SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
Baixar para ler offline
CULTURA DE TECIDOS
O que é cultura de tecidos?
CULTURA DE TECIDOS
Histórico
• Século XVII (DUHAMEL)  calos de espécies
arbóreas.
• 1675 (MALPIGHI)  anatomia microscópica.
• 1838 (SCHLEIDEN) e 1839 (SCHWANN) 
formularam a “teoria celular”.
• 1853 (TRÈCUL)  formação de calos (arbóreas) e
publicação de figuras de seções.
• 1878 (VÖCHTING)  calos de Brassica rapa. Atenção
voltada para a polaridade.
• 1893 (RECHINGER)  tamanho mínimo dos explantes
para permitir a divisão celular (20 mm). Espessura <
1,5mm  incapazes.
• 1902 (HABERLANDT)  teoria de totipotência:
“Seres vivos têm a capacidade de
regenerar organismos inteiros, idênticos
à matriz doadora, a partir de células
únicas.”
CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS
Célula madura e especializada (diferenciada )
Volta ao estágio embrionário (desdiferenciada)
Volta a ser especializada
(determinação/rediferenciação)
• 1920  germinação e crescimento de orquídeas.
• 1926 (WENT)  descoberta das auxinas.
• 1939 (WHITE, NOBERCOURT, GAUTHERET)  calos
de fumo e cenoura.
• Década de 40  água de coco – zeatina.
• 1954 (TORREY)  suspensões celulares.
• 1955 (MILLER et al.)  descoberta das citocininas.
• 1957 (SKOOG & MILLER)  Auxina/citocinina na
morfogênese.
• 1958 (STEWARD & REINERT)  embriões somáticos
em cenoura.
• 1960 (MOREL)  eliminação de vírus.
• 1960 (COCKING)  cultura de protoplastos.
• 1962 (MURASHIGE & SKOOG)  desenvolvimento de
meio artificial.
• 1965 (AGHION-PRAT)  indução de florescimento in
vitro de tabaco.
• 1985 (HORSCH et al.)  transformação genética de
discos foliares por Agrobacterium, com regeneração
das plantas transformadas.
Crop genetic engineering includes:
1) DNA isolation;
2) gene cloning;
3) gene design;
4) Transformation;
5) plant breeding.
1
2
3
4
5
Cultura de tecidos
Explantes = fragmentos de
tecidos vegetais
Totipotência
Teoria  todas as células
Cultura de tecidos
1. Cultura de tecidos desorganizados
Calos – cultura e manutenção de massas celulares 
proliferação desordenada, a partir de tecidos ou órgãos.
Suspensões – proliferação de células isoladas ou em
pequenos aglomerados, dispersos.
2. Cultura de tecidos organizados
Cultura de órgãos – inclui o isolamento de primórdios e
segmentos foliares. Para a micropropagação, os tipos
mais importantes são:
a) Cultura de meristemas – ápices meristemáticos,
consistindo de domo apical, isentos ou contendo um ou
dois primórdio foliares.
b) Cultura de ápices caulinares – iniciada a partir de
ápices caulinares ou gemas laterais.
c) Cultura de segmentos nodais – contêm segmentos
caulinares que carregam gemas simples ou múltiplas.
d) Cultura de embriões – embriões zigóticos são
excisados e cultivados para originar plântulas.
e) Cultura outros tecidos vegetais
Cultura de raízes – raízes isoladas.
Morfogênese
Integração entre crescimento (mudanças
quantitativas) e diferenciação (alterações
qualitativas), mediada por divisão e especialização
celular.
Conjunto de fenômenos que dão origem a um tecido,
órgão ou organismo. Evolução de uma estrutura desde
um estado indiferenciado até um estado diferenciado.
Morfogênese in vitro  modulada pelo balanço de
fitorreguladores adicionados ao meio de cultura.
Organogênese
“Processo de diferenciação no qual se formam órgãos
vegetais novos.”
Direta  obtenção de gemas a partir de tecidos que
apresentam potencial morfogenético na planta in vivo,
mas que não se expressam, geralmente.
Indireta  a obtenção de gemas é precedida pela
formação de calos.
Cultura de embriões
Isolamento estéril e crescimento de embriões com o
objetivo de obtenção de plantas viáveis.
Embriões zigóticos ou de sementes  isolados e
“cultivados” in vitro.
Cultura de embriões isolados  sementes que
apresentam dormência embrionária ou embrião
imaturo.
Tipos de cultura de embriões
1. Cultura de embrião imaturo  sementes imaturas.
Mais difícil devido a excisão e meio de cultura
mais complexo.
2. Cultura de embriões maduros  sementes
maduras.
5. Luz  fator pouco estudado;
6. Temperatura  dependente da espécie (22º a 28º
C).
Aplicações da cultura de embriões:
a) Eliminação da dormência  características
genética ou fisiológicas ;
b) Recuperação de híbridos de cruzamentos
incompatíveis  cruzamentos interespecíficos e
intergenéricos para transferência de genes podem
produzir embriões abortivos devido à
incompatibilidade;
c) Superação da dormência  inibidores químicos
endógenos ou requerimentos específicos (luz,
temperatura) ou resistência física (estruturas);
d) Esterilidade das sementes  desenvolvimento
incompleto do embrião, mutações das estruturas
que recobrem o embrião ou outro tipo de
dormência recalcitrante;
e) Germinação de sementes de parasitas obrigatórios
 sem o H não ocorre o desenvolvimento;
f) Propagação vegetativa  excelentes explantes,
principalmente para gramíneas e coníferas.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a curso de cultura de tecidos vegetais compress

