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PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MARIA APARECIDA PEDROSSIAN - HUMAP
CAMPO GRANDE-MS, MARÇO DE 2017
2
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL (PAE)
O documento original está disponível na SOST/DIVGP.
Elaboração e Coordenação:
Equipe de Segurança do Trabalho
SOST - Saúde Ocupacional e Segurança do
Trabalho.
Aprovação:
Luiz Henrique Santos Coelho
Gerente Administrativo
Este documento quando impresso só é válido com assinatura.
Quadro de controle de Revisões
DATA Revisão Descrição Motivo
20.03.2017
- Emissão em:
20.03.2017
1
Motivo: 1 - Atendimento à legislação / 2 - Incorporação de nova atividade
3 - Alteração de metodologia / 4 - Melhoria do processo
3
Sumário
1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................................................5
2. OBJETIVOS ...........................................................................................................................................................................5
3. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES .......................................................................................................................5
4. DESCRIÇÃO DO PLANO...................................................................................................................................................11
4.1 Medidas de Prevenção de Incêndio e Emergências..................................................................................................11
4.2 Medidas de Detecção de Incêndio ...............................................................................................................................12
4.3 Medidas de Supressão de Incêndio .............................................................................................................................12
4.4 Medidas de Sinalização e Sistemas de Alarme de Incêndio....................................................................................12
4.5 Medidas de Combate à Incêndio ..................................................................................................................................12
4.5.1 Identificação e Combate à Princípio de Incêndio...................................................................................................12
4.5.1.1 Ação da Brigada de Incêndio ....................................................................................................................................13
4.6 Medidas de Evacuação de Áreas .................................................................................................................................14
4.6.1 Diretrizes de Evacuação de Áreas ...........................................................................................................................16
4.6.2 Exercícios Simulados de Evacuação de Áreas......................................................................................................17
5. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES ......................................................................................................................................17
APÊNDICE I..................................................................................................................................................................................17
PLANO DE RESPOSTA A CATÁSTROFES E ATENDIMENTO A MÚLTIPLAS VÍTIMAS..............................................17
1. APRESENTAÇÃO ...............................................................................................................................................................17
2. OBJETIVOS .........................................................................................................................................................................18
2.1 Objetivos Específicos .....................................................................................................................................................18
3. DEFINIÇÕES........................................................................................................................................................................18
4. RESPONSABILIDADES.....................................................................................................................................................18
5. DESCRIÇÂO DO PLANO...................................................................................................................................................21
5.1 Plano para Desastres Internos ............................................................................................................................................21
5.1.1 Considerações Iniciais:......................................................................................................................................................21
5.2. Desastres Externos ..............................................................................................................................................................22
5.2.1 Considerações Iniciais.......................................................................................................................................................22
5.3 Níveis de Resposta ...............................................................................................................................................................22
5.4 Procedimentos / Orientações...............................................................................................................................................22
5.4.1 Funcionamento do Comitê de Resposta a Catástrofes e Atendimento a Múltiplas Vítimas...................................22
5.5 Unidades Funcionais............................................................................................................................................................23
5.6 Declaração de Autoridade....................................................................................................................................................23
5.7 Relatório depois da Ativação do Plano...............................................................................................................................23
5.8 Avaliação do Plano................................................................................................................................................................23
5.9 Organograma de Hierarquia do CCMV ..............................................................................................................................24
5.10 FLUXOGRAMA DE DESASTRE INTERNOS .................................................................................................................25
5.11 FLUXOGRAMA DE DESASTRES EXTERNOS .............................................................................................................26
5.12 FLUXOGRAMA NO LOCAL DE ATENDIMENTO ..........................................................................................................27
6. ANEXOS ...............................................................................................................................................................................28
ANEXO 1 – MÉTODO START ...................................................................................................................................................28
APÊNDICE II.................................................................................................................................................................................29
PLANO DE REMOÇÃO DE PACIENTES.................................................................................................................................29
1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................................29
2. RESPONSABILIDADES.....................................................................................................................................................29
3. DESCRIÇÃO DO PLANO...................................................................................................................................................30
3.1 Evacuação das Instalações ...........................................................................................................................................30
3.1.1 Pacientes internados nos andares, em observação ou aguardando internação no Pronto Socorro, em
procedimento na Hemodiálise e em setores de diagnóstico: ................................................................................................30
3.1.2 Pacientes internados na UTI Neonatal e UCIN, UTI de Adultos e UCO ............................................................31
3.1.3 Pacientes no Centro Cirúrgico, Recuperação Pós Anestésica e Hemodinâmica.............................................31
3.2 Resgate.............................................................................................................................................................................32
3.3 Condutas conforme classificação das necessidades ................................................................................................33
4
3.4 No ponto de encontro .....................................................................................................................................................33
4 REFERÊNCIAS....................................................................................................................................................................36
5 TERMO DE APROVAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL..........................................................................37
5
1. APRESENTAÇÃO
A existência de um plano de emergência contra incêndio é de grande importância,
em especial quando se trata de um complexo hospitalar, composto por edificações
antigas, não dotadas dos recursos previstos nas construções mais modernas.
Procedimentos e orientações devem ser seguidos pelos brigadistas,
trabalhadores, pacientes e visitantes do Complexo Hospitalar do Hospital Universitário
Maria Aparecida Pedrossian, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares (HUMAP-UFMS/Ebserh), em caso de ocorrência de princípio de incêndio,
incêndio propriamente dito ou outro tipo de emergência, como por exemplo, o vazamento
de gás tóxico, visando promover ações eficazes na minimização de danos e de possíveis
vítimas.
A sistematização das ações, definição das responsabilidades e atribuições,
disponibilização adequada de meios de combate a incêndio e sinalização, disseminação
das diretrizes junto aos colaboradores e a organização de exercícios de abandono de
áreas, contribuirão conjuntamente para a eficácia deste plano, cabendo a todos os
envolvidos o aperfeiçoamento das condutas e a divulgação permanente das informações
pertinentes.
2. OBJETIVOS
Estabelecer diretrizes para a prevenção, detecção precoce, supressão,
combate e saída segura dos trabalhadores e visitantes das instalações, em resposta
a incêndios e emergências não relacionadas a incêndios, descrevendo ações e
procedimentos a serem implementados e mantidos pelos setores responsáveis, de
forma a garantir maior segurança aos ocupantes da edificação.
3. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES
Direção (Superintendente/Assessoria de Planejamento/ Gerentes)
 Garantir recursos para a atualização e execução do Projeto de Prevenção e Combate
ao Incêndio e Pânico.
 Garantir a participação de todos os trabalhadores em atividade no HUMAP/Ebserh nos
treinamentos relacionados à prevenção e combate ao incêndio.
 Garantir recursos para formação e atuação da brigada de incêndio, bem como a
participação dos empregados nos treinamentos de formação dos brigadistas.
Setor de Infraestrutura Física
 Promover a execução e atualização do Projeto de Prevenção e Combate à Incêndio e
Pânico.
 Requerer e renovar periodicamente o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros –
AVCB.
 Consultar formalmente o Serviço de Saúde e Segurança do Trabalho quanto aos
6
riscos e recomendações pertinentes à realização de cada obra, construção ou
reforma, promovendo previamente as ações necessárias à realização segura das
atividades.
Serviços de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho
 Elaborar e atualizar o Plano de Segurança Contra Incêndio e Emergência.
 Acompanhar, supervisionar e apoiar as atividades da Brigada de Incêndio,
oferecendo suporte técnico.
 Oferecer treinamento básico sobre prevenção e combate a princípio de incêndio
para os trabalhadores
 Oferecer treinamento sobre o conteúdo deste Plano aos envolvidos.
 Fiscalizar a prestação de serviços de inspeção, manutenção e teste dos meios de
combate a incêndio tais como: recarga de extintores, testes hidrostáticos de extintores
e mangueiras, testes de pressão de hidrantes.
Coordenador da Brigada
 Participar da atualização do Plano de Segurança Contra Incêndio e Emergência.
 Coordenar as atividades dos Chefes da Brigada.
 Acompanhar e reforçar as ações definidas nesse Plano.
 Promover treinamentos sobre o conteúdo deste Plano junto aos componentes da
Brigada e demais envolvidos.
 Promover reuniões mensais da brigada, visando o planejamento das ações de
prevenção e de resposta a situações de emergência.
 Solicitar treinamento especializado para formação e manutenção da Brigada de
Incêndio.
 Participar juntamente com os brigadistas das instruções e treinamentos periódicos.
 Promover exercícios simulados de abandono de área nas edificações.
Chefes da Brigada(1)
 Participar da elaboração do Plano de Segurança Contra Incêndio e Emergência.
 Garantir a inspeção mensal dos equipamentos de combate a incêndio das edificações e
promover inspeções periódicas nos setores.
 Determinar o acionamento do Corpo de Bombeiros, quando o uso dos extintores
portáteis se mostrar insuficiente.
 Dar ordem e coordenar a evacuação das áreas, direcionando os brigadistas de forma a
priorizar o pavimento sinistrado e os pavimentos superiores a este, quando aplicável.
 Determinar as funções para os membros da brigada de incêndio presentes.
 Transmitir o ocorrido à equipe do Corpo de Bombeiros.
 Indicar aos bombeiros o local do Registro de Recalque.
 Em conjunto com o Corpo de Bombeiros, determinar o corte da energia e do
fornecimento dos gases.
 Elaborar relatórios e encaminhá-los ao coordenador.
 Treinar e delegar suas atribuições ao substituto, em sua ausência.
 Participar juntamente com os brigadistas das instruções, treinamentos e simulados.
7
o
Brigadistas2
(Equipe de Combate a princípio de incêndio)
 Cumprir as ordens do Chefe da Brigada ou substituto em serviço, desempenhando as
funções estabelecidas.
 Dirigir-se ao local da ocorrência munido dos equipamentos necessários.
 Operar extintores e compor as linhas de hidrantes armando-as, porém certificando-se
da total desenergização das instalações antes de lançar água.
 Combater, controlar ou confinar o foco do incêndio até a chegada do Corpo de
Bombeiros.
 Favorecer e auxiliar as ações do Corpo de Bombeiros.
Brigadistas2
(Equipe de Abandono/Evacuação das Instalações)
 Cumprir as ordens do Chefe da Brigada ou substituto em serviço, desempenhando as
funções estabelecidas.
 Dirigir-se ao local da ocorrência munido dos equipamentos necessários, vestindo o
colete de identificação.
 Comunicar sobre a ordem de abandono da edificação, priorizando simultaneamente o
pavimento da ocorrência do incêndio e os pavimentos superiores, quando
aplicável.
 Retirar as pessoas, iniciando pelas salas mais distantes e encaminhá-las para a rota
de fuga mais próxima, orientando-as sobre como proceder.
 Observar as orientações da equipe Médica e de Enfermagem remoção de pacientes
em cuidados permanentes.
 Vistoriar as instalações para a confirmação da saída de todos.
 Providenciar abertura de portas e janelas para a ventilação local, atentando-se à
participação do comburente (oxigênio) na cadeia do fogo.
 Providenciar o arrombamento de portas quando necessário.
 Favorecer e auxiliar as ações do Corpo de Bombeiros.
Eletricistas – DILIH3
 Garantir abastecimento de combustível para os Geradores de Energia Elétrica.
 Executar o corte de energia local ou geral mediante solicitação do brigadista e/ou do
Corpo de Bombeiros.
(2)
Importante: Todos os setores deverão possuir brigadistas devidamente treinados
em todos os turnos de funcionamento do setor, e em número mínimo exigido pelo
Corpo de Bombeiros, visando garantir o desenvolvimento das ações previstas,
juntamente com os demais brigadistas presentes no momento da ocorrência de um
incêndio ou outra situação de emergência.
