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NR-12
MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
Na década de 70, o Brasil era “campeão” mundial em
acidentes de trabalho e hoje ainda está entre os 10 países em
que mais ocorrem esses problemas – ocupando a 4º posição.
Com a industrialização, os números só foram aumentando.
Dessa forma, visando garantir que as máquinas e
equipamentos fossem seguros no cotidiano do trabalhador
criou-se NR12 em 1978 pelo MTE (Ministério do Trabalho e
Emprego).
COMO SURGIU A NR12
A NR12 é uma regulamentação prevista na Lei de número 6.514, de 22 de Dezembro de 1977.
Mais especificamente, ela está na seção XI de Máquinas e Equipamentos (Art. 184, 185 e 186
da CLT).
“ Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências
técnicas, princípios fundamentais, medidas de proteção para
resguardar a saúde, a integridade física dos trabalhadores e
estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e
doenças do trabalho nas fases de projeto, utilização de máquinas e
equipamentos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização,
exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades
econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais NRs
aprovadas pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas
normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis, na
ausência ou omissão destas, opcionalmente, nas normas Europeias
tipo “C” harmonizadas.
FIQUE
LIGADO
O QUE DIZ A NR12
DIFERENÇA ENTRE NR’s E NORMAS TÉCNICAS
Normas Regulamentadoras - conhecidas como NR’s são registros e
procedimentos sobre segurança do trabalho, sendo obrigatória para todas as
empresas sejam elas privadas, públicas e que contenham colaboradores no
regime CLT.
Temos um total de 37 normas aprovadas pelo Governo para que as empresas
tenham mais segurança para seu trabalhadores.
Norma Técnica - é um documento aprovado, baseado em resultados de
ciência, tecnologia e experiências, em outras palavras é ela que fornece uma
especificação de nível mundial para o sistemas, serviços e produtos, garantindo
qualidade, eficiência e segurança.
Para equipamentos movidos a eletricidade, pneumáticos e hidráulicos
existem algumas normas específicas para eles, vejam quais são:
• Equipamentos Elétricos: Norma IEC 602041;
• Equipamentos Pneumáticos: Norma ISO 4414;
• Equipamentos Hidráulicos: Norma ISO 4413
A NR 12 baseou-se na diretiva de máquinas 2006/42/CE;
No entanto isso não significa que máquinas em conformidade com a
legislação europeia (marcação CE) cumprirão automaticamente com a
NR 12. Existem alguns aspectos técnicos diferentes que devem ser
avaliados, tais como requisitos de documentação, aplicação de normas
e, sobretudo, certificações que verificam os sistemas de segurança da
máquina.
NORMAS E REGULAMENTOS TÉCNICOS APLICÁVEIS
Atribuições do Empregador
 Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta
Norma;
 Assegurar a realização da Análise de Risco - AST e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Serviço - PS;
 Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de
trabalho com máquinas e equipamentos;
 Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do
trabalho, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das
medidas complementares de segurança aplicáveis;
 Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento
das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas
contratadas;
 Garantir que qualquer trabalho só se inicie depois de adotadas as
medidas de proteção definidas nesta Norma
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO E DO EMPREGADOR
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO E DO EMPREGADOR
Atribuições do Empregado
 Cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de
operação, alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção,
transporte, desativação, desmonte e descarte das máquinas e
equipamentos;
 Não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou
dispositivos de segurança de máquinas e equipamentos, de maneira que
possa colocar em risco a sua saúde e integridade física ou de terceiros;
 Comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de
segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função;
 Participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às
exigências/requisitos descritos nesta NR;
 Colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas
nesta NR.
Quais penalidades a empresa pode sofrer -
Se ela ou seu funcionário não cumprir a
norma
• Notificação
• Autuação
• Interdição
• Embargo de determinado ambiente
• Embargo do ambiente interno
DESCRIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS
RISCOS E PROTEÇÕES
Quando se trata de área industrial é
impossível não existir riscos, principalmente
por envolver maquinários e equipamentos.
Porém, existe a possibilidade de que os
acidentes aconteçam em uma quantidade tão
pequena, que se tornem raras, por que não,
zero.
Esse é o nosso objetivo aqui!
3 PASSOS PARA FAZER UMA ANÁLISE DE RISCOS
Para evitar um acidente, a coisa mais importante a se fazer é analisar os riscos
envolvidos, usando as habilidades de um profissional, usando critérios normatizados
e incluindo na análise possibilidades reais.
PASSO 1 – DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA
Para a determinação dos limites da
máquina deve-se levar em consideração
todas as fases do ciclo de vida da
máquina (projeto, construção,
transporte, montagem, instalação,
operação, limpeza, setup, manutenção,
desativação, desmontagem, descarte)
PASSO 1 – DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA
Limites de Uso
• Diferentes modos de operação
• Manutenção da máquina (desgaste e mau uso)
• Tipo de utilização se é industrial ou residencial
• Identificação do operador como gênero, idade, mão de uso
dominante, e se possível utilização por pessoas com habilidades
reduzidas (visual, auditiva, tamanho, força e outras)
• Nível de treinamento, habilidade e experiência necessário para
utilização e manutenção
• Exposição de outras pessoas aos perigos relacionadas à máquina que
sejam razoavelmente previsíveis
PASSO 1 – DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA
Limites de Espaço
• Movimentos da máquina e cursos dos movimentos
• Espaços de uso do operador e manutenção
• Qual tipo de interação do operador à máquina
• Conexões de energia (elétrica, hidráulica, mecânica, gravitacional e
outras)
Limites de tempo
• Vida útil da máquina considerando o uso normal ou mau uso
razoavelmente previsível
• Intervalos de manutenção recomentado
PASSO 2 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E RISCOS
Ao determinar os limites da máquina a identificação dos perigos e
riscos devem ser feitos e utilizando os seguintes critérios:
• Uso normal do equipamento
• Mau uso razoavelmente previsível
Os perigos podem estar em qualquer etapa do ciclo de vida da
máquina:
(projeto, construção, transporte, montagem, instalação, operação,
limpeza, setup, manutenção, desativação, desmontagem, descarte).
• Ajustes;
• Testes;
• Programação / parametrização;
• Trocas de ferramentas/moldes;
• Partida inicial/ colocação em marcha / Startup
• Partidas/Pausas
• Modo de operação manual/ automático / ciclo lento
• Parada de emergência
• Reinicio de operação após bloqueio de emergência
• Processo de Lockout/Tagout
• Limpeza e organização
• Manutenção preventiva/corretiva
• Manutenção diária
• Rotinas e procedimentos do processo
• Alimentação/Descarga da matéria prima
Na elaboração desta lista de perigos existente é importante que o profissional se atente às
operações possíveis da máquina, incluindo:
PASSO 2 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E RISCOS
EXEMPLOS DOS DIFERENTES RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA
EXEMPLOS DOS DIFERENTES RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA
EXEMPLOS DOS DIFERENTES RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA
EXEMPLOS DOS DIFERENTES RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA
PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS
O risco associado a uma situação perigosa depende de fatores como:
• Gravidade do dano no caso de um acidente
• Probabilidade de ocorrência (exposição, ocorrência do perigo e possibilidade de evitar)
Um dos métodos para se obter essa estimativa de riscos é o método HRN (Hazard Rating
Number) o que em português seria algo como: Valor de Classificação de Risco.
Para conseguir chegar no HRN de uma situação/perigo devemos calcular seguindo a fórmula:
HRN=PO x FE x GPD x NP
(PO) à Probabilidade de Ocorrência do Dano
(FE) à Frequência de Exposição ao Perigo/Risco
(GPD) à Gravidade da Possível Lesão
(NP) à Número de Pessoas Expostas
PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS
Faremos o detalhamento de cada um do itens mencionados
(PO) à Probabilidade de Ocorrência do Dano
PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS
Faremos o detalhamento de cada um do itens mencionados
(FE) à Frequência de Exposição ao Perigo/Risco
PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS
(GPD) à Gravidade da Possível Lesão
Faremos o detalhamento de cada um do itens mencionados
PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS
(NP) à Número de Pessoas Expostas
Faremos o detalhamento de cada um do itens mencionados
PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS
E como resultado da fórmula (HRN = PE x FE x GPD x NP), a tabela identificará o valor
e dará o resultado:
DE
ATÉ
(INCLUSIVE)
RESULTADO DESCRIÇÃO
0 5 Insignificante Oferece um risco muito baixo para a segurança e saúde
5 50
Baixo, porém
significativo
Contém riscos necessários para a implementação de medidas de controle de
segurança
50 500 Alto
Oferece possíveis riscos, necessitam que sejam utilizadas medidas de controle
de segurança urgentemente
500 Inaceitável É inaceitável manter a operação do equipamento na situação que se encontra.
PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS
Ao identificar os valores do risco por meio da fórmula, resultará uma tabela com os
respectivos dados e informações
TIPO DE RISCO
PROBABILIDADE
DE OCORRÊNCIA
(PE)
FREQUÊNCIA DE
EXPOSIÇÃO
(FE)
GRAU DO
POSÍVEL DANO
(GPD)
NÚMERO DE
PESSOAS
EXPOSTAS
(NP)
HRN
(PExFExGPDxNP)
CLASSIFICAÇÃO
DO RISCO
Esmagamento ou batida
com o fuso, entre a
parafusadeira e o bloco
1 5 15 1
75 Alto
Altamente
improvável
Constantemente
Fatalidade 1 - 2 pessoas
Queda do
Equipamento
0,033 5 4 1
0,66 Insignificante
Quase impossível Constantemente Fratura 1 - 2 pessoas
Uma vez a fase da apreciação do risco concluída e
se a avaliação prescrever uma redução do risco
(julgado intolerável), o projetista deve determinar
os meios que julgar adequados para atingir os
objetivos de redução do risco.
A REDUÇÃO DOS RISCOS
O objetivo é eliminar/neutralizar, na medida do possível, por meios técnicos, todos os
fenômenos perigosos de origem mecânica via meios de proteção mais adequados.
O perigo mecânico gerado por partes, ou componentes da máquina, está
condicionada principalmente pela:
 forma (arestas, rebarbas, partes pontiagudas);
 posição relativa (zonas de contato iminente);
 a massa e a estabilidade (energia potencial);
 a massa e a velocidade (energia cinética);
 resistência mecânica a ruptura ou deformação e acumulação de energia, etc.
A ELIMINAÇÃO DO FENÔMENO PERIGOSO E A REDUÇÃO DO RISCO
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS E PREVENÇÕES
EXEMPLOS: MOTOSSERRA, ROÇADEIRAS, SOPRADORES E TRATORES.
Fatores de risco: Combustíveis em formato líquido ou gasoso.
Riscos: Dor de cabeça, tontura, infecção pulmonar e câncer, inflamação e ressecamento de pele,
incêndio e explosão.
Prevenção: Óculos e luvascreme de proteção, respiradores, manejo em espaços ventilados.
EXEMPLOS: MOTOSSERRA, MÁQUINAS DE PRENSA.
Fatores de risco: Lâminas, motores, polias e correntes.
Riscos: Corte, esmagamento, perfuração.
Prevenção: Dispositivos sensores, barreiras e distanciamento, EPI como luvas de malha de aço,
procedimento e parada total.
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS E PREVENÇÕES
EXEMPLOS: FURADEIRAS, BETONEIRAS, GERADORES, ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO EFLUENTES.
Fatores de risco: Partes energizadas.
Riscos: Fibrilação cardíaca, parada respiratória e ou cardíaca, queimaduras, morte.
Prevenção: Desenergização, dispositivos contra perda de corrente elétrica,
invólucros, barreiras, EPI como calçados e luvas isolantes.
