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SEMINÁRIO DE POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA
A Política Externa e Doméstica dos Governos Vargas e JK
Alice Alcântara
Dérick Carvalho
Natália Barcelos
Paulo Magalhães
SEGUNDO GOVERNO VARGAS
Período de 1951-1954
A VISÃO VARGUISTA DO BRASIL NAS
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
"(...)a política externa de um país
não pode constituir atitude
escolástica, mas tem que ser a
resultante de um conjunto de
circunstâncias, realidades e
interesses nobres, sujeitos às
variações do panorama geral do
mundo. Mas ninguém deixará de
reconhecer que os assuntos
internacionais, depois da última
guerra, assumiram tal relevância
que todas as demais atividades
humanas a ela se ligam
diretamente".
"Hoje devemos estar presentes
onde quer que um problema
internacional esteja em exame.
E, mesmo quando não formos
parte direta, não terá por isso
diminuído, na mínima parcela,
a nossa corresponsabilidade".
"Nenhum país - nem mesmo os
geograficamente periféricos com
relação aos campos de força dos
maiores acontecimentos – pode dar-se
ao cômodo automatismo de
permanecer como espectador, apto
apenas a aceitar pequenos papéis
ocasionais, a oferecer-se para simples
mediações, ou a defender cenicamente
os nobres postulados teóricos
universais. Para as nações, passou a
ser perigoso o ideal de uma existência
introvertida".
Uma visão pan-americanista
"A fraternidade é o sistema inspirador da vida da América.
Temos origens comuns, crescemos das mesmas raízes
políticas, seguimos análogos estádios de evolução e
devemos, portanto, repartir equitativamente as parcelas de
responsabilidade histórica. Somos ramos de uma só família
e trabalhamos pelo advento de um mundo mais firme nos
seus fundamentos, sem discórdias, ambições, disputas ou
rivalidades".
A Guerra Fria como variável que influencia esta
visão pan-americanista
Os interesses nacionais
O Brasil e a Europa
"Estreitando os nossos laços
políticos, econômicos e culturais
com a Europa, estaremos
prestando também um serviço
relevante a todo o hemisfério. Pois
hoje, não é possível ser um amigo
real da América, sem ter sempre
na devida conta os interesses da
Europa".
O Brasil e a Argentina
O Brasil e os Estados Unidos
A Política de Barganha
Guerra da Coreia
A Política de Barganha
Câmara Mista Brasil-EUA
Petrobras e Eletrobrás
POLÍTICA
INTERNA:
VARGAS
RETORNA NOS
BRAÇOS DO
POVO
O PROJETO NACIONALISTA DE VARGAS
• No primeiro ano de mandato, Vargas enviou ao Congresso Nacional
um projeto de criação de uma empresa petrolífera estatal ( que viria
a ser a Petrobras). Além disso, liberou a organização sindical, com o
objetivo de estimular a sindicalização, flexibilizando as leis que
regiam relações entre organizações de trabalhadores e o Estado
• Plano Lafer (Plano Nacional de Reaparelhamento Econômico), que
tinha o objetivo de nortear as prioridades econômicas do governo;
• Em 1952, foi criado o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico (BNDS) para aumentar a produção, por meio de planos
técnicos com o apoio financeiro;
• 1953 – Criação da Petrobras, 100% estatizada. Também se
estatizou o Sistema Nacional de Geração de Energia Elétrica.
•
• Depois da entrada de Vargas à Presidência, sindicatos buscaram
recuperar perdas salariais acumuladas no governo Dutra, com isso
ocorreram mais duas Greves Gerais, uma no Rio de Janeiro e outra
em São Paulo;
• Reajuste de 100% dos salários.
• Jornais e emissoras de rádio passaram a servir de meios de difusão
de acusações e pensamentos da UDN (União Democrática
Nacional);
• Estado Nacional não conseguia se articular com a burguesia
industrial em prol da construção da sociedade industrial avançada.