(1)
Importante: Deverá haver um chefe da brigada por turno de trabalho, assim como
um suplente previamente estabelecido e treinado, para o desenvolvimento
das atribuições previstas e liderança da operação em todo o complexo hospitalar.
8
Equipe de Vigilância3
 Deverá ser definida em projeto
Setor de Engenharia Clínica3
 Executar a paralisação de máquinas e equipamentos complexos, quando solicitado pelo
brigadista ou Corpo de Bombeiro.
CIPA
 Conhecer e divulgar o Plano de Segurança Contra Incêndio e Emergência participando
dos exercícios simulados, atuando na identificação de riscos e na prevenção de
incêndios.
Equipes Médicas e de Enfermagem
 Em caso de evacuação das instalações, liberar imediatamente todos os pacientes em
condições clínicas de deslocamento, juntamente com seus acompanhantes através da
rota de fuga mais próxima, orientando-os sobre a sinalização a ser seguida para
abandono da edificação.
 Realizar análise clínica dos pacientes em cuidados permanentes e promover as
intervenções necessárias a sua remoção conforme o Plano de Remoção de Pacientes
(APÊNDICE II).
 Adotar ordem de evacuação inversamente proporcional à gravidade do caso,
preferencialmente através do uso de cadeiras de rodas, e quando indispensável,
macas.
 Acompanhar os pacientes dependentes, sob seus cuidados, durante sua remoção e
não retornar à edificação até que autorizado.
Importante: As pranchas de emergência disponíveis nas saídas possibilitam o
resgate de pessoas com mobilidade reduzida e que necessitem ser transportadas
deitadas. (Ver localização das pranchas abaixo (Infraestrutura e Recepção do LAC)).
(3)
Importante: Todos estes envolvidos devem, sempre que possível, ser brigadistas.
9
Figura 1 – Foto Aérea
Figura 2 – Planta Baixa
Pronto Socorro
 Receber os pacientes advindos da evacuação, que necessitem de cuidados imediatos,
adotando as ações necessárias à sua estabilização.
 Prestar os primeiros socorros às possíveis vítimas, em caso de incêndio ou outra
10
situação de emergência nas instalações do Complexo Hospitalar conforme Plano de
Resposta a Catástrofes e Atendimento a Múltiplas Vítimas (APÊNDICE I)
 Acionar os serviços de saúde parceiros e promover a transferência de vítimas e
pacientes graves.
Chefias de Setor e Unidade
 Selecionar os profissionais do setor/unidade que irão compor a brigada de incêndio e
garantir sua participação nos treinamentos de formação.
 Promover treinamento dos profissionais do setor quanto à execução do Plano de
Remoção de Pacientes (APÊNDICE II), considerando as particularidades inerentes a
cada setor.
 Garantir acolhimento dos pacientes graves advindos dos setores situados no pavimento
sinistrado e dos pavimentos superiores a esse, que não possam ser retirados da
edificação.
Trabalhadores em geral
 Manter os meios de combate a incêndios e as passagens permanentemente
desobstruídos.
 Comunicar toda e qualquer situação de risco identificada.
 Ao primeiro sinal de fogo, atuar conforme orientado em treinamento utilizando o
extintor apropriado ao tipo de incêndio e acionar o sistema de alarme de incêndio, onde
houver.
 Conhecer quem são os brigadistas do setor e dos setores próximos.
 Na ocorrência de incêndio, vazamento de gás ou outra situação de emergência nas
instalações do Complexo Hospitalar acionar o ramal de emergência (PABX – Ramal
3000) avisando se a situação em questão é um principio de incêndio ou um incêndio
totalmente desenvolvido. Essas informações serão passadas para as telefonistas, que já
foram treinadas para agir em cada uma dessas situações (ANEXO 2).
 Ao informar às telefonistas, dependendo da situação, as telefonistas ligarão para um
grupo de ramais referentes ao ramal que emitiu o chamado, fazendo com que todos os
ramais toquem aparecendo na tela uma mensagem "ALERTA! INCÊNDIO". Visto isso os
colaboradores deverão comunicar ao brigadista do setor para que o mesmo lhes dê
instruções de como proceder ou venha a buscar as devidas instruções.
 Em caso de evacuação, seguir imediatamente as orientações recebidas em treinamento,
retornando à edificação somente após a liberação oficial.
 Manter-se atualizado quanto ao conteúdo dos apêndices I e II deste plano.
Importante: Na intranet estarão disponíveis as informações sobre a composição da
Brigada e Incêndio e a localização de seus componentes, assim como seus ramais de
contato e horários de trabalho.
11
4. DESCRIÇÃO DO PLANO
4.1Medidas de Prevenção de Incêndio e Emergências
Dentre as medidas de prevenção de incêndio, está a proibição do fumo em todas
as dependências do Complexo Hospitalar conforme Lei Estadual nº 3.576/2008.
É proibido o uso de adaptadores de tomada, tipo T ou Benjamin, nas
instalações elétricas do Hospital, assim como a presença de cilindros de GLP no
interior das edificações.
O armazenamento de líquidos inflamáveis, fora dos almoxarifados, limita-se a
cinco litros de cada produto por setor, e sempre que possível devem ser adotadas
embalagens de até 500 ml, conforme PGRSS.
Quando fora de uso todos os equipamentos elétricos devem ser mantidos
desconectados das tomadas de energia, exceto aqueles de suporte à vida que
necessitem manter as baterias em constante carregamento ou que necessitem de
modo “stand by” energizado.
Todas as instalações e manutenções elétricas somente podem ser executadas por
profissionais autorizados pela instituição.
A sinalização das áreas e locais de trabalho, quanto à presença de produtos
inflamáveis, tóxicos e demais riscos, também são elementos que contribuem para a
prevenção de sinistros no Hospital.
Nos treinamentos de segurança, além das instruções sobre combate a princípio
de incêndio e evacuação de áreas, devem ser reforçados conceitos de prevenção de
incêndios.
A Brigada de Incêndio também tem como finalidade a prevenção de sinistros na
medida em que realiza inspeções com o intuito de identificar situação de risco e
recomendar medidas corretivas e de controle.
Na etapa de planejamento de obras, construções e reformas o Serviço de Saúde
e Segurança Ocupacional deve ser consultado para avaliação dos riscos e
apresentação das recomendações pertinentes, conforme estabelece o regulamento de
obras do Hospital.
De forma a garantirmos a prevenção de incêndios no hospital, institui-se que
também é proibido:
 O preparo de alimentos com ou sem uso de equipamentos elétricos fora das copas
e locais destinados para esse fim.
 Manter e utilizar sanduicheiras, cafeteiras, ebulidores, liquidificadores, fornos e
demais equipamentos elétricos destinados à preparação e guarda de alimentos,
com exceção dos fornos de microondas e geladeiras, nas instalações do Hospital,
exceto pelo setor de Nutrição e Diética.
 O uso de objetos metálicos ou papel alumínio dentro dos aparelhos de microondas.
 O armazenamento de materiais próximos a lâmpadas ou outras fontes de calor.
 O armazenamento de produtos inflamáveis em locais não destinados para esse
fim.
 A utilização de inflamáveis próxima a fontes de calor.
 O uso de elementos elétricos na decoração de natal dos setores.
12
 Acender velas nas instalações do hospital
 O uso de equipamentos elétricos:
oDanificados
oCom funcionamento anormal
oCom suas características originais alteradas
oCom cabos elétricos danificados ou expostos a danos
4.2Medidas de Detecção de Incêndio
Durante o expediente diurno a ocupação dos setores favorece a detecção de
fumaça possibilitando a identificação mais rápida de um possível foco de incêndio,
porém no período noturno, onde muitos setores permanecem inativos e desocupados,
são adotadas rondas da equipe de vigilância pelo Hospital, visando à detecção de
condições anormais.
Como mecanismo de detecção precoce de incêndio, está prevista a adoção de
detectores de fumaça a serem instalados no prédio principal do HU, a partir da
execução do projeto de prevenção e combate a incêndio que se encontra na fase de
elaboração.
4.3Medidas de Supressão de Incêndio
Os recursos e mecanismos de supressão de incêndios disponíveis no Complexo
Hospitalar consistem em:
 Extintores de incêndio portáteis
O hospital possui cerca de 130 extintores das classes A, B, C e ABC, distribuídos
estrategicamente e sinalizados.
 Sistemas de hidrantes
A rede é composta de hidrantes de 2 e ½ polegadas, com encaixe rápido tipo
“rosca storz”. Cada hidrante contém mangueiras de 20 ou 30 metros, esguichos cônicos
(jato sólido) e chave de mangueira. A reserva de incêndio das caixas d’água, devido à
falta de informações e projeto até o momento, não podem ser mensuradas.
4.4Medidas de Sinalização e Sistemas de Alarme de Incêndio
Além da sinalização dos meios de combate a incêndio e de alerta sobre
riscos de incêndio, todas as edificações possuem sinalização fotoluminescente das
rotas de fuga e saídas de emergência.
4.5Medidas de Combate à Incêndio
4.5.1 Identificação e Combate à Princípio de Incêndio
Na constatação de fumaça, cheiro de fumaça ou cheiro de gás, qualquer ocupante
das instalações deverá ligar para o Corpo de Bombeiros.
Na identificação de princípio de incêndio, qualquer profissional treinado deverá
13
utilizar imediatamente o extintor adequado ao tipo de incêndio.
4.5.1.1 Ação da Brigada de Incêndio
A partir do comunicado da emergência, deverão ser acionados os brigadistas
lotados em setores mais próximos ao da ocorrência e o chefe da brigada,
observando os turnos de trabalho.
Os brigadistas acionados irão se deslocar imediatamente até o local adotando as
seguintes ações:
 Avaliar a dimensão do incêndio ou emergência
 Se princípio de incêndio:



 Se incêndio:
1. Acionar o Corpo de Bombeiros.
2. Acionar o PABX (Ramal 3000) e avisar o ocorrido, informando se há
um princípio de incêndio ou um incêndio totalmente desenvolvido.
3. Acionar todos os brigadistas presentes.
4. Dar ordem de evacuação do pavimento sinistrado e dos pavimentos
superiores a este, aplicando as diretrizes previstas no item 4.6.1 e
demais estratégias e avaliar a necessidade de evacuação dos demais
pavimentos, considerando a ordem de prioridade.
5. Se possível, afastar materiais próximos que possam alimentar o
incêndio.
6. Adotar mecanismos de bloqueio da propagação da fumaça, fechando
todas as portas sem trancá-las.
7. Em condições favoráveis, compor as linhas de hidrantes.
8. Avaliar corte da energia e do fornecimento dos gases.
9. Em condições favoráveis e utilizando os equipamentos de proteção
individual, sob o comando do Chefe da Brigada, iniciar o combate ao
incêndio por hidrantes e o resfriamento das áreas vizinhas.
10.Favorecer e auxiliar as ações do Corpo de Bombeiros.
1. Acionar o PABX (Ramal 3000) e avisar o ocorrido, informando se há
um princípio de incêndio ou um incêndio totalmente desenvolvido.
2. Avaliar rapidamente o método de extinção a ser adotado (isolamento,
abafamento, resfriamento) e a necessidade de desligamento de
equipamentos elétricos.
3. Utilizar os extintores adequados (AP, PQS ou CO2) conforme o tipo
de classe de incêndio (A, B ou C) até a extinção das chamas e
possíveis brasas.