Biotecnologia: cultivo de células vegetais
Biotecnologia: cultivo de células vegetais Biotecnologia: cultivo de células vegetais
Biotecnologia: cultivo de células vegetais Gregorio Leal da Silva
 
1_1ª aula Teórica CCT_CA.pdf
1_1ª aula Teórica CCT_CA.pdf1_1ª aula Teórica CCT_CA.pdf
1_1ª aula Teórica CCT_CA.pdfJoana878113
 
A descoberta da célula 1ºa
A descoberta da célula 1ºaA descoberta da célula 1ºa
A descoberta da célula 1ºanaymarques
 
Fundamentos de Citologia: células de mamíferos desde a membrana celular até d...
Fundamentos de Citologia: células de mamíferos desde a membrana celular até d...Fundamentos de Citologia: células de mamíferos desde a membrana celular até d...
Fundamentos de Citologia: células de mamíferos desde a membrana celular até d...paulosa14
 
Aula sexo
Aula sexoAula sexo
Aula sexounesp
 
Níveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivosNíveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivosFatima Comiotto
 
Níveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivosNíveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivosFatima Comiotto
 
aulapropagacao de plantas frutíferas.pdf
aulapropagacao de plantas frutíferas.pdfaulapropagacao de plantas frutíferas.pdf
aulapropagacao de plantas frutíferas.pdfGilsonRibeiroNachtig
 
Introducao histologia
Introducao histologia Introducao histologia
Introducao histologia Thais Benicio
 

Semelhante a curso de cultura de tecidos vegetais compress (20)

Biotecnologia: cultivo de células vegetais
Biotecnologia: cultivo de células vegetais Biotecnologia: cultivo de células vegetais
Biotecnologia: cultivo de células vegetais
 
Ciências 7º ano
Ciências 7º anoCiências 7º ano
Ciências 7º ano
 
Aula 8 Fungos.pdf
Aula 8 Fungos.pdfAula 8 Fungos.pdf
Aula 8 Fungos.pdf
 
1_1ª aula Teórica CCT_CA.pdf
1_1ª aula Teórica CCT_CA.pdf1_1ª aula Teórica CCT_CA.pdf
1_1ª aula Teórica CCT_CA.pdf
 
A descoberta da célula 1ºa
A descoberta da célula 1ºaA descoberta da célula 1ºa
A descoberta da célula 1ºa
 
