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CURSO: Arquitetura e Urbanismo
SÉRIE: 3º Ano
DISCIPLINA: Urbanismo II
PROFESSORES: Everton e Marinalva
ACADÊMICOS: Mônica R.A.: 06001019, Rodrigo R.A.: 00166002, Paulo Diego R.A.: 00167970
FICHAMENTO DA OBRA: (GEHL, Jan. Cidade para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013) –
subcapítulos 1.1, 1.2 e 1,3.
1.1DIMENSÃO HUMANA
 A dimensão humana – esquecida, negligenciada, progressivamente eliminada:
Por um longo período o planejamento urbano foi esquecido, em as questões de trafego de automóveis
tiveram uma grande expansão. Em especial o modernismo de pouco prioridade aos espaços públicos
esquecendo que as cidades são formadas de indivíduos edificações, áreas de lazer e mobilidade eficiente e
não várias para o aumento desacelerado de meios de transporte automobilístico. Através deste causando
espaços limitados, obstáculo, perturbação por ruídos e acidentes e tragédias vergonhosos em diversas cidades
do mundo.
 Uma questão de vida ou morte há cinco décadas:
Conforme o autor as cidades que passaram adquirir os conceitos modernistas, sofrem, pois começam a
separar os indivíduos, resultando em cidades sem vida e vazias de pessoas e aglomeradas de veículos
brigando pelo uma vaga ou por um espaço para o deslocamento dentro da cidade. Através das construções de
espaços públicos e edificações verticais que acabam visualmente sufocando as vias. E aumentando as
correntes de ventos, entre os espaços alterando o seu formato natural.
 Progresso apesar das probabilidades:
Em cincos décadas, muitos pesquisadores e teóricos do planejamento urbano contribuem com as suas
pesquisas na discussão da vida ou mortes das cidades. Registra-se que progresso de novo conhecimento em
planejamento urbano, buscando e realizando intervenções que fogem um pouco do modernista e busca
priorizar um pouco mais o pedestre. Ciclista e outras formas de atrair à população para mudança destes
hábitos.
 É necessário um esforço muito maior:
Os princípios de moderação de trafego e vários passos para a segurança no trânsito, embora o aumento de
veículos exploda pelo mundo, existem países que de primeiro mundo que estão conseguindo melhorar as
questões de logística e interação de humano aos espaços das cidades, mais nos países em desenvolvimentos
está questão está ainda longe de serem resolvidos, a cada dia os pedestres se tornam menos dignos nos
ambientes urbanos.
 A dimensão humana – dimensão necessária de um novo planejamento/ uma cidade cheia de vida, segura e
sustentável:
Após a virada do milênio a população urbana passa a ser maior do a rural, consequentemente as cidades
estão crescendo em ritmo acelerado, onde surgem um desafio para os arquitetos e urbanistas para as
intervenções corretas nas cidades, promovendo assim a segurança, conforto e acima de tudo a
sustentabilidade para uma formação e regulagem de cidades para atrativas e aconchegantes.
 Quatro objetivos – uma política:
Finalizando as preocupações crescem gradativamente a preocupação e uma distribuição e qualidade de
cidade a cada dia mais eficiente, exemplo de cidades europeias que penalização em valores mais agressivos a
circulação de veículos de passeios. Mais a logística de transporte público funciona com eficiência.
1.2PRIMEIROS NÓS MOLDAMOS AS CIDADES – ENTÃO ELAS NOS MOLDAM.
