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UDM
O ESTADO ACTUAL DA PRODUÇÃO DO
BIODIESEL EM MOÇAMBIQUE 2017-2018
Impactos Económicos, Ambientais e Socioculturais
Autor Pedro Amone Júnior
Prof. Doutor: Paulino Muteto
1
SEQUENCIA DE APRESENTAÇÃO
Introdução
Objectivos
Revisão teórica
Fundamentação teórica/metodologia
Resultados
conclusão
2
1. INTRODUÇÃO
 O presente trabalho tem como tema “O estado actual
da produção do biodiesel em Moçambique 2017-
2018”. Não obstante, descreve os impactos
económicos, ambientais e socioculturais inerentes ao
tema.
 No ano 2004, em que o país foi representado pelo
Presidente Armando Guebuza, houveram iniciativas
brilhantes que tendiam a impulsionar o cultivo do
jatropha para ser usado como matéria-prima para a
produção do biodiesel.
 Actualmente, os relatos sobre a produção do biodiesel e
o cultivo da jatropha, perdeu o espaço que autrora
ganhara nos Media (midia). Desta forma o autor procura
responder a seguinte questão: “ Em que estado se
encontra a produção do biodiesel em
Moçambique?”. 3
1. INTRODUÇÃO - CONT.
 O presente tema torna-se relevante, devido o actual estado económico
do pais, na medida de tentar reduzir os altos custos impostos pela
importação dos combustíveis fósseis, assim como pela necessidade
de reduzir os impactos negativos inerentes a poluição do
ambiente.
 No final do estudo do caso, podem surgir duas respostas no que
concerne ao estado da produção do biodiesel em Moçambique,
podendo ser baixo ou alto de devido a vários fenómenos que se vão
discutir e concluir na análise dos resultado. Não obstante, as seguintes
hipóteses podem ser válidas assim como inválidas:
1. baixo: devido a utilização de técnicas inadequadas na produção da
biomassa;
2. Baixo: devido a insuficiência de matéria-prima alternativa para
produção do biodiesel;
3. Baixo: devido à políticas governamentais que não favorecem aos
investidores no sentido de optarem pela implantação das industrias
no pais;
4. Alto: devido predominância do clima que favorece o cultivo da
biomassa no país.
4
1.1 OBJECTIVOS
 1.1.1objectivo geral
 Descrever o estado actual da produção de biodiesel em
Moçambique.
 1.1.2 Objectivos específicos
 Identificar a matéria-prima (biomassa) existente, utilizada na
produção do biodiesel em Moçambique;
 Identificar e caracterizar o potencial produtor de biodiesel em
Moçambique;
 Estudar os fenómenos que impulsionam ou retardam a
produção do biodisel em Moçambique, e;
 Descrever os impactos socioculturais, económicos e ambientais
gerados pela produção do biodiesel em Moçambique. 5
2 .REVISÃO TEÓRICA
 Biocombustível é qualquer combustível produzido direta ou
indiretamente a partir de matéria orgânica (biomassa), (Dias, et
all.,2009)
 Biodiesel é uma fonte renovável de energia, assim como todos
os combustíveis obtidos a partir de biomassa. Os óleos vegetais
ou animais constituem a matéria-prima que ao passar pelo
processo de conversão transforma-se em biodiesel (Burattini,
2008).
 A transesterificação consiste na conversão de um éster num
outro através da reacção com um álcool de cadeia curta na
presença de um catalisador ácido ou alcalino que dará uma
sequência de três reacções reversíveis e consecutivas, onde
cada etapa produz uma molécula de éster alquílico do AG,
sendo mono e diacilglicérido os intermediários da reacção e a
glicerina o co-produto(Leal, 2008).
6
2 .REVISÃO TEÓRICA (ESTADO DE ARTE)
 Processo “clássico” – catálise química
 Catalisador básico
 A mais adoptada ao nível industrial e o mais eficiente, devido à alta taxa
de conversão dos triacilgliceróis em ésteres metílicos em períodos de
tempo relativamente curtos.
