O documento discute os desafios da humanidade em amar o próximo em um mundo capitalista e egoísta. Ele destaca a violência contra crianças e idosos e as doenças que assolam a humanidade. O autor argumenta que precisamos mudar a nós mesmos e ajudar os outros com caridade e compaixão em vez de focar apenas no dinheiro e status.
1. Florida Christian University- FCU
Universidade do Futuro Ciências da Educação e da Construção da Cidadania -
Unifuturo
Curso: Mestrado em Educação
Turma: A 14/ Icó-CE
Disciplina: Educação Global
Professor: Ricardo Monteiro
Mestranda: Paula Angélica Costa Medeiros
Assunto:
Carta à Humanidade
Icó-CE 10 de julho de 2014
2. Amar ao próximo como a ti mesmo é um dos mandamentos mais difíceis
de se obedecer. Em meio a um mundo tão capitalista, embuído de ideais
individualistas, egoístas e insensíveis, violento... amar é praticamente um
descaso.
Diariamente vimos atos de violências contra crianças, adolescentes,
adultos, idosos, até com quem nem nasceu ainda! Isso mesmo, nem nasceu! É
o tal aborto. Crimes contra criancinhas inocentes, espancamentos, estupros,
abandonos, idosos rejeitados. Doenças! Doenças que assolam a humanidade.
Como entender que o homem vive tentando descobrir se há vida em outra
galáxia, caminhando no solo lunar, e não consegue descobrir ou mesmo se
importar com a vida real que corre ao seu lado, com o próximo esperando as
descobertas científicas para a cura de doenças seculares!
Triste mesmo é saber que o homem e o autor de toda destruição, dos
flagelos, das desordens, da reação da natureza!!! Porquê? Pra quê? Riqueza?
Status? Egoísmo? Ambição? Onde anda a essência do ser humano, a caridade,
o prazer de doar-se em prol do outro, de viver em comunidade em busca de
ideiais que satisfaçam o bem comum? Será que eu e você precisamos mesmo
de todo o dinheiro que trabalhamos para conseguir no final do mês?
Infelizmente não sabemos quanto custa, e não podemos comprar a
felicidade, ela está dentro de cada um de nós, e se manifesta a cada vez que
fazemos o bem, isso mesmo, quando praticamos o bem. Mas como viver em
meio a esse caos? Eu, sozinho não posso mudar as “regras”! Fato. Mas
podemos mudar a nós mesmos, se cada um de nós fizermos algo que nos
permita hoje ser melhor que o que fomos ontem, e se ajudarmos a alguém, não
por esse alguém merecer, mas pelo fato de sermos bom, e saber que fazer o
bem engrandece a alma e satisfaz o espírito, refletindo no exterior e
contaminando os que nos cercam, certamente termos pessoas humanas.
Precisamos encarar a realidade, e, aceitar que caminhamos e
trabalhamos em um mundo onde as pessoas valorizam o status, o ter, mais que,
o ser. Nossas criancinhas precisam sofrer uma injeção radical, precisam ouvir
falar de amor e senti-lo através de gestos e ações.
A sociedade pede socorro! As criancinhas clamam por socorro! Eu e você
podemos ser o socorro de alguém. Não nos esquivemos à situações miseráveis
e desumanas, é o nosso semelhante que precisa de atenção, amor e carinho.
Se não encontram em casa, na escola, na igreja,certamente encontrarão em
algum lugar impróprio, destruindo suas vidas e as do que os rodeiam. O mundo
ensina e educa para a vida, porém com a mesma agressividade que as pessoas
possuem, e aí conviver no mesmo espaço que estes é uma missão difícil.
Falei missão difícil, porque não é impossível, se cada qual fizer a sua parte
em defesa de um planeta melhor. Pratiquemos uma boa ação a cada dia, e não
esqueçamos de agradecer as dádivas diárias, pois só o fato de estarmos vivos,
já um grande motivo de ação de graças.