2 s fungi_ maio 2015
2 s fungi_ maio 20152 s fungi_ maio 2015
2 s fungi_ maio 2015
 
7) resumo cels tronco
7) resumo cels tronco7) resumo cels tronco
7) resumo cels tronco
 
3S- Resumo celulas tronco
3S- Resumo celulas  tronco3S- Resumo celulas  tronco
3S- Resumo celulas tronco
 
Fundamentos de Citologia: células de mamíferos desde a membrana celular até d...
Fundamentos de Citologia: células de mamíferos desde a membrana celular até d...Fundamentos de Citologia: células de mamíferos desde a membrana celular até d...
Fundamentos de Citologia: células de mamíferos desde a membrana celular até d...
 
Características gerais dos seres vivos
Características gerais dos seres vivosCaracterísticas gerais dos seres vivos
Características gerais dos seres vivos
 
Aula02
Aula02Aula02
Aula02
 
celula1.pdf
celula1.pdfcelula1.pdf
celula1.pdf
 
Aula de características gerais dos seres vivos
Aula de características gerais dos seres vivosAula de características gerais dos seres vivos
Aula de características gerais dos seres vivos
 
Reprodução assexuada
Reprodução assexuadaReprodução assexuada
Reprodução assexuada
 
Aula sexo
Aula sexoAula sexo
Aula sexo
 
Níveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivosNíveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivos
 
Níveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivosNíveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivos
 
10ºano: A célula
10ºano: A célula10ºano: A célula
10ºano: A célula
 
aulapropagacao de plantas frutíferas.pdf
aulapropagacao de plantas frutíferas.pdfaulapropagacao de plantas frutíferas.pdf
aulapropagacao de plantas frutíferas.pdf
 
Introducao histologia
Introducao histologia Introducao histologia
Introducao histologia
 

Último

70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptxLEANDROSPANHOL1
 
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptxLucianoPrado15
 
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.bellaavilacroche
 
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdfApresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdfEricaPrata1
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Geagra UFG
 
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptSustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptKarlaMoroso
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerinifabiolazzerini1
 

Último (7)

70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
 
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
 
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
 
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdfApresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
 
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptSustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
 