 É rentável e menos corrosivo e a sua taxa de reacção é elevada, a
temperaturas da ordem dos 60 °C.
 Contudo, apresenta também algumas desvantagens, incluindo elevados
consumos energéticos, difícil recuperação do glicerol; elevado consumo
de água durante as etapas de lavagem e purificação do biodiesel; (Bajaj
et al., 2010).
 Processo “não convencional” – catálise enzimática
 Os processos enzimáticos são conhecidos por serem seguros e amigos do
ambiente. A transesterificação com catalisador enzimático surge como uma
alternativa mais ecológica à transesterificação química.
7
2 .REVISÃO TEÓRICA (ESTADO DE ARTE) CONT.
Vantagens da catálise enzimática.
 Em relação aos catalisadores químicos este tem:
 Menores consumos energéticos,
 Compatibilidade com variações na qualidade das matérias-
primas (transesterificação de óleos com elevada acidez);
 Menor número de operações unitárias, uma vez que as
operações de lavagem e purificação do biodiesel deixam de ser
necessárias; (Fjerback et al., 2009).
NB: No entanto, o processo de catálise química continua a ser o
mais popular para uso à escala industrial, devido ao custo
elevado das lipases.
8
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
 3.1 Matérias-primas usadas na produção de biodiesel em
Moçambique.
 Moçambique, por ser detentor de uma grande extensão territorial,
apresenta uma ampla diversidade de matérias-primas para a produção
de biodiesel como o milho, o pinhão-manso ou Jatropha, o coco
(copra), o caroço de algodão, a cana doce, o amendoim, além das de
origem animal como as gorduras de frango e de suínos. Menores
consumos energéticos.
 Para o nosso caso específico, torna-se relevante fazer-se um estudo
aprofundado sobre a constituição química da matéria-prima a ser
escolhida para a produção do biodiesel que satisfaça as
especificações internacionais.
 Na visão do autor, o motivo pelo qual as indústrias moçambicanas
optam por utilizar o coco e jatropha, pode estar associado ao factor
disponibilidade da matéria-prima (baixo custo), assim como reunir
características que culminem com a produção do biodiesel aceitável
ao nível internacional.
9
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
 3.2 Processamento do biodiesel em Moçambique
 Em Moçambique o processo de produção de biodiesel encontra-se
numa fase embrionária, pois podemos destacar a empresa ECOMOZ
em parceria com a PETROMOC que vem produzindo biodiesel desde
2007, produzindo 80 mil litros por dia. Até este momento produziu um
milhão de toneladas” (Moçambique para todos, 2017) Posted at 19:06
in Biodiesel - Petróleo - Gás. Acessado: 17,06,18.
10
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
 3.2 Processamento do biodiesel em Moçambique
11
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
 3.2.1 Aspectos que contrapõem a produção do biediel em
Moçambique
 Contestação da Swissaid a viabilidade do projecto, afirmando que a
produção de alimentos seria prejudicada. estudo publicado pela ONG
suíça Swissaid.
 A planta do Jatropha é sujeita a doenças fitossanitárias e, portanto,
sua cultura requer importantes quantidades de água, adubo e
pesticidas", explica Tina Goethe, representante de Swissaid.
 Os defensores da cultura dessa castanha afirmam que a planta pode
ser cultivada em terras semiáridas, mas na realidade o jatropha se
desenvolve de preferência em terras cultiváveis. Isso ocorre em
detrimento de áreas de plantio de alimentos", acrescenta Tina Goethe.
12
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
 3.3 Aplicação do biodiesel
 Geração de energia eléctrica;
 Consumível para automóveis;
 Consumível para maquinas industriais, etc.
13
4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.
 4.1 Aspectos positivos que contribuem para a produção do
biodiesel em Moçambique
 Para além dos objectivos de política ambiental – adicionar 5% de
biodiesel no diesel fóssil – Ulrich Frei sublinha também as vantagens
socioeconómicas do projecto: "Para 10 mil hectares de cultura de
jatropha, 1.500 empregos são criados em Moçambique. Essas
pessoas não irão para a periferia das cidades."
