O documento descreve diversas formas de reprodução em seres vivos, incluindo bipartição em bactérias e amibas, gemulação em leveduras e hidras, esporulação em fungos, e multiplicação vegetativa em plantas através de fragmentação, cultura in vitro, micropopagação e regeneração de protoplastos.
1. Bipartição
Reprodução de bactérias
Reprodução de uma amiba
Comum nos seres unicelulares (bactérias, amibas,
paramécias)
O progenitor perde a sua individualidade, dando origem a
dois indivíduos idênticos.
Consiste na divisão de uma célula em duas células filhas
aproximadamente iguais.
Também acontece em raros casos em seres pluricelulares
(planária – possui células intersticiais totipotentes que
migram de todo o corpo para a zona seccionada).
3. Gemulação
•Ocorre a formação de gemas ou gomos no progenitor, que
se desenvolvem e originam novos indivíduos.
•O progenitor não perde a sua integridade.
•Seres unicelulares (levedura): - forma-se uma pequena
protuberância (para onde migra um dos núcleos originados
por mitose) e por se separa como célula independente.
•Seres pluricelulares (hidra): - forma-se de uma dilatação,
conjunto de células que por diferenciação celular origina
um ser semelhante ao progenitor.
Hidra de água
Levedura
5. Fragmentação Esporulação
•Ocorre essencialmente nos fungos.
•Produção de células especializadas – esporos.
•Estes são produzidos em estruturas
especializadas que quando amadurecem, rompem-
se, libertando centenas de esporos.
•Esporos são células muito leves que podem ser
transportadas a grandes distâncias (importante na
disseminação da espécie).
•Quando as condições são favoráveis estes
germinam originando um novo indivíduo.
•A partir de um fragmento de um indivíduo,
produzem-se indivíduos completos por
regeneração de tecidos (pela substituição
das partes perdidas). (estrela- do- mar)
•Verifica-se que a capacidade de regeneração
diminui com a crescente complexidade de
organização dos seres vivos.
6. Partenogenese
•Grego:
parteno = Virgem + genese= nascimento
•Consiste no desenvolvimento de um
indivíduo a partir de um óvulo não
fecundado.
Dafnia
Pulgões
Abelhas
7. Multiplicação vegetativa
•Processo rápido e frequente nas plantas.
•Esta multiplicação pode ocorrer em diferentes órgão vegetais (raízes, folhas, caules,
tubérculos, bolbos) por processos de fragmentação e gemulação.
•É possível atendendo à grande capacidade de regeneração das plantas, que resulta da
presença de células totipotentes em alguns tipos de tecidos.
Exemplos:
•Fragmentação das raízes dando origem, cada um dos fragmentos, a uma nova planta.
•Enraizamento de uma porção de caule.
•Órgãos especializados dão origem a novas plantas (tubérculos, bolbos, estolhos,
rizomas).
•Enraizamento de folhas ou a partir de gemas foliares.
8. Multiplicação vegetativa – processos
artificiais
A multiplicação vegetativa a partir de fragmentos foi utilizada desde a antiguidade pelo Homem:
Enraizamento de estacas
Mergulhia
Alporquia
Enraizamento de estacas Enxertia
Enxertia
9. Multiplicação vegetativa – Cultura in
vitro
Cultura in vitro
•Técnica muito utilizada nos dias da hoje.
•Utiliza a totipotência das células.
•Permite obter grande número de indivíduos geneticamente idênticos
ao individuo seleccionado. (permite seleccionar variedades de plantas
com características vantajosas e reproduzi-las em grandes
quantidades)
•Utiliza condições controladas (meios de cultura, assepsia, hormonas)
•Desvantagens: não existe variabilidade genética – o aparecimento de
mudanças ambientais desfavoráveis pode levar ao desaparecimento da
cultura.
10. Multiplicação vegetativa – Cultura in
vitro
Regeneração de plantas a partir de protoplastos:
•podem ser cultivados in vitro e regenerar plantas completas;
•são utilizados na transformação genética de plantas, uma vez que a ausência da
parede celular torna mais fácil a introdução de DNA estranho.