SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Capítulo 3
Territórios Não Autônomos
16 TERRITÓRIOS NÃO AUTÔNOMOS

Anguila – É um território do Reino Unido no Caribe com uma superfície
inferior a 100 quilômetros quadrados. Ali vivem 14 mil pessoas, a
maioria de origem africana. Também é uma ilha que serve de refúgio a
turistas endinheirados.
Bermudas – Segundo algumas estimativas, a ilha britânica no
Atlântico, tem o PIB per capita mais alto do mundo. Muito se deve à
indústria do turismo, mas principalmente à sua fama de centro
financeiro offshore, onde 13 mil empresas de todo o mundo – em
apenas 53 quilômetros quadrados – têm sua sede nominal.
Gibraltar – Mantém o autogoverno em todas as áreas, com exceção da
defesa e das relações exteriores.
Guam – A ilha do Pacífico é um dos três territórios ainda mantidos
pelos Estados Unidos em regime de colônia.
Ilhas Caimán – Um dos maiores centros financeiros do mundo e
acusado de ser um paraíso fiscal, o território britânico de ultramar tem
mais empresas em seu território que pessoas. Na ilha operam mais de
260 bancos, 9 mil fundos de investimento e 80 mil companhias.
Ilhas Malvinas ou Falklands – Controladas pelo Reino Unido, são motivo de
disputa entre britânicos e argentinos, pois ambos reclamam soberania sobre
elas. Em 1982, os dois países entraram em guerra pelo arquipélago do
Atlântico Sul. Morreram mais de 900 soldados, a maioria argentinos. Acredita-
se que no leito marinho ao redor da ilhas existam reservas de petróleo.
Ilhas Turcas e Caicos – O território britânico no Atlântico foi uma dependência
da Jamaica. Na década de 80, um movimento de independência foi sufocado.
No ano passado, o Reino Unido retomou o controle direto sobre as ilhas
depois que uma investigação encontrou evidências de corrupção no governo.
Ilhas Virgens Britânicas – Esse território britânico no Caribe compreende 40
ilhas e ilhotas em que 50% do PIB é composto por instituições financeiras. Em
um relatório no ano passado, o governo britânico exigiu que as ilhas
melhorassem sua regulação financeira.
Ilhas Virgens dos Estados Unidos – O turismo é a principal atividade
econômica do território que tem a particularidade de ser o único sob domínio
americano onde o governo é de esquerda. Seus habitantes, ainda que
considerados americanos, não podem votar nas eleições dos Estados Unidos.
Montserrat – Conhecida como a "ilha de esmeralda do Caribe", por sua
semelhança com a costa da Irlanda e pelos descendentes irlandeses, se tornou em
parte inabitável pelas erupções vulcânicas que sofreu nos anos 90. Mais da
metade dos 4.400 moradores teve de deixar o país. Desde então, a ilha depende
de fundos britânicos e da União Europeia para sua reconstrução.
Nova Caledônia – O território francês de ultramar no Pacífico foi testemunha de
profundas divisões entre suas populações indígena e europeia, em particular sobre
a questão da independência. O território foi anexado pela França em 1853 e se
converteu em destino para presos franceses.
Pitcarn – Colônia britânica no Pacífico. Tem 46 habitantes. Nunca foram muitos:
em 1937, o ano de maior população da ilha, eram 233.
Saara Ocidental – É uma ex-colônia da Espanha, que abandonou a região em
1975, situada na costa oeste da África. Cenário de um longo conflito entre o
Marrocos, que controla a maior parte do território, e a Frente Polisário, que luta
pela independência. Em 1985, o Comitê de Descolonização das Nações Unidas
reconheceu o direito à autodeterminação do povo saharaui. Esta semana terá lugar
uma nova roda de negociações entre as partes.
Samoa Americana – Seus habitantes são nacionais dos Estados Unidos, com
quem a ilha do Pacífico mantém vínculos econômicos, mas não são cidadãos
americanos. A economia é baseada na pesca do atum, que representa mais de
90% das exportações.
Santa Helena – O território britânico de ultramar, entre a África e a América
do Sul, é conhecido como o lugar onde viveu exilado Napoleão Bonaparte,
depois de sua derrota em Waterloo, de 1815 até sua morte em 1821.
Tokelau – O arquipélago sob domínio da Nova Zelândia no Pacífico
rechaçou o autogoverno em dois referendos realizados em 2006 e 2007.
As ilhas têm escassa conexão com o mundo exterior. Não tem aeroporto e
para chegar a Samoa, o vizinho mais próximo, se demora um dia de barco.
Não são muitos os que já ouviram falar de Tokelau, mas no mês passado
as ilhas chegaram à imprensa mundial quando três jovens foram
encontrados vivos no Pacífico depois de ficar à deriva por quase dois
meses.
COLONIALISMO