 Moçambique poderá obter: diminuição das importações de
combustíveis de petróleo em cerca de 390 a 520 milhões de Meticais,
equivalente a cerca de 15 a 20 milhões dólares americanos por ano
(baseada nos preços do petróleo em 2006; a preço corrente este valor
seria mais elevado);
 Melhorias a longo prazo na Balança Comercial, resultantes das
exportações de etanol e do biodiesel, que poderão atingir cerca de
11.700 milhões de Meticais, equivalente a cerca de 450 milhões de
dólares americanos (MOÇAMBIQUE, 2009).
14
4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.
 4.2 Aspectos negativos que contribuem para inoperância da
produção do biodiesel em Moçambique
 O governo tinha a ideia errada de que o pinhão-manso se adaptaria
bem em solos pobres, necessitaria de pouca água e que seria
resistente às pestes. Tanto que, os representantes do serviço de
extensão agrária distribuíram apenas as sementes sem dar qualquer
tipo de orientação relativa questões técnicas de cultivo, irrigação,
tratamento de pestes, colheita, etc.
 Assim, a manutenção das plantações foi negligenciada e a maioria
delas foi se extinguindo, as que não morreram naturalmente foram
eliminadas pelos proprietários, pois, por um lado continham pestes
que contaminavam as culturas alimentares e estes não sabiam como
solucionar o problema, por outro, porque não sabiam o que fazer com
as sementes recolhidas (uma vez que não existia nenhum mercado de
comercialização criado) ( UNAC & JA, 2009).
 A cultura destinada à produção de biocombustíveis seria feita em
detrimento da produção alimentar. "Aquele que enche o tanque com
biocombustível, cria fome nas populações do Sul", (Jean Ziegler
2007).
15
4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.
 4.3 Pontos fortes e fracos
16
5. CONCLUSÃO
 O autor conclui que o estado actual da produção do biodiesel em
Moçambique é baixo, isto porque, a produção do biodiesel é considerado
de pequena escala. Este facto é observado devido a fenómenos
relacionados com a negligencia técnica que foi observada na produção da
biomassa (jatropha) no inicio da campanha 2006.
 A falta de aderência a iniciativa de criar matéria-prima diversificada tais
como óleos de descarte, gorduras de animais para a produção do
biodiesel, também contribui para a fraca produção do biodiesel, isto
porque reduz o potencial investidor.
 O que seria diferente se optássemos nessa possibilidade, pois, é vista
como económica devido a facilidade em encontrar a matéria-prima, sendo
esta de baixo custo de aquisição.
17
5. CONCLUSÃO
 Assim sendo as primeiras duas hipóteses são validadas, sendo que a
terceira e a quarta são inválidas. A baixa produção do biodiesel em
Moçambique deve-se a:
1. Utilização de técnicas inadequadas na produção da biomassa;
2. Insuficiência de matéria-prima alternativa para produção do
biodiesel.
18
6. SUGESTÕES
 Para que o sector de biodiesel seja impulsionado é necessários que
se criem incentivos que estimulem a diversificação de matérias-primas
para produção do biodiesel.
 Optar pelo uso de óleo residual como matéria-prima alternativa às
oleaginosas para obter biodiesel, pois têm atraído a atenção de vários
produtores de biodiesel a nível internacional, devido ao seu potencial
de oferta, baixo custo de aquisição e elevado potencial energético.
19
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 ANDREWS, Proposed work plan for energy‐efficiency policy
opportunities for electric motor‐ driven systems, OECD/IEA, Paris
1971.
 ADM. Activity Report April-June 2013. Cabo Delgado: ADM, 2013.
 BOGDANSKI, A. et al. Making Integrated Food-Energy Systems Work
for People and Climate: an overview. Roma: FAO, 2010.
 BRASIL, Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel – PNPB.