 Se olharmos a história das cidades, pode-se ver claramente que as estruturas urbanas e planejamento
influenciam o comportamento humano e as formas de funcionamento das cidades. (p.09)
 No século XX, cada cidade tinha exatamente tanto tráfego quanto seu espaço permitia. (p.09)
 Construir vias adicionais é um convite direto à aquisição e ao uso de mais automóveis. (p.09)
 O desenvolvimento de uma cultura diferente do uso da bicicleta é um resultado importante dos muitos
anos de trabalho de estímulo às pessoas para pedalar em Copenhague. (p.10)
 Muitas cidades antigas estabeleceram-se como cidades para pedestres. Como por exemplo, a cidade de
Veneza. (p.12)
 Os trabalhos desenvolvidos em Copenhague, Dinamarca e em Melbourne, Austrália, melhoraram
sistematicamente as condições para a vida urbana e a movimentação de pedestres e também registraram essa
transformação e podem documentar mudanças e o crescimento na vida urbana, em sintonia com as melhorias
realizadas. (p.13)
 De 1.994 a 2.004 em Melbourne, implantou-se uma quantidade impressionante de melhorias urbanas. O
fator mais extraordinário foi, no entanto, a intenção de convidar as pessoas a caminhar na cidade. (p.15)
 Atividades de maior tempo de permanência na cidade também cresceram muito. As novas praças, largas
calçadas e passagens recém-formadas oferecem muitas novas e atrativas possibilidades de permanência e o
nível de atividade quase triplicou em dias de semana normais. (p.15)
 A renovação de um único espaço, ou mesmo a mudança no mobiliário urbano e outros detalhes podem
convidar as pessoas a desenvolver um padrão de uso totalmente novo. (p.16)
 O rio Arhus, na Dinamarca, foi canalizado e transformado em via para o tráfego de veículos. (p.16)
 A conclusão de que se oferecido um melhor espaço urbano o uso irá aumentar é aparentemente válida
para os espaços públicos de grandes cidades. (p.17)
 O fato de as pessoas serem atraídas para caminhar e permanecer no espaço da cidade é muito mais uma
questão de se trabalhar cuidadosamente com a dimensão humana e lançar um convite tentador. (p.17)
1.3 A CIDADE COMO LUGAR DE ENCONTRO
 Há muito mais em caminhar do que apenas andar:
Caminhar é o início de tudo, a vida humana em toda sua diversidade se desdobra diante de nós quando
estamos a pé. As cidades, seguras e sustentáveis e saudáveis devem oferecer como pré-requisito para a
existência da vida urbana boas oportunidades de caminhar assim como valiosas oportunidades sociais e
recreativas que aparecem quando se reforça a vida a pé. (p.19)
 A cidade como lugar de encontro:
A vida na cidade, repleta de nuances e oportunidades, por um período foi negligenciada, termos como
“tráfego de pedestres”, “fluxo de pedestres” e “capacidade da calçada” eram mais utilizados. Porém nas
cidades há muito mais em caminhar do que simplesmente andar! Nas cidades onde as condições para
vivencia o tráfego a pé foram melhoradas, a gama de atividades desenvolvidas por esse meio aumenta de
forma significativa.
 Vida urbana multifacetada:
A característica comum da vida no espaço da cidade é a versatilidade e a complexidade das atividade,
enquanto caminhamos para nosso destino, observamos pessoas acontecimentos, somos inspirados a parar e
olhar mais detidamente ou mesmo a parar e participar. (p. 20)
 Atividades necessárias – sob todas as condições:
Grande diversidade de atividades no espaço urbano é um evidente padrão, classificando as atividades em
escala de acordo com o grau de necessidade temos uma ponta onde ficam as atividades obrigatoriamente
necessárias, ou seja, atividades que as pessoas geralmente têm que fazer, essas acontecem sob qualquer
condição. (p. 20)
 Atividades opcionais – sob boas condições:
Na outra ponta da escala ficam as atividades opcionais (recreativas), são essas atividades urbanas mais
atrativas e populares, e por isso uma boa qualidade urbana é pré-requisito, dependendo diretamente das
condições climáticas favoráveis para sua realização. (p. 20)
