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Enzimas
Dra. Natalia Velasquez Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNANBUCO - UFRPE
Unidade de Serra Talhada
Matéria (s): Bioquímica/Biofísica/ Química Orgânica para Ciências
Biológicas.
SERRA TALHADA- PE
2017
Sumário
Introdução: Conceitos e Propriedades;
1) Cofatores e Coenzimas;
2) Nomenclatura e Classificação;
3) Catálise;
4) Fatores que afetam a velocidade da catálise
5) Estrutura;
6) Especificidade
7) Modelos Relação Estrutura Atividade
8) Inibição e regulação enzimática
Referencias Bibliográficas
Enzimas
Enzimas
Introdução: Conceitos e
propriedades
Enzimas
Proteínas com a função específica de acelerar
reações químicas nas células;
Maioria é proteína globular (exceto ribozimas);
Catalisadores mais notáveis:
•Catalisam reações nas condições celular.
•Apresentam especificidade por seu substrato;
•Apresentam alto poder catalítico
•Apresentam regulação de sua atividade catalítica.
1. Cofatores e Coenzimas
Enzimas
Cofator Enzima
Zn2+ Anidrase carbônica carboxipeptidase
Mg2+ hexocinase
Ni2+ urease
Mo Nitrato redutase
Se Glutationa peroxidase
Mn2+ Superóxido dismutase
K+ Propionil-CoA -carboxilase
Cofatores
metálicos
2. Nomenclatura e classificação
Enzimas
a) Oxirredutases
– Desidrogenases
– Redutases
– Oxigenases
b) Transferases
– Transaminases (aminotransferases)
– Quinases ou cinases
c) Hidrolases
– Hidroxilases
– Glicosidases
– Peptidases
d) Liases
e) Isomerases
f) Ligases
3. Catalisadores
Enzimas
1. Formação do P,
energeticamente
favorável, exotérmica;
2. Formação de S,
energeticamente
desfavorável, endotérmica.
4. Fatores que afetam a velocidade
da catálise
Enzimas
Concentração do substrato no estado de transição,
Variações no pH do meio
Temperatura.
Inibição enzimática
Regulação enzimática
4. Fatores que afetam a velocidade
da catálise
Enzimas
4. Fatores que afetam a velocidade
da catálise
Enzimas
Concentração
Vo = velocidade inicial da reação.
[S] = concentração do substrato.
Vmax = velocidade máxima.
KM = Constante de Michaelis-
Menten para um dado substrato.
4. Fatores que afetam a velocidade
da catálise
Enzimas
pH do meio
4. Fatores que afetam a velocidade
da catálise
Enzimas
Temperatura
1. o aumento usual na
velocidade de reação com
a temperatura;
2. o valor crescente de
desnaturação térmica da
enzima acima de uma
temperatura crítica.
5. Estrutura do Sítio-Ativo
Enzimas
É uma fenda ou sulco tridimensional na superfície
da enzima;
Ocupa somente uma pequena parte da molécula.
6. Especificidade
Enzimas
6. Especificidade: Relativa
Enzimas
7. Modelos Relação Enzima
Substrato: Chave-Fechadura
Enzimas
7. Modelos Relação Enzima
Substrato: Ajuste induzido.
Enzimas
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Inibidor enzimático: molécula ligada à cadeia
polipeptídica de uma enzima ↓ a velocidade da
reação.
Tipos: irreversível e reversível (baseia-se na
natureza química da ligação)
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Inibição irreversível: Através de ligação covalente.
Ex.: Inibição da AchE por organofosforados.
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Inibição reversível:
Através de uma ou mais interações químicas não
covalentes (pontes de hidrogênio, interação
hidrofóbica, ligação iônica, van der Walls, dipolo-
dipolo).
Tipos: Competitiva, não-competitiva e mista.
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Competitiva:
A estrutura química do inibidor competitivo
assemelha-se à estrutura do substrato.
Ex.: inibição da
desidrogenase
succníca (ciclo
de Krebs) pelo
malonato.
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Competitiva:
Pode ser revertida ↑ a concentração do substrato.
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Não-Competitiva:
Ligação do inibidor apenas ao complexo ES
originando um complexo ESI:
Não é revertida
com ↑ na
concentração do
substrato.
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Mista:
O inibidor pode se ligar tanto a [E] quanto ao
complexo [ES], formando o complexo [ESI]
Ex.: Metais pesados (Pb2+, Ag2+, Hg2+).
Ligam-se a SH (cadeia lateral da cisteína).