EXEMPLOS: FORNOS, ESTUFAS, TRATORES, INJETORAS, MÁQUINAS DE
PAPEL.
Fatores de risco: Partes quentes, e calor.
Riscos: Queimaduras, queda de pressão arterial, desmaio, fadiga.
Prevenção: Invólucros, barreiras, distanciamento, EPI como mangotes e luvas
antitérmicos e pausa regular formal.
O QUE SÃO MEDIDAS DE PROTEÇÃO OU SEGURANÇA
Máquinas e equipamentos possuem diversos movimentos diferentes e eles podem
apresentar diversos riscos, ocorrências com partes móveis das máquinas representam
mais de 10% dos acidentes registrados.
Buscando evitar essas ocorrências é necessário tomar medidas de segurança
garantindo que os maquinários estejam com suas respectivas proteções.
O que é Proteção para
Vocês?
O QUE SÃO MEDIDAS DE PROTEÇÃO OU SEGURANÇA
Para garantir a segurança contra os riscos mecânicos, a proteção de uma
máquina deve atender aos seguintes requisitos:
• Impedir ou prevenir que as mãos, braços ou qualquer parte do corpo ou vestimenta
de um trabalhador entre em contato com as partes móveis perigosas;
• Ser feita de material durável que suporte as condições de uso e estar firmemente
afixada à máquina ou equipamento;
• Assegurar que nenhum objeto entre nas partes móveis, danificando o equipamento
ou se tomando um projétil, que pode ser arremessado contra uma pessoa causando
ferimento;
• Não criar em si um perigo adicional devido a problemas ou mal funcionamento;
• Impedir ou dificultar a execução das atividades.
Exemplos de Equipamentos de Proteção Coletiva:
• Sistemas de ventilação e exaustão;
• Proteção de circuitos e equipamentos elétricos;
• Proteção contra ruídos (isolantes acústicos) e vibrações;
• Sensores de presença;
• Barreiras contra luminosidade intensa e descargas atmosféricas.
I - Grupo de medidas de Proteção Coletiva
São consideradas medidas organizacionais:
• A formação dos profissionais
• Rotatividade dos postos de trabalho
• Implementação de pausas
• Adequação da carga física e mental do trabalho a cada indivíduo
• Automatização dos processos
• Diminuição da exposição ao risco
II – Grupo de medidas administrativas ou de organização
do trabalho
Exemplos de Equipamentos de Proteção individual:
Capacete
Óculos
Máscara de solda
Protetor auditivo
Respirador
Vestimentas
Luvas
Calçado
III – Grupo de medidas de Proteção
Individual
EXEMPLOS DE PROTEÇÕES DE SEGURANÇA
Conforme NR12 dispositivos de segurança são componentes que interligados ou
por si só, associado a proteções, reduzem os riscos de acidentes e outros agravos à
saúde, esses dispositivos podem ser proteção mecânica, elétrica ou de uma outra
tecnologia, destinado a impedir que certos elementos da máquina funcionarem em
certas condições que possa ser insegura, trazendo riscos aos trabalhadores.
PROTETORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
São dispositivos responsáveis por realizar o monitoramento, verificando a interligação,
posição e funcionamento de outros dispositivos do sistema e impedindo ocorrência de
falhas que provoquem a perda das funções de segurança.
GRUPO 1 – COMANDOS ELÉTRICOS OU INTERFACES DE
SEGURANÇA
GRUPO 2 – DISPOSITIVOS DE INTERTRAVAMENTO
São chaves de segurança eletromecânicas, com ação e ruptura
positiva, magnéticas e eletrônicas codificadas, optoeletrônicas,
sensores indutivos de segurança e outros dispositivos de segurança
que possuem a finalidade de impedir o funcionamento de
elementos da máquina sob condições específicas
Para intertravar as proteções físicas é comumente utilizada chave
de segurança com ou sem bloqueio (trava por meio de
magnetismo).
PROTETOR COM INTERTRAVAMENTO E BLOQUEIO DA ABERTURA
EXEMPLO:
PROTETOR COM INTERTRAVAMENTO E BLOQUEIO DA ABERTURA
GRUPO 3 – SENSORES DE SEGURANÇA
São dispositivos detectores de presença, mecânicos e não mecânicos, que atuam quando
uma pessoa ou parte do seu corpo adentra a zona de perigo de uma máquina ou
equipamento, enviando um sinal para interromper ou impedir o início de funções
perigosas.
Cortina de Luz de Segurança
EXEMPLO:
GRUPO 4 – VÁLVULAS E BLOCOS DE SEGURANÇA OU SISTEMAS
PNEUMÁTICOS E HIDRÁULICOS DE MESMA EFICÁCIA
São dispositivos mecânicos, como: dispositivos de retenção, limitadores,
separadores, empurradores, inibidores, defletores e retráteis; e dispositivos de
validação: dispositivos suplementares de comando operados manualmente, que,
quando aplicados de modo permanente, habilitam o dispositivo de acionamento,
como chaves seletoras bloqueáveis e dispositivos bloqueáveis.
Requisitos Gerais:
• A função parada de emergência deve estar disponível e operacional a qualquer
tempo, independentemente do modo de operação;
• O dispositivo de controle e seu acionador devem aplicar o princípio da ação
mecânica positiva;
• Após a ativação do acionador, o equipamento de parada de emergência deve operar
de tal forma que o risco seja eliminado ou reduzido automaticamente, da melhor
maneira possível.
EXEMPLO: Comando de Paradas de Emergência
A parada de emergência deve funcionar como:
• Parada de categoria 0, isto é, parada por imediata
remoção da energia do(s)atuador(es) da máquina ou
desconexão mecânica (embreagem) entre os elementos
de risco e o(s) correspondente(s) atuador(es) da máquina;
• Parada de categoria 1, isto é, uma parada controlada, com
fornecimento de energia ao(s) atuador(es) da máquina
necessário para se atingir a parada e, então, quando a
parada é atingida, a energia é removida.
EXEMPLO: Comando de Paradas de Emergência
O acionamento do botão de controle requer o uso síncrono de ambas as mãos,
portanto, é emitido um sinal de partida para a máquina. O uso obrigatório de ambas
as mãos do operador pressupõe que elas não estejam em perigo por estarem fora da
área de operação da máquina.
REPRESENTAÇÃO DE COMANDOS BIMANUAIS
EXEMPLO: Comando de Paradas de Emergência
REPRESENTAÇÃO DE COMANDOS BIMANUAIS
 A função parada de emergência não deve
prejudicar qualquer meio projetado para livrar
pessoas presas.
 Qualquer ação no acionador que resulte na
geração do comando parada de emergência
deve também resultar na retenção do
dispositivo de controle, de tal forma que,
quando a ação do acionador for
descontinuada, o comando da parada de
emergência seja mantido até que o dispositivo
de controle seja desacionado. Não deve ser
possível a retenção do dispositivo de controle
sem a geração do comando de parada.
EXEMPLO: Comando de Paradas de Emergência
São todas as proteções mantidas em suas
posições de forma permanente e que para seu
manuseio são necessários abertura com
ferramentas específicas, abaixo temos o
exemplo de uma proteção para correias de
um equipamento.
PROTEÇÕES FIXAS
• Impedir a burla
• Proporcionar condições de higiene e limpeza
• Sinalize quanto aos Riscos
• Impedir o acesso à zona de
• Não acarretar riscos adicionais - Vibrações, novas zonas de perigo, risco de
queimaduras, etc.
• Distâncias de Segurança - Quando a proteção for confeccionada com material
descontínuo (grades, fendas, chapas expandidas, etc.) devem ser observadas as
distâncias de segurança para impedir o acesso às zonas de perigo, conforme
previsto no Anexo I, item A, abaixo.
PAPÉIS DAS PROTEÇÕES FIXAS
PROTEÇÕES MÓVEIS
São todas as proteções móveis que
podem ser abertas sem uso de
ferramentas, geralmente ligadas por
elementos mecânicos a estrutura das
máquinas ou há elemento fixo próximo e
associados a dispositivos de
intertravamento
Equipamento com proteção
móvel associados com
intertravamento
PAPÉIS DAS PROTEÇÕES MÓVEIS
Proteção Móvel precisa cumprir as normas de segurança seguindo os
seguintes critérios:
• A máquina não pode operar até que a proteção seja fechada;
• Se a proteção é aberta quando a máquina está operando, uma instrução de
parada é acionada;
• Quando há risco adicional de movimento de inércia, dispositivo de
intertravamento de bloqueio deve ser utilizado.
Outros exemplos de proteções fixas e móveis podem ser encontradas na norma
NBR NM 272:2002 e NBR273:2002.
DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA
DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA
DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA
TREINAMENTO NR12 - Segurança nas Operações com Máquinas e Equipamentos
COMO, POR QUEM E QUANDO UMA PROTEÇÃO PODE SER REMOVIDA
Apesar da importância das proteções, existem situações em que as mesmas
precisam ser removidas para manutenções, limpeza ou ajustes no maquinário.
Somente o pessoal de inspeção ou manutenção pode remover uma proteção,
lembrando que essas pessoas precisam ser capacitadas e habilitados para tal
atividade.
Para que a atividade seja executada é preciso que os equipamentos estejam
parados e que tenham adotado os seguintes procedimentos:
• Isolamento Elétrico
• Bloqueio Elétrico
• Medidas Extras
• Sistema de Retenção
O QUE FAZER SE UMA PROTEÇÃO SOFRER DANOS OU PERDER SUA
FUNÇÃO
Usar a Sinalização
A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou
sonoros, entre outras formas de comunicação
• Ficar destacada na máquina ou equipamento;
• Não tocar na máquina e seus controles para resolver o problema, exceto se o
procedimento estiver documentado e você for treinado;
• Se for princípio de incêndio, acionar a brigada de incêndio ou, caso possua treinamento,
desligue a chave geral e use o extintor CO2 ou PQS;
• Não aceitar que outros declarando-se mais experientes tentem resolver;
• Não se afaste da máquina ou equipamento até a chegada do supervisor ou equipe de
manutenção.
O QUE FAZER SE UMA PROTEÇÃO SOFRER DANOS OU PERDER SUA
FUNÇÃO
Tipos de Sinalização
A NR12 defende que a principal competência é trabalhar com segurança para evitar acidentes, e
para isso é necessário que o trabalhador e o empregador possuam certas responsabilidades e
competências:
PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DAS MÁQUINAS
• Cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de
operação, alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção,
transporte, desativação, desmonte e descarte das máquinas e
equipamentos;
• Não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou
dispositivos de segurança de máquinas, equipamentos, de maneira que
possa colocar em risco a sua saúde e integridade física ou de terceiros;
• Comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de
segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função;
• Participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às
exigências/requisitos descritos nesta norma.
HABILIDADES DO TRABALHADOR
• O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e
equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e
medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou
indiretamente no trabalho.
• Treinamento e instruções teóricas específicas ou gerais de identificação e prevenção de
riscos;
• Treinamento de DDS - Diálogo de Segurança que deve ser ministrado pelo superior
hierárquico, supervisor ou líder;
• Instruções de trabalho em documentos específicos, tais como: normas gerais, padrões
técnicos de processo, instruções operacionais internas, manuais de treinamento,
apostilas, etc.
HABILIDADES DO EMPREGADOR
SEGURANÇA PARA RISCOS MECÂNICOS E ELÉTRICOS
As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções
fornecido pelo fabricante ou importador, com informações sobre
segurança, riscos em todas as fases de utilização, quando inexistente ou
extraviado, deve ser reescrito pelo empregador, sob a responsabilidade
do profissional legalmente habilitado.
Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança
descrevendo detalhadamente cada tarefa e atividade, a partir da AST.
Os agentes causadores podem estar presentes em qualquer ambiente de trabalho, por se
tratarem de situações e objetos extremamente comuns.
Os principais riscos mecânicos mais comumente encontrados podem ser assim caracterizados,
entre outros:
• Queda;
• Corte;
• Pancada;
• Esmagamento;
• Perfuração;
• Estilhaços;
• Choque elétrico;
• Queimadura;
• Explosão.
SEGURANÇA PARA RISCOS MECÂNICOS
Os principais riscos elétricos são resultantes do contato com a corrente elétrica podendo ser direta, ou
indireta.
• Contato Direto: Geralmente acontece quando um indivíduo entra em contato com uma parte
ativa de um circuito que está sob tensão. É o tipo de contato que acontece quando alguém toca
num elemento condutor de um circuito, como por exemplo, quando ao furarmos uma parede atinge
uma ligação elétrica.
• Contato Indireto: Esse é um dos riscos elétricos que acontece normalmente quando um
indivíduo entra em contato com massas (partes metálicas) acidentalmente sob tensão, por
exemplo, ao tocar uma cobertura metálica de uma máquina elétrica que, por deficiência no
isolamento, está sob tensão elétrica, normalmente isso é resultante de falha no isolamento dos
equipamentos.
SEGURANÇA PARA RISCOS ELÉTRICOS
SEGURANÇA PARA RISCOS ELÉTRICOS
Conforme regem as normas técnicas oficiais vigentes, as
instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou partes
condutoras de máquinas e equipamentos que não fazem parte
dos circuitos elétricos mas ficam sob tensão devem ser
aterradas.
Os quadros de energia devem atender aos seguintes requisitos
mínimos de segurança:
• Possuir porta de acesso, mantida permanentemente
fechada;
• Possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e
restrição de acesso por pessoas não autorizadas;
• Ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e
livres de objetos e ferramentas; possuir proteção e
identificação dos circuitos, e atender ao grau de proteção
adequado em função do ambiente de uso.
Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas
devem ser projetados, selecionados e instalados de modo que:
• Não se localizem em suas zonas perigosas;
• Possam ser acionados ou desligados em caso de emergência
por outra pessoa que não seja o operador;
• Impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo
operador ou por qualquer outra forma acidental;
• Não acarretem riscos adicionais;
• E não possam ser burlados.
SEGURANÇA PARA RISCOS ELÉTRICOS
As empresas fornecem aos seus colaboradores o EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção
contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do
trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EM QUAIS SITUAÇÃES DEVEM SER UTILIZADOS OS EPI’S
Os EPI’s devem ser utilizados nas seguintes situações:
a) Quando esgotadas as possibilidades do uso de proteção coletiva;
b) Enquanto as proteções coletivas estiverem em fase de implantação;
c) Quando existe risco na atividade ou ambiente.
• Luvas: As luvas de proteção ou luvas de segurança são específicas desenvolvidas para a
realização de diversas atividades profissionais, em que seu uso pode ser classificado como
recomendável ou obrigatório.
TIPOS DE EPI’S
TREINAMENTO NR12 - Segurança nas Operações com Máquinas e Equipamentos
Mangotes: São indicados para proteção dos
membros superiores do usuário contra lesões por
agentes abrasivos e escoriantes, durante trabalhos em
áreas como agricultura, solda, metalúrgica,
siderúrgica, madeireira, usinas, dentre outras.
Aventais: São indicados para trabalho com
raspas, abrasivos, cozinhas industriais e áreas
agrícolas. Promovem a proteção com conforto
do tronco do usuário contra proteção térmica,
são confeccionados em tecido especial
retardante de chama, costura dupla,
impermeabilizante.
TREINAMENTO NR12 - Segurança nas Operações com Máquinas e Equipamentos
TIPOS DE EPI’S
Perneiras: São indicados para trabalho com raspas,
abrasivos e áreas agrícolas. Protege as pernas do usuário
contra agentes abrasivos em trabalhos de solda em geral
e em atividades agrícolas.
Capacete: Capacete de segurança tem por
finalidade proteger o crânio e o couro
cabeludo contra impactos, penetrações de
partículas, choque elétrico e projeções de
materiais incandescentes ou respingos de
produtos químicos e devem ser adquiridos de
acordo com o serviço que será executado.
TIPOS DE EPI’S
Óculos de Segurança: Devem ser utilizados
para proteger os olhos do trabalhador contra
corpos estranhos, ao vento que seca a retina,
podendo também ser utilizado como filtro para
os raios ultravioletas e outras luzes.
TIPOS DE EPI’S
Máscaras: Devem ser utilizados para proteger o
trabalhador de inalar corpos estranhos, respirar
poeiras vegetais, materiais particulados que
podem causar intoxicações e levar a morte
Protetores Auriculares: Este EPI deve
proporcionar redução suficiente dos ruídos
para que a jornada de trabalho seja, no
mínimo, suportável.
Os EPIS e demais equipamentos para trabalho com
máquinas e equipamentos podem degradar por mau
uso, ou por uso constante, ou até por abalos
provenientes de quedas, portanto precisam ser
vistoriados periodicamente e também antes do uso,
tentando identificar as seguintes avarias
TIPOS DE EPI’S
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
O equipamento de proteção coletiva (EPC) é todo dispositivo ou meio físico que protege
de forma coletiva as pessoas que utilizam o ambiente de trabalho. Varia em diferentes
profissões, tipo de serviço e local de trabalho.
Entre os mais importantes EPCs para Máquinas, estão:
• Cones e correntes de segurança: orientação aos trabalhadores
em relação as áreas restritas ou que possuam perigos não
evidentes;
• Placas de sinalização, sirenes, alarmes e alertas
luminosos: Ao lado dos cones e correntes, as placas de
sinalização são essenciais para chamar a atenção da equipe diante
de riscos.
INSTRUÇÕES Á SEREM SEGUIDAS – PARA UM TRABALHO SEGURO
• Use sempre equipamento de proteção individual (EPI), como luvas, óculos de segurança,
máscaras, capacetes, etc.
• Não remova as proteções das máquinas ou equipamentos;
• Antes de ligar a máquina ou equipamento, observe se estes possuem as devidas proteções;
• Inspecione extensões elétricas antes de fazer uso;
• Não improvise proteções nas máquinas ou equipamentos;
• Não opere máquina ou equipamento sem estar habilitado e autorizado;
• Conheça os perigos e riscos existentes antes de operar qualquer máquina ou equipamento e
principalmente cumpra as orientações de prevenção;
INSTRUÇÕES Á SEREM SEGUIDAS – PARA UM TRABALHO SEGURO
• Não faça brincadeiras durante o trabalho;
• Siga os procedimentos de bloqueio / etiquetagem ao realizar manutenção;
• Não ligue máquinas ou equipamentos em manutenção, antes de liberado pelo setor responsável;
• Mulheres e homens que possuem cabelo comprido nunca devem trabalhar com ele solto;
• Respeite as limitações das máquinas e equipamentos.
PREENCHIMENTO DA DOCUMENTAÇÃO
Toda documentação de Permissão de Serviço deve ser preenchida de forma clara, legível e sem
rasuras, com uso de caneta esferográfica, preferencialmente em letra de forma.
Ao finalizar o preenchimento das seções obrigatórias da documentação deve estar definido claramente:
 O que deve ser feito;
 Onde a tarefa deve ser executada,
 Quem são os executores e o executor líder;
 Quais são os riscos inerentes ao local de realização do trabalho e ao trabalho a ser executado;
 Medidas de controle necessárias para eliminação/mitigação dos riscos;
 Avaliar se os requisitos de segurança estão sendo seguidos para realização de um trabalho seguro.
Em um processos de manutenção, intervenção ou limpeza nas
máquinas ou equipamentos, é necessário garantir que todas as
fontes de energia foram bloqueadas visando garantir a segurança
e integridade da vida do colaborador evitando à operação de
maneira inadvertida e/ou que ocorra a liberação de energia armazenada
de forma inesperada, da mesma forma ao término da atividade
garantir o desbloqueio de forma segura para que retome o
processo.
SISTEMAS DE BLOQUEIO
Entende-se por Energia Perigosa qualquer energia, como:
 Elétrica;
 Pneumática;
 Hidráulica;
 Fluídos - Químicos, Reativos e Inflamáveis,
 Mecânica;
 Térmica;
 Potencial;
SISTEMAS DE BLOQUEIO
SISTEMAS DE BLOQUEIO
Quando Realizar o Bloqueio?
Em todas as atividades de manutenção realizadas no campo e nas oficinas.
Fase diagnóstico – não é necessário aplicar bloqueio e/ou sinalização
Fase de intervenção – obrigatório aplicar bloqueio e/ou sinalização
Quem São os Responsáveis
Operadores | Eletricistas | Mecânicos | Comboístas
Caldeireiros | Inspetores de manutenção | GOM
Atenção
Atenção
REQUISITOS MÍNIMOS PARA BLOQUEIO DE ENERGIAS
Para realização do procedimento é necessário:
 Identificar claramente todas as fontes de energia;
 Identificar todos os pontos de bloqueio, bem como o circuito ou
sistema operacional sobre quais pontos de bloqueio têm controle
direto;
 Especificar todos os passos para alcançar o estado de energia zero;
 Seguir o procedimento para executar teste de verificação do bloqueio;
 Comunicar todas as pessoas que possam ter seus serviços afetados;
 Bloquear e Emitir os Certificados de Bloqueio
OBRIGATORIEDADE DE EMISSÃO DO CERTIFICADO DE
BLOQUEIO DE ENERGIAS
Segue alguns exemplos típicos em que deverá ser emitido o Certificado de Isolamento e Bloqueio
de Energias Perigosas:
 Manutenção em máquinas rotativas;
 Manutenção em vasos de pressão;
 Manutenção em tanques atmosféricos;
 Manutenção em bombas;
 Manutenção em tubulações e válvulas;
 Manutenção no terno de moendas;
SISTEMAS DE BLOQUEIO
Dispositivos para bloqueio e isolamento de Energias
Os bloqueios serão realizados através de dispositivos de bloqueio, como:
 Cabos de bloqueio geral;
 Cadeados;
 Trava de válvulas;
 Caixa de bloqueio;
 Bloqueio de disjuntores;
 Lacre de grupo;
 Travamento de registros;
 Raqueteamento;
 Identificados através de etiquetas e cartões de identificação.
SISTEMAS DE BLOQUEIOS
RETIRADA DE FUSÍVEIS
Se o desligamento for feito pela remoção de fusíveis, os
mesmos deverão ser guardados na caixa de bloqueio
múltiplo e identificados quanto a sua origem, até o
momento da reenergização. Se o fusível não couber na
caixa de bloqueio múltiplo, o emissor responsável
deverá fazer a guarda em um local de acesso restrito
que possua chave, a respectiva chave deverá ser
colocada na caixa de bloqueio múltiplo.
CAIXA DE BLOQUEIO
As chaves dos cadeados utilizados para travar os
dispositivos de bloqueio devem ser depositadas no
interior da caixa de bloqueio múltiplo, devendo o
responsável pelo serviço colocar a sua etiqueta de
identificação junto a um novo cadeado na caixa de
bloqueio, de forma a impossibilitar o acesso à chave
depositada na caixa. A chave deste novo cadeado deve
permanecer em posse do responsável pelo serviço
TRAVAMENTO COM UTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVOS DIVERSOS
Para realização do isolamento/bloqueio deve bloquear o fluxo de energia através dos dispositivos de
controle, como válvulas e chaves liga/desliga, e impedir o seu manuseio através de dispositivos de
bloqueio, os quais devem impedir que o fluxo de energia possa ser reestabelecido inadvertidamente.