• Em agosto de 1954, ocorreu então o atentado da rua Toneleros,
feito por um pistoleiro, em que Carlos Lacerda saiu levemente
ferido, e teve seu amigo, major Rubens Vaz, morto ( não se sabe se
foi armado por Vargas). Com isso, as forças de oposição passaram
a se organizar para exigir a renúncia ou a deposição do presidente;
• No mesmo mês, foi assinado um manifesto por 27 generais do
Exército que exigiam a renúncia imediata do presidente;
• No amanhecer do dia seguinte ao manifesto, dando um desfecho a
crise política, Vargas se suicidou, deixando uma carta testamento.
A NOTÍCIA DO SUICÍDIO GEROU GRANDE COMOÇÃO E REVOLTA NA
GRANDE MASSA DA POPULAÇÃO, QUE PASSOU A ACUSAR A UDN E
OUTROS SETORES INTERNACIONAIS COMO CAUSADORES DA MORTE
DO ADORADO PRESIDENTE
MEMORIAL GETÚLIO VARGAS
GOVERNO JUSCELINO
KUBITSCHEK
Período de 1956-1961
PLANO DE METAS
"CINQUENTA ANOS DE PROGRESSO, 5 ANOS DE GOVERNO"
• Foi eleito presidente pela coalizão do Partido Social Democrático
(PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
• Objetivando promover desenvolvimento no país, logo deu início ao
Plano de Metas, conjunto de 31 metas distribuídas em seis grupos:
transporte, energia, alimentação, indústria de base, educação e a
construção de Brasília.
• A difusão da Teoria Desenvolvimentista da Cepal (Comissão
Econômica para América Latina da ONU) foi essencial para mover a
ideia de que o desenvolvimento somente é possível com a
industrialização. JK executou-a com intensa intervenção do Estado.
• O principal investimento adquirido foi na indústria automobilística,
com a entrada de grandes montadoras como a Ford e a General
Motors, além do avanço de outros setores industriais.
• As desvantagens desse crescimento foram principalmente o
aumento da inflação pela maior emissão de papel moeda e aumento
da dependência externa uma vez que as multinacionais passaram a
controlar esses setores de acordo com seus interesses, remetendo
os lucros e usando da barganha política para manter-se.
• JK — Você agora tem automóvel
brasileiro, para correr em estradas
pavimentadas com asfalto
brasileiro, com gasolina brasileira.
Quer mais quer?
JECA — Um prato de feijão
brasileiro, seu doutô!
• A charge mostra um dos efeitos da
política de JK, Mais de 90% deste
plano - Plano de Metas - esteve
voltado para área de transporte,
energia e indústria, deixando de
lado outras áreas de interesse
social como saúde e educação,
aumentando os contrastes sociais
já existentes no Brasil.
• O projeto ousado e muito criticado de JK foi a transferência da
capital do Brasil para o interior, enfrentando oposição política por
conta dos custos e também de boa parte da população "apegada"
ao Rio de Janeiro.
• Brasília significou mudança para um novo desenvolvimento ao país,
e alteração do foco do litoral para chamar a atenção a outras
regiões do Brasil. JK proveu os recursos públicos para a construção,
acompanhando-a de perto.
• O jornalista mineiro Otto Lara Resende afirmou que "Brasília é
produto de uma conjunção rara de quatro loucuras: Juscelino, Israel,
Niemeyer e Lúcio Costa."
Lúcio Costa foi arquiteto e urbanista
modernista que ganhou o concurso
público para o projeto de Brasília (o
plano piloto)
Plano piloto (imagem de satélite).
• Oscar Niemeyer foi arquiteto modernista e diretor da Novacap.
Trabalhou com Lúcio Costa primeiramente em 1935 na projeção da
Obra do Berço no Rio de Janeiro e depois no Pavilhão do Brasil na
feira mundial em Nova Iorque.
• Reconhecido internacionalmente pelos seus traços curvilíneos e
funcionais, valorizando o design. Responsável por 83 construções
apenas em Brasília, incluindo Palácio da Alvorada, Congresso
Nacional, Catedral de Brasília e Palácio do Planalto.