Disponível em <http://www.mme.gov.br/programas/biodiesel>. Acesso
em: 16/06/2018
20
FIM
GRATO PELA ATENÇÃO
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  • 1. UDM O ESTADO ACTUAL DA PRODUÇÃO DO BIODIESEL EM MOÇAMBIQUE 2017-2018 Impactos Económicos, Ambientais e Socioculturais Autor Pedro Amone Júnior Prof. Doutor: Paulino Muteto 1
  • 2. SEQUENCIA DE APRESENTAÇÃO Introdução Objectivos Revisão teórica Fundamentação teórica/metodologia Resultados conclusão 2
  • 3. 1. INTRODUÇÃO  O presente trabalho tem como tema “O estado actual da produção do biodiesel em Moçambique 2017- 2018”. Não obstante, descreve os impactos económicos, ambientais e socioculturais inerentes ao tema.  No ano 2004, em que o país foi representado pelo Presidente Armando Guebuza, houveram iniciativas brilhantes que tendiam a impulsionar o cultivo do jatropha para ser usado como matéria-prima para a produção do biodiesel.  Actualmente, os relatos sobre a produção do biodiesel e o cultivo da jatropha, perdeu o espaço que autrora ganhara nos Media (midia). Desta forma o autor procura responder a seguinte questão: “ Em que estado se encontra a produção do biodiesel em Moçambique?”. 3
  • 4. 1. INTRODUÇÃO - CONT.  O presente tema torna-se relevante, devido o actual estado económico do pais, na medida de tentar reduzir os altos custos impostos pela importação dos combustíveis fósseis, assim como pela necessidade de reduzir os impactos negativos inerentes a poluição do ambiente.  No final do estudo do caso, podem surgir duas respostas no que concerne ao estado da produção do biodiesel em Moçambique, podendo ser baixo ou alto de devido a vários fenómenos que se vão discutir e concluir na análise dos resultado. Não obstante, as seguintes hipóteses podem ser válidas assim como inválidas: 1. baixo: devido a utilização de técnicas inadequadas na produção da biomassa; 2. Baixo: devido a insuficiência de matéria-prima alternativa para produção do biodiesel; 3. Baixo: devido à políticas governamentais que não favorecem aos investidores no sentido de optarem pela implantação das industrias no pais; 4. Alto: devido predominância do clima que favorece o cultivo da biomassa no país. 4
  • 5. 1.1 OBJECTIVOS  1.1.1objectivo geral  Descrever o estado actual da produção de biodiesel em Moçambique.  1.1.2 Objectivos específicos  Identificar a matéria-prima (biomassa) existente, utilizada na produção do biodiesel em Moçambique;  Identificar e caracterizar o potencial produtor de biodiesel em Moçambique;  Estudar os fenómenos que impulsionam ou retardam a produção do biodisel em Moçambique, e;  Descrever os impactos socioculturais, económicos e ambientais gerados pela produção do biodiesel em Moçambique. 5
  • 6. 2 .REVISÃO TEÓRICA  Biocombustível é qualquer combustível produzido direta ou indiretamente a partir de matéria orgânica (biomassa), (Dias, et all.,2009)  Biodiesel é uma fonte renovável de energia, assim como todos os combustíveis obtidos a partir de biomassa. Os óleos vegetais ou animais constituem a matéria-prima que ao passar pelo processo de conversão transforma-se em biodiesel (Burattini, 2008).  A transesterificação consiste na conversão de um éster num outro através da reacção com um álcool de cadeia curta na presença de um catalisador ácido ou alcalino que dará uma sequência de três reacções reversíveis e consecutivas, onde cada etapa produz uma molécula de éster alquílico do AG, sendo mono e diacilglicérido os intermediários da reacção e a glicerina o co-produto(Leal, 2008). 6