             ANTIGO                        NEO (NOVO)

        SÉCULO - XVI A XVIII             SÉCULO - XIX A XX

         ÁREA - AMÉRICA                   ÁSIA E ÁFRICA

SISTEMA ECONÔMICO - MERCANTILISMO          LIBERALISMO


 FORÇA DE TRABALHO – ESCRAVISMO           ASSALARIADO


   FASE CAPITALISMO - COMERCIAL            FINANCEIRO
Neocolonialismo África e Ásia
A industrialização do continente europeu marcou um
intenso processo de expansão econômica. O
crescimento dos parques industriais e o acúmulo de
capitais fizeram com que as grandes potências
econômicas da Europa buscassem a ampliação de seus
mercados e procurassem maiores quantidades de
matéria-prima disponíveis a baixo custo. Foi nesse
contexto que, a partir do século XIX, essas nações
buscaram explorar regiões na África e Ásia.
Gradativamente, os governos europeus intervieram
politicamente nessas regiões com o interesse de
atender a demanda de seus grandes conglomerados
industriais. Distinto do colonialismo do século XVI, essa
nova modalidade de exploração pretendia fazer das
áreas dominadas grandes mercados de consumo de
seus bens industrializados e, ao mesmo tempo, pólos de
fornecimento de matéria-prima. Além disso, o grande
crescimento da população europeia fez da dominação
afro-asiática uma alternativa frente ao excedente
populacional da Europa que, no século XIX, abrigava
mais de 400 milhões de pessoas.
A PARTILHA DA ÁFRICA (1880-1913)
Com relação à África, podemos destacar a realização da Conferência de Berlim (1884
– 1885) na qual várias potências europeias reuniram-se com o objetivo de dividir os
territórios coloniais no continente africano. Nessa região podemos destacar o
marcante processo de dominação britânica, que garantiu monopólio sob o Canal de
Suez, no Norte da África. Fazendo ligação entre os mares Mediterrâneo e Vermelho,
essa grande construção foi de grande importância para as demandas econômicas do
Império Britânico
Na segunda metade do século XIX, países europeus como a
Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália, eram considerados grandes potências
industriais.
Na América, eram os Estados Unidos quem apresentavam um grande
desenvolvimento no campo industrial. Todos estes países exerceram atitudes
imperialistas, pois estavam interessados em formar grandes impérios econômicos,
levando suas áreas de influência para outros continentes.
Esta divisão, feita de acordo com os interesses coloniais, criou conflitos na sociedade
africana, problemas étnicos, econômicos e políticos. Nenhum regime político
funcionou no continente. O socialismo não foi eficiente e os estados capitalistas
tornaram-se tristes exemplos do mau funcionamento da economia liberal. A miséria
que toma a população do continente tem origens na dívida externa que cresce a cada
ano.
A conferência de Bandung
Reuniu os líderes de 29 estados asiáticos e africanos,
responsáveis pelos destinos de 1 bilhão e 350 milhões
de seres humanos. Patrocinaram esta conferência
Indonésia, Índia, Birmânia, Sri Lanka e Paquistão, e
tinha como objetivo promover uma cooperação
econômica e cultural de perfil afro-asiático, buscando
fazer frente ao que na época se percebia como atitude
neocolonialista das duas grandes potências, Estados
Unidos e União Soviética, bem como de outras nações
influentes que também exerciam o que consideravam
imperialismo, ou seja, promoção indiscriminada de
seus próprios valores em detrimento dos valores
cultivados pelos povos em desenvolvimento.
A maioria dos países participantes da conferência
vinham da amarga experiência da colonização,
experimentando o domínio econômico, político e
social, sendo os habitantes locais submetidos à
discriminação racial em sua própria terra, parte da
política de domínio europeia.
Conferência de Bandung e a Divisão Norte/Sul