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Enzimas Reguladoras:
Regulação não covalente ou controle alostérico.
Modificação covalente reversível.
Clivagem proteolítica.
Produção de formas múltiplas de enzimas
(isoenzimas).
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Sistema multienzimático ou via metabólica:
Seqüência de reações químicas em que um
sistema multienzimático atua em conjunto para
converter um determinado substrato em um ou
mais produtos.
Ex.: Glicólise anaeróbica. A glicose → 2
moléculas de ácido láctico, sob a ação de 11
enzimas
A primeira enzima de uma via é uma reguladora.
A enzima reguladora que catalisa a reação mais
lenta de uma via é a marca passo.
Enzimas marca passos: reguladoras.
Classificadas: enzimas alostéricas e enzimas
reguladas covalentemente.
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Regulação alosterica ou não-covalente:
Enzimas alostéricas: proteínas reguladoras que apresentam
um sítio catalítico e um sítio alostérico ou regulador.
Ao sítio alostérico se liga o efetor ou M (não covalente).
Sítios ativos e alostéricos: localizados em regiões distintas.
2 formas: T (tensa), não ligada ao S, e R (Relaxada) ligada.
Tem especificidade tanto para o seu S quanto para o M.
Os M são ativadores ou inibidores da atividade catalítica.
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Enzimas alostéricas homotrópica e heterotrópica.
Regulação homotrópica: o modulador é o próprio
substrato da enzima.
Quando o substrato atua como modulador
homotrópico ele se liga ao sítio alostérico, regulando
assim, a atividade da enzima.
Regulador heterotrópico: Qualquer substância
diferente do substrato.
Algumas enzimas alostéricas apresentam ambos os
tipos de regulação.
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Efeito da Concentração do S na atividade enzimática
das enzimas alostéricas:
Enzimas complexas, proteínas oligoméricas.
Curva v x [S] e efeitos
dos moduladores
alostéricos
heterotrópico M+ e M-
na sua curva de
saturação
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Propriedades das enzimas alostéricas:
São proteínas oligoméricas;.
São reguladas pela ligação não covalente do efetor ou
modulador ao sítio regulador ou alostérico;
Apresentam curva de saturação do tipo sigmóide;
Apresentam propriedades cooperativas;
Não seguem o comportamento cinético descrito por
Michaelis-Menten, para as enzimas simples;
A concentração do substrato que corresponde à metade da
velocidade máxima é denominada K0,5.
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Enzimas reguladas covalentemente:
(Glicogênio) + Fosfato →
Fosforilase A + 2H2O → Fosforilase B + 2Pi
Fosforilase
fosfatase
Fosforilase b + 2ATP → Fosforilase a+ 2ADP
Fosforilase
cinase
(Glicogênio encurtado de
um resíduo de glicose) +
glicose-1-fosfato
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Zimogênios:
Precursores inativos ativados por enzimas proteolíticas
(hidrolise).
Forma ativa: atividade hidrolítica.
Os zimogênios da quimotripsina e tripsina, são,
respectivamente, quimotripsinogênio e tripsinogênio.
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Ativação da tripsina:
1. Tripsinogênio → Tripsina + hexapeptídeo
Tripsina
2. Tripsinogênio → Tripsina + hexapeptídeo
enteroquinase
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Ativação da Quimiotripsina:
Tripsina
1 Quimotripsinogênio → p-Quimotripsina + p-Quimotripsina
2 p-Quimotripsina → a-Quimotripsina + 2 dipeptídeos
8. Inibição e regulação enzimática
Enzimas
Izoenzimas:
Composição das subunidades da lactato-desidrogenase e suas localizações:
Formas moleculares múltiplas de uma enzima, que realizam
a mesma ação catalítica;
Ex.: A lactato-desidrogenase (LDH);
Essas subunidades são codificadas por genes diferentes
Referências Bibliográficas
CAMPBELL, A.K. Bioquímica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. B Bioquímica básica. 3ª Ed.
São Paulo: Guanabara Koogan, 2007.
MURRAY, R.K. A Bioquímica, 9ª Edição, São Paulo, Editora
Atheneu, 2002
HARPER. Bioquímica Ilustrada (Lange) 27ª edição, Porto Alegre:
Artmed, 2008.
NELSON, D. L. Princípios de Bioquímica de Lehninger Edição
4ª, Porto Alegre: Artmed. 2006
STRYER, L. Bioquímica, 6º edição, Editora Guanabara Koogan,
2008.
VOET, DONALD E VOET, JUDITHH G. Bioquímica. 3ª Edição
Porto Alegre: Artmed, 2006.
