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Enceramento
Progressivo
O enceramento progressivo, bem como a escultura, constituem-se
indispensáveis exercícios para a reconstrução da morfologia dental,
pelo acréscimo gradativo de cera em sequencia ordenada, passo a
passo. É realizada sobre manequins articulados ou modelos de
gesso montados em articuladores semi-ajustavel.
Técnica:
Matériais
utilizados:
Lápis
Lecron e
hollemback
Gotejador
Lamparina, alcool
e fosforo
Ceras coloridas
Cera pegajosa
Pincel
Escova macia
Peça reta
Tiras de carbono
Com um lapís, dividir as faces vestibular e
palatina em terços cervical, vestibular/palatina
e oclusal. Traçar com lapís uma linha da ponta
de cúspide de cada elemento até a cervical.
Degastar a face oclusal com peça de mão.
Após o desgaste trazer a linha vertical
demarcada na vestibular e na lingual para
dentro da superfície degastada marcando um
ponto a 2mm da borda, este ponto será o local
onde os cones serão levantados
Antes de iniciar o levantamento dos cones é nescessario aplicar uma fina
camada de cera pegajosa sobre a toda superficie que foi desgastada para
evitar que se soltem.
O levantamento dos cones é feito com instrumental gotejador, procurando apoio
nos dentes proximos. O gotejador é aquecido na chama da lamparina e
colocado em contatto com a cera tornando-a liquida e em seguida gotejando
no ponto demarcado e direcionado ao seu contato oclusal
São feitos movimentos de LATERALIDADE e PROTUSÃO para verificara presença
de conattos prematuros e interferencias
Perimetro oclusal consiste na colocação das arestas longitudinais. É iniciada
pela ponta do cones em direções as proximais, reconstituindo as cristas
marginais e o contato proximal, avalia-se o conjunto cone-aresta em látero-
protusão.
Confecção da aresta transversal deposita-se em cera nas pontas de cuspides ao
sulco pincipal. Nos dentes que apresentam ponte de esmalte as arestas se ligam
e são mais elevadas
A confecçaõ das vertentes lisas das cuspides é feita depositando cera na
vestibular e cono cone
Confecçaõ da vertente triturante deposita-se cera na face oclusal do cone. As
bases dessaa vertentes se encontram, deixando delimitado o sulco principal
mésio-distal
Faz-se preenchimento dos espaços oclusais com adição de cera e acabamento
das fossas. Sempre verificando se há excessos, se ouver, deve ser removida, ao
termino desta etapa consegue-se uma superficie ocçusal com cuspide e fossas
harmoniosamente relacionadas de acordo com a dinamica do sistema
mastigatorio.
Considerações finais
Verificar as caracteristicas finais do enceramento:
As pontas de cúspide são os pontos mais altos
as pontas de cúspide funcionais são projetadas para o seu contato do dente
antagonista
As cúspides palatinas são menores que as vestibulares
Todas as estruturas posteriores devem desocluir nos movimentos excursivos da
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Os conattos cêntricos devem sempre em ambos os lados deo arco dentario

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Encer Progressivo

  • 1. Enceramento Progressivo O enceramento progressivo, bem como a escultura, constituem-se indispensáveis exercícios para a reconstrução da morfologia dental, pelo acréscimo gradativo de cera em sequencia ordenada, passo a passo. É realizada sobre manequins articulados ou modelos de gesso montados em articuladores semi-ajustavel.
  • 2. Técnica: Matériais utilizados: Lápis Lecron e hollemback Gotejador Lamparina, alcool e fosforo Ceras coloridas Cera pegajosa Pincel Escova macia Peça reta Tiras de carbono Com um lapís, dividir as faces vestibular e palatina em terços cervical, vestibular/palatina e oclusal. Traçar com lapís uma linha da ponta de cúspide de cada elemento até a cervical. Degastar a face oclusal com peça de mão. Após o desgaste trazer a linha vertical demarcada na vestibular e na lingual para dentro da superfície degastada marcando um ponto a 2mm da borda, este ponto será o local onde os cones serão levantados
  • 3. Antes de iniciar o levantamento dos cones é nescessario aplicar uma fina camada de cera pegajosa sobre a toda superficie que foi desgastada para evitar que se soltem. O levantamento dos cones é feito com instrumental gotejador, procurando apoio nos dentes proximos. O gotejador é aquecido na chama da lamparina e colocado em contatto com a cera tornando-a liquida e em seguida gotejando no ponto demarcado e direcionado ao seu contato oclusal São feitos movimentos de LATERALIDADE e PROTUSÃO para verificara presença de conattos prematuros e interferencias
  • 4. Perimetro oclusal consiste na colocação das arestas longitudinais. É iniciada pela ponta do cones em direções as proximais, reconstituindo as cristas marginais e o contato proximal, avalia-se o conjunto cone-aresta em látero- protusão. Confecção da aresta transversal deposita-se em cera nas pontas de cuspides ao sulco pincipal. Nos dentes que apresentam ponte de esmalte as arestas se ligam e são mais elevadas A confecçaõ das vertentes lisas das cuspides é feita depositando cera na vestibular e cono cone Confecçaõ da vertente triturante deposita-se cera na face oclusal do cone. As bases dessaa vertentes se encontram, deixando delimitado o sulco principal mésio-distal Faz-se preenchimento dos espaços oclusais com adição de cera e acabamento das fossas. Sempre verificando se há excessos, se ouver, deve ser removida, ao termino desta etapa consegue-se uma superficie ocçusal com cuspide e fossas harmoniosamente relacionadas de acordo com a dinamica do sistema mastigatorio.
  • 5. Considerações finais Verificar as caracteristicas finais do enceramento: As pontas de cúspide são os pontos mais altos as pontas de cúspide funcionais são projetadas para o seu contato do dente antagonista As cúspides palatinas são menores que as vestibulares Todas as estruturas posteriores devem desocluir nos movimentos excursivos da mandibula Os conattos cêntricos devem sempre em ambos os lados deo arco dentario