4. Avaliar a necessidade de reforço da equipe e solicitar mais brigadistas.
14
4.6Medidas de Evacuação de Áreas
As edificações do HU são dotadas de saídas de emergência compostas
primordialmente por escadas e rampas. As rotas de fuga são sinalizadas e indicam o
percurso mais curto a ser percorrido no abandono das instalações.
Em caso de evacuação das instalações, todos os pacientes em condições clínicas
e de deslocamento deverão ser liberados imediatamente, juntamente com seus
acompanhantes e visitantes, através da rota de fuga mais próxima, devendo ser
orientados sobre a sinalização a ser seguida para abandono da edificação.
Para a remoção de pacientes deverá ser seguido o Plano de Remoção de
Pacientes (APÊNDICE II).
O ponto de encontro definido para a reunião das pessoas após a evacuação parcial
ou total de alguma das edificações, em caso de emergência, fica situado na praça
central, em frente ao antigo PAM, e ao lado da área de caldeira, que se encontra
desativada. Ambos os locais são seguros e ventilados, onde a aglomeração de pessoas
não interfere diretamente na circulação de veículos, inclusive os de atendimento a
emergências. A localização dos mesmos é evidenciada conforme ilustração abaixo:
Figura 3 – Foto Aérea
15
Figura 4 – Planta Baixa
Figura 5 – Ponto de Encontro 1 (Praça em frente ao PAM)
16
Figura 6 – Ponto de Encontro 2 (Ao lado da caldeira desativada)
4.6.1 Diretrizes de Evacuação de Áreas
Os chefes da brigada designarão brigadistas para o desempenho de funções
específicas durante a operação de evacuação, considerando no mínimo as seguintes
ações e dimensionamento:
EVACUAÇÃO DE ÁREAS
Ações/Funções DimensionamentoMínimo
 Identificar-se e comunicar a ordem de evacuação
imediata das instalações;
 Conduzir os ocupantes do setor até a rota de fuga
a ser utilizada, orientando-os sobre como proceder;
 Efetuar a varredura dos setores.
1 brigadista/setor/pavimento
 Conduzir pacientes com mobilidade reduzida até
a área externa do prédio.
2 brigadistas/hall de saída
 Garantir abertura plena da saída e evitar
congestionamento
1 brigadista/saída
 Organizar e orientar as pessoas no ponto de
encontro
2 Brigadistas/ ponto de
encontro
17
4.6.2 Exercícios Simulados de Evacuação de Áreas
Deverão ser realizados exercícios simulados de evacuação das áreas visando à
identificação de falhas e o treinamento dos profissionais.
Logo após a realização dos simulados devem ser realizadas reuniões para
avaliação dos problemas identificados, visando à implementação de ações corretivas e o
aprimoramento deste Plano. Deverá haver atas dessas reuniões indicando a data e
horário dos exercícios, os tempos gastos no abandono, no retorno e no atendimento aos
primeiros socorros, se houve a participação do corpo de bombeiros e outras ajudas
externas e o tempo de sua chegada, as falhas de execução do plano e dos
equipamentos utilizados, devendo ser divulgado o resultado dos exercícios aos setores
participantes.
5. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES
SOST - Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho.
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
CBMMS - Corpo de Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul.
SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
População Fixa - Aquela que permanece na edificação.
APÊNDICE I
PLANO DE RESPOSTA A CATÁSTROFES E ATENDIMENTO A MÚLTIPLAS VÍTIMAS
1. APRESENTAÇÃO
Entende-se catástrofe como a situação em que as necessidades de atendimento
excedem os recursos materiais e humanos imediatamente disponíveis, havendo
necessidade de medidas extraordinárias e coordenadas para se manter a qualidade
básica ou mínima de atendimento. Em acidentes com múltiplas vítimas, apesar de haver
um desequilíbrio entre os recursos disponíveis e as necessidades das vítimas, estas
podem ser atendidas com eficiência, desde que se adote uma doutrina operacional
protocolada. Sabe-se que a capacidade de resposta de um hospital no atendimento às
múltiplas vítimas é fator determinante na sobrevida de pacientes potencialmente
recuperáveis, desde que tal resposta seja hierarquizada, sistematizada, protocolada e
testada. É o que objetiva-se com a criação do Plano de Resposta a Catástrofes e
Atendimento à Múltiplas Vítimas do HUMAP-UFMS.
Importante: Por se tratar de estabelecimento de saúde com grande contingente de público
externo é recomendável que os exercícios de evacuação de áreas sejam amplamente
divulgados, sendo de conhecimento de todos a data, o horário e a conduta a ser
adotada no abandono das instalações, para que não haja pânico.
18
A referência de entrada para as múltiplas vítimas seria o pronto socorro deste
hospital.
2. OBJETIVOS
Estabelecer ações hierarquizadas e sistematizadas com as unidades envolvidas
para estarem aptas e prontas para responder quando ocorrer uma catástrofe com
múltiplas vítimas.
2.1Objetivos Específicos
 Definir os participantes e o coordenador do Comitê Permanente de Resposta a
Catástrofes e Atendimento a Múltiplas Vítimas - CCMV;
 Definir os critérios de triagem das vítimas de acordo com a Classificação de risco de
Manchester em consonância com o protocolo de atendimento do PS;
 Definir parcerias com órgãos responsáveis por emergências e catástrofes como
Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Coordenação da Força Nacional, Secretarias
Estadual e Municipal de Saúde;
 Estabelecer leitos de retaguarda de acordo com a capacidade do Hospital.
3. DEFINIÇÕES
Catástrofe: Implica em uma ocorrência maior, com envolvimento do meio ambiente e
prejuízo do abastecimento, da comunicação, dos transportes e/ou do acesso ao local.
Desastre: Situação que resulta em um número de vítimas que excede a capacidade
de atendimento do serviço.
Possíveis situações de desastre interno: Incêndio, vazamento de gases tóxicos,
perda de gases medicinais, explosão, situação de violência armada, desmoronamento,
falta prolongada de eletricidade, entre outras.
Possíveis situações de desastre externo: Acidente aéreo, acidente automotivo de
grande impacto, evacuação de hospitais vizinhos, distúrbio civil, doenças emergentes,
entre outros.
Posto de Comando: Sala de Coordenação do Pronto Socorro
4. RESPONSABILIDADES
Coordenador Médico do Comitê CCMV (Coordenador médico do PS)
 Acionar o regulador do plantão médico e delegar atribuições;
19
 Coordenar as atividades médicas e definir prioridades;
 Gerenciar a triagem das vítimas;
 Organizar e distribuir recursos;
 Gerenciar a comunicação com os serviços de transporte interno e externos e as
respectivas transferências;
 Solicitar vagas no Centro-Cirúrgico e UTI;
 Solicitar transferências para outros hospitais;
 Apoiar a Assessoria de Comunicação.
Coordenador administrativo do Comitê CCMV (Chefe do Setor de Regulação):
 Abertura do centro de comando;
 Coordenação da resposta à emergência;
 Apoio ao CCMV;
 Convocar a equipe do comitê e acionar mais colaboradores, se for o caso;
 Abastecimento de materiais, medicamentos e equipamentos para preparar as áreas
existentes ou as áreas preparadas para receber as vítimas;
 Definir substituto para cobertura de suas atribuições fora de seu horário de trabalho;
 Comunicar a Direção do Hospital.
Coordenador de Enfermagem do Comitê CCMV (Coordenador de Enfermagem do PS)
 Coordenar o apoio de atendimento dos colaboradores de enfermagem no momento
do atendimento;
 Preparar os materiais e equipamentos necessários para o atendimento;
 Organizar a ocupação dos leitos hospitalares disponíveis para receber as vítimas
após o atendimento inicial, assim como verificar quais são os pacientes passíveis de
transferência para disponibilizar vagas de doentes mais graves no hospital;
 Gerenciar os pacientes que já se encontram sob os cuidados do Hospital.
Assessoria de Comunicação (AC)
 Responsável pelos boletins médicos e única pessoa autorizada a fornecer
informações para os órgãos de imprensa e para os familiares;
 Apoio ao CCMV;
 Contatos com parcerias (Corpo de Bombeiros, Policia Militar, dentre outros)
Médicos Plantonistas das UTI’s
 Avaliar possibilidade de alta e tentar efetivar a mesma em seu setor;
 Suspender novas admissões, exceto aquelas autorizadas pelo Coordenador do
CCMV;
20
 Colaborar no atendimento inicial dos pacientes críticos na sala de politraumatizados,
conforme solicitação da coordenação médica.
Médicos Plantonistas das Enfermarias
 Avaliar a possibilidade de alta e tentar efetivar a mesma em seu setor;
 Suspender novas admissões, exceto aquelas autorizadas pelo Coordenador do
CCMV, além de ajudar na realocação de pacientes.
 Colaborar no atendimento inicial dos pacientes na emergência, conforme solicitação
da coordenação médica.
Fisioterapia
 Prestar suporte à assistência ventilatória;
 Atender a demanda de transporte dos pacientes que necessitam de ventilação
mecânica;
 Reunir recursos materiais e equipamentos ventilatórios necessários para o
atendimento às vítimas.
Unidade de Diagnóstico por Imagem
 Organizar a disponibilidade imediata do setor e informar ao CCMV;
 Disponibilizar recursos pessoais para a realização dos exames com deslocamento de
1 técnico exclusivo;
 Suspensão imediata dos exames eletivos.
 Os médicos radiologistas serão responsáveis pela organização e priorização do
atendimento no setor.
Laboratório
 Organizar a disponibilidade imediata do setor e informar ao CCMV;
 Disponibilizar recursos pessoais para a realização dos exames, requisitando
voluntários;
 Destinar 2 colhedores exclusivos para a sala de politraumatizados;
 Efetuar ações para redução do tempo da entrega de resultados.
Banco de Sangue
 Disponibilizar um funcionário para as Salas de Politraumatizado;
 Atender aos pedidos de hemoderivados, de acordo com a gravidade dos pacientes;
 Providenciar estoque e acionar outras agências transfusionais para suporte e garantia
de atendimento, se necessário.
21
Farmácia
 Garantir o abastecimento de materiais e medicamentos suficientes no setor envolvido
no atendimento;
 Garantir a entrega de kits de materiais e medicamentos de emergência padronizados;
 Disponibilizar recursos pessoais para entregas e abastecimentos.
Serviço Social
 Elaborar a lista de pacientes atendidos e verificar quais estão sem acompanhantes;
 Providenciar o contato com os familiares dos pacientes desacompanhados;
 Fornecer apoio familiar;
 Colaborar no referenciamento de pacientes com menor gravidade para outras
unidades de saúde, de acordo com as definições do CCMV.
Equipe de Transporte Interno de Pacientes
 Transportar de forma segura os pacientes entre os diversos setores do hospital;
 Atender de forma imediata às solicitações do CCMV.
Chefe da Brigada
 Convocar a equipe de Brigadistas durante desastres internos;
 Conduzir a atuação dos brigadistas delegando atribuições conforme o caso;
 Avaliar a necessidade de evacuação total ou parcial das instalações, e proceder
conforme as definições do Plano de Segurança Contra Incêndio e Emergências.
Higienização Hospitalar
 Garantir a limpeza e/ou desinfecção da área de atendimento, estando sempre
próximos ao local;
 Recolher os resíduos sólidos e biológicos e manter os sanitários limpos.
5. DESCRIÇÂO DO PLANO
5.1 Plano para Desastres Internos
5.1.1 Considerações Iniciais:
1º Por em prática a evacuação da edificação.
2º Contatos com outros setores do HU para transferência interna de pacientes.
3º Contatos com outros hospitais para receber pacientes.
4º Estabelecer no estacionamento área para hospital de base.
22
5º Estabelecer serviços que poderão ser interrompidos.