  • 7. 2 .REVISÃO TEÓRICA (ESTADO DE ARTE)  Processo “clássico” – catálise química  Catalisador básico  A mais adoptada ao nível industrial e o mais eficiente, devido à alta taxa de conversão dos triacilgliceróis em ésteres metílicos em períodos de tempo relativamente curtos.  É rentável e menos corrosivo e a sua taxa de reacção é elevada, a temperaturas da ordem dos 60 °C.  Contudo, apresenta também algumas desvantagens, incluindo elevados consumos energéticos, difícil recuperação do glicerol; elevado consumo de água durante as etapas de lavagem e purificação do biodiesel; (Bajaj et al., 2010).  Processo “não convencional” – catálise enzimática  Os processos enzimáticos são conhecidos por serem seguros e amigos do ambiente. A transesterificação com catalisador enzimático surge como uma alternativa mais ecológica à transesterificação química. 7
  • 8. 2 .REVISÃO TEÓRICA (ESTADO DE ARTE) CONT. Vantagens da catálise enzimática.  Em relação aos catalisadores químicos este tem:  Menores consumos energéticos,  Compatibilidade com variações na qualidade das matérias- primas (transesterificação de óleos com elevada acidez);  Menor número de operações unitárias, uma vez que as operações de lavagem e purificação do biodiesel deixam de ser necessárias; (Fjerback et al., 2009). NB: No entanto, o processo de catálise química continua a ser o mais popular para uso à escala industrial, devido ao custo elevado das lipases. 8
  • 9. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.  3.1 Matérias-primas usadas na produção de biodiesel em Moçambique.  Moçambique, por ser detentor de uma grande extensão territorial, apresenta uma ampla diversidade de matérias-primas para a produção de biodiesel como o milho, o pinhão-manso ou Jatropha, o coco (copra), o caroço de algodão, a cana doce, o amendoim, além das de origem animal como as gorduras de frango e de suínos. Menores consumos energéticos.  Para o nosso caso específico, torna-se relevante fazer-se um estudo aprofundado sobre a constituição química da matéria-prima a ser escolhida para a produção do biodiesel que satisfaça as especificações internacionais.  Na visão do autor, o motivo pelo qual as indústrias moçambicanas optam por utilizar o coco e jatropha, pode estar associado ao factor disponibilidade da matéria-prima (baixo custo), assim como reunir características que culminem com a produção do biodiesel aceitável ao nível internacional. 9
  • 10. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.  3.2 Processamento do biodiesel em Moçambique  Em Moçambique o processo de produção de biodiesel encontra-se numa fase embrionária, pois podemos destacar a empresa ECOMOZ em parceria com a PETROMOC que vem produzindo biodiesel desde 2007, produzindo 80 mil litros por dia. Até este momento produziu um milhão de toneladas” (Moçambique para todos, 2017) Posted at 19:06 in Biodiesel - Petróleo - Gás. Acessado: 17,06,18. 10
  • 11. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.  3.2 Processamento do biodiesel em Moçambique 11
  • 12. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.  3.2.1 Aspectos que contrapõem a produção do biediel em Moçambique  Contestação da Swissaid a viabilidade do projecto, afirmando que a produção de alimentos seria prejudicada. estudo publicado pela ONG suíça Swissaid.  A planta do Jatropha é sujeita a doenças fitossanitárias e, portanto, sua cultura requer importantes quantidades de água, adubo e pesticidas", explica Tina Goethe, representante de Swissaid.  Os defensores da cultura dessa castanha afirmam que a planta pode ser cultivada em terras semiáridas, mas na realidade o jatropha se desenvolve de preferência em terras cultiváveis. Isso ocorre em detrimento de áreas de plantio de alimentos", acrescenta Tina Goethe. 12
  • 13. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.  3.3 Aplicação do biodiesel  Geração de energia eléctrica;  Consumível para automóveis;  Consumível para maquinas industriais, etc. 13