• Congresso Nacional e a
representação do poder legislativo
(da esquerda para a direita): o
Senado Federal, mais fechado,
simbolizando a ponderação,
experiência e validação reflexiva de
regras e leis; e a Câmara dos
Deputados, mais aberta,
simbolizando a abertura a novas
ideias, aos anseios e opiniões da
população representados pelos
seus deputados.
Quadro de Oscar Niemeyer do
memorial JK. O símbolo nazista
representa a oposição ideológica
frente a suas próprias convicções (
Niemeyer era filiado ao Partido
Comunista do Brasil).
Com o golpe em 1964, impedido de
trabalhar no Brasil, teve de se exilar.
Mudou-se para a França onde ficou
até 1979.
"E contra a pressão do mais
reacionário, lá está a figura de JK
dominando a cidade que sonhou e
construiu.
15/12/1981"
• Israel Pinheiro da Silva foi presidente da Companhia Urbanizadora
da Nova Capital do Brasil (Novacp), responsável principalmente
pela execução das obras.
• Desde seu mandato como deputado, apoiou a ideia da transferência
da capital brasileira, acreditando que o "espírito de Brasília é tudo
que se antepõe ao derrotismo sistemático, à esterilidade do
negativismo".
• Da esquerda para a direita, Oscar
Niemeyer, Israel Pinheiro, Lúcio
Costa e Juscelino Kubitschek
analisam o projeto de Brasília.
PLANO DE METAS E CONSOLIDAÇÃO DO
CAPITALISMO INDUSTRIAL NO BRASIL
• Brasil recebia maior fluxo de investimento estrangeiro enviado à
América Latina.
• Investimento estrangeiro se dirigiu de forma crescente à Indústria.
• Desenvolvimento da indústria de bens de capital (equipamentos e
máquinas), de bens intermediários (cimento, aço, etc.)e de bens de
consumo (populares e de luxo).
• Desenvolvimento industrial aumentava poder de consumo e
mercado interno. Aumento do PIB.
• Crescimento da desigualdade de renda.
• Crescimento do setor de produtos de luxo.
• Indústria automobilística como símbolo de progresso e riqueza.
• Criação de hidrelétricas para fornecimento de energia.
• Desenvolvimento concentrado no Sudeste.
• Criação da Sudene para resolver problemas econômicos e sociais
no Nordeste.
• Em suma, o governo JK teve muitas conquistas ainda que não
tenha conseguido recuperar totalmente o desgastado quadro
econômico e social remanescentes no país.
• Em meio as críticas e oposições, ainda podemos afirmar que os
governos de JK e Vargas deixaram suas marcas na História do
Brasil e na memória dos brasileiros.
• "Naquela época, arquitetura e arte, utopia e arte, política e arte eram
dimensões inseparáveis."
POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO JK
• A política externa de Juscelino Kubitschek pode ser dividida em 2
partes, de 56-58 onde ocorre um alinhamento direto aos EUA, e de
58-61 onde ocorre uma revisão de tal alinhamento com o
lançamento da OPA.
• Reafirmação de solidariedade política aos americanos e à “causa
ocidental”.
• Cessão da ilha de Fernando de Noronha, para a instalação de uma
base americana.
• A OPA como principal iniciativa diplomática do governo JK,
representou o aprofundamento do multilateralismo.
• Ofensiva no plano econômico em busca de garantir investimentos
externos tanto público como privado.
• Foco na negociação de acordos regionais que estabilizassem as
cotações internacionais do café, e ampliação de flexibilidade dos
empréstimos fornecidos por entidades internacionais.
• Criação da Operação Pan-Americana
• Crise no Ministério das Relações Exteriores
• Reação dos EUA à OPA
• Proposta de criação para o que mais tarde seria conhecido como o “
Comitê dos 21”.
• O difícil diálogo com os EUA.
• A atuação brasileira dentro do “ Comitê dos 21”.
• A tensão entre Brasil e EUA no período entre 58-59 que acaba
resultando na ruptura do Brasil com o FMI.
• O desafio cubano, e como este afetou as relações entre EUA e
América Latina.
• Em 1959 o comando do Itamaraty passas por novas mudanças ,
mas não há alteração na maneira como a politica externa brasileira
era conduzida, mantendo a OPA como prioridade.