6º Estabelecer níveis de resposta
5.2. Desastres Externos
5.2.1 Considerações Iniciais
1º A triagem será executada de acordo com o Sistema Manchester de Classificação
de Risco para atendimentos às múltiplas vítimas (avaliação primária e secundária).
2º Traumas serão encaminhados para o Pronto Socorro da Santacasa e do Hospital
Regional.
3º Alocar no pronto socorro nas áreas verde, amarela e vermelha (de acordo com a
gravidade do caso definida via Manchester).
4º Determinar o número máximo de atendimentos.
5º Estabelecer Unidades do HU que poderão receber outras vitimas.
6º Determinar área no estacionamento para hospital de base se for o caso
5.3 Níveis de Resposta
Resposta de Nível 1: Resposta com meios permanentemente disponíveis no
Pronto Socorro do HU. Neste nível não há necessidade de recrutamento de pessoal
adicional. O atendimento ao fluxo habitual do PS não se altera, mas será adaptado à
classificação de risco de catástrofes.
Resposta de Nível 2: Resposta com recursos do hospital, ativados em situações de
emergência. Neste nível há necessidade de reorganização de funções dentro do turno
habitual de trabalho e não há liberação de turno. O atendimento ao fluxo habitual do PS
não se altera, mas será adaptado à classificação de risco de catástrofes.
Resposta de Nível 3: Resposta com recursos mobilizáveis em situações de
emergência. Neste nível há necessidade de redimensionamento de funções dentro do
turno habitual de trabalho e convocação de recursos externos. O atendimento ao fluxo
habitual do PS terá de ser desviado para outras unidades que tenham condições de
atendimento dos casos, visando à prioridade do evento.
5.4 Procedimentos / Orientações
5.4.1 Funcionamento do Comitê de Resposta a Catástrofes e Atendimento a
Múltiplas Vítimas
Tem as funções de coordenar todas as atividades de planejamento de Resposta a
Catástrofes e Atendimento a Múltiplas Vítimas dentro do hospital, bem como a integração
com as entidades parceiras da cidade.
O CCMV fará uma reunião mensal e comunicará as decisões posteriormente ao
SOST.
23
O CCMV é designado formalmente pela Direção do Hospital, com atribuição inicial
de criar seu regimento.
5.5 Unidades Funcionais
Cada Unidade Funcional será responsável por desenvolver seu próprio conjunto de
normas e procedimentos a serem seguidos em conjunto com este plano, considerando
as particularidades de cada setor, a serem apresentados ao CCMV para aprovação.
As unidades que não possuírem plano específico, durante um desastre, seguirão o
protocolo geral, dirigindo os colaboradores e funcionários da brigada voluntária e da lista
de gerenciamento de emergência para o ponto de encontro da brigada para o
direcionamento da mão de obra onde se fizer necessário.
Cada chefe de unidade deverá rever, manter e atualizar as listas de contatos dos
colaboradores a serem acionados em caso de desastre.
5.6 Declaração de Autoridade
O Coordenador do Comitê de Emergência e Catástrofe, de plantão (em dias não
úteis ou fora do horário de expediente), o Coordenador administrativo e o Diretor do
hospital ou seu representante legal são autoridades constituídas e habilitadas para
autorizar a ativação do plano de desastre do hospital, externo ou interno.
5.7 Relatório depois da Ativação do Plano
Os dados serão agrupados e avaliados pelo CCMV, para identificar quaisquer
problemas ou oportunidades para melhoria no serviço.
Plano de Ação Corretiva: Se uma oportunidade para melhorar o atendimento e/ou
serviço é identificada, um plano de ação corretiva será implementado.
Avaliação da Ação e Avaliação de Eficácia: O CCMV deverá avaliar os dados para a
eficácia após o plano de ações corretivas e de acompanhamento. Relatórios relativos à
avaliação da ação corretiva serão documentados em ata e enviados ao Comitê da
Qualidade.
5.8 Avaliação do Plano
O plano deve ser avaliado continuamente para garantir que atinja as metas da
instituição, em busca de segurança e da melhoria contínua.
No mínimo, a prontidão do Plano de Emergência e Desastres deve ser revisto
anualmente. A avaliação vai identificar os componentes do programa que precisam ser
instituídos, revistos ou eliminados.
24
O relatório anual será combinado com o relatório anual do Comitê da Qualidade.
O hospital vai testar o plano de catástrofe externa, anualmente, incluindo uma
simulação em articulação com as agências nacionais, estaduais e municipais.
5.9 Organograma de Hierarquia do CCMV
Coordenador Médico do
Comitê
Coordenador
Administrativo do Comitê
Coordenadores: - Cirurgia
Geral, Ortopedia, Clínica
Médica, Pediatria,
Anestesia, Radiologia,
Laboratório.
Coordenador de
Enfermagem do Comitê
Assessoria de
Comunicação
Equipe de Brigadista
Equipes de Retaguarda das
seguintes especialidades:
Cirurgia Geral e do Trauma,
Cirurgia do Aparelho
Digestivo, Neurocirurgia e
Ortopedia;
Coordenador do Plantão
de Enfermagem
Enfermeiros, Técnicos e
Auxiliares de Enfermagem
Chefes das Unidades de
Internação Clínica,
Cirúrgica e de Leitos
Complementares.
Equipes de suporte:
Psicólogos;Engenharia
Clínica;Setor de
Infraestrutura
Física;Hotelaria
25
Poderão ser acionados os seguintes colaboradores (contingência externa):
• Plantonistas do Hospital que não estão de plantão no dia, nas seguintes
especialidades: Cirurgia Geral, Ortopedia, Clínica Médica, Pediatria, Anestesia,
Radiologia, Enfermagem, Técnicos de Enfermagem, Auxiliares Administrativos de acordo
com o nível de resposta ativado.
• Equipes de Retaguarda das seguintes especialidades: Cirurgia Geral e do Trauma,
Cirurgia do Aparelho Digestivo, Neurocirurgia e Ortopedia;
•Equipes de suporte: Psicólogos (quando necessário).
5.10 FLUXOGRAMA DE DESASTRE INTERNOS
26
5.11 FLUXOGRAMA DE DESASTRES EXTERNOS
27
5.12 FLUXOGRAMA NO LOCAL DE ATENDIMENTO
Ponto de encontro: Pronto
Socorro
Atendimento HC
Chegada de qualquer
membro da Coord. do
Plano
Há mais do que
08 vitimas; ou
mais do que 03
vitimas graves
Atendimento sem
contingência externa
Atendimento com
contingência externa
Recepção do PS
S
N
28
6. ANEXOS
ANEXO 1 – MÉTODO START
29
APÊNDICE II
PLANO DE REMOÇÃO DE PACIENTES
1. OBJETIVO
Estabelecer diretrizes para a preparação e remoção dos pacientes das instalações,
em caso de incêndios e emergências não relacionadas a incêndios, descrevendo ações e
procedimentos a serem implementados e mantidos pelos setores responsáveis, de forma
a garantir maior agilidade e segurança na evacuação parcial ou total das edificações.
2. RESPONSABILIDADES
Brigadistas
 Transmitir a ordem de evacuação das instalações e conduzi-la conforme
orientações do chefe da brigada e definições do Plano de Segurança Contra
Incêndio e Emergências.
Médicos
 Realizar análise clínica dos pacientes e promover as intervenções necessárias a
sua remoção conforme as diretrizes estabelecidas neste Plano;
Médicos/Enfermeiros
 Em caso de evacuação das instalações, liberar imediatamente todos os pacientes
em condições clínicas e de deslocamento, juntamente com seus acompanhantes,
através da rota de fuga mais próxima, orientando-os sobre a sinalização a ser
seguida para abandono da edificação;
 Adotar ordem de evacuação inversamente proporcional à gravidade do caso, ,
preferencialmente através do uso de cadeiras de rodas e, quando indispensável,
macas;
 Acompanhar os pacientes dependentes, sob seus cuidados, durante sua remoção e
não retornar à edificação até que autorizado.
30
Chefias das Unidades Assistenciais
 Promover treinamento dos profissionais do setor quanto à execução do Plano de
Remoção de Pacientes, considerando as particularidades inerentes a cada setor;
 Garantir acolhimento dos pacientes graves advindos dos setores situados no
pavimento sinistrado e dos pavimentos superiores a esse, que não possam ser
retirados da edificação;
 Dimensionar e promover a solicitação dos recursos necessários ao suporte à vida e
à locomoção de todos os pacientes (macas e cadeiras de rodas) em caso de
evacuação das instalações.
Engenharia Clínica
 Prover baterias adequadas para os equipamentos de suporte à vida, assim como as
manutenções preventivas e corretivas desses equipamentos.
Setor de Infraestrutura Física
 Prover e manter em plena condição de uso geradores, elevadores e infraestrutura
predial de prevenção, detecção e combate à incêndio.
3. DESCRIÇÃO DO PLANO
3.1Evacuação das Instalações
Diante da necessidade de evacuação parcial ou total das instalações, o Chefe da
Brigada providenciará a comunicação do Pronto Socorro, para que o regulador do
plantão médico assuma a liderança da operação de atendimento aos pacientes
resgatados nos setores.
Importante: Antes do transporte dos pacientes devem ser eliminados os riscos de acidentes relacionados à
projeção e contato com material biológico.
3.1.1 Pacientes internados nos andares, em observação ou
aguardando internação no Pronto Socorro, em procedimento na
Hemodiálise e em setores de diagnóstico:
O médico plantonista da Clínica Médica deverá assumir a liderança da operação nas
unidades de internação, observando as seguintes condutas:
a) A enfermeira coordenadora do andar após tomar conhecimento do incêndio
comunica ao restante da equipe a ocorrência e a possível necessidade de
31
abandono da área;
b) Mantém em seu poder a planilha de classificação de risco dos pacientes nas
unidades de internação. A planilha deverá ser atualizada pela enfermagem
sempre que houver alta ou internação no respectivo andar;
c) Aguardar a ordem de evasão a ser dada pelo brigadista;
d) A equipe de enfermagem, mediante autorização médica irá liberar os
pacientes do soro e/ou outros equipamentos, considerando a ordem de
evacuação inversamente proporcional à gravidade do caso, conforme segue:
 Os que deambulam;
 Os que serão resgatados sentados;
 Os que serão resgatados deitados.
e) A equipe de enfermagem irá encaminhar os pacientes para a porta de saída
do setor, respeitando a ordem acima para que possam ser conduzidos pelos
brigadistas às rotas de fuga ou elevadores de emergência, conforme o caso,
e meios de transporte disponibilizados pela equipe assistencial (cadeira de
rodas, cama ou maca).
Importante: As pranchas de emergência disponíveis possibilitam o resgate, através das escadas, de pessoas
com mobilidade reduzida e que necessitem ser transportadas deitadas.
3.1.2 Pacientes internados na UTI Neonatal e UCIN, UTI de Adultos e
UCO
O médico plantonista do setor deverá assumir a liderança da operação, observando
as seguintes condutas:
a) Avalia os pacientes de acordo com o grau de dependência de drogas e
equipamentos contínuos;
b) Determina os que poderão ser desconectados de equipamentos, drogas e
outros acessos, autorizando sua liberação e condução pelos brigadistas, e
os que aguardarão no setor o resgate pelos bombeiros;
c) Se a condição permitir, os pacientes em ventilação mecânica deverão ser
desconectados do ventilador e transportados com a utilização da unidade
ventilatória ou com ventiladores de transporte, caso estejam disponíveis;
d) Em caso do foco de incêndio ser no setor, a equipe assistencial irá deslocar
os pacientes para a área próxima mais segura, conforme orientação dos
brigadistas ou bombeiros, obedecendo à ordem de evacuação de forma
inversamente proporcional à gravidade do caso.