  • 14. 4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.  4.1 Aspectos positivos que contribuem para a produção do biodiesel em Moçambique  Para além dos objectivos de política ambiental – adicionar 5% de biodiesel no diesel fóssil – Ulrich Frei sublinha também as vantagens socioeconómicas do projecto: "Para 10 mil hectares de cultura de jatropha, 1.500 empregos são criados em Moçambique. Essas pessoas não irão para a periferia das cidades."  Moçambique poderá obter: diminuição das importações de combustíveis de petróleo em cerca de 390 a 520 milhões de Meticais, equivalente a cerca de 15 a 20 milhões dólares americanos por ano (baseada nos preços do petróleo em 2006; a preço corrente este valor seria mais elevado);  Melhorias a longo prazo na Balança Comercial, resultantes das exportações de etanol e do biodiesel, que poderão atingir cerca de 11.700 milhões de Meticais, equivalente a cerca de 450 milhões de dólares americanos (MOÇAMBIQUE, 2009). 14
  • 15. 4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.  4.2 Aspectos negativos que contribuem para inoperância da produção do biodiesel em Moçambique  O governo tinha a ideia errada de que o pinhão-manso se adaptaria bem em solos pobres, necessitaria de pouca água e que seria resistente às pestes. Tanto que, os representantes do serviço de extensão agrária distribuíram apenas as sementes sem dar qualquer tipo de orientação relativa questões técnicas de cultivo, irrigação, tratamento de pestes, colheita, etc.  Assim, a manutenção das plantações foi negligenciada e a maioria delas foi se extinguindo, as que não morreram naturalmente foram eliminadas pelos proprietários, pois, por um lado continham pestes que contaminavam as culturas alimentares e estes não sabiam como solucionar o problema, por outro, porque não sabiam o que fazer com as sementes recolhidas (uma vez que não existia nenhum mercado de comercialização criado) ( UNAC & JA, 2009).  A cultura destinada à produção de biocombustíveis seria feita em detrimento da produção alimentar. "Aquele que enche o tanque com biocombustível, cria fome nas populações do Sul", (Jean Ziegler 2007). 15
  • 16. 4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.  4.3 Pontos fortes e fracos 16
  • 17. 5. CONCLUSÃO  O autor conclui que o estado actual da produção do biodiesel em Moçambique é baixo, isto porque, a produção do biodiesel é considerado de pequena escala. Este facto é observado devido a fenómenos relacionados com a negligencia técnica que foi observada na produção da biomassa (jatropha) no inicio da campanha 2006.  A falta de aderência a iniciativa de criar matéria-prima diversificada tais como óleos de descarte, gorduras de animais para a produção do biodiesel, também contribui para a fraca produção do biodiesel, isto porque reduz o potencial investidor.  O que seria diferente se optássemos nessa possibilidade, pois, é vista como económica devido a facilidade em encontrar a matéria-prima, sendo esta de baixo custo de aquisição. 17
  • 18. 5. CONCLUSÃO  Assim sendo as primeiras duas hipóteses são validadas, sendo que a terceira e a quarta são inválidas. A baixa produção do biodiesel em Moçambique deve-se a: 1. Utilização de técnicas inadequadas na produção da biomassa; 2. Insuficiência de matéria-prima alternativa para produção do biodiesel. 18
  • 19. 6. SUGESTÕES  Para que o sector de biodiesel seja impulsionado é necessários que se criem incentivos que estimulem a diversificação de matérias-primas para produção do biodiesel.  Optar pelo uso de óleo residual como matéria-prima alternativa às oleaginosas para obter biodiesel, pois têm atraído a atenção de vários produtores de biodiesel a nível internacional, devido ao seu potencial de oferta, baixo custo de aquisição e elevado potencial energético. 19
  • 20. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  ANDREWS, Proposed work plan for energy‐efficiency policy opportunities for electric motor‐ driven systems, OECD/IEA, Paris 1971.  ADM. Activity Report April-June 2013. Cabo Delgado: ADM, 2013.  BOGDANSKI, A. et al. Making Integrated Food-Energy Systems Work for People and Climate: an overview. Roma: FAO, 2010.  BRASIL, Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel – PNPB. Disponível em <http://www.mme.gov.br/programas/biodiesel>. Acesso em: 16/06/2018 20