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Enzimas: Estrutura e Função

  • 1. Enzimas Dra. Natalia Velasquez Oliveira UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNANBUCO - UFRPE Unidade de Serra Talhada Matéria (s): Bioquímica/Biofísica/ Química Orgânica para Ciências Biológicas. SERRA TALHADA- PE 2017
  • 2. Sumário Introdução: Conceitos e Propriedades; 1) Cofatores e Coenzimas; 2) Nomenclatura e Classificação; 3) Catálise; 4) Fatores que afetam a velocidade da catálise 5) Estrutura; 6) Especificidade 7) Modelos Relação Estrutura Atividade 8) Inibição e regulação enzimática Referencias Bibliográficas Enzimas Enzimas
  • 3. Introdução: Conceitos e propriedades Enzimas Proteínas com a função específica de acelerar reações químicas nas células; Maioria é proteína globular (exceto ribozimas); Catalisadores mais notáveis: •Catalisam reações nas condições celular. •Apresentam especificidade por seu substrato; •Apresentam alto poder catalítico •Apresentam regulação de sua atividade catalítica.
  • 4. 1. Cofatores e Coenzimas Enzimas Cofator Enzima Zn2+ Anidrase carbônica carboxipeptidase Mg2+ hexocinase Ni2+ urease Mo Nitrato redutase Se Glutationa peroxidase Mn2+ Superóxido dismutase K+ Propionil-CoA -carboxilase Cofatores metálicos
  • 5. 2. Nomenclatura e classificação Enzimas a) Oxirredutases – Desidrogenases – Redutases – Oxigenases b) Transferases – Transaminases (aminotransferases) – Quinases ou cinases c) Hidrolases – Hidroxilases – Glicosidases – Peptidases d) Liases e) Isomerases f) Ligases
  • 6. 3. Catalisadores Enzimas 1. Formação do P, energeticamente favorável, exotérmica; 2. Formação de S, energeticamente desfavorável, endotérmica.
  • 7. 4. Fatores que afetam a velocidade da catálise Enzimas Concentração do substrato no estado de transição, Variações no pH do meio Temperatura. Inibição enzimática Regulação enzimática
  • 8. 4. Fatores que afetam a velocidade da catálise Enzimas
  • 9. 4. Fatores que afetam a velocidade da catálise Enzimas Concentração Vo = velocidade inicial da reação. [S] = concentração do substrato. Vmax = velocidade máxima. KM = Constante de Michaelis- Menten para um dado substrato.
  • 10. 4. Fatores que afetam a velocidade da catálise Enzimas pH do meio
  • 11. 4. Fatores que afetam a velocidade da catálise Enzimas Temperatura 1. o aumento usual na velocidade de reação com a temperatura; 2. o valor crescente de desnaturação térmica da enzima acima de uma temperatura crítica.
  • 12. 5. Estrutura do Sítio-Ativo Enzimas É uma fenda ou sulco tridimensional na superfície da enzima; Ocupa somente uma pequena parte da molécula.
  • 15. 7. Modelos Relação Enzima Substrato: Chave-Fechadura Enzimas
  • 16. 7. Modelos Relação Enzima Substrato: Ajuste induzido. Enzimas
  • 17. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Inibidor enzimático: molécula ligada à cadeia polipeptídica de uma enzima ↓ a velocidade da reação. Tipos: irreversível e reversível (baseia-se na natureza química da ligação)
  • 18. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Inibição irreversível: Através de ligação covalente. Ex.: Inibição da AchE por organofosforados.
  • 19. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Inibição reversível: Através de uma ou mais interações químicas não covalentes (pontes de hidrogênio, interação hidrofóbica, ligação iônica, van der Walls, dipolo- dipolo). Tipos: Competitiva, não-competitiva e mista.
  • 20. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Competitiva: A estrutura química do inibidor competitivo assemelha-se à estrutura do substrato. Ex.: inibição da desidrogenase succníca (ciclo de Krebs) pelo malonato.
  • 21. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Competitiva: Pode ser revertida ↑ a concentração do substrato.
  • 22. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Não-Competitiva: Ligação do inibidor apenas ao complexo ES originando um complexo ESI: Não é revertida com ↑ na concentração do substrato.
  • 23. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Mista: O inibidor pode se ligar tanto a [E] quanto ao complexo [ES], formando o complexo [ESI] Ex.: Metais pesados (Pb2+, Ag2+, Hg2+). Ligam-se a SH (cadeia lateral da cisteína).