3.1.3 Pacientes no Centro Cirúrgico, Recuperação Pós Anestésica e
Hemodinâmica
O médico plantonista do setor deverá assumir a liderança da operação, observando
as seguintes condutas:
 Os pacientes na sala de recuperação anestésica, se houver necessidade,
deverão ser transportados por profissionais médicos ou de enfermagem para
32
área de segurança mais próxima, conforme orientação dos brigadistas ou
bombeiros.
 Os pacientes na sala de operação e hemodinâmica deverão ter seu
procedimento interrompido de acordo com a gravidade da situação de
emergência e à critério da equipe médica responsável, e colocados em
condições de resgate pelos bombeiros.
3.2 Resgate
A partir da organização e seleção dos pacientes pelas lideranças da operação, o
brigadista conduz o resgate,direcionando os pacientes conforme segue:
Tabela de Identificação de Pacientes por Forma de Locomoção
Tipo de Limitação Não Deambula Não Deambula Não Deambula Deambula
Forma de
Locomoção
Deitado com
aparelhos
Deitado
Sentado
Andando
Profissional que
acompanha
Médico
Enfermeiro ou
Técnico de
Enfermagem
Técnico de
Enfermagem e
Serviços
Operacionais
Qualquer pessoa
Profissional que
resgata
Bombeiro Brigadista Brigadista Brigadista
O que fazer
Até o atendimento
dos bombeiros, deve-
se agilizar a
transferência dos
pacientes para outras
unidades localizadas
abaixo do pavimento
sinistrado.
Os brigadistas
conduzem os
pacientes até os
elevadores de
emergência e o
ascensorista-
brigadista efetua a
descida expressa
(01 cama ou
maca/viagem)
Os brigadistas
conduzem os
pacientes até os
elevadores de
emergência e o
ascensorista-
brigadista efetua a
descida expressa (2
a 3 cadeirantes/
viagem)
O brigadista direciona
os pacientes para a rota
de fuga mais próxima.
33
3.3 Condutas conforme classificação das necessidades
 Pacientes com capacidade de locomoção reduzida – com muletas ou
bengalas podem usar a escada de modo independente: segura o corrimão
com uma das mãos e com a outra mantém o seu instrumento de apoio.
 Cadeira de rodas – transportados pela equipe de resgate através dos
elevadores de emergência.
 Cárdio-respiratória / Obesos – pela dispnéia, andando de forma lenta e com
períodos de descanso. Em situações de necessidade de rapidez, deverão ser
carregados pela equipe de resgate em conjunto com os acompanhantes.
 Visual – identificação da equipe em voz alta e explicações claras e objetivas.
Deixe que ele segure seu ombro ou braço e os outros com as mesmas
condições darão a mão aquele primeiro. Mencionar escadas e passagens.
 Auditiva – estabelecer contato visual (apontar para cartazes, sinais
luminosos, etc.) com o indivíduo e se possível manter-se em local iluminado
de frente para a pessoa para facilitar a leitura labial.
 Gestantes e idosos – adotar as orientações daqueles com dificuldade de
locomoção.
 Crianças – as de colo devem ser transportadas pelos acompanhantes
devidamente orientados pela equipe, os que caminham, de mãos dadas com
os adultos.
3.4 No ponto de encontro
Cabe ao médico regulador do plantão do Pronto Atendimento:
e) Estimar o número de pacientes que necessitarão de atendimento de
urgência;
f) Avaliar junto à equipe de saúde os pacientes quanto à gravidade
g) Avaliar a necessidade de transferência de pacientes para outra Unidade
Hospitalar acordada;
h) Providenciar esta transferência em transporte próprio e contratado,
previamente acordado.
i) Aguardar ordem de liberação ou não do prédio a ser dada pelo Corpo de
Bombeiros ou Defesa Civil.
34
ANEXO 2
Fluxo em caso de incêndio repassado ao PABX - Telefonistas (Ramal 3000)
Evento: Ocorrência de Incêndio e/ou sinistro em algum dos setores do hospital e o PABX foi
acionado.
Situação: Será informado à telefonista qual o motivo da ligação e especificado se o que ocorreu
foi um principio de incêndio (algum sinistro de menores proporções) ou se esta ocorrendo um
incêndio generalizado e a situação está fora de controle.
Procedimentos em caso de PRINCÍPIO DE INCÊNDIO:
1. Ligar para a SOST (RAMAL 3268) ou MANUTENÇÂO (RAMAL 3043) e informar o
ocorrido, solicitando também informações se é necessário avisar todos os ramais próximos
ao local (verificar se é necessário passar para o item 2).
2. Caso seja solicitado pela SOST ou MANUTENÇÃO, ligar para o ramal de emergência
referente ao setor que ligou (A lista com esses ramais se encontra em anexo).
OBS:
(1) Ao ligar nesse ramal, todos os ramais do grupo irão tocar. Quando uma pessoa atender,
todos irão parar de tocar.
(2) Mensagem a ser passada: “Está ocorrendo um incêndio (ou sinistro) no setor XXXX (setor
que telefonou avisando). Avise ao brigadista do setor para comparecer ao local e
verificar o que está ocorrendo”.
3. Repetir a ligação e passar a mensagem, pelo menos, mais 3 vezes.
Procedimentos em caso de INCÊNDIO GENERALIZADO:
1. Ligar para a SOST (RAMAL 3268) ou MANUTENÇÂO (RAMAL 3043) e informar o
ocorrido, solicitando também informações se é necessário avisar todos os ramais próximos
ao local e se a mensagem será para evacuação total da edificação (MENSAGEM 2) ou se
será necessário apenas uma verificação por parte do brigadista (MENSAGEM 1) - verificar
se é necessário passar para os item 2 e 3.
2. Caso seja solicitado pela SOST ou MANUTENÇÃO, ligar para o Corpo de Bombeiros (193)
e alertar o ocorrido.
3. Caso seja solicitado pela SOST ou MANUTENÇÃO, ligar para o ramal de emergência
referente ao setor que ligou (A lista com esses ramais se encontra em anexo).
OBS:
(1)Ao ligar nesse ramal, todos os ramais do grupo irão tocar. Quando uma pessoa atender
todos irão parar de tocar.
35
(2)Mensagem a ser passada (MENSAGEM 1): “Está ocorrendo um incêndio (ou sinistro) no
setor XXXX (setor que telefonou avisando). Avise ao brigadista do setor para
comparecer ao local e verificar o que está ocorrendo”.
(3)Mensagem a ser passada (MENSAGEM 2): “Está ocorrendo um incêndio (ou sinistro) no
setor XXXX (setor que telefonou avisando). Avise a todos que devem evacuar o prédio
e se dirigir para um dos pontos de encontro”.
São 2 os pontos de encontro:
 Em frente ao setor de infraestrutura e o PAM, ao lado da caldeira desativada.
 Em frente ao antigo PAM e o LAC.
4. Repetir a ligação e passar a mensagem, pelo menos, mais 10 vezes.
5. Dependendo da gravidade do ocorrido, ligar para os demais ramais de emergência,
iniciando sempre por aqueles mais próximos ao setor que emitiu a ocorrência.
36
REFERÊNCIAS
1. ATENDIMENTO A DESASTRES: Manual de treinamento – Projeto Trauma – 2000 –
Hospital Sírio Libanês.
2. BRASIL. Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Cartilha de Orientações
básicas – Noções de prevenção contra incêndio. São Paulo, 2011.
3. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Segurança Contra
Incêndio em Instalações Assistências de Saúde. Brasília, 2014.
4. Guide to Emergency Management – Planning in Health Care. Joint Comission
RESOURCES – 2002
5. Lei Estadual nº 3.576 de 05/11/2008 – “Proíbe o tabagismo nos locais que especifica,
em todo o território do Estado de Mato Grosso do Sul.”
6. Lei Estadual nº 4.335 de 2013 – “código de segurança contra incêndio, pânico e outros
riscos, no âmbito do estado de mato grosso do sul”.
7. Manual de padrões de Acreditação da Joint Commission International para Hospitais –
versão 2010.
8. NBR 10898/90 - Iluminação de emergência.
9. NBR 9441/94 - Sistemas de detecção e alarme
10.NBR 9077/93 - Saídas de emergência.
11.NBR 13434/95, NBR 13435/95 e NBR 13437/95 – Sinalização
12.NBR 11742 - Porta corta-fogo para saídas de emergência.
13.SALES; Paulo - Plano de Desastres e Comissão Geral de Prevenção de Desastres -
Joint Comission - 2011
14.TEIXEIRA, W. A. OLCERENKO, D.R. A Utilização do Método S.T.A.R.T. em acidentes
com múltiplas vítimas. Trabalho publicado no 10º Congresso de Iniciação Científica, 4ª
mostra de Pós-Graduação e 1ª Mostra do Ensino Médio Disponível em:
<http://www.unisa.br/pesquisa/arquivos/livro_10_congresso.pdf#page=139>. Acesso em:
19 mar. 2017.
37
TERMO DE APROVAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Este Documento é emitido em via impressa e digital. A via impressa é assinada
pelos responsáveis pela elaboração do PLANO, Divisão de Gestão de Pessoas, Gerente
Administrativo e Superintendente, ficando arquivada no Setor de Saúde Ocupacional da
EBSERH – HUMAP e à disposição.
Campo Grande-MS, 20 de março de 2017.
Maurício das Neves Andreo Gleidson Gomes Barbosa Regis Faustino Duarte
Tec. Segurança do Trabalho Téc. Segurança do Trabalho Téc. Segurança do Trabalho.