• A visita do presidente Eisenhower ao Brasil em 1960,e como está
visita representou uma transição no cenário latino americano.
• Conferência da Costa Rica em 1960, onde foi discutida a crise entre
EUA e Cuba.
• A Ata de Bogotá
SINFONIA DA ALVORADA – TOM JOBIM E
VINICIUS DE MORAES
No príncipio era o ermo
Eram antigas solidões sem mágoa.
O altiplano, o infinito descampado
No princípio era o agreste:
O céu azul, a terra vermelho-pungente
E o verde triste do cerrado.
Eram antigas solidões banhadas
De mansos rios inocentes
Por entre as matas recortadas.
Não havia ninguém. A solidão
Mais parecia um povo inexistente
Dizendo coisas sobre nada.
Sim, os campos sem alma (...)
Sim, era o Homem,
Era finalmente, e definitivamente, o Homem.
Viera para ficar. Tinha nos olhos
A força de um propósito: permanecer, vencer as solidões
E os horizontes, desbravar e criar, fundar
E erguer. Suas mãos
Já não traziam outras armas
Que as do trabalho em paz. Sim,
Era finalmente o Homem: o Fundador. Trazia no rosto
A antiga determinação dos bandeirantes,
Mas já não eram o ouro e os diamantes o objeto
De sua cobiça. Olhou tranqüilo o sol
Crepuscular, a iluminar em sua fuga para a noite
Os soturnos monstros e feras do poente. (...)
Sim, ele plantaria
No deserto uma cidade muita branca e muito pura...
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Arquivo Público do Distrito Federal. "Arquitetos".
• DALIO, Danilo José. A Barganha Nacionalista-Pragmática: a política externa do
segundo governo Vargas para os Estados Unidos. Unicamp, 2009.
• Instituto do Terceiro Setor. Catetinho: o Palácio de Tábuas.
• MARTINS, Sebastião; Kao. O Engenheiro da Utopia: Israel Pinheiro e seu tempo.
• RABELO, Ricardo. Plano de Metas e consolidação do capitalismo industrial no
Brasil.
• InfoEscola.
• Educação UOL.
• Educação Globo: Resolução da questão 39 do ENEM 2013.
SEMINÁRIO DE POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA
A Política Externa dos Governos Vargas e JK

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A Política dos Governos Vargas e JK

  • 1. SEMINÁRIO DE POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA A Política Externa e Doméstica dos Governos Vargas e JK
  • 2. Alice Alcântara Dérick Carvalho Natália Barcelos Paulo Magalhães
  • 4. A VISÃO VARGUISTA DO BRASIL NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • 5. "(...)a política externa de um país não pode constituir atitude escolástica, mas tem que ser a resultante de um conjunto de circunstâncias, realidades e interesses nobres, sujeitos às variações do panorama geral do mundo. Mas ninguém deixará de reconhecer que os assuntos internacionais, depois da última guerra, assumiram tal relevância que todas as demais atividades humanas a ela se ligam diretamente".
  • 6. "Hoje devemos estar presentes onde quer que um problema internacional esteja em exame. E, mesmo quando não formos parte direta, não terá por isso diminuído, na mínima parcela, a nossa corresponsabilidade".
  • 7. "Nenhum país - nem mesmo os geograficamente periféricos com relação aos campos de força dos maiores acontecimentos – pode dar-se ao cômodo automatismo de permanecer como espectador, apto apenas a aceitar pequenos papéis ocasionais, a oferecer-se para simples mediações, ou a defender cenicamente os nobres postulados teóricos universais. Para as nações, passou a ser perigoso o ideal de uma existência introvertida".
  • 8. Uma visão pan-americanista "A fraternidade é o sistema inspirador da vida da América. Temos origens comuns, crescemos das mesmas raízes políticas, seguimos análogos estádios de evolução e devemos, portanto, repartir equitativamente as parcelas de responsabilidade histórica. Somos ramos de uma só família e trabalhamos pelo advento de um mundo mais firme nos seus fundamentos, sem discórdias, ambições, disputas ou rivalidades".