Todos os países declararam-se socialistas nesta reunião, mas deixando claro
que não iriam se alinhar ou sofrer influência da União Soviética. Num
momento em que EUA e URSS lutavam abertamente pela conquista de
influência em todos os países, o maior desafio do movimento não-alinhado era
manter-se coeso ante as pressões dos grandes. Ao invés da tradicional visão
de americanos e soviéticos de um conflito Leste-Oeste, a visão que
predominava em Bandung era a do conflito norte-sul, onde as potências
localizadas mais ao norte industrializadas, oprimiam constantemente e inibiam
o desenvolvimento daquelas nações localizadas mais ao sul, exportadoras de
produtos primários.
Países do Norte e do Sul

Diferente das demais propostas de regionalização, esta não apresenta um
autor precursor, mas cabe destacar o presidente dos Estados Unidos, Bill
Clinton, como um dos responsáveis pela popularização dessa representação.
Após décadas de Guerra Fria, o enfrentamento ideológico entre Socialismo e
Capitalismo (Leste x Oeste) perdeu espaço para a disputa econômica entre
Ricos e Pobres (Norte x Sul). A idéia ganhou força no início da década de
1990, a partir da dissolução da União Soviética, principal representante do
“Segundo Mundo”.

Com relação a essas representações, deve ficar claro que são simplificações
arbitrárias, convenientes para a maior parte da mídia e para os Estados que
as endossam. Em nenhum momento o Leste foi totalmente Socialista nem o
Oeste plenamente Capitalista. A divisão entre Norte e Sul também é uma
representação simbólica, que desrespeita a Linha do Equador. A
desigualdade entre Norte e Sul já existia, mas não se evidenciou após a
Segunda Guerra Mundial devido ao predomínio da Guerra Fria.
Primeiro Mundo, Segundo Mundo e Terceiro Mundo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (19)

Geo31
Geo31Geo31
Geo31
 
America latina geral professor edu gonzaga 2011
America latina geral professor edu gonzaga 2011America latina geral professor edu gonzaga 2011
America latina geral professor edu gonzaga 2011
 
Geo33
Geo33Geo33
Geo33
 
Geo42
Geo42Geo42
Geo42
 
América latina humano e economico
América latina humano e economicoAmérica latina humano e economico
América latina humano e economico
 
Brasil e américa latina
Brasil e américa latinaBrasil e américa latina
Brasil e américa latina
 
Aula
Aula Aula
Aula
 
Geo37
Geo37Geo37
Geo37
 
O Mundo No Breve SéCulo Xx 2º Md
O Mundo No Breve SéCulo Xx   2º MdO Mundo No Breve SéCulo Xx   2º Md
O Mundo No Breve SéCulo Xx 2º Md
 
America latina
America latinaAmerica latina
America latina
 
População e economia da américa
População e economia da américaPopulação e economia da américa
População e economia da américa
 
Cap. 14 - América latina
Cap. 14 - América latinaCap. 14 - América latina
Cap. 14 - América latina
 
América latina def
América latina defAmérica latina def
América latina def
 
Modulo 12 - América Latina - a produção econômica
Modulo 12 - América Latina - a produção econômicaModulo 12 - América Latina - a produção econômica
Modulo 12 - América Latina - a produção econômica
 
4.evolucao economia brasilera
4.evolucao economia brasilera4.evolucao economia brasilera
4.evolucao economia brasilera
 
A América Anglo Saxônica - grupo 8.
A América Anglo Saxônica - grupo 8.A América Anglo Saxônica - grupo 8.
A América Anglo Saxônica - grupo 8.
 