curso de cultura de tecidos vegetais compress

  • 2. O que é cultura de tecidos?
  • 3. CULTURA DE TECIDOS Histórico • Século XVII (DUHAMEL)  calos de espécies arbóreas. • 1675 (MALPIGHI)  anatomia microscópica. • 1838 (SCHLEIDEN) e 1839 (SCHWANN)  formularam a “teoria celular”. • 1853 (TRÈCUL)  formação de calos (arbóreas) e publicação de figuras de seções.
  • 4. • 1878 (VÖCHTING)  calos de Brassica rapa. Atenção voltada para a polaridade. • 1893 (RECHINGER)  tamanho mínimo dos explantes para permitir a divisão celular (20 mm). Espessura < 1,5mm  incapazes. • 1902 (HABERLANDT)  teoria de totipotência: “Seres vivos têm a capacidade de regenerar organismos inteiros, idênticos à matriz doadora, a partir de células únicas.”
  • 5. CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS Célula madura e especializada (diferenciada ) Volta ao estágio embrionário (desdiferenciada) Volta a ser especializada (determinação/rediferenciação)
  • 6. • 1920  germinação e crescimento de orquídeas. • 1926 (WENT)  descoberta das auxinas. • 1939 (WHITE, NOBERCOURT, GAUTHERET)  calos de fumo e cenoura. • Década de 40  água de coco – zeatina. • 1954 (TORREY)  suspensões celulares. • 1955 (MILLER et al.)  descoberta das citocininas. • 1957 (SKOOG & MILLER)  Auxina/citocinina na morfogênese.
  • 7. • 1958 (STEWARD & REINERT)  embriões somáticos em cenoura.
  • 8. • 1960 (MOREL)  eliminação de vírus. • 1960 (COCKING)  cultura de protoplastos.
  • 9. • 1962 (MURASHIGE & SKOOG)  desenvolvimento de meio artificial.
  • 10.
  • 11. • 1965 (AGHION-PRAT)  indução de florescimento in vitro de tabaco. • 1985 (HORSCH et al.)  transformação genética de discos foliares por Agrobacterium, com regeneração das plantas transformadas. Crop genetic engineering includes: 1) DNA isolation; 2) gene cloning; 3) gene design; 4) Transformation; 5) plant breeding. 1 2 3 4 5
  • 12.
  • 13.
  • 14. Cultura de tecidos Explantes = fragmentos de tecidos vegetais Totipotência Teoria  todas as células
  • 15. Cultura de tecidos 1. Cultura de tecidos desorganizados Calos – cultura e manutenção de massas celulares  proliferação desordenada, a partir de tecidos ou órgãos.
  • 16. Suspensões – proliferação de células isoladas ou em pequenos aglomerados, dispersos.
  • 17. 2. Cultura de tecidos organizados Cultura de órgãos – inclui o isolamento de primórdios e segmentos foliares. Para a micropropagação, os tipos mais importantes são: a) Cultura de meristemas – ápices meristemáticos, consistindo de domo apical, isentos ou contendo um ou dois primórdio foliares.
  • 18. b) Cultura de ápices caulinares – iniciada a partir de ápices caulinares ou gemas laterais. c) Cultura de segmentos nodais – contêm segmentos caulinares que carregam gemas simples ou múltiplas.
  • 19. d) Cultura de embriões – embriões zigóticos são excisados e cultivados para originar plântulas.
  • 20. e) Cultura outros tecidos vegetais
  • 21. Cultura de raízes – raízes isoladas.
  • 22.
  • 23. Morfogênese Integração entre crescimento (mudanças quantitativas) e diferenciação (alterações qualitativas), mediada por divisão e especialização celular. Conjunto de fenômenos que dão origem a um tecido, órgão ou organismo. Evolução de uma estrutura desde um estado indiferenciado até um estado diferenciado.
  • 24. Morfogênese in vitro  modulada pelo balanço de fitorreguladores adicionados ao meio de cultura.
  • 25. Organogênese “Processo de diferenciação no qual se formam órgãos vegetais novos.” Direta  obtenção de gemas a partir de tecidos que apresentam potencial morfogenético na planta in vivo, mas que não se expressam, geralmente. Indireta  a obtenção de gemas é precedida pela formação de calos.
  • 26. Cultura de embriões Isolamento estéril e crescimento de embriões com o objetivo de obtenção de plantas viáveis. Embriões zigóticos ou de sementes  isolados e “cultivados” in vitro. Cultura de embriões isolados  sementes que apresentam dormência embrionária ou embrião imaturo.
  • 27. Tipos de cultura de embriões 1. Cultura de embrião imaturo  sementes imaturas. Mais difícil devido a excisão e meio de cultura mais complexo. 2. Cultura de embriões maduros  sementes maduras.
  • 28. 5. Luz  fator pouco estudado; 6. Temperatura  dependente da espécie (22º a 28º C). Aplicações da cultura de embriões: a) Eliminação da dormência  características genética ou fisiológicas ; b) Recuperação de híbridos de cruzamentos incompatíveis  cruzamentos interespecíficos e intergenéricos para transferência de genes podem produzir embriões abortivos devido à incompatibilidade;
  • 29. c) Superação da dormência  inibidores químicos endógenos ou requerimentos específicos (luz, temperatura) ou resistência física (estruturas); d) Esterilidade das sementes  desenvolvimento incompleto do embrião, mutações das estruturas que recobrem o embrião ou outro tipo de dormência recalcitrante; e) Germinação de sementes de parasitas obrigatórios  sem o H não ocorre o desenvolvimento; f) Propagação vegetativa  excelentes explantes, principalmente para gramíneas e coníferas.