Túlio Antunes Pinto Coelho
Eng. Segurança do Trabalho
Diego Aparecido Melo
Chefe da Divisão de Gestão de Pessoas
Luiz Henrique Santos Coelho
Gerente Administrativo
Andreia Conceição Milan Brochado Antoniolli Silva
Superintendente
11 - PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL - PAE.pdf

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  • 1. PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MARIA APARECIDA PEDROSSIAN - HUMAP CAMPO GRANDE-MS, MARÇO DE 2017
  • 2. 2 PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL (PAE) O documento original está disponível na SOST/DIVGP. Elaboração e Coordenação: Equipe de Segurança do Trabalho SOST - Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho. Aprovação: Luiz Henrique Santos Coelho Gerente Administrativo Este documento quando impresso só é válido com assinatura. Quadro de controle de Revisões DATA Revisão Descrição Motivo 20.03.2017 - Emissão em: 20.03.2017 1 Motivo: 1 - Atendimento à legislação / 2 - Incorporação de nova atividade 3 - Alteração de metodologia / 4 - Melhoria do processo
  • 3. 3 Sumário 1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................................................5 2. OBJETIVOS ...........................................................................................................................................................................5 3. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES .......................................................................................................................5 4. DESCRIÇÃO DO PLANO...................................................................................................................................................11 4.1 Medidas de Prevenção de Incêndio e Emergências..................................................................................................11 4.2 Medidas de Detecção de Incêndio ...............................................................................................................................12 4.3 Medidas de Supressão de Incêndio .............................................................................................................................12 4.4 Medidas de Sinalização e Sistemas de Alarme de Incêndio....................................................................................12 4.5 Medidas de Combate à Incêndio ..................................................................................................................................12 4.5.1 Identificação e Combate à Princípio de Incêndio...................................................................................................12 4.5.1.1 Ação da Brigada de Incêndio ....................................................................................................................................13 4.6 Medidas de Evacuação de Áreas .................................................................................................................................14 4.6.1 Diretrizes de Evacuação de Áreas ...........................................................................................................................16 4.6.2 Exercícios Simulados de Evacuação de Áreas......................................................................................................17 5. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES ......................................................................................................................................17 APÊNDICE I..................................................................................................................................................................................17 PLANO DE RESPOSTA A CATÁSTROFES E ATENDIMENTO A MÚLTIPLAS VÍTIMAS..............................................17 1. APRESENTAÇÃO ...............................................................................................................................................................17 2. OBJETIVOS .........................................................................................................................................................................18 2.1 Objetivos Específicos .....................................................................................................................................................18 3. DEFINIÇÕES........................................................................................................................................................................18 4. RESPONSABILIDADES.....................................................................................................................................................18 5. DESCRIÇÂO DO PLANO...................................................................................................................................................21 5.1 Plano para Desastres Internos ............................................................................................................................................21 5.1.1 Considerações Iniciais:......................................................................................................................................................21 5.2. Desastres Externos ..............................................................................................................................................................22 5.2.1 Considerações Iniciais.......................................................................................................................................................22 5.3 Níveis de Resposta ...............................................................................................................................................................22 5.4 Procedimentos / Orientações...............................................................................................................................................22 5.4.1 Funcionamento do Comitê de Resposta a Catástrofes e Atendimento a Múltiplas Vítimas...................................22 5.5 Unidades Funcionais............................................................................................................................................................23 5.6 Declaração de Autoridade....................................................................................................................................................23 5.7 Relatório depois da Ativação do Plano...............................................................................................................................23 5.8 Avaliação do Plano................................................................................................................................................................23 5.9 Organograma de Hierarquia do CCMV ..............................................................................................................................24 5.10 FLUXOGRAMA DE DESASTRE INTERNOS .................................................................................................................25 5.11 FLUXOGRAMA DE DESASTRES EXTERNOS .............................................................................................................26 5.12 FLUXOGRAMA NO LOCAL DE ATENDIMENTO ..........................................................................................................27 6. ANEXOS ...............................................................................................................................................................................28 ANEXO 1 – MÉTODO START ...................................................................................................................................................28 APÊNDICE II.................................................................................................................................................................................29 PLANO DE REMOÇÃO DE PACIENTES.................................................................................................................................29 1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................................29 2. RESPONSABILIDADES.....................................................................................................................................................29 3. DESCRIÇÃO DO PLANO...................................................................................................................................................30 3.1 Evacuação das Instalações ...........................................................................................................................................30 3.1.1 Pacientes internados nos andares, em observação ou aguardando internação no Pronto Socorro, em procedimento na Hemodiálise e em setores de diagnóstico: ................................................................................................30 3.1.2 Pacientes internados na UTI Neonatal e UCIN, UTI de Adultos e UCO ............................................................31 3.1.3 Pacientes no Centro Cirúrgico, Recuperação Pós Anestésica e Hemodinâmica.............................................31 3.2 Resgate.............................................................................................................................................................................32 3.3 Condutas conforme classificação das necessidades ................................................................................................33
  • 4. 4 3.4 No ponto de encontro .....................................................................................................................................................33 4 REFERÊNCIAS....................................................................................................................................................................36 5 TERMO DE APROVAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL..........................................................................37
  • 5. 5 1. APRESENTAÇÃO A existência de um plano de emergência contra incêndio é de grande importância, em especial quando se trata de um complexo hospitalar, composto por edificações antigas, não dotadas dos recursos previstos nas construções mais modernas. Procedimentos e orientações devem ser seguidos pelos brigadistas, trabalhadores, pacientes e visitantes do Complexo Hospitalar do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HUMAP-UFMS/Ebserh), em caso de ocorrência de princípio de incêndio, incêndio propriamente dito ou outro tipo de emergência, como por exemplo, o vazamento de gás tóxico, visando promover ações eficazes na minimização de danos e de possíveis vítimas. A sistematização das ações, definição das responsabilidades e atribuições, disponibilização adequada de meios de combate a incêndio e sinalização, disseminação das diretrizes junto aos colaboradores e a organização de exercícios de abandono de áreas, contribuirão conjuntamente para a eficácia deste plano, cabendo a todos os envolvidos o aperfeiçoamento das condutas e a divulgação permanente das informações pertinentes. 2. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes para a prevenção, detecção precoce, supressão, combate e saída segura dos trabalhadores e visitantes das instalações, em resposta a incêndios e emergências não relacionadas a incêndios, descrevendo ações e procedimentos a serem implementados e mantidos pelos setores responsáveis, de forma a garantir maior segurança aos ocupantes da edificação. 3. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES Direção (Superintendente/Assessoria de Planejamento/ Gerentes)  Garantir recursos para a atualização e execução do Projeto de Prevenção e Combate ao Incêndio e Pânico.  Garantir a participação de todos os trabalhadores em atividade no HUMAP/Ebserh nos treinamentos relacionados à prevenção e combate ao incêndio.  Garantir recursos para formação e atuação da brigada de incêndio, bem como a participação dos empregados nos treinamentos de formação dos brigadistas. Setor de Infraestrutura Física  Promover a execução e atualização do Projeto de Prevenção e Combate à Incêndio e Pânico.  Requerer e renovar periodicamente o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB.  Consultar formalmente o Serviço de Saúde e Segurança do Trabalho quanto aos
  • 6. 6 riscos e recomendações pertinentes à realização de cada obra, construção ou reforma, promovendo previamente as ações necessárias à realização segura das atividades. Serviços de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho  Elaborar e atualizar o Plano de Segurança Contra Incêndio e Emergência.  Acompanhar, supervisionar e apoiar as atividades da Brigada de Incêndio, oferecendo suporte técnico.  Oferecer treinamento básico sobre prevenção e combate a princípio de incêndio para os trabalhadores  Oferecer treinamento sobre o conteúdo deste Plano aos envolvidos.  Fiscalizar a prestação de serviços de inspeção, manutenção e teste dos meios de combate a incêndio tais como: recarga de extintores, testes hidrostáticos de extintores e mangueiras, testes de pressão de hidrantes. Coordenador da Brigada  Participar da atualização do Plano de Segurança Contra Incêndio e Emergência.  Coordenar as atividades dos Chefes da Brigada.  Acompanhar e reforçar as ações definidas nesse Plano.  Promover treinamentos sobre o conteúdo deste Plano junto aos componentes da Brigada e demais envolvidos.  Promover reuniões mensais da brigada, visando o planejamento das ações de prevenção e de resposta a situações de emergência.  Solicitar treinamento especializado para formação e manutenção da Brigada de Incêndio.  Participar juntamente com os brigadistas das instruções e treinamentos periódicos.  Promover exercícios simulados de abandono de área nas edificações. Chefes da Brigada(1)  Participar da elaboração do Plano de Segurança Contra Incêndio e Emergência.  Garantir a inspeção mensal dos equipamentos de combate a incêndio das edificações e promover inspeções periódicas nos setores.  Determinar o acionamento do Corpo de Bombeiros, quando o uso dos extintores portáteis se mostrar insuficiente.  Dar ordem e coordenar a evacuação das áreas, direcionando os brigadistas de forma a priorizar o pavimento sinistrado e os pavimentos superiores a este, quando aplicável.  Determinar as funções para os membros da brigada de incêndio presentes.  Transmitir o ocorrido à equipe do Corpo de Bombeiros.  Indicar aos bombeiros o local do Registro de Recalque.  Em conjunto com o Corpo de Bombeiros, determinar o corte da energia e do fornecimento dos gases.  Elaborar relatórios e encaminhá-los ao coordenador.  Treinar e delegar suas atribuições ao substituto, em sua ausência.  Participar juntamente com os brigadistas das instruções, treinamentos e simulados.
  • 7. 7 o Brigadistas2 (Equipe de Combate a princípio de incêndio)  Cumprir as ordens do Chefe da Brigada ou substituto em serviço, desempenhando as funções estabelecidas.  Dirigir-se ao local da ocorrência munido dos equipamentos necessários.  Operar extintores e compor as linhas de hidrantes armando-as, porém certificando-se da total desenergização das instalações antes de lançar água.  Combater, controlar ou confinar o foco do incêndio até a chegada do Corpo de Bombeiros.  Favorecer e auxiliar as ações do Corpo de Bombeiros. Brigadistas2 (Equipe de Abandono/Evacuação das Instalações)  Cumprir as ordens do Chefe da Brigada ou substituto em serviço, desempenhando as funções estabelecidas.  Dirigir-se ao local da ocorrência munido dos equipamentos necessários, vestindo o colete de identificação.  Comunicar sobre a ordem de abandono da edificação, priorizando simultaneamente o pavimento da ocorrência do incêndio e os pavimentos superiores, quando aplicável.  Retirar as pessoas, iniciando pelas salas mais distantes e encaminhá-las para a rota de fuga mais próxima, orientando-as sobre como proceder.  Observar as orientações da equipe Médica e de Enfermagem remoção de pacientes em cuidados permanentes.  Vistoriar as instalações para a confirmação da saída de todos.  Providenciar abertura de portas e janelas para a ventilação local, atentando-se à participação do comburente (oxigênio) na cadeia do fogo.  Providenciar o arrombamento de portas quando necessário.  Favorecer e auxiliar as ações do Corpo de Bombeiros. Eletricistas – DILIH3  Garantir abastecimento de combustível para os Geradores de Energia Elétrica.  Executar o corte de energia local ou geral mediante solicitação do brigadista e/ou do Corpo de Bombeiros. (2) Importante: Todos os setores deverão possuir brigadistas devidamente treinados em todos os turnos de funcionamento do setor, e em número mínimo exigido pelo Corpo de Bombeiros, visando garantir o desenvolvimento das ações previstas, juntamente com os demais brigadistas presentes no momento da ocorrência de um incêndio ou outra situação de emergência. (1) Importante: Deverá haver um chefe da brigada por turno de trabalho, assim como um suplente previamente estabelecido e treinado, para o desenvolvimento das atribuições previstas e liderança da operação em todo o complexo hospitalar.
  • 8. 8 Equipe de Vigilância3  Deverá ser definida em projeto Setor de Engenharia Clínica3  Executar a paralisação de máquinas e equipamentos complexos, quando solicitado pelo brigadista ou Corpo de Bombeiro. CIPA  Conhecer e divulgar o Plano de Segurança Contra Incêndio e Emergência participando dos exercícios simulados, atuando na identificação de riscos e na prevenção de incêndios. Equipes Médicas e de Enfermagem  Em caso de evacuação das instalações, liberar imediatamente todos os pacientes em condições clínicas de deslocamento, juntamente com seus acompanhantes através da rota de fuga mais próxima, orientando-os sobre a sinalização a ser seguida para abandono da edificação.  Realizar análise clínica dos pacientes em cuidados permanentes e promover as intervenções necessárias a sua remoção conforme o Plano de Remoção de Pacientes (APÊNDICE II).  Adotar ordem de evacuação inversamente proporcional à gravidade do caso, preferencialmente através do uso de cadeiras de rodas, e quando indispensável, macas.  Acompanhar os pacientes dependentes, sob seus cuidados, durante sua remoção e não retornar à edificação até que autorizado. Importante: As pranchas de emergência disponíveis nas saídas possibilitam o resgate de pessoas com mobilidade reduzida e que necessitem ser transportadas deitadas. (Ver localização das pranchas abaixo (Infraestrutura e Recepção do LAC)). (3) Importante: Todos estes envolvidos devem, sempre que possível, ser brigadistas.
