2. EVOLUÇÃO PENSAMENTO HUMANO
No decorrer da história, o ser humano foi desenvolvendo cada vez mais seu intelecto.
Uma das consequências disso é que hoje ele anseia por compreender as coisas, e
não simplesmente observar fenômenos sem conseguir entender por que eles se
passam.
Também não lhe agrada aceitar leis e regras sociais sem compreender sua razão
de ser, ou admitir teorias sem que elas lhe façam sentido, sejam logicamente
coerentes e correspondam ao que ele pode observar fora e dentro de si.
3. EVOLUÇÃO PENSAMENTO HUMANO
Em termos de concepções de mundo, é importante separar o que é hipótese de
trabalho e o que é crença; vejamos as características de cada uma, salientando as
diferenças entre elas.
• Uma hipótese é uma afirmação que é tomada como verdade e serve de base para
comprovações experimentais ou para uma teoria.
• Uma crença é uma afirmação tomada como verdade, sendo a base para uma
visão de mundo que pode não envolver, parcial ou totalmente, uma compreensão
conceitual. Uma crença não deve depender de comprovações experimentais.
4. DIFERENÇA
HIPOTESE E
CRENÇA
• A expressão "acreditar" como sinônimo exclusivo de "ter
crença", no sentido exposto. exemplo de crença é
tomarem-se as imagens da Gênese como fatos literais, por
exemplo considerando-se que os "dias" da "criação" foram
de 24 horas, como querem muitos criacionistas bíblicos.
• Já uma hipótese de trabalho poderia ser a de que essas
imagens são símbolos para fatos que realmente
ocorreram. Nota-se por esse exemplo como uma hipótese
de trabalho deve necessariamente levar a uma pesquisa: no
caso, quais as realidades representadas por essas e outras
imagens bíblicas.
Já a crença não leva a nenhuma investigação ou busca
de compreensão.
5. FORMULE ALGUMAS HIPÓTESES
PARA RESPONDER AS SEGUINTES
PERGUNTAS:?
Por que existem crianças prodígios?
Por que uns nascem ricos e outros pobres?
Por que uns sofrem e outros são felizes?
Por que crianças morrem em tenra idade?
Por que muitos de nos não possuímos necessidades especiais físicas e
mentais e outros sim?....
Por que se Deus é justo existe tanta injustiça na terra?
DICA: tenha hipóteses de trabalho, e não tenha crenças, use a
razão
6. A IDEIA DE REENCARNAÇÃO NA
HISTORIA - COMO CRENÇA
• O termo metempsicose, de origem grega, cujo significado aproxima-se do de
reencarnação, porém implica no retorno, também, a formas animais, sem
nenhuma evidencia. Era CRENÇA, comum entre os Gregos, Egipcios, Romanos,
Indianos,esquimós, na china (Lao-Tsé), Incas e nos povos antigos do egito
(Livro dos Mortos)
• Na História do Ocidente a reencarnação era conhecida desde a época da
Grécia Antiga por Platão e Sócrates como: "A Doutrina Palingenésia”.
• Nos 3° primeiros séculos da Cristianismo era conhecida a Reencarnação
onde se destacava a figura de Orígenes (185 a 254 D.C.), que era um teólogo,
um profundo conhecedor das sagradas escrituras
8. A IDEIA DE
REENCARNAÇÃO NA
HISTORIA- COMO
HIPOTESE
• EUGÈNE AUGUSTE ALBERT DE ROCHA (engenheiro, coronel
do exército) - “As vidas sucessivas”, publicada em 1924,
sistematizou, pela primeira vez na História Moderna.
• Ian Stevenson (Medico, diretor do departamento de
psiquiatria da Universidade da Virginia) Dedicou 40 anos a
estudos científicos com mais de 3.000 casos e publica
“Twenty Cases Suggestive of Reencarnation” Dr. Stevenson
(Vinte casos sugestivos de reencarnação) e também Where
Reincarnation and Biology Intersect” (Quando a
Reencarnação e a Biologia se Cruzam)
9. A IDEIA DE
REENCARNAÇÃO NA
HISTORIA- COMO
HIPOTESE
• Helen Wambach em 1982, fez um relatório com aproximadamente
1.000 casos de pessoas que retornaram através de hipnose, à
experiência do nascimento e antes deste e afirma: Não só acredito
em reencarnação, como tenho certeza que ela existe
• Brian Weiss é médico diplomado pela Universidade de Yale, com
especialização em Psiquiatria na Universidade de Columbia. Publica o
livro Muitas vidas uma só alma
• O Prof. Hemendra Nath Banerjee nasceu na Índia em 1929 e faleceu
em 1985. Foi um dos mais destacados pesquisadores sobre
reencarnação. Desenvolveu a maioria de seus trabalhos enquanto era
Diretor do Departamento de Parapsicologia da Universidade de
Rajasthan, Índia. Em 1979, publicou o livro Vida Pretérita e Futura,
um relato de 25 anos de pesquisas na área da reencarnação.
