O documento discute os desafios enfrentados pela igreja em uma sociedade pós-moderna, incluindo a perda da fé em Deus e o crescimento do secularismo. Ele argumenta que a igreja deve permanecer fiel à Bíblia e à pregação do evangelho, em vez de se adaptar aos valores seculares, para cumprir sua missão de evangelizar o mundo.
2. ÍNDICE
1. FIDELIDADE BÍBLICA – A RESPOSTA CRISTÃ
2. UM MUNDO SEM DEUS É POSSÍVEL?
3. A NEGAÇÃO DO PECADO
4. O INFERNO SOB ATAQUE
5. O PROBLEMA DO MUNDO SEM A BELEZA DE DEUS
6. O DESAFIO DE SER O BALUARTE DA VERDADE
7. A GENEROSIDADE DO EVANGELHO
3. ÍNDICE
8. CRISTO É A RESPOSTA
9. A PUREZA DA IGREJA DIANTE DE DEUS
10. A PUREZA DA IGREJA DIANTE DOS HOMENS
11. COMBATENDO AS TREVAS COM A VERDADE
12. A MISSÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA
13. A PRIORIDADE DA PREGAÇÃO BÍBLICA
5. Rm 12:2
E não vos conformeis com este século,
mas transformai-vos pela renovação
da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus.
6. Breve Catecismo de Westminster
Pergunta 1. Qual é o fim principal do homem?
Resposta. O fim principal do homem é glorificar a
Deus, e gozá-lo para sempre.
Pergunta 2. Que regra deu Deus para nos dirigir na
maneira de o glorificar e gozar?
Resposta. A Palavra de Deus, que se acha nas
Escrituras do Velho e do Novo
Testamentos, é a única regra para nos
dirigir na maneira de o glorificar e gozar.
7. Breve Catecismo de Westminster
Pergunta 3. Qual é a coisa principal que as
Escrituras nos ensinam?
Resposta. A coisa principal que as Escrituras
nos ensinam é o que o homem deve
crer acerca de Deus, o dever que
Deus requer do homem.
8. Humanização e secularização da Igreja
1. Humanização
O ser humano se torna a razão da existência da
igreja;
A igreja está voltada quase que exclusivamente para
o homem e seus interesses;
A finalidade primordial da Igreja tem sido modificada;
A glória de Cristo, que deveria ser a finalidade
primordial, cede lugar à busca da satisfação das
necessidades pessoais dos crentes;
As metas e metodologias são estabelecidas a partir
do homem.
9. 2. Secularização
Utilização de recursos técnicos seculares para a
obtenção de resultados espirituais;
A atitude na qual se utilizam critérios seculares
para estabelecer julgamentos sobre as ações da
Igreja - Igreja é considerada como uma empresa;
Processo de associação e absorção de princípios
alheios ao evangelho de Jesus Cristo por parte
dos que trabalham na causa da Igreja, pelo desejo
de serem bem vistos pelo mundo
10. Muita coisa mudou nas Igrejas
Os bens materiais já não são
inimigos da fé, mas grandes
aliados na busca da
felicidade e do sucesso;
A preocupação com o céu,
com a vida após a morte e
com o retorno de Cristo
arrefeceu, dando lugar à
busca das bênçãos
financeiras e da solução de
problemas.
11.
12.
13. NOSSO CORAÇÃO NA PALAVRA DE DEUS
O coração é a sede da vida, da inteligência, da
vontade e das emoções.
Pv 4.23 Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o
teu coração, porque dele procedem as fontes da
vida.
Jr 17.9-10a Enganoso é o coração, mais que todas
as cousas, e desesperadamente corrupto; quem o
conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o
coração, eu provo os pensamentos;
Pv 15.13 O coração alegre aformoseia o rosto, mas
com a tristeza do coração o espírito se abate.
14. I. O PONTO CENTRAL DOS EFEITOS DA
QUEDA: O CORAÇÃO DO HOMEM
O pecado entrou no mundo por meio de Adão (Rm
5.12) e todos os homens foram atingidos pelos
seus efeitos.
O diabo ofereceu à mulher uma nova condição de
entendimento do mundo (Gn 3.4-5).
Nessa nova condição, o parâmetro para a
avaliação da realidade não é centrado em Deus,
mas no homem, e consiste no fato de que o
conceito do bem e do mal não passaria mais pelo
crivo de Deus e sim pelo do homem:
"conhecereis...".
15. O coração humano foi invadido por uma grande
mudança pois antes tinha Deus como referência
para entender o significado da sua existência.
Deus deixou de ser o centro e o homem passou a
querer existir sem a interferência divina (Ef 4.17-
19).
As Escrituras descrevem a condição caída do
coração do homem (Gn 6.5-6; Mc 7.21- 23).
O pecado atingiu a sede da vida humana,
afastando o homem da realidade que tem Deus em
seu centro. O pecado afetou o coração do homem,
atingindo áreas fundamentais para a vida humana.
16. A. Efeitos sobre a mente do homem
A estrutura do pensamento do homem a respeito da
realidade era, originalmente, centrada em Deus.