  • 9. 9 Figura 1 – Foto Aérea Figura 2 – Planta Baixa Pronto Socorro  Receber os pacientes advindos da evacuação, que necessitem de cuidados imediatos, adotando as ações necessárias à sua estabilização.  Prestar os primeiros socorros às possíveis vítimas, em caso de incêndio ou outra
  • 10. 10 situação de emergência nas instalações do Complexo Hospitalar conforme Plano de Resposta a Catástrofes e Atendimento a Múltiplas Vítimas (APÊNDICE I)  Acionar os serviços de saúde parceiros e promover a transferência de vítimas e pacientes graves. Chefias de Setor e Unidade  Selecionar os profissionais do setor/unidade que irão compor a brigada de incêndio e garantir sua participação nos treinamentos de formação.  Promover treinamento dos profissionais do setor quanto à execução do Plano de Remoção de Pacientes (APÊNDICE II), considerando as particularidades inerentes a cada setor.  Garantir acolhimento dos pacientes graves advindos dos setores situados no pavimento sinistrado e dos pavimentos superiores a esse, que não possam ser retirados da edificação. Trabalhadores em geral  Manter os meios de combate a incêndios e as passagens permanentemente desobstruídos.  Comunicar toda e qualquer situação de risco identificada.  Ao primeiro sinal de fogo, atuar conforme orientado em treinamento utilizando o extintor apropriado ao tipo de incêndio e acionar o sistema de alarme de incêndio, onde houver.  Conhecer quem são os brigadistas do setor e dos setores próximos.  Na ocorrência de incêndio, vazamento de gás ou outra situação de emergência nas instalações do Complexo Hospitalar acionar o ramal de emergência (PABX – Ramal 3000) avisando se a situação em questão é um principio de incêndio ou um incêndio totalmente desenvolvido. Essas informações serão passadas para as telefonistas, que já foram treinadas para agir em cada uma dessas situações (ANEXO 2).  Ao informar às telefonistas, dependendo da situação, as telefonistas ligarão para um grupo de ramais referentes ao ramal que emitiu o chamado, fazendo com que todos os ramais toquem aparecendo na tela uma mensagem "ALERTA! INCÊNDIO". Visto isso os colaboradores deverão comunicar ao brigadista do setor para que o mesmo lhes dê instruções de como proceder ou venha a buscar as devidas instruções.  Em caso de evacuação, seguir imediatamente as orientações recebidas em treinamento, retornando à edificação somente após a liberação oficial.  Manter-se atualizado quanto ao conteúdo dos apêndices I e II deste plano. Importante: Na intranet estarão disponíveis as informações sobre a composição da Brigada e Incêndio e a localização de seus componentes, assim como seus ramais de contato e horários de trabalho.
  • 11. 11 4. DESCRIÇÃO DO PLANO 4.1Medidas de Prevenção de Incêndio e Emergências Dentre as medidas de prevenção de incêndio, está a proibição do fumo em todas as dependências do Complexo Hospitalar conforme Lei Estadual nº 3.576/2008. É proibido o uso de adaptadores de tomada, tipo T ou Benjamin, nas instalações elétricas do Hospital, assim como a presença de cilindros de GLP no interior das edificações. O armazenamento de líquidos inflamáveis, fora dos almoxarifados, limita-se a cinco litros de cada produto por setor, e sempre que possível devem ser adotadas embalagens de até 500 ml, conforme PGRSS. Quando fora de uso todos os equipamentos elétricos devem ser mantidos desconectados das tomadas de energia, exceto aqueles de suporte à vida que necessitem manter as baterias em constante carregamento ou que necessitem de modo “stand by” energizado. Todas as instalações e manutenções elétricas somente podem ser executadas por profissionais autorizados pela instituição. A sinalização das áreas e locais de trabalho, quanto à presença de produtos inflamáveis, tóxicos e demais riscos, também são elementos que contribuem para a prevenção de sinistros no Hospital. Nos treinamentos de segurança, além das instruções sobre combate a princípio de incêndio e evacuação de áreas, devem ser reforçados conceitos de prevenção de incêndios. A Brigada de Incêndio também tem como finalidade a prevenção de sinistros na medida em que realiza inspeções com o intuito de identificar situação de risco e recomendar medidas corretivas e de controle. Na etapa de planejamento de obras, construções e reformas o Serviço de Saúde e Segurança Ocupacional deve ser consultado para avaliação dos riscos e apresentação das recomendações pertinentes, conforme estabelece o regulamento de obras do Hospital. De forma a garantirmos a prevenção de incêndios no hospital, institui-se que também é proibido:  O preparo de alimentos com ou sem uso de equipamentos elétricos fora das copas e locais destinados para esse fim.  Manter e utilizar sanduicheiras, cafeteiras, ebulidores, liquidificadores, fornos e demais equipamentos elétricos destinados à preparação e guarda de alimentos, com exceção dos fornos de microondas e geladeiras, nas instalações do Hospital, exceto pelo setor de Nutrição e Diética.  O uso de objetos metálicos ou papel alumínio dentro dos aparelhos de microondas.  O armazenamento de materiais próximos a lâmpadas ou outras fontes de calor.  O armazenamento de produtos inflamáveis em locais não destinados para esse fim.  A utilização de inflamáveis próxima a fontes de calor.  O uso de elementos elétricos na decoração de natal dos setores.
  • 12. 12  Acender velas nas instalações do hospital  O uso de equipamentos elétricos: oDanificados oCom funcionamento anormal oCom suas características originais alteradas oCom cabos elétricos danificados ou expostos a danos 4.2Medidas de Detecção de Incêndio Durante o expediente diurno a ocupação dos setores favorece a detecção de fumaça possibilitando a identificação mais rápida de um possível foco de incêndio, porém no período noturno, onde muitos setores permanecem inativos e desocupados, são adotadas rondas da equipe de vigilância pelo Hospital, visando à detecção de condições anormais. Como mecanismo de detecção precoce de incêndio, está prevista a adoção de detectores de fumaça a serem instalados no prédio principal do HU, a partir da execução do projeto de prevenção e combate a incêndio que se encontra na fase de elaboração. 4.3Medidas de Supressão de Incêndio Os recursos e mecanismos de supressão de incêndios disponíveis no Complexo Hospitalar consistem em:  Extintores de incêndio portáteis O hospital possui cerca de 130 extintores das classes A, B, C e ABC, distribuídos estrategicamente e sinalizados.  Sistemas de hidrantes A rede é composta de hidrantes de 2 e ½ polegadas, com encaixe rápido tipo “rosca storz”. Cada hidrante contém mangueiras de 20 ou 30 metros, esguichos cônicos (jato sólido) e chave de mangueira. A reserva de incêndio das caixas d’água, devido à falta de informações e projeto até o momento, não podem ser mensuradas. 4.4Medidas de Sinalização e Sistemas de Alarme de Incêndio Além da sinalização dos meios de combate a incêndio e de alerta sobre riscos de incêndio, todas as edificações possuem sinalização fotoluminescente das rotas de fuga e saídas de emergência. 4.5Medidas de Combate à Incêndio 4.5.1 Identificação e Combate à Princípio de Incêndio Na constatação de fumaça, cheiro de fumaça ou cheiro de gás, qualquer ocupante das instalações deverá ligar para o Corpo de Bombeiros. Na identificação de princípio de incêndio, qualquer profissional treinado deverá
  • 13. 13 utilizar imediatamente o extintor adequado ao tipo de incêndio. 4.5.1.1 Ação da Brigada de Incêndio A partir do comunicado da emergência, deverão ser acionados os brigadistas lotados em setores mais próximos ao da ocorrência e o chefe da brigada, observando os turnos de trabalho. Os brigadistas acionados irão se deslocar imediatamente até o local adotando as seguintes ações:  Avaliar a dimensão do incêndio ou emergência  Se princípio de incêndio:     Se incêndio: 1. Acionar o Corpo de Bombeiros. 2. Acionar o PABX (Ramal 3000) e avisar o ocorrido, informando se há um princípio de incêndio ou um incêndio totalmente desenvolvido. 3. Acionar todos os brigadistas presentes. 4. Dar ordem de evacuação do pavimento sinistrado e dos pavimentos superiores a este, aplicando as diretrizes previstas no item 4.6.1 e demais estratégias e avaliar a necessidade de evacuação dos demais pavimentos, considerando a ordem de prioridade. 5. Se possível, afastar materiais próximos que possam alimentar o incêndio. 6. Adotar mecanismos de bloqueio da propagação da fumaça, fechando todas as portas sem trancá-las. 7. Em condições favoráveis, compor as linhas de hidrantes. 8. Avaliar corte da energia e do fornecimento dos gases. 9. Em condições favoráveis e utilizando os equipamentos de proteção individual, sob o comando do Chefe da Brigada, iniciar o combate ao incêndio por hidrantes e o resfriamento das áreas vizinhas. 10.Favorecer e auxiliar as ações do Corpo de Bombeiros. 1. Acionar o PABX (Ramal 3000) e avisar o ocorrido, informando se há um princípio de incêndio ou um incêndio totalmente desenvolvido. 2. Avaliar rapidamente o método de extinção a ser adotado (isolamento, abafamento, resfriamento) e a necessidade de desligamento de equipamentos elétricos. 3. Utilizar os extintores adequados (AP, PQS ou CO2) conforme o tipo de classe de incêndio (A, B ou C) até a extinção das chamas e possíveis brasas. 4. Avaliar a necessidade de reforço da equipe e solicitar mais brigadistas.
  • 14. 14 4.6Medidas de Evacuação de Áreas As edificações do HU são dotadas de saídas de emergência compostas primordialmente por escadas e rampas. As rotas de fuga são sinalizadas e indicam o percurso mais curto a ser percorrido no abandono das instalações. Em caso de evacuação das instalações, todos os pacientes em condições clínicas e de deslocamento deverão ser liberados imediatamente, juntamente com seus acompanhantes e visitantes, através da rota de fuga mais próxima, devendo ser orientados sobre a sinalização a ser seguida para abandono da edificação. Para a remoção de pacientes deverá ser seguido o Plano de Remoção de Pacientes (APÊNDICE II). O ponto de encontro definido para a reunião das pessoas após a evacuação parcial ou total de alguma das edificações, em caso de emergência, fica situado na praça central, em frente ao antigo PAM, e ao lado da área de caldeira, que se encontra desativada. Ambos os locais são seguros e ventilados, onde a aglomeração de pessoas não interfere diretamente na circulação de veículos, inclusive os de atendimento a emergências. A localização dos mesmos é evidenciada conforme ilustração abaixo: Figura 3 – Foto Aérea
  • 15. 15 Figura 4 – Planta Baixa Figura 5 – Ponto de Encontro 1 (Praça em frente ao PAM)
  • 16. 16 Figura 6 – Ponto de Encontro 2 (Ao lado da caldeira desativada) 4.6.1 Diretrizes de Evacuação de Áreas Os chefes da brigada designarão brigadistas para o desempenho de funções específicas durante a operação de evacuação, considerando no mínimo as seguintes ações e dimensionamento: EVACUAÇÃO DE ÁREAS Ações/Funções DimensionamentoMínimo  Identificar-se e comunicar a ordem de evacuação imediata das instalações;  Conduzir os ocupantes do setor até a rota de fuga a ser utilizada, orientando-os sobre como proceder;  Efetuar a varredura dos setores. 1 brigadista/setor/pavimento  Conduzir pacientes com mobilidade reduzida até a área externa do prédio. 2 brigadistas/hall de saída  Garantir abertura plena da saída e evitar congestionamento 1 brigadista/saída  Organizar e orientar as pessoas no ponto de encontro 2 Brigadistas/ ponto de encontro
  • 17. 17 4.6.2 Exercícios Simulados de Evacuação de Áreas Deverão ser realizados exercícios simulados de evacuação das áreas visando à identificação de falhas e o treinamento dos profissionais. Logo após a realização dos simulados devem ser realizadas reuniões para avaliação dos problemas identificados, visando à implementação de ações corretivas e o aprimoramento deste Plano. Deverá haver atas dessas reuniões indicando a data e horário dos exercícios, os tempos gastos no abandono, no retorno e no atendimento aos primeiros socorros, se houve a participação do corpo de bombeiros e outras ajudas externas e o tempo de sua chegada, as falhas de execução do plano e dos equipamentos utilizados, devendo ser divulgado o resultado dos exercícios aos setores participantes. 5. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES SOST - Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho. CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. CBMMS - Corpo de Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul. SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. População Fixa - Aquela que permanece na edificação. APÊNDICE I PLANO DE RESPOSTA A CATÁSTROFES E ATENDIMENTO A MÚLTIPLAS VÍTIMAS 1. APRESENTAÇÃO Entende-se catástrofe como a situação em que as necessidades de atendimento excedem os recursos materiais e humanos imediatamente disponíveis, havendo necessidade de medidas extraordinárias e coordenadas para se manter a qualidade básica ou mínima de atendimento. Em acidentes com múltiplas vítimas, apesar de haver um desequilíbrio entre os recursos disponíveis e as necessidades das vítimas, estas podem ser atendidas com eficiência, desde que se adote uma doutrina operacional protocolada. Sabe-se que a capacidade de resposta de um hospital no atendimento às múltiplas vítimas é fator determinante na sobrevida de pacientes potencialmente recuperáveis, desde que tal resposta seja hierarquizada, sistematizada, protocolada e testada. É o que objetiva-se com a criação do Plano de Resposta a Catástrofes e Atendimento à Múltiplas Vítimas do HUMAP-UFMS. Importante: Por se tratar de estabelecimento de saúde com grande contingente de público externo é recomendável que os exercícios de evacuação de áreas sejam amplamente divulgados, sendo de conhecimento de todos a data, o horário e a conduta a ser adotada no abandono das instalações, para que não haja pânico.