 Uma vida urbana versátil depende basicamente de convites:
O clima é mencionado como importante fator para alcance e o caráter das atividades ao ar livre, dependendo
do clima as atividades ao ar livre são reduzidas ou tornam-se impossíveis. A qualidade física do espaço
urbano é importante e deve incluir proteção, segurança, um espaço razoável, mobiliário e qualidade visual. O
homem deve ser participante da vida urbana versátil e variada. (p. 21)
 Vida urbana diversificada – como uma velha tradição e como política urbana cotemporânea:
As cidades e áreas urbanas criam o cenário para atividades específicas, as cidades que melhoraram
expressivamente as condições para a vida nos espaços urbanos cresceram na circulação de pedestres e
ampliaram o número de atividades recreativas opcionais. (p. 21)
 Interação entre a vida na cidade e a qualidade do espaço urbano:
Em New York 2007, foi lançado um programa para estimular maior versatilidade na vida urbana, a idéia era
permitir mais opções para recreação e lazer como complemento à ampla e obrigatória circulação de
pedestres. (p. 21)
 Atividades necessárias e opcionais como pré-requisito para atividades sociais:
A conexão torna-se interessante se olharmos as relações entre as atividades necessárias, opcionais e o
significativo grupo de atividades sociais, a vida reforçada na cidade dá condições para fortalecer todas as
formas de atividade social no espaço urbano. (p. 22)
 Atividades sociais – a cidade como lugar de encontro:
Se há vida e atividade no espaço urbano, então também existem muitas trocas sociais, se o espaço da cidade
for desolado nada acontece. A forma de contato é a atividade social urbana mais difundida em qualquer
lugar. (p. 22)
 Muito para se ver e importantes informações:
Experienciar a vida na cidade é também um entretenimento estimulante e divertido, há muito a se ver:
comportamentos, rostos, cores e sentimentos, essas experiências estão relacionadas a um dos mais
importantes tema da vida humana: as pessoas. (p. 23)
 O homem é a maior alegria do homem:
Poema que descreve o encanto e interesse humano por outras pessoas, elas são atraídas para onde a ação
acontece, onde podem participar dos eventos, temos uma constante necessidade de novas informações sobre
as pessoas. Novas informações são conseguidas não importa onde as pessoas estejam e, portanto, em grande
parte no espaço comum da cidade. (p. 25)
 Satisfação com a vida na cidade – em desenhos e perspectiva:
É evidente que as pessoas constituem a maior satisfação das pessoas, pelo menos nos desenhos onde as
pessoas ali retratadas emprestam aos projetos uma aura de felicidade e atratividade. (p. 25)
 A cidade como local de encontro – em uma perspectiva histórica:
Ao longo da história, o espaço da cidade funcionou como ponto de encontro pra moradores, tudo acontecia à
vista do público, a cidade era o ponto de encontro. (p. 25)
 Sob pressão da invasão do automóvel e da ideologia modernista de planejamento:
Os ideais de planejamento do modernismo coincidiu com a invasão dos automóveis. Jane Jacobs levanta a
discussão que a gradual perda de oportunidades dos espaços urbanos funcionarem como pontos de encontro,
a vida na cidade continuou a ser espremida para fora do espaço da cidade. (p. 25)
 As cidades negligenciadas – e a vida na cidade anulada:
O pedestrianismo, a vida urbana e a cidade como local de encontro, todos foram anulados. (p. 26)
 A cidade como ponto de encontro XXI:
Nos últimos anos, o desenvolvimento da vida nas cidades sugere um quadro totalmente diferente, a vida na
cidade sofreu um notável renascimento, os meios eletrônicos de contato foram introduzidos, muitas
mudanças sociais. (p. 26)
 A cidade como local de encontro – do ponto de vista social:
Várias atividades e atores demonstram as oportunidades do espaço público de reforçar a sustentabilidade
social, é significativo que todos os grupos sociais, possam se encontrar nesses espaços, ao se deslocarem para
suas atividades diárias. As estratégias de prevenção ao crime enfatizam o reforço dos espaços comuns para