8º Ano - Módulo 04 - Continente Americano
8º Ano - Módulo 04 - Continente Americano8º Ano - Módulo 04 - Continente Americano
8º Ano - Módulo 04 - Continente Americano
 
Processo de Industrialização das Américas.
Processo de Industrialização das Américas.Processo de Industrialização das Américas.
Processo de Industrialização das Américas.
 
Geo40
Geo40Geo40
Geo40
 

Destaque (20)

Mat72a
Mat72aMat72a
Mat72a
 
Trabalho expo pinheiro 2012
Trabalho expo pinheiro 2012Trabalho expo pinheiro 2012
Trabalho expo pinheiro 2012
 
Amèrica del sud
Amèrica del sudAmèrica del sud
Amèrica del sud
 
.
..
.
 
Banner para boletos deorum
Banner para boletos deorumBanner para boletos deorum
Banner para boletos deorum
 
Geo populaçao
Geo populaçaoGeo populaçao
Geo populaçao
 
Ramesh_Kaluri_Pig
Ramesh_Kaluri_PigRamesh_Kaluri_Pig
Ramesh_Kaluri_Pig
 
trabajo
trabajotrabajo
trabajo
 
URLs amigáveis (friendly urls)
URLs amigáveis (friendly urls)URLs amigáveis (friendly urls)
URLs amigáveis (friendly urls)
 
Anais do xv encontro regional da abem sul, 2012
Anais do xv encontro regional da abem sul, 2012Anais do xv encontro regional da abem sul, 2012
Anais do xv encontro regional da abem sul, 2012
 
Halaman judul
Halaman judulHalaman judul
Halaman judul
 
Cuentos de los niños
Cuentos de los niñosCuentos de los niños
Cuentos de los niños
 
اطفال غزة Gaza's Children
اطفال غزة Gaza's Childrenاطفال غزة Gaza's Children
اطفال غزة Gaza's Children
 
Calendar 2013
Calendar 2013Calendar 2013
Calendar 2013
 
¿Por qué Shakeup?
¿Por qué Shakeup?¿Por qué Shakeup?
¿Por qué Shakeup?
 
utilizando os recuros do google
utilizando os recuros do googleutilizando os recuros do google
utilizando os recuros do google
 
Fahmi hidayat 1 eb ms. excel 2
Fahmi hidayat   1 eb ms. excel 2Fahmi hidayat   1 eb ms. excel 2
Fahmi hidayat 1 eb ms. excel 2
 
Ejercicio 8 latin iii
Ejercicio 8 latin iiiEjercicio 8 latin iii
Ejercicio 8 latin iii
 
P 2 blogger
P 2 bloggerP 2 blogger
P 2 blogger
 
Dunyasolar katalogumuz
Dunyasolar katalogumuzDunyasolar katalogumuz
Dunyasolar katalogumuz
 

Semelhante a O mapa político mundial

AméRica Do Sul
AméRica Do SulAméRica Do Sul
AméRica Do Sulecsette
 
Imperialismo do seculo XIX - Neocolonialismo
Imperialismo do seculo XIX - NeocolonialismoImperialismo do seculo XIX - Neocolonialismo
Imperialismo do seculo XIX - NeocolonialismoAlexandre Protásio
 
A origem do subdesenvolvimento
A origem do subdesenvolvimentoA origem do subdesenvolvimento
A origem do subdesenvolvimentoRosemildo Lima
 