CARTÃO DE BLOQUEIO
Cartões de bloqueio deverão ser utilizados para indicar
que um equipamento foi isolado/bloqueado. Deverá
indicar claramente a que serviço se refere, de acordo
com o este procedimento.
Os cartões deverão ser colocados junto aos dispositivos
de bloqueio utilizados para travamento.
Devem ser preenchidos pelo responsável pelo
isolamento/bloqueio e fixados junto aos dispositivos de
bloqueio.
Cada integrante da equipe participa antes da atividade deverá Preencher a etiqueta de
identificação e colocar junto ao seu respectivo cadeado na caixa de bloqueio.
ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO
PADRONIZAÇÃO DE CORES PARA ETIQUETAS E CADEADOS
LIBERAÇÃO DE ENERGIA RESIDUAL
Para garantir a inexistência de energia residual, é fundamental checar os respectivos itens:
 Verificar se as peças, como eixos, rodas e semelhantes, estão devidamente bloqueadas,
impedindo movimentos acidentais;
 Despressurizar tubulações, mangueiras e equipamentos;
 Efetuar aterramento elétrico;
 Verificar presença de fontes capacitivas;
 Anular, cortar ou restringir a presença de qualquer energia residual (armazenadas ou
remanescentes);
 Outros conforme avaliação do local/equipamento.
TESTE DE ENERGIA ZERO
O equipamento/máquina/instalação só deverá ser considerado como
bloqueado após a constatação de ausência de energia residual “Energia zero”:
 Verificar a despressurização de equipamentos e tubulações;
 Verificar tensão fase-fase e fase-terra;
 Testar condições de bloqueio do equipamento;
 Verificar a chave bloqueada para constatar se ela não pode ser manobrada
para posição ligada;
 Tentar colocar o equipamento em funcionamento acionando o botão liga.
Em seguida, retornar o botão para a posição desliga.
PROTEÇÃO DE MÁQUINA/INTERAÇÃO HOMEM X MÁQUINA
PROTEÇÃO DE MÁQUINA/INTERAÇÃO HOMEM X MÁQUINA
PROTEÇÃO DE MÁQUINA/INTERAÇÃO HOMEM X MÁQUINA
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TRABALHO COM ENERGIAS PERIGOSAS
- BLOQUEIO E ETIQUETAGEM
TRABALHO COM ENERGIAS PERIGOSAS
- BLOQUEIO E ETIQUETAGEM
TRABALHO COM ENERGIAS PERIGOSAS
- BLOQUEIO E ETIQUETAGEM
Se não for seguro, não faça.
Você acha que acidentes são evitáveis ou inevitáveis?
TREINAMENTO – NR12 SEGURANÇA NAS OPERAÇÃOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
A Raízen acredita que todos os acidentes podem ser evitados, portanto
adota o seguinte princípio:
OBRIGADO!
BOM TRABALHO COM
SEGURANÇA!

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  • 1.
  • 3. Na década de 70, o Brasil era “campeão” mundial em acidentes de trabalho e hoje ainda está entre os 10 países em que mais ocorrem esses problemas – ocupando a 4º posição. Com a industrialização, os números só foram aumentando. Dessa forma, visando garantir que as máquinas e equipamentos fossem seguros no cotidiano do trabalhador criou-se NR12 em 1978 pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). COMO SURGIU A NR12
  • 4. A NR12 é uma regulamentação prevista na Lei de número 6.514, de 22 de Dezembro de 1977. Mais especificamente, ela está na seção XI de Máquinas e Equipamentos (Art. 184, 185 e 186 da CLT). “ Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais, medidas de proteção para resguardar a saúde, a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto, utilização de máquinas e equipamentos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais NRs aprovadas pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis, na ausência ou omissão destas, opcionalmente, nas normas Europeias tipo “C” harmonizadas. FIQUE LIGADO O QUE DIZ A NR12
  • 5. DIFERENÇA ENTRE NR’s E NORMAS TÉCNICAS Normas Regulamentadoras - conhecidas como NR’s são registros e procedimentos sobre segurança do trabalho, sendo obrigatória para todas as empresas sejam elas privadas, públicas e que contenham colaboradores no regime CLT. Temos um total de 37 normas aprovadas pelo Governo para que as empresas tenham mais segurança para seu trabalhadores. Norma Técnica - é um documento aprovado, baseado em resultados de ciência, tecnologia e experiências, em outras palavras é ela que fornece uma especificação de nível mundial para o sistemas, serviços e produtos, garantindo qualidade, eficiência e segurança.
  • 6. Para equipamentos movidos a eletricidade, pneumáticos e hidráulicos existem algumas normas específicas para eles, vejam quais são: • Equipamentos Elétricos: Norma IEC 602041; • Equipamentos Pneumáticos: Norma ISO 4414; • Equipamentos Hidráulicos: Norma ISO 4413 A NR 12 baseou-se na diretiva de máquinas 2006/42/CE; No entanto isso não significa que máquinas em conformidade com a legislação europeia (marcação CE) cumprirão automaticamente com a NR 12. Existem alguns aspectos técnicos diferentes que devem ser avaliados, tais como requisitos de documentação, aplicação de normas e, sobretudo, certificações que verificam os sistemas de segurança da máquina. NORMAS E REGULAMENTOS TÉCNICOS APLICÁVEIS
  • 7. Atribuições do Empregador  Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;  Assegurar a realização da Análise de Risco - AST e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Serviço - PS;  Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho com máquinas e equipamentos;  Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis;  Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;  Garantir que qualquer trabalho só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO E DO EMPREGADOR
  • 8. OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO E DO EMPREGADOR Atribuições do Empregado  Cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação, alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte, desativação, desmonte e descarte das máquinas e equipamentos;  Não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou dispositivos de segurança de máquinas e equipamentos, de maneira que possa colocar em risco a sua saúde e integridade física ou de terceiros;  Comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função;  Participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às exigências/requisitos descritos nesta NR;  Colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta NR.
  • 9. Quais penalidades a empresa pode sofrer - Se ela ou seu funcionário não cumprir a norma • Notificação • Autuação • Interdição • Embargo de determinado ambiente • Embargo do ambiente interno
  • 10. DESCRIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS E PROTEÇÕES Quando se trata de área industrial é impossível não existir riscos, principalmente por envolver maquinários e equipamentos. Porém, existe a possibilidade de que os acidentes aconteçam em uma quantidade tão pequena, que se tornem raras, por que não, zero. Esse é o nosso objetivo aqui!
  • 11. 3 PASSOS PARA FAZER UMA ANÁLISE DE RISCOS Para evitar um acidente, a coisa mais importante a se fazer é analisar os riscos envolvidos, usando as habilidades de um profissional, usando critérios normatizados e incluindo na análise possibilidades reais.
  • 12. PASSO 1 – DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA Para a determinação dos limites da máquina deve-se levar em consideração todas as fases do ciclo de vida da máquina (projeto, construção, transporte, montagem, instalação, operação, limpeza, setup, manutenção, desativação, desmontagem, descarte)
  • 13. PASSO 1 – DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA Limites de Uso • Diferentes modos de operação • Manutenção da máquina (desgaste e mau uso) • Tipo de utilização se é industrial ou residencial • Identificação do operador como gênero, idade, mão de uso dominante, e se possível utilização por pessoas com habilidades reduzidas (visual, auditiva, tamanho, força e outras) • Nível de treinamento, habilidade e experiência necessário para utilização e manutenção • Exposição de outras pessoas aos perigos relacionadas à máquina que sejam razoavelmente previsíveis
  • 14. PASSO 1 – DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA Limites de Espaço • Movimentos da máquina e cursos dos movimentos • Espaços de uso do operador e manutenção • Qual tipo de interação do operador à máquina • Conexões de energia (elétrica, hidráulica, mecânica, gravitacional e outras) Limites de tempo • Vida útil da máquina considerando o uso normal ou mau uso razoavelmente previsível • Intervalos de manutenção recomentado
  • 15. PASSO 2 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E RISCOS Ao determinar os limites da máquina a identificação dos perigos e riscos devem ser feitos e utilizando os seguintes critérios: • Uso normal do equipamento • Mau uso razoavelmente previsível Os perigos podem estar em qualquer etapa do ciclo de vida da máquina: (projeto, construção, transporte, montagem, instalação, operação, limpeza, setup, manutenção, desativação, desmontagem, descarte).
  • 16. • Ajustes; • Testes; • Programação / parametrização; • Trocas de ferramentas/moldes; • Partida inicial/ colocação em marcha / Startup • Partidas/Pausas • Modo de operação manual/ automático / ciclo lento • Parada de emergência • Reinicio de operação após bloqueio de emergência • Processo de Lockout/Tagout • Limpeza e organização • Manutenção preventiva/corretiva • Manutenção diária • Rotinas e procedimentos do processo • Alimentação/Descarga da matéria prima Na elaboração desta lista de perigos existente é importante que o profissional se atente às operações possíveis da máquina, incluindo: PASSO 2 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E RISCOS
  • 17. EXEMPLOS DOS DIFERENTES RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA
  • 18. EXEMPLOS DOS DIFERENTES RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA
  • 19. EXEMPLOS DOS DIFERENTES RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA
  • 20. EXEMPLOS DOS DIFERENTES RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA
  • 21. PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS O risco associado a uma situação perigosa depende de fatores como: • Gravidade do dano no caso de um acidente • Probabilidade de ocorrência (exposição, ocorrência do perigo e possibilidade de evitar) Um dos métodos para se obter essa estimativa de riscos é o método HRN (Hazard Rating Number) o que em português seria algo como: Valor de Classificação de Risco. Para conseguir chegar no HRN de uma situação/perigo devemos calcular seguindo a fórmula: HRN=PO x FE x GPD x NP (PO) à Probabilidade de Ocorrência do Dano (FE) à Frequência de Exposição ao Perigo/Risco (GPD) à Gravidade da Possível Lesão (NP) à Número de Pessoas Expostas
  • 22. PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS Faremos o detalhamento de cada um do itens mencionados (PO) à Probabilidade de Ocorrência do Dano
  • 23. PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS Faremos o detalhamento de cada um do itens mencionados (FE) à Frequência de Exposição ao Perigo/Risco
  • 24. PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS (GPD) à Gravidade da Possível Lesão Faremos o detalhamento de cada um do itens mencionados
  • 25. PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS (NP) à Número de Pessoas Expostas Faremos o detalhamento de cada um do itens mencionados
  • 26. PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS E como resultado da fórmula (HRN = PE x FE x GPD x NP), a tabela identificará o valor e dará o resultado: DE ATÉ (INCLUSIVE) RESULTADO DESCRIÇÃO 0 5 Insignificante Oferece um risco muito baixo para a segurança e saúde 5 50 Baixo, porém significativo Contém riscos necessários para a implementação de medidas de controle de segurança 50 500 Alto Oferece possíveis riscos, necessitam que sejam utilizadas medidas de controle de segurança urgentemente 500 Inaceitável É inaceitável manter a operação do equipamento na situação que se encontra.