que o encontro entre vários grupo sociais seja parte rotineira da vida cotidiana. (p. 28)
 A dimensão democrática:
O interesse público determina as regras do jogo no espaço comum da cidade. (p. 28)
 A cidade como lugar de encontro – pequenos eventos e grandes perspectivas:
Sustentabilidade social, segurança, confiança, democracia e liberdade de expressão são conceitos-chave para
descrever as perspectivas da sociedade vinculadas à cidade como local de encontro. (p. 29)
 Cidades pelas pessoas e para as pessoas:
Depois de quase cinquenta anos de negligência com a dimensão humana, temos necessidade urgente e
vontade crescente de, mais uma vez, criar cidades para as pessoas. (p. 29)

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  • 1. CURSO: Arquitetura e Urbanismo SÉRIE: 3º Ano DISCIPLINA: Urbanismo II PROFESSORES: Everton e Marinalva ACADÊMICOS: Mônica R.A.: 06001019, Rodrigo R.A.: 00166002, Paulo Diego R.A.: 00167970 FICHAMENTO DA OBRA: (GEHL, Jan. Cidade para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013) – subcapítulos 1.1, 1.2 e 1,3. 1.1DIMENSÃO HUMANA  A dimensão humana – esquecida, negligenciada, progressivamente eliminada: Por um longo período o planejamento urbano foi esquecido, em as questões de trafego de automóveis tiveram uma grande expansão. Em especial o modernismo de pouco prioridade aos espaços públicos esquecendo que as cidades são formadas de indivíduos edificações, áreas de lazer e mobilidade eficiente e não várias para o aumento desacelerado de meios de transporte automobilístico. Através deste causando espaços limitados, obstáculo, perturbação por ruídos e acidentes e tragédias vergonhosos em diversas cidades do mundo.  Uma questão de vida ou morte há cinco décadas: Conforme o autor as cidades que passaram adquirir os conceitos modernistas, sofrem, pois começam a separar os indivíduos, resultando em cidades sem vida e vazias de pessoas e aglomeradas de veículos brigando pelo uma vaga ou por um espaço para o deslocamento dentro da cidade. Através das construções de espaços públicos e edificações verticais que acabam visualmente sufocando as vias. E aumentando as correntes de ventos, entre os espaços alterando o seu formato natural.  Progresso apesar das probabilidades: Em cincos décadas, muitos pesquisadores e teóricos do planejamento urbano contribuem com as suas pesquisas na discussão da vida ou mortes das cidades. Registra-se que progresso de novo conhecimento em planejamento urbano, buscando e realizando intervenções que fogem um pouco do modernista e busca priorizar um pouco mais o pedestre. Ciclista e outras formas de atrair à população para mudança destes hábitos.  É necessário um esforço muito maior: Os princípios de moderação de trafego e vários passos para a segurança no trânsito, embora o aumento de veículos exploda pelo mundo, existem países que de primeiro mundo que estão conseguindo melhorar as questões de logística e interação de humano aos espaços das cidades, mais nos países em desenvolvimentos está questão está ainda longe de serem resolvidos, a cada dia os pedestres se tornam menos dignos nos ambientes urbanos.  A dimensão humana – dimensão necessária de um novo planejamento/ uma cidade cheia de vida, segura e sustentável: Após a virada do milênio a população urbana passa a ser maior do a rural, consequentemente as cidades estão crescendo em ritmo acelerado, onde surgem um desafio para os arquitetos e urbanistas para as intervenções corretas nas cidades, promovendo assim a segurança, conforto e acima de tudo a sustentabilidade para uma formação e regulagem de cidades para atrativas e aconchegantes.  Quatro objetivos – uma política: Finalizando as preocupações crescem gradativamente a preocupação e uma distribuição e qualidade de cidade a cada dia mais eficiente, exemplo de cidades europeias que penalização em valores mais agressivos a circulação de veículos de passeios. Mais a logística de transporte público funciona com eficiência.