  • 9. A Guerra Fria como variável que influencia esta visão pan-americanista
  • 11. O Brasil e a Europa
  • 12. "Estreitando os nossos laços políticos, econômicos e culturais com a Europa, estaremos prestando também um serviço relevante a todo o hemisfério. Pois hoje, não é possível ser um amigo real da América, sem ter sempre na devida conta os interesses da Europa".
  • 13. O Brasil e a Argentina
  • 14. O Brasil e os Estados Unidos
  • 15. A Política de Barganha Guerra da Coreia
  • 16. A Política de Barganha Câmara Mista Brasil-EUA Petrobras e Eletrobrás
  • 18. O PROJETO NACIONALISTA DE VARGAS • No primeiro ano de mandato, Vargas enviou ao Congresso Nacional um projeto de criação de uma empresa petrolífera estatal ( que viria a ser a Petrobras). Além disso, liberou a organização sindical, com o objetivo de estimular a sindicalização, flexibilizando as leis que regiam relações entre organizações de trabalhadores e o Estado • Plano Lafer (Plano Nacional de Reaparelhamento Econômico), que tinha o objetivo de nortear as prioridades econômicas do governo; • Em 1952, foi criado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDS) para aumentar a produção, por meio de planos técnicos com o apoio financeiro;
  • 19. • 1953 – Criação da Petrobras, 100% estatizada. Também se estatizou o Sistema Nacional de Geração de Energia Elétrica. •
  • 20. • Depois da entrada de Vargas à Presidência, sindicatos buscaram recuperar perdas salariais acumuladas no governo Dutra, com isso ocorreram mais duas Greves Gerais, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo; • Reajuste de 100% dos salários. • Jornais e emissoras de rádio passaram a servir de meios de difusão de acusações e pensamentos da UDN (União Democrática Nacional); • Estado Nacional não conseguia se articular com a burguesia industrial em prol da construção da sociedade industrial avançada.
  • 21. • Em agosto de 1954, ocorreu então o atentado da rua Toneleros, feito por um pistoleiro, em que Carlos Lacerda saiu levemente ferido, e teve seu amigo, major Rubens Vaz, morto ( não se sabe se foi armado por Vargas). Com isso, as forças de oposição passaram a se organizar para exigir a renúncia ou a deposição do presidente; • No mesmo mês, foi assinado um manifesto por 27 generais do Exército que exigiam a renúncia imediata do presidente; • No amanhecer do dia seguinte ao manifesto, dando um desfecho a crise política, Vargas se suicidou, deixando uma carta testamento.
  • 22.
  • 23. A NOTÍCIA DO SUICÍDIO GEROU GRANDE COMOÇÃO E REVOLTA NA GRANDE MASSA DA POPULAÇÃO, QUE PASSOU A ACUSAR A UDN E OUTROS SETORES INTERNACIONAIS COMO CAUSADORES DA MORTE DO ADORADO PRESIDENTE
  • 26. PLANO DE METAS "CINQUENTA ANOS DE PROGRESSO, 5 ANOS DE GOVERNO"
  • 27. • Foi eleito presidente pela coalizão do Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). • Objetivando promover desenvolvimento no país, logo deu início ao Plano de Metas, conjunto de 31 metas distribuídas em seis grupos: transporte, energia, alimentação, indústria de base, educação e a construção de Brasília. • A difusão da Teoria Desenvolvimentista da Cepal (Comissão Econômica para América Latina da ONU) foi essencial para mover a ideia de que o desenvolvimento somente é possível com a industrialização. JK executou-a com intensa intervenção do Estado.
  • 28. • O principal investimento adquirido foi na indústria automobilística, com a entrada de grandes montadoras como a Ford e a General Motors, além do avanço de outros setores industriais. • As desvantagens desse crescimento foram principalmente o aumento da inflação pela maior emissão de papel moeda e aumento da dependência externa uma vez que as multinacionais passaram a controlar esses setores de acordo com seus interesses, remetendo os lucros e usando da barganha política para manter-se.