  • 27. PASSO 3 – ESTIMATIVA DO RISCOS Ao identificar os valores do risco por meio da fórmula, resultará uma tabela com os respectivos dados e informações TIPO DE RISCO PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA (PE) FREQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO (FE) GRAU DO POSÍVEL DANO (GPD) NÚMERO DE PESSOAS EXPOSTAS (NP) HRN (PExFExGPDxNP) CLASSIFICAÇÃO DO RISCO Esmagamento ou batida com o fuso, entre a parafusadeira e o bloco 1 5 15 1 75 Alto Altamente improvável Constantemente Fatalidade 1 - 2 pessoas Queda do Equipamento 0,033 5 4 1 0,66 Insignificante Quase impossível Constantemente Fratura 1 - 2 pessoas
  • 28. Uma vez a fase da apreciação do risco concluída e se a avaliação prescrever uma redução do risco (julgado intolerável), o projetista deve determinar os meios que julgar adequados para atingir os objetivos de redução do risco. A REDUÇÃO DOS RISCOS
  • 29. O objetivo é eliminar/neutralizar, na medida do possível, por meios técnicos, todos os fenômenos perigosos de origem mecânica via meios de proteção mais adequados. O perigo mecânico gerado por partes, ou componentes da máquina, está condicionada principalmente pela:  forma (arestas, rebarbas, partes pontiagudas);  posição relativa (zonas de contato iminente);  a massa e a estabilidade (energia potencial);  a massa e a velocidade (energia cinética);  resistência mecânica a ruptura ou deformação e acumulação de energia, etc. A ELIMINAÇÃO DO FENÔMENO PERIGOSO E A REDUÇÃO DO RISCO
  • 30. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS E PREVENÇÕES EXEMPLOS: MOTOSSERRA, ROÇADEIRAS, SOPRADORES E TRATORES. Fatores de risco: Combustíveis em formato líquido ou gasoso. Riscos: Dor de cabeça, tontura, infecção pulmonar e câncer, inflamação e ressecamento de pele, incêndio e explosão. Prevenção: Óculos e luvascreme de proteção, respiradores, manejo em espaços ventilados. EXEMPLOS: MOTOSSERRA, MÁQUINAS DE PRENSA. Fatores de risco: Lâminas, motores, polias e correntes. Riscos: Corte, esmagamento, perfuração. Prevenção: Dispositivos sensores, barreiras e distanciamento, EPI como luvas de malha de aço, procedimento e parada total.
  • 31. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS E PREVENÇÕES EXEMPLOS: FURADEIRAS, BETONEIRAS, GERADORES, ESTAÇÃO DE TRATAMENTO EFLUENTES. Fatores de risco: Partes energizadas. Riscos: Fibrilação cardíaca, parada respiratória e ou cardíaca, queimaduras, morte. Prevenção: Desenergização, dispositivos contra perda de corrente elétrica, invólucros, barreiras, EPI como calçados e luvas isolantes. EXEMPLOS: FORNOS, ESTUFAS, TRATORES, INJETORAS, MÁQUINAS DE PAPEL. Fatores de risco: Partes quentes, e calor. Riscos: Queimaduras, queda de pressão arterial, desmaio, fadiga. Prevenção: Invólucros, barreiras, distanciamento, EPI como mangotes e luvas antitérmicos e pausa regular formal.
  • 32. O QUE SÃO MEDIDAS DE PROTEÇÃO OU SEGURANÇA Máquinas e equipamentos possuem diversos movimentos diferentes e eles podem apresentar diversos riscos, ocorrências com partes móveis das máquinas representam mais de 10% dos acidentes registrados. Buscando evitar essas ocorrências é necessário tomar medidas de segurança garantindo que os maquinários estejam com suas respectivas proteções. O que é Proteção para Vocês?
  • 33. O QUE SÃO MEDIDAS DE PROTEÇÃO OU SEGURANÇA Para garantir a segurança contra os riscos mecânicos, a proteção de uma máquina deve atender aos seguintes requisitos: • Impedir ou prevenir que as mãos, braços ou qualquer parte do corpo ou vestimenta de um trabalhador entre em contato com as partes móveis perigosas; • Ser feita de material durável que suporte as condições de uso e estar firmemente afixada à máquina ou equipamento; • Assegurar que nenhum objeto entre nas partes móveis, danificando o equipamento ou se tomando um projétil, que pode ser arremessado contra uma pessoa causando ferimento; • Não criar em si um perigo adicional devido a problemas ou mal funcionamento; • Impedir ou dificultar a execução das atividades.
  • 34. Exemplos de Equipamentos de Proteção Coletiva: • Sistemas de ventilação e exaustão; • Proteção de circuitos e equipamentos elétricos; • Proteção contra ruídos (isolantes acústicos) e vibrações; • Sensores de presença; • Barreiras contra luminosidade intensa e descargas atmosféricas. I - Grupo de medidas de Proteção Coletiva
  • 35. São consideradas medidas organizacionais: • A formação dos profissionais • Rotatividade dos postos de trabalho • Implementação de pausas • Adequação da carga física e mental do trabalho a cada indivíduo • Automatização dos processos • Diminuição da exposição ao risco II – Grupo de medidas administrativas ou de organização do trabalho
  • 36. Exemplos de Equipamentos de Proteção individual: Capacete Óculos Máscara de solda Protetor auditivo Respirador Vestimentas Luvas Calçado III – Grupo de medidas de Proteção Individual
  • 37. EXEMPLOS DE PROTEÇÕES DE SEGURANÇA
  • 38. Conforme NR12 dispositivos de segurança são componentes que interligados ou por si só, associado a proteções, reduzem os riscos de acidentes e outros agravos à saúde, esses dispositivos podem ser proteção mecânica, elétrica ou de uma outra tecnologia, destinado a impedir que certos elementos da máquina funcionarem em certas condições que possa ser insegura, trazendo riscos aos trabalhadores. PROTETORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
  • 39. São dispositivos responsáveis por realizar o monitoramento, verificando a interligação, posição e funcionamento de outros dispositivos do sistema e impedindo ocorrência de falhas que provoquem a perda das funções de segurança. GRUPO 1 – COMANDOS ELÉTRICOS OU INTERFACES DE SEGURANÇA
  • 40. GRUPO 2 – DISPOSITIVOS DE INTERTRAVAMENTO São chaves de segurança eletromecânicas, com ação e ruptura positiva, magnéticas e eletrônicas codificadas, optoeletrônicas, sensores indutivos de segurança e outros dispositivos de segurança que possuem a finalidade de impedir o funcionamento de elementos da máquina sob condições específicas Para intertravar as proteções físicas é comumente utilizada chave de segurança com ou sem bloqueio (trava por meio de magnetismo).
  • 41. PROTETOR COM INTERTRAVAMENTO E BLOQUEIO DA ABERTURA EXEMPLO:
  • 42. PROTETOR COM INTERTRAVAMENTO E BLOQUEIO DA ABERTURA
  • 43. GRUPO 3 – SENSORES DE SEGURANÇA São dispositivos detectores de presença, mecânicos e não mecânicos, que atuam quando uma pessoa ou parte do seu corpo adentra a zona de perigo de uma máquina ou equipamento, enviando um sinal para interromper ou impedir o início de funções perigosas. Cortina de Luz de Segurança
  • 45. GRUPO 4 – VÁLVULAS E BLOCOS DE SEGURANÇA OU SISTEMAS PNEUMÁTICOS E HIDRÁULICOS DE MESMA EFICÁCIA São dispositivos mecânicos, como: dispositivos de retenção, limitadores, separadores, empurradores, inibidores, defletores e retráteis; e dispositivos de validação: dispositivos suplementares de comando operados manualmente, que, quando aplicados de modo permanente, habilitam o dispositivo de acionamento, como chaves seletoras bloqueáveis e dispositivos bloqueáveis.
  • 46. Requisitos Gerais: • A função parada de emergência deve estar disponível e operacional a qualquer tempo, independentemente do modo de operação; • O dispositivo de controle e seu acionador devem aplicar o princípio da ação mecânica positiva; • Após a ativação do acionador, o equipamento de parada de emergência deve operar de tal forma que o risco seja eliminado ou reduzido automaticamente, da melhor maneira possível. EXEMPLO: Comando de Paradas de Emergência
  • 47. A parada de emergência deve funcionar como: • Parada de categoria 0, isto é, parada por imediata remoção da energia do(s)atuador(es) da máquina ou desconexão mecânica (embreagem) entre os elementos de risco e o(s) correspondente(s) atuador(es) da máquina; • Parada de categoria 1, isto é, uma parada controlada, com fornecimento de energia ao(s) atuador(es) da máquina necessário para se atingir a parada e, então, quando a parada é atingida, a energia é removida. EXEMPLO: Comando de Paradas de Emergência
  • 48. O acionamento do botão de controle requer o uso síncrono de ambas as mãos, portanto, é emitido um sinal de partida para a máquina. O uso obrigatório de ambas as mãos do operador pressupõe que elas não estejam em perigo por estarem fora da área de operação da máquina. REPRESENTAÇÃO DE COMANDOS BIMANUAIS EXEMPLO: Comando de Paradas de Emergência
  • 49. REPRESENTAÇÃO DE COMANDOS BIMANUAIS  A função parada de emergência não deve prejudicar qualquer meio projetado para livrar pessoas presas.  Qualquer ação no acionador que resulte na geração do comando parada de emergência deve também resultar na retenção do dispositivo de controle, de tal forma que, quando a ação do acionador for descontinuada, o comando da parada de emergência seja mantido até que o dispositivo de controle seja desacionado. Não deve ser possível a retenção do dispositivo de controle sem a geração do comando de parada. EXEMPLO: Comando de Paradas de Emergência
  • 50. São todas as proteções mantidas em suas posições de forma permanente e que para seu manuseio são necessários abertura com ferramentas específicas, abaixo temos o exemplo de uma proteção para correias de um equipamento. PROTEÇÕES FIXAS
  • 51. • Impedir a burla • Proporcionar condições de higiene e limpeza • Sinalize quanto aos Riscos • Impedir o acesso à zona de • Não acarretar riscos adicionais - Vibrações, novas zonas de perigo, risco de queimaduras, etc. • Distâncias de Segurança - Quando a proteção for confeccionada com material descontínuo (grades, fendas, chapas expandidas, etc.) devem ser observadas as distâncias de segurança para impedir o acesso às zonas de perigo, conforme previsto no Anexo I, item A, abaixo. PAPÉIS DAS PROTEÇÕES FIXAS
  • 52. PROTEÇÕES MÓVEIS São todas as proteções móveis que podem ser abertas sem uso de ferramentas, geralmente ligadas por elementos mecânicos a estrutura das máquinas ou há elemento fixo próximo e associados a dispositivos de intertravamento Equipamento com proteção móvel associados com intertravamento
  • 53. PAPÉIS DAS PROTEÇÕES MÓVEIS Proteção Móvel precisa cumprir as normas de segurança seguindo os seguintes critérios: • A máquina não pode operar até que a proteção seja fechada; • Se a proteção é aberta quando a máquina está operando, uma instrução de parada é acionada; • Quando há risco adicional de movimento de inércia, dispositivo de intertravamento de bloqueio deve ser utilizado. Outros exemplos de proteções fixas e móveis podem ser encontradas na norma NBR NM 272:2002 e NBR273:2002.
  • 56. DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA TREINAMENTO NR12 - Segurança nas Operações com Máquinas e Equipamentos
  • 57. COMO, POR QUEM E QUANDO UMA PROTEÇÃO PODE SER REMOVIDA Apesar da importância das proteções, existem situações em que as mesmas precisam ser removidas para manutenções, limpeza ou ajustes no maquinário. Somente o pessoal de inspeção ou manutenção pode remover uma proteção, lembrando que essas pessoas precisam ser capacitadas e habilitados para tal atividade. Para que a atividade seja executada é preciso que os equipamentos estejam parados e que tenham adotado os seguintes procedimentos: • Isolamento Elétrico • Bloqueio Elétrico • Medidas Extras • Sistema de Retenção
  • 58. O QUE FAZER SE UMA PROTEÇÃO SOFRER DANOS OU PERDER SUA FUNÇÃO Usar a Sinalização A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicação • Ficar destacada na máquina ou equipamento; • Não tocar na máquina e seus controles para resolver o problema, exceto se o procedimento estiver documentado e você for treinado; • Se for princípio de incêndio, acionar a brigada de incêndio ou, caso possua treinamento, desligue a chave geral e use o extintor CO2 ou PQS; • Não aceitar que outros declarando-se mais experientes tentem resolver; • Não se afaste da máquina ou equipamento até a chegada do supervisor ou equipe de manutenção.