O Mundo No Breve SéCulo Xx 2º Ma
O Mundo No Breve SéCulo Xx   2º MaO Mundo No Breve SéCulo Xx   2º Ma
O Mundo No Breve SéCulo Xx 2º MaProfMario De Mori
 
O Mundo No Breve SéCulo Xx 2º Mb
O Mundo No Breve SéCulo Xx   2º MbO Mundo No Breve SéCulo Xx   2º Mb
O Mundo No Breve SéCulo Xx 2º MbProfMario De Mori
 
História e Cultura Africana - Aula 3 - A descolonização africana
História e Cultura Africana - Aula 3 - A descolonização africanaHistória e Cultura Africana - Aula 3 - A descolonização africana
História e Cultura Africana - Aula 3 - A descolonização africanaMario Filho
 
Imperialismo e neocolonialismo - Historia
Imperialismo e neocolonialismo - HistoriaImperialismo e neocolonialismo - Historia
Imperialismo e neocolonialismo - HistoriaHenrique Suguimoto
 
Imperialismo e Neocolonialismo (parte1e2)
Imperialismo e Neocolonialismo (parte1e2)Imperialismo e Neocolonialismo (parte1e2)
Imperialismo e Neocolonialismo (parte1e2)isameucci
 
PRIVEST - CAP. 02 - Regionalização - América - 9° EFII
PRIVEST - CAP.  02 - Regionalização - América - 9° EFIIPRIVEST - CAP.  02 - Regionalização - América - 9° EFII
PRIVEST - CAP. 02 - Regionalização - América - 9° EFIIprofrodrigoribeiro
 
1327 24 10_2012_arquivo
1327 24 10_2012_arquivo1327 24 10_2012_arquivo
1327 24 10_2012_arquivoAndrey Castro
 
Independencia dos eua jhonatan e joão
Independencia dos eua jhonatan e joãoIndependencia dos eua jhonatan e joão
Independencia dos eua jhonatan e joãojhonatan1148
 
Aula 22 áfrica - quadro econômico e político
Aula 22   áfrica - quadro econômico e políticoAula 22   áfrica - quadro econômico e político
Aula 22 áfrica - quadro econômico e políticoJonatas Carlos
 
A partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geoA partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geobaltazar
 
A partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geoA partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geobaltazar
 
A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.
A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.
A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.baltazar
 
Hist 9 ficha 1 colonialismo
Hist 9 ficha 1 colonialismoHist 9 ficha 1 colonialismo
Hist 9 ficha 1 colonialismoIsabel Alexandra
 

Semelhante a O mapa político mundial (20)

AméRica Do Sul
AméRica Do SulAméRica Do Sul
AméRica Do Sul
 
Imperialismo do seculo XIX - Neocolonialismo
Imperialismo do seculo XIX - NeocolonialismoImperialismo do seculo XIX - Neocolonialismo
Imperialismo do seculo XIX - Neocolonialismo
 
Africa.revisão
Africa.revisãoAfrica.revisão
Africa.revisão
 
A origem do subdesenvolvimento
A origem do subdesenvolvimentoA origem do subdesenvolvimento
A origem do subdesenvolvimento
 
O Mundo No Breve SéCulo Xx 2º Ma
O Mundo No Breve SéCulo Xx   2º MaO Mundo No Breve SéCulo Xx   2º Ma
O Mundo No Breve SéCulo Xx 2º Ma
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
Imperialismo
 
Geopolítica
Geopolítica Geopolítica
Geopolítica
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
Imperialismo
 
O Mundo No Breve SéCulo Xx 2º Mb
O Mundo No Breve SéCulo Xx   2º MbO Mundo No Breve SéCulo Xx   2º Mb
O Mundo No Breve SéCulo Xx 2º Mb
 
História e Cultura Africana - Aula 3 - A descolonização africana
História e Cultura Africana - Aula 3 - A descolonização africanaHistória e Cultura Africana - Aula 3 - A descolonização africana
História e Cultura Africana - Aula 3 - A descolonização africana
 
