnético e gira em torno de um eixo perpendicular às linhas desse campo. Quando fazemos a espira girar com movimento regular, o fluxo magnético que atravessa sua superfície varia continuamente. Surge assim, na espira, uma corrente induzida periódica. A cada meia volta da espira o sentido da corrente se inverte, por isso ela recebe o nome de corrente alternada.