  • 24. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Enzimas Reguladoras: Regulação não covalente ou controle alostérico. Modificação covalente reversível. Clivagem proteolítica. Produção de formas múltiplas de enzimas (isoenzimas).
  • 25. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Sistema multienzimático ou via metabólica: Seqüência de reações químicas em que um sistema multienzimático atua em conjunto para converter um determinado substrato em um ou mais produtos. Ex.: Glicólise anaeróbica. A glicose → 2 moléculas de ácido láctico, sob a ação de 11 enzimas A primeira enzima de uma via é uma reguladora. A enzima reguladora que catalisa a reação mais lenta de uma via é a marca passo. Enzimas marca passos: reguladoras. Classificadas: enzimas alostéricas e enzimas reguladas covalentemente.
  • 26. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Regulação alosterica ou não-covalente: Enzimas alostéricas: proteínas reguladoras que apresentam um sítio catalítico e um sítio alostérico ou regulador. Ao sítio alostérico se liga o efetor ou M (não covalente). Sítios ativos e alostéricos: localizados em regiões distintas. 2 formas: T (tensa), não ligada ao S, e R (Relaxada) ligada. Tem especificidade tanto para o seu S quanto para o M. Os M são ativadores ou inibidores da atividade catalítica.
  • 27. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Enzimas alostéricas homotrópica e heterotrópica. Regulação homotrópica: o modulador é o próprio substrato da enzima. Quando o substrato atua como modulador homotrópico ele se liga ao sítio alostérico, regulando assim, a atividade da enzima. Regulador heterotrópico: Qualquer substância diferente do substrato. Algumas enzimas alostéricas apresentam ambos os tipos de regulação.
  • 28. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Efeito da Concentração do S na atividade enzimática das enzimas alostéricas: Enzimas complexas, proteínas oligoméricas. Curva v x [S] e efeitos dos moduladores alostéricos heterotrópico M+ e M- na sua curva de saturação
  • 29. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Propriedades das enzimas alostéricas: São proteínas oligoméricas;. São reguladas pela ligação não covalente do efetor ou modulador ao sítio regulador ou alostérico; Apresentam curva de saturação do tipo sigmóide; Apresentam propriedades cooperativas; Não seguem o comportamento cinético descrito por Michaelis-Menten, para as enzimas simples; A concentração do substrato que corresponde à metade da velocidade máxima é denominada K0,5.
  • 30. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Enzimas reguladas covalentemente: (Glicogênio) + Fosfato → Fosforilase A + 2H2O → Fosforilase B + 2Pi Fosforilase fosfatase Fosforilase b + 2ATP → Fosforilase a+ 2ADP Fosforilase cinase (Glicogênio encurtado de um resíduo de glicose) + glicose-1-fosfato
  • 31. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Zimogênios: Precursores inativos ativados por enzimas proteolíticas (hidrolise). Forma ativa: atividade hidrolítica. Os zimogênios da quimotripsina e tripsina, são, respectivamente, quimotripsinogênio e tripsinogênio.
  • 32. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Ativação da tripsina: 1. Tripsinogênio → Tripsina + hexapeptídeo Tripsina 2. Tripsinogênio → Tripsina + hexapeptídeo enteroquinase
  • 33. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Ativação da Quimiotripsina: Tripsina 1 Quimotripsinogênio → p-Quimotripsina + p-Quimotripsina 2 p-Quimotripsina → a-Quimotripsina + 2 dipeptídeos
  • 34. 8. Inibição e regulação enzimática Enzimas Izoenzimas: Composição das subunidades da lactato-desidrogenase e suas localizações: Formas moleculares múltiplas de uma enzima, que realizam a mesma ação catalítica; Ex.: A lactato-desidrogenase (LDH); Essas subunidades são codificadas por genes diferentes
  • 35. Referências Bibliográficas CAMPBELL, A.K. Bioquímica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. B Bioquímica básica. 3ª Ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2007. MURRAY, R.K. A Bioquímica, 9ª Edição, São Paulo, Editora Atheneu, 2002 HARPER. Bioquímica Ilustrada (Lange) 27ª edição, Porto Alegre: Artmed, 2008. NELSON, D. L. Princípios de Bioquímica de Lehninger Edição 4ª, Porto Alegre: Artmed. 2006 STRYER, L. Bioquímica, 6º edição, Editora Guanabara Koogan, 2008. VOET, DONALD E VOET, JUDITHH G. Bioquímica. 3ª Edição Porto Alegre: Artmed, 2006. Enzimas