Imperialismo e neocolonialismo - Historia
Imperialismo e neocolonialismo - HistoriaImperialismo e neocolonialismo - Historia
Imperialismo e neocolonialismo - Historia
 
Imperialismo e Neocolonialismo (parte1e2)
Imperialismo e Neocolonialismo (parte1e2)Imperialismo e Neocolonialismo (parte1e2)
Imperialismo e Neocolonialismo (parte1e2)
 
PRIVEST - CAP. 02 - Regionalização - América - 9° EFII
PRIVEST - CAP.  02 - Regionalização - América - 9° EFIIPRIVEST - CAP.  02 - Regionalização - América - 9° EFII
PRIVEST - CAP. 02 - Regionalização - América - 9° EFII
 
1327 24 10_2012_arquivo
1327 24 10_2012_arquivo1327 24 10_2012_arquivo
1327 24 10_2012_arquivo
 
Independencia dos eua jhonatan e joão
Independencia dos eua jhonatan e joãoIndependencia dos eua jhonatan e joão
Independencia dos eua jhonatan e joão
 
Aula 22 áfrica - quadro econômico e político
Aula 22   áfrica - quadro econômico e políticoAula 22   áfrica - quadro econômico e político
Aula 22 áfrica - quadro econômico e político
 
A partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geoA partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geo
 
A partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geoA partilha da africa trabalho geo
A partilha da africa trabalho geo
 
A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.
A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.
A Partilha da África, colonização, independência e seus efeitos.
 
Hist 9 ficha 1 colonialismo
Hist 9 ficha 1 colonialismoHist 9 ficha 1 colonialismo
Hist 9 ficha 1 colonialismo
 