  • 2. 1.2PRIMEIROS NÓS MOLDAMOS AS CIDADES – ENTÃO ELAS NOS MOLDAM.  Se olharmos a história das cidades, pode-se ver claramente que as estruturas urbanas e planejamento influenciam o comportamento humano e as formas de funcionamento das cidades. (p.09)  No século XX, cada cidade tinha exatamente tanto tráfego quanto seu espaço permitia. (p.09)  Construir vias adicionais é um convite direto à aquisição e ao uso de mais automóveis. (p.09)  O desenvolvimento de uma cultura diferente do uso da bicicleta é um resultado importante dos muitos anos de trabalho de estímulo às pessoas para pedalar em Copenhague. (p.10)  Muitas cidades antigas estabeleceram-se como cidades para pedestres. Como por exemplo, a cidade de Veneza. (p.12)  Os trabalhos desenvolvidos em Copenhague, Dinamarca e em Melbourne, Austrália, melhoraram sistematicamente as condições para a vida urbana e a movimentação de pedestres e também registraram essa transformação e podem documentar mudanças e o crescimento na vida urbana, em sintonia com as melhorias realizadas. (p.13)  De 1.994 a 2.004 em Melbourne, implantou-se uma quantidade impressionante de melhorias urbanas. O fator mais extraordinário foi, no entanto, a intenção de convidar as pessoas a caminhar na cidade. (p.15)  Atividades de maior tempo de permanência na cidade também cresceram muito. As novas praças, largas calçadas e passagens recém-formadas oferecem muitas novas e atrativas possibilidades de permanência e o nível de atividade quase triplicou em dias de semana normais. (p.15)  A renovação de um único espaço, ou mesmo a mudança no mobiliário urbano e outros detalhes podem convidar as pessoas a desenvolver um padrão de uso totalmente novo. (p.16)  O rio Arhus, na Dinamarca, foi canalizado e transformado em via para o tráfego de veículos. (p.16)  A conclusão de que se oferecido um melhor espaço urbano o uso irá aumentar é aparentemente válida para os espaços públicos de grandes cidades. (p.17)  O fato de as pessoas serem atraídas para caminhar e permanecer no espaço da cidade é muito mais uma questão de se trabalhar cuidadosamente com a dimensão humana e lançar um convite tentador. (p.17) 1.3 A CIDADE COMO LUGAR DE ENCONTRO  Há muito mais em caminhar do que apenas andar: Caminhar é o início de tudo, a vida humana em toda sua diversidade se desdobra diante de nós quando estamos a pé. As cidades, seguras e sustentáveis e saudáveis devem oferecer como pré-requisito para a existência da vida urbana boas oportunidades de caminhar assim como valiosas oportunidades sociais e recreativas que aparecem quando se reforça a vida a pé. (p.19)  A cidade como lugar de encontro: A vida na cidade, repleta de nuances e oportunidades, por um período foi negligenciada, termos como “tráfego de pedestres”, “fluxo de pedestres” e “capacidade da calçada” eram mais utilizados. Porém nas cidades há muito mais em caminhar do que simplesmente andar! Nas cidades onde as condições para vivencia o tráfego a pé foram melhoradas, a gama de atividades desenvolvidas por esse meio aumenta de forma significativa.  Vida urbana multifacetada: A característica comum da vida no espaço da cidade é a versatilidade e a complexidade das atividade, enquanto caminhamos para nosso destino, observamos pessoas acontecimentos, somos inspirados a parar e olhar mais detidamente ou mesmo a parar e participar. (p. 20)  Atividades necessárias – sob todas as condições:
  • 3. Grande diversidade de atividades no espaço urbano é um evidente padrão, classificando as atividades em escala de acordo com o grau de necessidade temos uma ponta onde ficam as atividades obrigatoriamente necessárias, ou seja, atividades que as pessoas geralmente têm que fazer, essas acontecem sob qualquer condição. (p. 20)  Atividades opcionais – sob boas condições: Na outra ponta da escala ficam as atividades opcionais (recreativas), são essas atividades urbanas mais atrativas e populares, e por isso uma boa qualidade urbana é pré-requisito, dependendo diretamente das condições climáticas favoráveis para sua realização. (p. 20)  Uma vida urbana versátil depende basicamente de convites: O clima é mencionado como importante fator para alcance e o caráter das atividades ao ar livre, dependendo do clima as atividades ao ar livre são reduzidas ou tornam-se impossíveis. A qualidade física do espaço urbano é importante e deve incluir proteção, segurança, um espaço razoável, mobiliário