  • 29. • JK — Você agora tem automóvel brasileiro, para correr em estradas pavimentadas com asfalto brasileiro, com gasolina brasileira. Quer mais quer? JECA — Um prato de feijão brasileiro, seu doutô! • A charge mostra um dos efeitos da política de JK, Mais de 90% deste plano - Plano de Metas - esteve voltado para área de transporte, energia e indústria, deixando de lado outras áreas de interesse social como saúde e educação, aumentando os contrastes sociais já existentes no Brasil.
  • 30. • O projeto ousado e muito criticado de JK foi a transferência da capital do Brasil para o interior, enfrentando oposição política por conta dos custos e também de boa parte da população "apegada" ao Rio de Janeiro. • Brasília significou mudança para um novo desenvolvimento ao país, e alteração do foco do litoral para chamar a atenção a outras regiões do Brasil. JK proveu os recursos públicos para a construção, acompanhando-a de perto. • O jornalista mineiro Otto Lara Resende afirmou que "Brasília é produto de uma conjunção rara de quatro loucuras: Juscelino, Israel, Niemeyer e Lúcio Costa."
  • 31. Lúcio Costa foi arquiteto e urbanista modernista que ganhou o concurso público para o projeto de Brasília (o plano piloto)
  • 32. Plano piloto (imagem de satélite).
  • 33. • Oscar Niemeyer foi arquiteto modernista e diretor da Novacap. Trabalhou com Lúcio Costa primeiramente em 1935 na projeção da Obra do Berço no Rio de Janeiro e depois no Pavilhão do Brasil na feira mundial em Nova Iorque. • Reconhecido internacionalmente pelos seus traços curvilíneos e funcionais, valorizando o design. Responsável por 83 construções apenas em Brasília, incluindo Palácio da Alvorada, Congresso Nacional, Catedral de Brasília e Palácio do Planalto.
  • 34. • Congresso Nacional e a representação do poder legislativo (da esquerda para a direita): o Senado Federal, mais fechado, simbolizando a ponderação, experiência e validação reflexiva de regras e leis; e a Câmara dos Deputados, mais aberta, simbolizando a abertura a novas ideias, aos anseios e opiniões da população representados pelos seus deputados.
  • 35. Quadro de Oscar Niemeyer do memorial JK. O símbolo nazista representa a oposição ideológica frente a suas próprias convicções ( Niemeyer era filiado ao Partido Comunista do Brasil). Com o golpe em 1964, impedido de trabalhar no Brasil, teve de se exilar. Mudou-se para a França onde ficou até 1979.
  • 36. "E contra a pressão do mais reacionário, lá está a figura de JK dominando a cidade que sonhou e construiu. 15/12/1981"
  • 37. • Israel Pinheiro da Silva foi presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacp), responsável principalmente pela execução das obras. • Desde seu mandato como deputado, apoiou a ideia da transferência da capital brasileira, acreditando que o "espírito de Brasília é tudo que se antepõe ao derrotismo sistemático, à esterilidade do negativismo".
  • 38. • Da esquerda para a direita, Oscar Niemeyer, Israel Pinheiro, Lúcio Costa e Juscelino Kubitschek analisam o projeto de Brasília.
  • 39. PLANO DE METAS E CONSOLIDAÇÃO DO CAPITALISMO INDUSTRIAL NO BRASIL • Brasil recebia maior fluxo de investimento estrangeiro enviado à América Latina. • Investimento estrangeiro se dirigiu de forma crescente à Indústria. • Desenvolvimento da indústria de bens de capital (equipamentos e máquinas), de bens intermediários (cimento, aço, etc.)e de bens de consumo (populares e de luxo). • Desenvolvimento industrial aumentava poder de consumo e mercado interno. Aumento do PIB.
  • 40. • Crescimento da desigualdade de renda. • Crescimento do setor de produtos de luxo. • Indústria automobilística como símbolo de progresso e riqueza. • Criação de hidrelétricas para fornecimento de energia. • Desenvolvimento concentrado no Sudeste. • Criação da Sudene para resolver problemas econômicos e sociais no Nordeste.