O mapa político mundial

  • 3. 16 TERRITÓRIOS NÃO AUTÔNOMOS Anguila – É um território do Reino Unido no Caribe com uma superfície inferior a 100 quilômetros quadrados. Ali vivem 14 mil pessoas, a maioria de origem africana. Também é uma ilha que serve de refúgio a turistas endinheirados. Bermudas – Segundo algumas estimativas, a ilha britânica no Atlântico, tem o PIB per capita mais alto do mundo. Muito se deve à indústria do turismo, mas principalmente à sua fama de centro financeiro offshore, onde 13 mil empresas de todo o mundo – em apenas 53 quilômetros quadrados – têm sua sede nominal. Gibraltar – Mantém o autogoverno em todas as áreas, com exceção da defesa e das relações exteriores. Guam – A ilha do Pacífico é um dos três territórios ainda mantidos pelos Estados Unidos em regime de colônia. Ilhas Caimán – Um dos maiores centros financeiros do mundo e acusado de ser um paraíso fiscal, o território britânico de ultramar tem mais empresas em seu território que pessoas. Na ilha operam mais de 260 bancos, 9 mil fundos de investimento e 80 mil companhias.
  • 4. Ilhas Malvinas ou Falklands – Controladas pelo Reino Unido, são motivo de disputa entre britânicos e argentinos, pois ambos reclamam soberania sobre elas. Em 1982, os dois países entraram em guerra pelo arquipélago do Atlântico Sul. Morreram mais de 900 soldados, a maioria argentinos. Acredita- se que no leito marinho ao redor da ilhas existam reservas de petróleo. Ilhas Turcas e Caicos – O território britânico no Atlântico foi uma dependência da Jamaica. Na década de 80, um movimento de independência foi sufocado. No ano passado, o Reino Unido retomou o controle direto sobre as ilhas depois que uma investigação encontrou evidências de corrupção no governo. Ilhas Virgens Britânicas – Esse território britânico no Caribe compreende 40 ilhas e ilhotas em que 50% do PIB é composto por instituições financeiras. Em um relatório no ano passado, o governo britânico exigiu que as ilhas melhorassem sua regulação financeira. Ilhas Virgens dos Estados Unidos – O turismo é a principal atividade econômica do território que tem a particularidade de ser o único sob domínio americano onde o governo é de esquerda. Seus habitantes, ainda que considerados americanos, não podem votar nas eleições dos Estados Unidos.
  • 5. Montserrat – Conhecida como a "ilha de esmeralda do Caribe", por sua semelhança com a costa da Irlanda e pelos descendentes irlandeses, se tornou em parte inabitável pelas erupções vulcânicas que sofreu nos anos 90. Mais da metade dos 4.400 moradores teve de deixar o país. Desde então, a ilha depende de fundos britânicos e da União Europeia para sua reconstrução. Nova Caledônia – O território francês de ultramar no Pacífico foi testemunha de profundas divisões entre suas populações indígena e europeia, em particular sobre a questão da independência. O território foi anexado pela França em 1853 e se converteu em destino para presos franceses. Pitcarn – Colônia britânica no Pacífico. Tem 46 habitantes. Nunca foram muitos: em 1937, o ano de maior população da ilha, eram 233. Saara Ocidental – É uma ex-colônia da Espanha, que abandonou a região em 1975, situada na costa oeste da África. Cenário de um longo conflito entre o Marrocos, que controla a maior parte do território, e a Frente Polisário, que luta pela independência. Em 1985, o Comitê de Descolonização das Nações Unidas reconheceu o direito à autodeterminação do povo saharaui. Esta semana terá lugar uma nova roda de negociações entre as partes. Samoa Americana – Seus habitantes são nacionais dos Estados Unidos, com quem a ilha do Pacífico mantém vínculos econômicos, mas não são cidadãos americanos. A economia é baseada na pesca do atum, que representa mais de 90% das exportações.
  • 6. Santa Helena – O território britânico de ultramar, entre a África e a América do Sul, é conhecido como o lugar onde viveu exilado Napoleão Bonaparte, depois de sua derrota em Waterloo, de 1815 até sua morte em 1821. Tokelau – O arquipélago sob domínio da Nova Zelândia no Pacífico rechaçou o autogoverno em dois referendos realizados em 2006 e 2007. As ilhas têm escassa conexão com o mundo exterior. Não tem aeroporto e para chegar a Samoa, o vizinho mais próximo, se demora um dia de barco. Não são muitos os que já ouviram falar de Tokelau, mas no mês passado as ilhas chegaram à imprensa mundial quando três jovens foram encontrados vivos no Pacífico depois de ficar à deriva por quase dois meses.
  • 7. COLONIALISMO ANTIGO NEO (NOVO) SÉCULO - XVI A XVIII SÉCULO - XIX A XX ÁREA - AMÉRICA ÁSIA E ÁFRICA SISTEMA ECONÔMICO - MERCANTILISMO LIBERALISMO FORÇA DE TRABALHO – ESCRAVISMO ASSALARIADO FASE CAPITALISMO - COMERCIAL FINANCEIRO