  • 59. O QUE FAZER SE UMA PROTEÇÃO SOFRER DANOS OU PERDER SUA FUNÇÃO Tipos de Sinalização
  • 60. A NR12 defende que a principal competência é trabalhar com segurança para evitar acidentes, e para isso é necessário que o trabalhador e o empregador possuam certas responsabilidades e competências: PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DAS MÁQUINAS
  • 61. • Cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação, alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte, desativação, desmonte e descarte das máquinas e equipamentos; • Não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou dispositivos de segurança de máquinas, equipamentos, de maneira que possa colocar em risco a sua saúde e integridade física ou de terceiros; • Comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função; • Participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às exigências/requisitos descritos nesta norma. HABILIDADES DO TRABALHADOR
  • 62. • O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho. • Treinamento e instruções teóricas específicas ou gerais de identificação e prevenção de riscos; • Treinamento de DDS - Diálogo de Segurança que deve ser ministrado pelo superior hierárquico, supervisor ou líder; • Instruções de trabalho em documentos específicos, tais como: normas gerais, padrões técnicos de processo, instruções operacionais internas, manuais de treinamento, apostilas, etc. HABILIDADES DO EMPREGADOR
  • 63. SEGURANÇA PARA RISCOS MECÂNICOS E ELÉTRICOS As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções fornecido pelo fabricante ou importador, com informações sobre segurança, riscos em todas as fases de utilização, quando inexistente ou extraviado, deve ser reescrito pelo empregador, sob a responsabilidade do profissional legalmente habilitado. Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança descrevendo detalhadamente cada tarefa e atividade, a partir da AST.
  • 64. Os agentes causadores podem estar presentes em qualquer ambiente de trabalho, por se tratarem de situações e objetos extremamente comuns. Os principais riscos mecânicos mais comumente encontrados podem ser assim caracterizados, entre outros: • Queda; • Corte; • Pancada; • Esmagamento; • Perfuração; • Estilhaços; • Choque elétrico; • Queimadura; • Explosão. SEGURANÇA PARA RISCOS MECÂNICOS
  • 65. Os principais riscos elétricos são resultantes do contato com a corrente elétrica podendo ser direta, ou indireta. • Contato Direto: Geralmente acontece quando um indivíduo entra em contato com uma parte ativa de um circuito que está sob tensão. É o tipo de contato que acontece quando alguém toca num elemento condutor de um circuito, como por exemplo, quando ao furarmos uma parede atinge uma ligação elétrica. • Contato Indireto: Esse é um dos riscos elétricos que acontece normalmente quando um indivíduo entra em contato com massas (partes metálicas) acidentalmente sob tensão, por exemplo, ao tocar uma cobertura metálica de uma máquina elétrica que, por deficiência no isolamento, está sob tensão elétrica, normalmente isso é resultante de falha no isolamento dos equipamentos. SEGURANÇA PARA RISCOS ELÉTRICOS
  • 66. SEGURANÇA PARA RISCOS ELÉTRICOS Conforme regem as normas técnicas oficiais vigentes, as instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras de máquinas e equipamentos que não fazem parte dos circuitos elétricos mas ficam sob tensão devem ser aterradas. Os quadros de energia devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança: • Possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechada; • Possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por pessoas não autorizadas; • Ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e ferramentas; possuir proteção e identificação dos circuitos, e atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso.
  • 67.
  • 68. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados, selecionados e instalados de modo que: • Não se localizem em suas zonas perigosas; • Possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador; • Impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma acidental; • Não acarretem riscos adicionais; • E não possam ser burlados. SEGURANÇA PARA RISCOS ELÉTRICOS
  • 69. As empresas fornecem aos seus colaboradores o EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo implantadas; e, c) para atender a situações de emergência. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
  • 70. EM QUAIS SITUAÇÃES DEVEM SER UTILIZADOS OS EPI’S Os EPI’s devem ser utilizados nas seguintes situações: a) Quando esgotadas as possibilidades do uso de proteção coletiva; b) Enquanto as proteções coletivas estiverem em fase de implantação; c) Quando existe risco na atividade ou ambiente.
  • 71. • Luvas: As luvas de proteção ou luvas de segurança são específicas desenvolvidas para a realização de diversas atividades profissionais, em que seu uso pode ser classificado como recomendável ou obrigatório. TIPOS DE EPI’S TREINAMENTO NR12 - Segurança nas Operações com Máquinas e Equipamentos
  • 72. Mangotes: São indicados para proteção dos membros superiores do usuário contra lesões por agentes abrasivos e escoriantes, durante trabalhos em áreas como agricultura, solda, metalúrgica, siderúrgica, madeireira, usinas, dentre outras. Aventais: São indicados para trabalho com raspas, abrasivos, cozinhas industriais e áreas agrícolas. Promovem a proteção com conforto do tronco do usuário contra proteção térmica, são confeccionados em tecido especial retardante de chama, costura dupla, impermeabilizante. TREINAMENTO NR12 - Segurança nas Operações com Máquinas e Equipamentos TIPOS DE EPI’S
  • 73. Perneiras: São indicados para trabalho com raspas, abrasivos e áreas agrícolas. Protege as pernas do usuário contra agentes abrasivos em trabalhos de solda em geral e em atividades agrícolas. Capacete: Capacete de segurança tem por finalidade proteger o crânio e o couro cabeludo contra impactos, penetrações de partículas, choque elétrico e projeções de materiais incandescentes ou respingos de produtos químicos e devem ser adquiridos de acordo com o serviço que será executado. TIPOS DE EPI’S
  • 74. Óculos de Segurança: Devem ser utilizados para proteger os olhos do trabalhador contra corpos estranhos, ao vento que seca a retina, podendo também ser utilizado como filtro para os raios ultravioletas e outras luzes. TIPOS DE EPI’S Máscaras: Devem ser utilizados para proteger o trabalhador de inalar corpos estranhos, respirar poeiras vegetais, materiais particulados que podem causar intoxicações e levar a morte
  • 75. Protetores Auriculares: Este EPI deve proporcionar redução suficiente dos ruídos para que a jornada de trabalho seja, no mínimo, suportável. Os EPIS e demais equipamentos para trabalho com máquinas e equipamentos podem degradar por mau uso, ou por uso constante, ou até por abalos provenientes de quedas, portanto precisam ser vistoriados periodicamente e também antes do uso, tentando identificar as seguintes avarias TIPOS DE EPI’S
  • 76. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA O equipamento de proteção coletiva (EPC) é todo dispositivo ou meio físico que protege de forma coletiva as pessoas que utilizam o ambiente de trabalho. Varia em diferentes profissões, tipo de serviço e local de trabalho. Entre os mais importantes EPCs para Máquinas, estão: • Cones e correntes de segurança: orientação aos trabalhadores em relação as áreas restritas ou que possuam perigos não evidentes; • Placas de sinalização, sirenes, alarmes e alertas luminosos: Ao lado dos cones e correntes, as placas de sinalização são essenciais para chamar a atenção da equipe diante de riscos.
  • 77. INSTRUÇÕES Á SEREM SEGUIDAS – PARA UM TRABALHO SEGURO • Use sempre equipamento de proteção individual (EPI), como luvas, óculos de segurança, máscaras, capacetes, etc. • Não remova as proteções das máquinas ou equipamentos; • Antes de ligar a máquina ou equipamento, observe se estes possuem as devidas proteções; • Inspecione extensões elétricas antes de fazer uso; • Não improvise proteções nas máquinas ou equipamentos; • Não opere máquina ou equipamento sem estar habilitado e autorizado; • Conheça os perigos e riscos existentes antes de operar qualquer máquina ou equipamento e principalmente cumpra as orientações de prevenção;
  • 78. INSTRUÇÕES Á SEREM SEGUIDAS – PARA UM TRABALHO SEGURO • Não faça brincadeiras durante o trabalho; • Siga os procedimentos de bloqueio / etiquetagem ao realizar manutenção; • Não ligue máquinas ou equipamentos em manutenção, antes de liberado pelo setor responsável; • Mulheres e homens que possuem cabelo comprido nunca devem trabalhar com ele solto; • Respeite as limitações das máquinas e equipamentos.
  • 79.
  • 80.
  • 81. PREENCHIMENTO DA DOCUMENTAÇÃO Toda documentação de Permissão de Serviço deve ser preenchida de forma clara, legível e sem rasuras, com uso de caneta esferográfica, preferencialmente em letra de forma. Ao finalizar o preenchimento das seções obrigatórias da documentação deve estar definido claramente:  O que deve ser feito;  Onde a tarefa deve ser executada,  Quem são os executores e o executor líder;  Quais são os riscos inerentes ao local de realização do trabalho e ao trabalho a ser executado;  Medidas de controle necessárias para eliminação/mitigação dos riscos;  Avaliar se os requisitos de segurança estão sendo seguidos para realização de um trabalho seguro.
  • 82. Em um processos de manutenção, intervenção ou limpeza nas máquinas ou equipamentos, é necessário garantir que todas as fontes de energia foram bloqueadas visando garantir a segurança e integridade da vida do colaborador evitando à operação de maneira inadvertida e/ou que ocorra a liberação de energia armazenada de forma inesperada, da mesma forma ao término da atividade garantir o desbloqueio de forma segura para que retome o processo. SISTEMAS DE BLOQUEIO
  • 83. Entende-se por Energia Perigosa qualquer energia, como:  Elétrica;  Pneumática;  Hidráulica;  Fluídos - Químicos, Reativos e Inflamáveis,  Mecânica;  Térmica;  Potencial; SISTEMAS DE BLOQUEIO
  • 84. SISTEMAS DE BLOQUEIO Quando Realizar o Bloqueio? Em todas as atividades de manutenção realizadas no campo e nas oficinas. Fase diagnóstico – não é necessário aplicar bloqueio e/ou sinalização Fase de intervenção – obrigatório aplicar bloqueio e/ou sinalização Quem São os Responsáveis Operadores | Eletricistas | Mecânicos | Comboístas Caldeireiros | Inspetores de manutenção | GOM Atenção Atenção
  • 85. REQUISITOS MÍNIMOS PARA BLOQUEIO DE ENERGIAS Para realização do procedimento é necessário:  Identificar claramente todas as fontes de energia;  Identificar todos os pontos de bloqueio, bem como o circuito ou sistema operacional sobre quais pontos de bloqueio têm controle direto;  Especificar todos os passos para alcançar o estado de energia zero;  Seguir o procedimento para executar teste de verificação do bloqueio;  Comunicar todas as pessoas que possam ter seus serviços afetados;  Bloquear e Emitir os Certificados de Bloqueio
  • 86. OBRIGATORIEDADE DE EMISSÃO DO CERTIFICADO DE BLOQUEIO DE ENERGIAS Segue alguns exemplos típicos em que deverá ser emitido o Certificado de Isolamento e Bloqueio de Energias Perigosas:  Manutenção em máquinas rotativas;  Manutenção em vasos de pressão;  Manutenção em tanques atmosféricos;  Manutenção em bombas;  Manutenção em tubulações e válvulas;  Manutenção no terno de moendas;
  • 87. SISTEMAS DE BLOQUEIO Dispositivos para bloqueio e isolamento de Energias Os bloqueios serão realizados através de dispositivos de bloqueio, como:  Cabos de bloqueio geral;  Cadeados;  Trava de válvulas;  Caixa de bloqueio;  Bloqueio de disjuntores;  Lacre de grupo;  Travamento de registros;  Raqueteamento;  Identificados através de etiquetas e cartões de identificação.