  • 41. • Em suma, o governo JK teve muitas conquistas ainda que não tenha conseguido recuperar totalmente o desgastado quadro econômico e social remanescentes no país. • Em meio as críticas e oposições, ainda podemos afirmar que os governos de JK e Vargas deixaram suas marcas na História do Brasil e na memória dos brasileiros. • "Naquela época, arquitetura e arte, utopia e arte, política e arte eram dimensões inseparáveis."
  • 42. POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO JK • A política externa de Juscelino Kubitschek pode ser dividida em 2 partes, de 56-58 onde ocorre um alinhamento direto aos EUA, e de 58-61 onde ocorre uma revisão de tal alinhamento com o lançamento da OPA. • Reafirmação de solidariedade política aos americanos e à “causa ocidental”. • Cessão da ilha de Fernando de Noronha, para a instalação de uma base americana. • A OPA como principal iniciativa diplomática do governo JK, representou o aprofundamento do multilateralismo.
  • 43. • Ofensiva no plano econômico em busca de garantir investimentos externos tanto público como privado. • Foco na negociação de acordos regionais que estabilizassem as cotações internacionais do café, e ampliação de flexibilidade dos empréstimos fornecidos por entidades internacionais. • Criação da Operação Pan-Americana • Crise no Ministério das Relações Exteriores • Reação dos EUA à OPA
  • 44. • Proposta de criação para o que mais tarde seria conhecido como o “ Comitê dos 21”. • O difícil diálogo com os EUA. • A atuação brasileira dentro do “ Comitê dos 21”. • A tensão entre Brasil e EUA no período entre 58-59 que acaba resultando na ruptura do Brasil com o FMI. • O desafio cubano, e como este afetou as relações entre EUA e América Latina.
  • 45. • Em 1959 o comando do Itamaraty passas por novas mudanças , mas não há alteração na maneira como a politica externa brasileira era conduzida, mantendo a OPA como prioridade. • A visita do presidente Eisenhower ao Brasil em 1960,e como está visita representou uma transição no cenário latino americano. • Conferência da Costa Rica em 1960, onde foi discutida a crise entre EUA e Cuba. • A Ata de Bogotá
  • 46. SINFONIA DA ALVORADA – TOM JOBIM E VINICIUS DE MORAES No príncipio era o ermo Eram antigas solidões sem mágoa. O altiplano, o infinito descampado No princípio era o agreste: O céu azul, a terra vermelho-pungente E o verde triste do cerrado. Eram antigas solidões banhadas De mansos rios inocentes Por entre as matas recortadas. Não havia ninguém. A solidão Mais parecia um povo inexistente Dizendo coisas sobre nada. Sim, os campos sem alma (...) Sim, era o Homem, Era finalmente, e definitivamente, o Homem. Viera para ficar. Tinha nos olhos A força de um propósito: permanecer, vencer as solidões E os horizontes, desbravar e criar, fundar E erguer. Suas mãos Já não traziam outras armas Que as do trabalho em paz. Sim, Era finalmente o Homem: o Fundador. Trazia no rosto A antiga determinação dos bandeirantes, Mas já não eram o ouro e os diamantes o objeto De sua cobiça. Olhou tranqüilo o sol Crepuscular, a iluminar em sua fuga para a noite Os soturnos monstros e feras do poente. (...) Sim, ele plantaria No deserto uma cidade muita branca e muito pura...
  • 47. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Arquivo Público do Distrito Federal. "Arquitetos". • DALIO, Danilo José. A Barganha Nacionalista-Pragmática: a política externa do segundo governo Vargas para os Estados Unidos. Unicamp, 2009. • Instituto do Terceiro Setor. Catetinho: o Palácio de Tábuas. • MARTINS, Sebastião; Kao. O Engenheiro da Utopia: Israel Pinheiro e seu tempo. • RABELO, Ricardo. Plano de Metas e consolidação do capitalismo industrial no Brasil. • InfoEscola. • Educação UOL. • Educação Globo: Resolução da questão 39 do ENEM 2013.
  • 48. SEMINÁRIO DE POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA A Política Externa dos Governos Vargas e JK