10. A IDEIA DE REENCARNAÇÃO NA
HISTORIA- COMO HIPOTESE
Experiência de quase morte:
Alguns médicos, como os Dr. Raymond Moody, Ken Ring e Bruce
Greyson têm pacientes que viveram a experiência de quase-
morte. Seus relatos envolvendo pessoas e dados conhecidos
vem contribuindo para o estudo cientifico quanto a
reencarnação.
11. A IDEIA DE REENCARNAÇÃO NA
HISTORIA- COMO HIPOTESE
• No Brasil uns dos grandes nomes:
• Hernani Guimarães Andrade (Desencarnou em 2003) Brasileiro, engenheiro, parapsicólogo,
pesquisador da reencarnação, e da existência do espirito, professor da pos graduação da
USP diretor do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, IBPP. Publicou “Um Caso que
Sugere Reencarnação” “Reencarnação no Brasil” 8 casos registrados e 75 estudados.
• Estudos com crianças entre 2 a 4 anos com recordações reencarnatórias, registrados com
devida precisão: nome, localidade etc...
12. A IDEIA DE REENCARNAÇÃO NA
HISTORIA- COMO HIPOTESE
• Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) nasceu em Lyon, na França, no dia 3 de
outubro de 1804.
• Passou a observar os fenômenos das “mesas que giravam, corriam e saltavam”.
• Muitas indagações surgiram, e, aplicando o método experimental, ou racional, Kardec
procurava por indução conhecer, a fundo, o significado desses fenômenos.
• Formado na tradição cultural do Século XVIII, herdeiro de Francis Bacon, René Descartes e
Rousseau, compreendeu claramente que o problema do seu tempo repousava na
questão do método. Kardec resolveu aplicar o método experimental ao estudo dos
fenômenos espíritas.
13. • Kardec enfrentou a questão com extraordinária coragem. Enfrentou sozinho, sem o apoio
de nenhum poder terreno, todo o poderio religioso da época. Teve então de colocar-se
entre os fogos cruzados da Religião, da Filosofia e da Ciência.
• Os teólogos o atacavam na defesa de seus dogmas, a Filosofia o considerava um intruso e
a Ciência o condenava como um reativador de superstições que ela já havia praticamente
destruído.
• A vitória de Kardec definiu-se bem cedo. A Ciência Psíquica inglesa, a Parapsicologia
alemã e a Metapsíquica francesa nasceram da sua coragem e das suas pesquisas. Mais de
cem anos depois, Rhine e Mac Dougal fundariam nos Estados Unidos a Parapsicologia
moderna, seguindo a mesma orientação metodológica de Kardec.
José Herculano Pires
A IDEIA DE REENCARNAÇÃO NA
HIPOTESE DE ALLAN KARDEC
14. A IDEIA DE
REENCARNAÇÃO NA
HIPOTESE DE ALLAN
KARDEC
Para Allan Kardec, a universalidade e a
concordância da revelação dos espíritos
conferem a seu método força e
autoridade. É na concordância universal
que reside a melhor comprovação do
ensino dos espíritos. Em suas pesquisas,
Allan Kardec utilizou esse critério, o da
concordância do ensino dos Espíritos, que
ele denominou “critério da verdade”.
Marcelo Gulão Pimentel
15. • Assim ele definiu a ciência espírita: [...] O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e
destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal. (Id, 1997b, p.50).
• Assim como a Ciência propriamente dita tem por objeto o estudo das leis do princípio material, o
objeto especial do Espiritismo é o conhecimento das leis do princípio espiritual. […] (Id, 2007c, p.
363, grifo nosso).
A IDEIA DE REENCARNAÇÃO NA
HIPOTESE DE ALLAN KARDEC
16. A IDEIA DE
REENCARNAÇÃO
NA HISTORIA-
COMO HIPOTESE
ALLAN KARDEC
“Não foram os fatos que vieram a posteriori
confirmar a teoria: a teoria é que veio
subsequentemente explicar e resumir os fatos. É,
pois, rigorosamente exato dizer-se que o
Espiritismo é uma ciência de observação e não
produto da imaginação.”
Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)
17. VOLTAMOS A PERGUNTAR - VOCÊ
ACREDITA EM REENCARNAÇÃO?
171. Sobre o que se funda o dogma da reencarnação?
— Sobre a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de repetir: um bom
pai deixa sempre aos filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não diz
que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna daqueles cujo
melhoramento não dependeu deles mesmos? Todos os homens não são filhos de
Deus? Somente entre os homens egoístas é que se encontram a iniqüidade, o ódio
implacável e os castigos sem perdão.
Livro das Espíritos
18. AFINAL O QUE É O ESPIRITISMO?
O Espiritismo é ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência,
consiste nas relações que podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, compreende todas as
consequências morais que decorrem dessas relações.
Podemos assim defini-lo:
O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e do destino dos Espíritos, e de suas relações com o
mundo corporal.
Allan Kardec, no livro “O QUE É O ESPIRITISMO”, (Preâmbulo).