  • 89. RETIRADA DE FUSÍVEIS Se o desligamento for feito pela remoção de fusíveis, os mesmos deverão ser guardados na caixa de bloqueio múltiplo e identificados quanto a sua origem, até o momento da reenergização. Se o fusível não couber na caixa de bloqueio múltiplo, o emissor responsável deverá fazer a guarda em um local de acesso restrito que possua chave, a respectiva chave deverá ser colocada na caixa de bloqueio múltiplo.
  • 90. CAIXA DE BLOQUEIO As chaves dos cadeados utilizados para travar os dispositivos de bloqueio devem ser depositadas no interior da caixa de bloqueio múltiplo, devendo o responsável pelo serviço colocar a sua etiqueta de identificação junto a um novo cadeado na caixa de bloqueio, de forma a impossibilitar o acesso à chave depositada na caixa. A chave deste novo cadeado deve permanecer em posse do responsável pelo serviço
  • 91. TRAVAMENTO COM UTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVOS DIVERSOS Para realização do isolamento/bloqueio deve bloquear o fluxo de energia através dos dispositivos de controle, como válvulas e chaves liga/desliga, e impedir o seu manuseio através de dispositivos de bloqueio, os quais devem impedir que o fluxo de energia possa ser reestabelecido inadvertidamente.
  • 92. CARTÃO DE BLOQUEIO Cartões de bloqueio deverão ser utilizados para indicar que um equipamento foi isolado/bloqueado. Deverá indicar claramente a que serviço se refere, de acordo com o este procedimento. Os cartões deverão ser colocados junto aos dispositivos de bloqueio utilizados para travamento. Devem ser preenchidos pelo responsável pelo isolamento/bloqueio e fixados junto aos dispositivos de bloqueio.
  • 93. Cada integrante da equipe participa antes da atividade deverá Preencher a etiqueta de identificação e colocar junto ao seu respectivo cadeado na caixa de bloqueio. ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO PADRONIZAÇÃO DE CORES PARA ETIQUETAS E CADEADOS
  • 94. LIBERAÇÃO DE ENERGIA RESIDUAL Para garantir a inexistência de energia residual, é fundamental checar os respectivos itens:  Verificar se as peças, como eixos, rodas e semelhantes, estão devidamente bloqueadas, impedindo movimentos acidentais;  Despressurizar tubulações, mangueiras e equipamentos;  Efetuar aterramento elétrico;  Verificar presença de fontes capacitivas;  Anular, cortar ou restringir a presença de qualquer energia residual (armazenadas ou remanescentes);  Outros conforme avaliação do local/equipamento.
  • 95. TESTE DE ENERGIA ZERO O equipamento/máquina/instalação só deverá ser considerado como bloqueado após a constatação de ausência de energia residual “Energia zero”:  Verificar a despressurização de equipamentos e tubulações;  Verificar tensão fase-fase e fase-terra;  Testar condições de bloqueio do equipamento;  Verificar a chave bloqueada para constatar se ela não pode ser manobrada para posição ligada;  Tentar colocar o equipamento em funcionamento acionando o botão liga. Em seguida, retornar o botão para a posição desliga.
  • 100. TRABALHO COM ENERGIAS PERIGOSAS - BLOQUEIO E ETIQUETAGEM
  • 101. TRABALHO COM ENERGIAS PERIGOSAS - BLOQUEIO E ETIQUETAGEM
  • 102. TRABALHO COM ENERGIAS PERIGOSAS - BLOQUEIO E ETIQUETAGEM
  • 103. Se não for seguro, não faça. Você acha que acidentes são evitáveis ou inevitáveis? TREINAMENTO – NR12 SEGURANÇA NAS OPERAÇÃOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS A Raízen acredita que todos os acidentes podem ser evitados, portanto adota o seguinte princípio:

Notas do Editor

  1. As atividades que envolvem contato direto com máquinas e equipamentos representam grande parte da preocupação dos profissionais da área SSMA. Seja durante a manutenção ou até a operação de uma máquina específica. Qualquer tarefa que tenha contato com máquinas e equipamentos exige que os profissionais sejam treinados para realizarem suas tarefas. O objetivo principal é garantir a integridade física dos trabalhadores, evitando mutilações, acidentes e mortes no ambiente de trabalho
  2. Então, para que as justificativas das ocorrências não fossem sempre as mesmas - “culpa do funcionário” - medidas de proteção passaram a ser criadas e regulamentadas por lei, para que os trabalhadores não fossem penalizados em todos os acidentes de trabalho ocasionados por falhas mecânicas ou humanas, sendo desenvolvidas técnicas de segurança específicas que devem ser observadas no momento da fabricação das máquinas, visando a segurança do operador, a partir de medidas preventivas, que constam na NR12.
  3. Isto significa que, a fim de proporcionar segurança adequada para os trabalhadores, não é suficiente apenas satisfazer as exigências da NR 12. Também é necessário estudar e implementar normas nacionais e internacionais aplicáveis para avaliar detalhadamente todos os riscos associados com máquinas ou equipamentos. A NR12 ajuda a prevenir problemas e acidentes, além de garantir que empresas tenham um ambiente seguro, produtivo, aumentando a segurança do trabalhador, visando melhorar as condições de trabalhos em máquinas e equipamentos em geral
  4. EXEMPLO PARA O INSTRUTOR: Existem outras NR’s como: NR17 Ergonomia, NR13 Caldeiras e Vasos de Pressão, NR15 Operações insalubres, NR16 Explosivos, NR1 Obrigações do Empregado e Empregador, NR6 EPI, PPRA NR9. Exemplos de normas técnicas: geralmente necessárias para serem aplicadas à maioria das máquinas: NBR ISO 12100, NM 272, NBR NM 273, NBR 13759, NBR NM ISO 13852.
  5. Para determinar quais normas devem ser avaliadas em conjunto com a NR12 é necessário realizar análise de risco e rever as normas aplicáveis, sem deixar de atentar que para equipamentos importados os mesmos precisam atender o disposto na norma, sendo de responsabilidade do importador, revendedor ou fabricante comercializá-los em conformidades a legislação da norma brasileira.
  6. Relatamos aqui as obrigações do Empregador, ou seja atribuições que são da responsabilidade da empresa Assegurar a suspensão dos trabalhos quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; Assegurar que todo trabalho seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.
  7. Obrigações e responsabilidades do empregado
  8. O que a empresa pode sofrer por não cumprimento de normas Aqui o instrutor deve enfatizar que a empresa cumpre suas obrigações, mas é necessário que os seus funcionários também respeitem o que está exposto na Norma e nos manuais internos Raizen.
  9. Na Raízen chamamos esse documento de AST Analise de Segurança da Tarefa. Aqui o instrutor deve explicar porque muda a nomenclatura de empresa para empresa.
  10. Nessa fase deve-se ter informações para documentar as condições em que a máquina será usada, é onde o projetista determina quem irá utilizar, tempo de utilização, com que materiais, experiência do usuários. Com essas informações estruturadas e determinadas dá-se início a identificação dos fenômenos perigosos e estimativas de riscos.
  11. Outros limites – tipos de materiais e matéria prima processados – limpeza e manutenção diária do equipamento – organização do trabalho – ambiente (umidade, particulados, altitude, agentes químicos e outros)
  12. A lista de perigos é o Anexo B da NBR12100, e são separados por tipos, origem, consequências e referenciais para normas internacionais. Exemplo: perigo de esmagamento, perigo de golpe ou decepamento, perigo de perfuração ou picada, etc.
  13. Deve ser considerado também os Comportamentos da máquina em ações não intencionais do operador ou formas de mau uso razoavelmente previstas.
  14. HRN expressa em valor numérico o risco para um determinado perigo/situação, desta forma podemos transformar a medida qualitativa em quantitativa, ou seja, um número. Aqui o instrutor pode citar as diversas metodologias que são adotados para Classificação e Estimativa de risco , como por exemplo o HAZOP. Varia de empresa para empresa.
  15. O instrutor deverá dar exemplos de situações prováveis de ocorrência
  16. O instrutor deverá dar exemplos de situações de frequencia de exposição
  17. O instrutor deverá dar exemplos de situações das várias gravidades que existem
  18. O instrutor deverá dar exemplos de situações com variáveis números de pessoas
  19. O instrutor deverá realizar um exemplo junto com a turma – conforme slide a seguir.
  20. Quando a empresa utiliza estes passos para realizar a Análise de Risco, ela completa uma importante etapa para o atendimento da NR12 em uma máquina. Pois com este trabalho ela terá um mapa com os pontos mais críticos que podem ser priorizados e atacados com mais assertividade na hora da identificação dos riscos e das adoções de proteções.
  21. Comentário e Observações: A Seção 4.11 da norma trata do assunto e aborda os conceitos como: inicialização indesejada, modos de controle, comandos manuais e o automonitoramento de sistema de comando. A NBR NM 272 tem 25 recomendações básicas para o projeto de construção de protetores. Assim como máquinas e equipamentos ampliam nossa capacidade de produzir, elas também aumentam em muito o grau de risco das atividades, assim como as consequências dos acidentes.
  22. Até agora vimos como reconhecer um RISCO em suas situações de trabalho e máquinas. Agora peça aos colaboradores para conceituar com suas palavras o que é proteção. De acordo com a NR12 proteção é o elemento utilizado para promover a segurança por meio de barreira física.
  23. Muitas vezes, os acidentes em máquinas são causados por falha na comunicação e identificação entre os trabalhadores, isso porque foram ignorado quatro regras básicas. Desligar a máquina; Cortar a energia para que a mesma não seja religada acidentalmente; Sinalizar para que os demais trabalhadores saibam o que está acontecendo; Comunicar os demais antes de agir
  24. As medidas de proteção se subdividem em 3 grupos, sendo eles:
  25. Video que representa o tipos de proteção de segurança em um único local. Possui Intertravamento (proteção móvel e fixa junto), Tela que separa o trabalhador do equipamento (proteção coletiva)
  26. Na foto apresenta dispositivos de segurança, como botoeira e parade de emergência, sensor, cortida de luz, podem ter também relés. Esses dispositivos são dividis em 4 grupos
  27. Exemplos: relés de segurança, controladores lógicos programáveis, botão de emergência
  28. O Intertravamento de uma zona de risco só é válida quando utilizamos componentes de segurança em toda a linha de comando de acordo com sua categoria de risco, ou seja, em uma proteção móvel será necessária a colocação de chave de segurança (que pode ou não, ser utilizada em redundância) monitorada pelo Controlador de Segurança que por sua vez estabelecerá a lógica de funcionamento do sistema, administrando todos os sinais seguros de entrada para que posteriormente sejam acionadas suas saídas seguras. Essas acionarão contatoras de segurança (que pode ou não, ser utilizada em redundância), Inversores de Frequência com entradas seguras ou válvulas de segurança.
  29. Os dispositivos de travamento são geralmente associados à função de detecção de posição dos protetores móveis instalados nas máquinas. O dispositivo de travamento detecta a abertura do protetor, o que provoca geralmente a parada da máquina ou do fenômeno perigoso.
  30. Observação: Os interruptores eletromecânicos são a melhor opção mas precisa se atentar para algumas questões: A escolha dos interruptores (abertura forçada). O princípio da instalação para uma atuação por acionamento positivo. A fixação sólida e o ajustamento permanente. A proteção contra choques.