Toda a sua percepção tinha Deus como o ponto de
partida e a Queda interferiu nessa estrutura.
Boa parte da nossa percepção do mundo é adquirida
pelo modo como pensamos.
O pecado turbou a mente humana e a distanciou de
Deus (Ef 4.18; Rm 1.21-23). Por isso, o homem se
tornou avesso à ideia de um Deus como centro
existencial e deu início a uma rebelião (Is 1.2-3).
17. B. Efeitos sobre a vontade do homem
A vontade direciona nossos desejos e preferências. A
Bíblia fala do coração como o centro da nossa
vontade (1Cr 22.19).
O homem foi criado reto (Ec 7.29). Essa retidão era
movida por um conhecimento verdadeiro, de acordo
com a vontade de Deus.
O pecado gerou um desvirtuamento dessa retidão.
O homem passou a ter uma inclinação pecaminosa
(Mt 15.19).
Desde então, o coração humano passou a decidir
influenciado por sua natureza pecaminosa.
18. C. Efeitos sobre as emoções humanas
Outro elemento da mente humana é o emotivo. Ele
é complexo e pode ser considerado de difícil
definição. Nossas emoções são as responsáveis
pela formação básica dos nossos sentimentos.
Criado originalmente para sentir prazer e ter os
seus sentimentos baseados em Deus, o homem
passou a viver para os seus interesses e movido
por pensamentos, inclinações egocêntricas, ao que
a Bíblia chama de ser dirigido pela "carne" (Gl
5.16-17), ou "natureza terrena" (Cl 3.5-6), ou
ainda de "concupiscência" (1 jo 2.15-16).
19. A. Idolatria - a substituição de Deus
Em Romanos 1.18-25, aprendemos que o pecado
corrompeu a mente humana e o resultado disso é a
idolatria.
Paulo conclui que tudo isso é resultado da
substituição de Deus no coração do homem.
Paulo fazia crítica ao próprio imperador romano, que
assumiu para si o título de augusto.
O pecado é, portanto, a substituição de Deus como
o alvo do amor último do nosso coração, e isso é
idolatria. E a negação da verdade em favor da
mentira.
20. B. Idolatria: usurpação do lugar do
homem
O homem foi criado à imagem de Deus,
assim, ele deveria ser o reflexo de Deus como
governante/cuidador do jardim.
Ele representava Deus na Criação (Gn 1.27-
28; SI 8.3-8) e o faria, governando de modo
justo, em nome de Deus, por meio de um
verdadeiro amor, com base no próprio Deus.
21. Abra o Coração às Mudanças
“Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em
vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um
coração de carne. Porei o meu Espírito em vocês e os levarei a
agirem segundo os meus decretos e a obedecerem fielmente às
minhas leis… vocês serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
Eu os livrarei de toda a sua impureza” (Ez 36:26-27).
22. APLICAÇÕES
1. DIVISÕES NA IGREJA: EXPRESSÃO DE
NULIDADE DA CRUZ DE CRISTO
O Evangelho de Cristo é um Evangelho que
promove unidade e não dissensões.
Infelizmente, muitas igrejas vivem atualmente o
drama que a igreja de Corinto vivenciava naqueles
tempos: O drama da divisão.
O Apóstolo Paulo ao tomar ciência das dificuldades
reinantes naquela comunidade faz uma indagação:
"Acaso Cristo está dividido?" (1Co 1.13).
23. 2. DIVISÕES: EVIDÊNCIA DE UMA IGREJA CARNAL
Uma realidade que o texto salienta sobre o problema
da divisão na igreja de Cristo, é a evidência de uma
igreja carnal.
A igreja de Corinto tinha inúmeros dons em
operosidade, tinha fama de espiritual, de carismática,
mas os irmãos são identificados por Paulo como
crianças espirituais e crentes carnais,
impossibilitados de alimento sólido (I Co 3.1-3).
Ao escrever sua carta aos Gálatas, Paulo distingue
com clareza o que é fruto da presença do Espírito e o
que é resultado da presença da carnalidade na igreja
(Gl 5.19-23).
24. 3. DIVISÕES: IMPEDEM O DESENVOLVIMENTO
DA OBRA
A divisão se torna empecilho para o crescimento
da obra.
Devemos lembrar que divisão é uma realidade
negativa, enquanto a diversidade de serviços e
funções é tremendamente positiva na obra.
Os crentes de Corinto estavam contendendo
pelos líderes que mais agradavam. Quem seria o
melhor? Quem fez a igreja crescer mais? Paulo,
Apolo, Cefas?
25. 4. DIVISÕES: ELIMINAÇÃO DOS SENTIMENTOS DE
COMUNHÃO
Até agora, pudemos perceber o prejuízo da divisão na
igreja, no que concerne ao testemunho da cruz de Cristo,
na espiritualidade e no desenvolvimento da obra.
Contudo, o maior prejuízo, está ligado aos relacionamentos
entre os irmãos em Cristo.
O sentimento partidarista promove rupturas relacionais
motivadas por inimizades.
Como é possível estarem duas pessoas ligadas ao mesmo
Deus e inimigas?