  • 8. Neocolonialismo África e Ásia A industrialização do continente europeu marcou um intenso processo de expansão econômica. O crescimento dos parques industriais e o acúmulo de capitais fizeram com que as grandes potências econômicas da Europa buscassem a ampliação de seus mercados e procurassem maiores quantidades de matéria-prima disponíveis a baixo custo. Foi nesse contexto que, a partir do século XIX, essas nações buscaram explorar regiões na África e Ásia. Gradativamente, os governos europeus intervieram politicamente nessas regiões com o interesse de atender a demanda de seus grandes conglomerados industriais. Distinto do colonialismo do século XVI, essa nova modalidade de exploração pretendia fazer das áreas dominadas grandes mercados de consumo de seus bens industrializados e, ao mesmo tempo, pólos de fornecimento de matéria-prima. Além disso, o grande crescimento da população europeia fez da dominação afro-asiática uma alternativa frente ao excedente populacional da Europa que, no século XIX, abrigava mais de 400 milhões de pessoas.
  • 9. A PARTILHA DA ÁFRICA (1880-1913) Com relação à África, podemos destacar a realização da Conferência de Berlim (1884 – 1885) na qual várias potências europeias reuniram-se com o objetivo de dividir os territórios coloniais no continente africano. Nessa região podemos destacar o marcante processo de dominação britânica, que garantiu monopólio sob o Canal de Suez, no Norte da África. Fazendo ligação entre os mares Mediterrâneo e Vermelho, essa grande construção foi de grande importância para as demandas econômicas do Império Britânico Na segunda metade do século XIX, países europeus como a Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália, eram considerados grandes potências industriais. Na América, eram os Estados Unidos quem apresentavam um grande desenvolvimento no campo industrial. Todos estes países exerceram atitudes imperialistas, pois estavam interessados em formar grandes impérios econômicos, levando suas áreas de influência para outros continentes. Esta divisão, feita de acordo com os interesses coloniais, criou conflitos na sociedade africana, problemas étnicos, econômicos e políticos. Nenhum regime político funcionou no continente. O socialismo não foi eficiente e os estados capitalistas tornaram-se tristes exemplos do mau funcionamento da economia liberal. A miséria que toma a população do continente tem origens na dívida externa que cresce a cada ano.
  • 10. A conferência de Bandung Reuniu os líderes de 29 estados asiáticos e africanos, responsáveis pelos destinos de 1 bilhão e 350 milhões de seres humanos. Patrocinaram esta conferência Indonésia, Índia, Birmânia, Sri Lanka e Paquistão, e tinha como objetivo promover uma cooperação econômica e cultural de perfil afro-asiático, buscando fazer frente ao que na época se percebia como atitude neocolonialista das duas grandes potências, Estados Unidos e União Soviética, bem como de outras nações influentes que também exerciam o que consideravam imperialismo, ou seja, promoção indiscriminada de seus próprios valores em detrimento dos valores cultivados pelos povos em desenvolvimento. A maioria dos países participantes da conferência vinham da amarga experiência da colonização, experimentando o domínio econômico, político e social, sendo os habitantes locais submetidos à discriminação racial em sua própria terra, parte da política de domínio europeia.
  • 11. Conferência de Bandung e a Divisão Norte/Sul Todos os países declararam-se socialistas nesta reunião, mas deixando claro que não iriam se alinhar ou sofrer influência da União Soviética. Num momento em que EUA e URSS lutavam abertamente pela conquista de influência em todos os países, o maior desafio do movimento não-alinhado era manter-se coeso ante as pressões dos grandes. Ao invés da tradicional visão de americanos e soviéticos de um conflito Leste-Oeste, a visão que predominava em Bandung era a do conflito norte-sul, onde as potências localizadas mais ao norte industrializadas, oprimiam constantemente e inibiam o desenvolvimento daquelas nações localizadas mais ao sul, exportadoras de produtos primários.
  • 12. Países do Norte e do Sul Diferente das demais propostas de regionalização, esta não apresenta um autor precursor, mas cabe destacar o presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, como um dos responsáveis pela popularização dessa representação. Após décadas de Guerra Fria, o enfrentamento ideológico entre Socialismo e Capitalismo (Leste x Oeste) perdeu espaço para a disputa econômica entre Ricos e Pobres (Norte x Sul). A idéia ganhou força no início da década de 1990, a partir da dissolução da União Soviética, principal representante do “Segundo Mundo”. Com relação a essas representações, deve ficar claro que são simplificações arbitrárias, convenientes para a maior parte da mídia e para os Estados que as endossam. Em nenhum momento o Leste foi totalmente Socialista nem o Oeste plenamente Capitalista. A divisão entre Norte e Sul também é uma representação simbólica, que desrespeita a Linha do Equador. A desigualdade entre Norte e Sul já existia, mas não se evidenciou após a Segunda Guerra Mundial devido ao predomínio da Guerra Fria.
  • 13. Primeiro Mundo, Segundo Mundo e Terceiro Mundo