e qualidade visual. O homem deve ser participante da vida urbana versátil e variada. (p. 21)  Vida urbana diversificada – como uma velha tradição e como política urbana cotemporânea: As cidades e áreas urbanas criam o cenário para atividades específicas, as cidades que melhoraram expressivamente as condições para a vida nos espaços urbanos cresceram na circulação de pedestres e ampliaram o número de atividades recreativas opcionais. (p. 21)  Interação entre a vida na cidade e a qualidade do espaço urbano: Em New York 2007, foi lançado um programa para estimular maior versatilidade na vida urbana, a idéia era permitir mais opções para recreação e lazer como complemento à ampla e obrigatória circulação de pedestres. (p. 21)  Atividades necessárias e opcionais como pré-requisito para atividades sociais: A conexão torna-se interessante se olharmos as relações entre as atividades necessárias, opcionais e o significativo grupo de atividades sociais, a vida reforçada na cidade dá condições para fortalecer todas as formas de atividade social no espaço urbano. (p. 22)  Atividades sociais – a cidade como lugar de encontro: Se há vida e atividade no espaço urbano, então também existem muitas trocas sociais, se o espaço da cidade for desolado nada acontece. A forma de contato é a atividade social urbana mais difundida em qualquer lugar. (p. 22)  Muito para se ver e importantes informações: Experienciar a vida na cidade é também um entretenimento estimulante e divertido, há muito a se ver: comportamentos, rostos, cores e sentimentos, essas experiências estão relacionadas a um dos mais importantes tema da vida humana: as pessoas. (p. 23)  O homem é a maior alegria do homem: Poema que descreve o encanto e interesse humano por outras pessoas, elas são atraídas para onde a ação acontece, onde podem participar dos eventos, temos uma constante necessidade de novas informações sobre as pessoas. Novas informações são conseguidas não importa onde as pessoas estejam e, portanto, em grande parte no espaço comum da cidade. (p. 25)  Satisfação com a vida na cidade – em desenhos e perspectiva: É evidente que as pessoas constituem a maior satisfação das pessoas, pelo menos nos desenhos onde as pessoas ali retratadas emprestam aos projetos uma aura de felicidade e atratividade. (p. 25)  A cidade como local de encontro – em uma perspectiva histórica: Ao longo da história, o espaço da cidade funcionou como ponto de encontro pra moradores, tudo acontecia à vista do público, a cidade era o ponto de encontro. (p. 25)  Sob pressão da invasão do automóvel e da ideologia modernista de planejamento: Os ideais de planejamento do modernismo coincidiu com a invasão dos automóveis. Jane Jacobs levanta a discussão que a gradual perda de oportunidades dos espaços urbanos funcionarem como pontos de encontro, a vida na cidade continuou a ser espremida para fora do espaço da cidade. (p. 25)
  • 4.  As cidades negligenciadas – e a vida na cidade anulada: O pedestrianismo, a vida urbana e a cidade como local de encontro, todos foram anulados. (p. 26)  A cidade como ponto de encontro XXI: Nos últimos anos, o desenvolvimento da vida nas cidades sugere um quadro totalmente diferente, a vida na cidade sofreu um notável renascimento, os meios eletrônicos de contato foram introduzidos, muitas mudanças sociais. (p. 26)  A cidade como local de encontro – do ponto de vista social: Várias atividades e atores demonstram as oportunidades do espaço público de reforçar a sustentabilidade social, é significativo que todos os grupos sociais, possam se encontrar nesses espaços, ao se deslocarem para suas atividades diárias. As estratégias de prevenção ao crime enfatizam o reforço dos espaços comuns para que o encontro entre vários grupo sociais seja parte rotineira da vida cotidiana. (p. 28)  A dimensão democrática: O interesse público determina as regras do jogo no espaço comum da cidade. (p. 28)  A cidade como lugar de encontro – pequenos eventos e grandes perspectivas: Sustentabilidade social, segurança, confiança, democracia e liberdade de expressão são conceitos-chave para descrever as perspectivas da sociedade vinculadas à cidade como local de encontro. (p. 29)  Cidades pelas pessoas e para as pessoas: Depois de quase cinquenta anos de negligência com a dimensão humana, temos necessidade urgente e vontade crescente de, mais uma vez, criar cidades para as pessoas. (p. 29)