Cada vez mais o ser humano se tornou racional e busca cada vez mais entender a Natureza suas leis. Na sociedade ele busca entender o porque das coisas e se fazem sentido logico se são coerentes entre si.
Hipotese é uma afirmação que tomada como verdade até sua comprovação
Crença: Não deve depender de comprovações experimentais
Crença = Acreditar
Em sua obra: De Principiis e Contra Celsum, Orígenes tinha reconhecido, abertamente, a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas.
A condenação oficial por parte da Igreja Católica veio através do Concílio de Constantinopla - 553 D.C. Através do Imperador Justiniano (483-565), que proclamou através do edito:
"TODO AQUELE QUE ENSINAR ESTA FANTÁSTICA PREEXISTÊNCIA DA ALMA E SUA MONSTRUOSA RENOVAÇÃO, SERÁ CONDENADO".
Crença = Acreditar
.
Em sua obra: De Principiis e Contra Celsum, Orígenes tinha reconhecido, abertamente, a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas.
A condenação oficial por parte da Igreja Católica veio através do Concílio de Constantinopla - 553 D.C. Através do Imperador Justiniano (483-565), que proclamou através do edito:
"TODO AQUELE QUE ENSINAR ESTA FANTÁSTICA PREEXISTÊNCIA DA ALMA E SUA MONSTRUOSA RENOVAÇÃO, SERÁ CONDENADO".
Vivendo em Paris, considerada então como o cérebro do mundo, impôs-se ao consenso geral como homem de elevada cultura, um intelectual por excelência. Colocado num momento crucial da evolução terrena, viu e viveu o drama cultural da época.
E só aos 50 anos de idade, maduro e culto, deparou com o problema nodal do tempo e procurou solucioná-lo em termos culturais.
Esse problema se resumia no seguinte: a cultura clássica, religiosa e filosófica, desabava ao impacto do desenvolvimento das Ciências, sem a menor capacidade para enfrentar o realismo científico e salvar os seus próprios valores fundamentais.
Aplicação do método experimental.
Observação cuidadosa.
Comparação, dedução de consequências.
Dos efeitos remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos.
Validação do resultado somente quando resolve todas as dificuldades da questão.
Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduzlhes as conseqüências e busca as aplicações úteis.
“O método científico é a combinação de três operações que visam descobrir as regras que regem os fenômenos naturais: observação, experimentação e raciocínio.
A partir da análise das observações, tenta-se levantar uma hipótese que explique o fenômeno: é a fase do raciocínio.
A hipótese leva a uma nova série de experiências que irão confirmar, ou não, a hipótese feita. Se ela se mostrar acertada e puder prever os resultados de uma nova experiência, ela se torna uma lei natural.” (Penteado, 1998, p.4)
As etapas de um método cientifico são: formular hipóteses, construir experiências, observar o fenômeno, utilizar instrumentos e procurar descobrir como os dados se relacionam.
Marconi e Lakatos classificam os métodos científicos em quatro tipos, sendo eles: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo e dialético.
Comentário de Kardec: Todos os Espíritos também tendem a perfeição, e Deus lhes proporciona os meios de consegui-la, com as provas da vida corpórea. Mas, na sua justiça, permite-lhes realizar, em novas existências, aquilo que não puderam fazer ou acabar numa primeira prova.
Não estaria de acordo com a eqüidade, nem segundo a bondade de Deus, castigar para sempre aqueles que encontraram obstáculos ao seu melhoramento, independentemente de sua vontade, no próprio meio em que foram colocados. Se a sorte do homem fosse irrevogavelmente fixada após a sua morte, Deus não teria pesado as ações de todos na mesma balança e não os teria tratado com imparcialidade.
A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde a idéia da justiça de Deus, com respeito aos homens de condição moral interior; a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros através de novas provas. A razão assim nos diz, e é o que os Espíritos nos ensinam.
O homem que tem consciência da sua inferioridade encontra na doutrina da reencarnação uma consoladora esperança. Se crê na justiça de Deus, não pode esperar que, por toda a eternidade, haja de ser igual aos que agiram melhor do que ele. O pensamento de que essa inferioridade não o deserdará para sempre do bem supremo e que ele poderá conquistá-lo através de novos esforços o ampara e lhe reanima a coragem. Qual é aquele que, no fim da sua carreira, não lamenta ter adquirido demasiado tarde uma experiência que já não pode aproveitar? Pois esta experiência tardia não estará perdida: ele a aproveitará numa nova existência.
Em sua obra: De Principiis e Contra Celsum, Orígenes tinha reconhecido, abertamente, a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas.
A condenação oficial por parte da Igreja Católica veio através do Concílio de Constantinopla - 553 D.C. Através do Imperador Justiniano (483-565), que proclamou através do edito:
"TODO AQUELE QUE ENSINAR ESTA FANTÁSTICA PREEXISTÊNCIA DA ALMA E SUA MONSTRUOSA RENOVAÇÃO, SERÁ CONDENADO".