  31. O princípio de funcionamento está baseado na detecção do sombreamento do feixe óptico. Quando um ou mais dos feixes é sombreado, quer por uma parte do corpo de uma pessoa ou um objeto, um sinal de parada é dado para a máquina.
  32. Observação : Outros pontos importantes de requisistos gerais para parade de emergência: O equipamento de parada de emergência não deve ser usado como alternativa a medidas adequadas de proteção ou a dispositivos automáticos de segurança, devendo ser usado como uma medida auxiliar. Os dispositivos de parada de emergência não devem ser utilizados como dispositivos de partida ou de acionamento.
  33. Observações de como deve ser o funcionamento dos equipamentos de parada de emergência O equipamento de parada de emergência deve ser projetado de tal forma que a decisão de ativar o acionador de parada de emergência não requeira do operador considerações dos efeitos resultantes (zona de parada, razão de desaceleração etc.). O comando da parada de emergência deve prevalecer sobre todos os outros comandos. A resposta da máquina ao comando de parada de emergência não deve gerar nenhum outro risco. A função parada de emergência não deve prejudicar a eficiência de dispositivos de segurança ou dispositivos com funções relacionados com a segurança
  34. O desacionamento do dispositivo de controle apenas deve ser possível como resultado de uma ação manual sobre este dispositivo. O desacionamento do dispositivo de controle não deve, por si só, gerar o comando de movimento da máquina. Não deve ser possível o acionamento do movimento da máquina sem que todos os dispositivos de controle de parada de emergência, que foram acionados, sejam manualmente desacionados, individual e intencionalmente. O estado da máquina, resultante do comando parada de emergência, não deve ser alterado de forma não intencional (inesperada), durante o tempo em que o dispositivo de controle permanecer na condição atuada.
  35. As proteções fixas não devem permitir o acesso a zona perigosa por todos os lados.  As proteções fixas devem permitir sua remoção ou abertura somente com o uso de ferramentas. Constituídas de materiais resistentes e adequados à contenção de projeção de peças, materiais e partículas; Fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica compatíveis com os esforços requeridos; Não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com outras proteções; Resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas.
  36. - A burla acontece muito nas proteções móveis mas vale também para proteções fixas onde as vezes o funcionário só encaixa a proteção deixando-a sem fixar. - Sujeira e bagunça também levam a acidentes e sua proteção deve prever limpezas eventuais. - Impedir o acesso à zona de perigo - É óbvio mas as vezes as proteções não impedem o acesso a zona perigosa. Muito comum utilizar uma grade com abertura tão grande que o dedo ou a mão dá acesso ao perigo. 
  37. Se a proteção é aberta quando a máquina está operando, uma instrução de parada é acionada – ao fechar a proteção a máquina não reinicia a operação, devendo haver comando para continuação do ciclo. Quando há risco adicional de movimento de inércia, dispositivo de intertravamento de bloqueio deve ser utilizado - Permitindo que a abertura da proteção somente ocorra quando houver cessado totalmente o movimento de risco. Portanto medidas de proteção são ações, programas, equipamentos, rotinas e/ou atividades que visam manter a integridade física e psicológica dos colaboradores envolvidos direto e indiretamente no trabalho.
  38. Procedimentos para realizar atividade: Isolamento Elétrico - Efetuar o isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos dispositivos de comando. Bloqueio Elétrico - Efetuar o bloqueio mecânico e elétrico na posição desligado ou fechado de todos os dispositivos de corte de fontes de energia, e sinalizar com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo horário e data do bloqueio, motivo da manutenção e nome do responsável. Medidas Extras - Aplicar medidas adicionais de segurança, quando for manusear equipamentos ou máquinas sustentadas somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos. Sistema de Retenção Aplicar sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes articuladas abertas das máquinas e equipamentos.
  39. Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem seguir os padrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta dessas, pelas normas técnicas internacionais.
  40. Postura e responsabilidade nas ações e processos executados, garantindo a sua segurança e a dos demais trabalhadores;
  41. Observações Porém, os procedimentos não podem ser as únicas medidas de proteção adotadas para se prevenir acidentes. Ao início de cada turno de trabalho, ou após nova preparação da máquina ou equipamento, o operador deve efetuar uma inspeção rotineira das condições de operacionalidade e segurança. Caso sejam constatadas anormalidades que afetem a segurança, as atividades devem ser interrompidas e comunicadas ao superior hierárquico.
  42. Comentário: O risco mecânico, por ser um risco extremamente comum nos ambientes de trabalho, é um dos principais causadores de acidentes de trabalho. Lembrete de outros riscos mecânicos provocados por agentes mecânicos: Risco de queda; Risco de incêndio e explosão; Animais peçonhentos; Armazenamento inadequado.
  43. Comentários: As máquinas devem ser equipadas de modo a evitar o contato direto com condutores energizados ou peças condutoras que se encontram normalmente sob tensão. O fabricante também deve prevenir contra perigos que podem surgir pelo contato indireto com uma massa ou uma peça condutora que se encontre eventualmente sob tensão, a NR 12 determinas que as instalações elétricas das máquinas e equipamentos estejam conforme previsto na Nr10 dependendo do tipo de contato elétrico, pode resultar em queimaduras graves ou até o óbito. A NR12 determina que as instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto na NR 10
  44. Instalações elétricas de máquinas e equipamentos que estejam em contato direto ou indireto com água ou agentes corrosivos devem ser projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem, estanqueidade, isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de acidentes.
  45. Atenção: São proibidas nas máquinas e equipamentos: a utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada; a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; e a existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia elétrica.
  46. A utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) e a instalação daqueles para proteção coletiva (EPC) são necessárias para todas as atividades que as requeiram. Nos casos de riscos mecânicos e elétrcios, os danos físicos podem ser imediatos e, muitas vezes, fatais. Assim, além dos diversos EPIs que devem ser disponibilizados para o desempenho das atividades, precisam também estar instalados no ambiente laboral os EPCs necessários. Nesse sentido, sinalização explícita, cones, faixas de segurança, anteparos físicos e o que for mais indicado a cada local de trabalho deve ser previamente garantido.
  47. Luva isolante de Borracha Utilizada para proteção das mãos e braços contra choque em atividades com a presença de circuitos elétricos energizados. Luva de proteção em Borracha Nitrílica Utilizada para a proteção das mãos e dos punhos contra potenciais acidentes com agentes biológicos e químicos Luva de proteção em PVC Protege contra recipientes contendo solventes, ascarel, óleo e graxa. Luva de Proteção em Raspa Realiza a proteção das mãos e braços contra agentes abrasivos e escoriantes. Luva de proteção em Vaqueta Protege as mãos e os punhos contra agentes abrasivos e escoriantes.
  48. Comentário: Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais Oxidação: Não deixe os equipamentos por longos períodos em ambientes onde possa haver a oxidação das partes metálicas por exposição a vapores orgânicos, por exemplo redes de esgoto, fábricas de fertilizantes (por causa das altas concentrações de amônia) e áreas próximas ao litoral, por conta da maresia. Nestas situações as inspeções e manutenções devem ser feitas com mais freqüência e menor intervalo de tempo. Corrosão: Soluções que contenham produtos químicos corrosivos, ácidos ou básicos, especialmente em altas temperaturas, podem danificar os equipamentos. Nestas situações as inspeções e manutenções devem ser feitas com maior freqüência e menor intervalo de tempo.
  49. Observações e comentários sobre instruções a serem seguidas: Não faça brincadeiras durante o trabalho; Siga os procedimentos de bloqueio / etiquetagem ao realizar manutenção; Não ligue máquinas ou equipamentos em manutenção, antes de liberado pelo setor responsável; Mulheres e homens que possuem cabelo comprido nunca devem trabalhar com ele solto; Respeite as limitações das máquinas e equipamentos.
  50. Comentários A qualidade da documentação de Permissão de Serviço é diretamente proporcional às informações nela contidas. A Permissão de Serviço está dividida em 11 seções sendo 6 de preenchimento obrigatório e 5 adicionais, cujo preenchimento deve ser realizado conforme indicação da seção “Tipo de Serviço”. Em caso de dúvidas, você poderá consultar os documentos:   MPS Seção 02. Permissão de Serviço MPS Elemento 5 Seção 6. Análise de Segurança da Tarefa Rotineira MPS Elemento 5 Seção 6 CBM. Certificado de Bloqueio Mecânico MPS Elemento 5 Seção 6 CIE. Certificado de Isolamento e Bloqueio de Energias Perigosas
  51. Comentário A correta utilização deste procedimento é eficaz para evitar que máquinas/equipamentos/instalações voltem à operação de maneira inadvertida e/ou que ocorra a liberação de energia armazenada de forma inesperada.
  52. Combinado Combinação Dessas Energias Deve ser aplicado o Controle de Energias Perigosas em qualquer equipamento/máquina, tubulações, válvulas e instalações que possuem energia e podem liberá-la de maneira não controlada, capaz de causar danos às pessoas, às instalações e ao meio ambiente.
  53. Mais exemplos de obrigatoriedade de emissão de certificados Válvulas de Processos – Em Posições Seguras Outros. Limpeza Operativa; Limpeza e/ou Intervenções de tanques e equipamentos em geral; Serviços em Espaços confinados em geral;
  54. Mais exemplos de obrigatoriedade de emissão de certificados Válvulas de Processos – Em Posições Seguras Outros. Limpeza Operativa; Limpeza e/ou Intervenções de tanques e equipamentos em geral; Serviços em Espaços confinados em geral;
  55. Comentário: Nenhum procedimento de isolamento e bloqueio é considerado válido no que tange ao atendimento dos requisitos deste padrão ao se apoiar somente no desligamento das paradas de emergência ou força de controle. O isolamento/bloqueio de fontes elétricas deve ser na fonte de energia primária ou através do uso de um mecanismo confiável de controle
  56. Comentários: Nenhum procedimento de isolamento e bloqueio é considerado válido no que tange ao atendimento dos requisitos deste padrão ao se apoiar somente no desligamento das paradas de emergência ou força de controle.  
  57. Comentários O responsável pelo bloqueio deve aplicar seu cadeado e a etiqueta de identificação na caixa de bloqueio múltiplo, permanecendo com a chave até que finalize sua etapa no serviço. É permitido que a chave do cadeado geral (responsável pelo bloqueio) da caixa de bloqueio múltiplo seja guardada em um claviculário central de controle da liderança, porém deve ser garantido que o acesso ao claviculário seja restrito a liderança e que não ocorrerá o risco de abertura de janelas no bloqueio.
  58. Comentário Os dispositivos de bloqueio devem receber cadeados de forma que não possam ser retirados sem a autorização do responsável pelo serviço, assim como cartão de bloqueio, que identifiquem o executor do bloqueio, que alertam sobre a inoperância do equipamento. Devem ser tomados cuidados durante a liberação das linhas e tubulações bloqueadas com raquete, flange cego ou figura 8 devido ao fato que as mesmas podem se romper ao serem liberadas para operação caso estes dispositivos de bloqueio não tenham sido retirados
  59. Comentário: Após o preenchimento do cartão do bloqueio e instalação no dispositivo de bloqueio, o canhoto deverá ficar em posse do emissor do Certificado.
  60.   Após o desligamento e bloqueio das fontes de energia, para eliminar possível energia armazenada devem ser efetuados procedimentos de aterramento, bloqueio de partes móveis, calço de peças suspensas, purga e drenagem de tubulações e resfriamento de partes aquecidas, realizando em seguida o “teste de energia zero” e monitorando constantemente.
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