  • 18. 18 A referência de entrada para as múltiplas vítimas seria o pronto socorro deste hospital. 2. OBJETIVOS Estabelecer ações hierarquizadas e sistematizadas com as unidades envolvidas para estarem aptas e prontas para responder quando ocorrer uma catástrofe com múltiplas vítimas. 2.1Objetivos Específicos  Definir os participantes e o coordenador do Comitê Permanente de Resposta a Catástrofes e Atendimento a Múltiplas Vítimas - CCMV;  Definir os critérios de triagem das vítimas de acordo com a Classificação de risco de Manchester em consonância com o protocolo de atendimento do PS;  Definir parcerias com órgãos responsáveis por emergências e catástrofes como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Coordenação da Força Nacional, Secretarias Estadual e Municipal de Saúde;  Estabelecer leitos de retaguarda de acordo com a capacidade do Hospital. 3. DEFINIÇÕES Catástrofe: Implica em uma ocorrência maior, com envolvimento do meio ambiente e prejuízo do abastecimento, da comunicação, dos transportes e/ou do acesso ao local. Desastre: Situação que resulta em um número de vítimas que excede a capacidade de atendimento do serviço. Possíveis situações de desastre interno: Incêndio, vazamento de gases tóxicos, perda de gases medicinais, explosão, situação de violência armada, desmoronamento, falta prolongada de eletricidade, entre outras. Possíveis situações de desastre externo: Acidente aéreo, acidente automotivo de grande impacto, evacuação de hospitais vizinhos, distúrbio civil, doenças emergentes, entre outros. Posto de Comando: Sala de Coordenação do Pronto Socorro 4. RESPONSABILIDADES Coordenador Médico do Comitê CCMV (Coordenador médico do PS)  Acionar o regulador do plantão médico e delegar atribuições;
  • 19. 19  Coordenar as atividades médicas e definir prioridades;  Gerenciar a triagem das vítimas;  Organizar e distribuir recursos;  Gerenciar a comunicação com os serviços de transporte interno e externos e as respectivas transferências;  Solicitar vagas no Centro-Cirúrgico e UTI;  Solicitar transferências para outros hospitais;  Apoiar a Assessoria de Comunicação. Coordenador administrativo do Comitê CCMV (Chefe do Setor de Regulação):  Abertura do centro de comando;  Coordenação da resposta à emergência;  Apoio ao CCMV;  Convocar a equipe do comitê e acionar mais colaboradores, se for o caso;  Abastecimento de materiais, medicamentos e equipamentos para preparar as áreas existentes ou as áreas preparadas para receber as vítimas;  Definir substituto para cobertura de suas atribuições fora de seu horário de trabalho;  Comunicar a Direção do Hospital. Coordenador de Enfermagem do Comitê CCMV (Coordenador de Enfermagem do PS)  Coordenar o apoio de atendimento dos colaboradores de enfermagem no momento do atendimento;  Preparar os materiais e equipamentos necessários para o atendimento;  Organizar a ocupação dos leitos hospitalares disponíveis para receber as vítimas após o atendimento inicial, assim como verificar quais são os pacientes passíveis de transferência para disponibilizar vagas de doentes mais graves no hospital;  Gerenciar os pacientes que já se encontram sob os cuidados do Hospital. Assessoria de Comunicação (AC)  Responsável pelos boletins médicos e única pessoa autorizada a fornecer informações para os órgãos de imprensa e para os familiares;  Apoio ao CCMV;  Contatos com parcerias (Corpo de Bombeiros, Policia Militar, dentre outros) Médicos Plantonistas das UTI’s  Avaliar possibilidade de alta e tentar efetivar a mesma em seu setor;  Suspender novas admissões, exceto aquelas autorizadas pelo Coordenador do CCMV;
  • 20. 20  Colaborar no atendimento inicial dos pacientes críticos na sala de politraumatizados, conforme solicitação da coordenação médica. Médicos Plantonistas das Enfermarias  Avaliar a possibilidade de alta e tentar efetivar a mesma em seu setor;  Suspender novas admissões, exceto aquelas autorizadas pelo Coordenador do CCMV, além de ajudar na realocação de pacientes.  Colaborar no atendimento inicial dos pacientes na emergência, conforme solicitação da coordenação médica. Fisioterapia  Prestar suporte à assistência ventilatória;  Atender a demanda de transporte dos pacientes que necessitam de ventilação mecânica;  Reunir recursos materiais e equipamentos ventilatórios necessários para o atendimento às vítimas. Unidade de Diagnóstico por Imagem  Organizar a disponibilidade imediata do setor e informar ao CCMV;  Disponibilizar recursos pessoais para a realização dos exames com deslocamento de 1 técnico exclusivo;  Suspensão imediata dos exames eletivos.  Os médicos radiologistas serão responsáveis pela organização e priorização do atendimento no setor. Laboratório  Organizar a disponibilidade imediata do setor e informar ao CCMV;  Disponibilizar recursos pessoais para a realização dos exames, requisitando voluntários;  Destinar 2 colhedores exclusivos para a sala de politraumatizados;  Efetuar ações para redução do tempo da entrega de resultados. Banco de Sangue  Disponibilizar um funcionário para as Salas de Politraumatizado;  Atender aos pedidos de hemoderivados, de acordo com a gravidade dos pacientes;  Providenciar estoque e acionar outras agências transfusionais para suporte e garantia de atendimento, se necessário.
  • 21. 21 Farmácia  Garantir o abastecimento de materiais e medicamentos suficientes no setor envolvido no atendimento;  Garantir a entrega de kits de materiais e medicamentos de emergência padronizados;  Disponibilizar recursos pessoais para entregas e abastecimentos. Serviço Social  Elaborar a lista de pacientes atendidos e verificar quais estão sem acompanhantes;  Providenciar o contato com os familiares dos pacientes desacompanhados;  Fornecer apoio familiar;  Colaborar no referenciamento de pacientes com menor gravidade para outras unidades de saúde, de acordo com as definições do CCMV. Equipe de Transporte Interno de Pacientes  Transportar de forma segura os pacientes entre os diversos setores do hospital;  Atender de forma imediata às solicitações do CCMV. Chefe da Brigada  Convocar a equipe de Brigadistas durante desastres internos;  Conduzir a atuação dos brigadistas delegando atribuições conforme o caso;  Avaliar a necessidade de evacuação total ou parcial das instalações, e proceder conforme as definições do Plano de Segurança Contra Incêndio e Emergências. Higienização Hospitalar  Garantir a limpeza e/ou desinfecção da área de atendimento, estando sempre próximos ao local;  Recolher os resíduos sólidos e biológicos e manter os sanitários limpos. 5. DESCRIÇÂO DO PLANO 5.1 Plano para Desastres Internos 5.1.1 Considerações Iniciais: 1º Por em prática a evacuação da edificação. 2º Contatos com outros setores do HU para transferência interna de pacientes. 3º Contatos com outros hospitais para receber pacientes. 4º Estabelecer no estacionamento área para hospital de base.
  • 22. 22 5º Estabelecer serviços que poderão ser interrompidos. 6º Estabelecer níveis de resposta 5.2. Desastres Externos 5.2.1 Considerações Iniciais 1º A triagem será executada de acordo com o Sistema Manchester de Classificação de Risco para atendimentos às múltiplas vítimas (avaliação primária e secundária). 2º Traumas serão encaminhados para o Pronto Socorro da Santacasa e do Hospital Regional. 3º Alocar no pronto socorro nas áreas verde, amarela e vermelha (de acordo com a gravidade do caso definida via Manchester). 4º Determinar o número máximo de atendimentos. 5º Estabelecer Unidades do HU que poderão receber outras vitimas. 6º Determinar área no estacionamento para hospital de base se for o caso 5.3 Níveis de Resposta Resposta de Nível 1: Resposta com meios permanentemente disponíveis no Pronto Socorro do HU. Neste nível não há necessidade de recrutamento de pessoal adicional. O atendimento ao fluxo habitual do PS não se altera, mas será adaptado à classificação de risco de catástrofes. Resposta de Nível 2: Resposta com recursos do hospital, ativados em situações de emergência. Neste nível há necessidade de reorganização de funções dentro do turno habitual de trabalho e não há liberação de turno. O atendimento ao fluxo habitual do PS não se altera, mas será adaptado à classificação de risco de catástrofes. Resposta de Nível 3: Resposta com recursos mobilizáveis em situações de emergência. Neste nível há necessidade de redimensionamento de funções dentro do turno habitual de trabalho e convocação de recursos externos. O atendimento ao fluxo habitual do PS terá de ser desviado para outras unidades que tenham condições de atendimento dos casos, visando à prioridade do evento. 5.4 Procedimentos / Orientações 5.4.1 Funcionamento do Comitê de Resposta a Catástrofes e Atendimento a Múltiplas Vítimas Tem as funções de coordenar todas as atividades de planejamento de Resposta a Catástrofes e Atendimento a Múltiplas Vítimas dentro do hospital, bem como a integração com as entidades parceiras da cidade. O CCMV fará uma reunião mensal e comunicará as decisões posteriormente ao SOST.
  • 23. 23 O CCMV é designado formalmente pela Direção do Hospital, com atribuição inicial de criar seu regimento. 5.5 Unidades Funcionais Cada Unidade Funcional será responsável por desenvolver seu próprio conjunto de normas e procedimentos a serem seguidos em conjunto com este plano, considerando as particularidades de cada setor, a serem apresentados ao CCMV para aprovação. As unidades que não possuírem plano específico, durante um desastre, seguirão o protocolo geral, dirigindo os colaboradores e funcionários da brigada voluntária e da lista de gerenciamento de emergência para o ponto de encontro da brigada para o direcionamento da mão de obra onde se fizer necessário. Cada chefe de unidade deverá rever, manter e atualizar as listas de contatos dos colaboradores a serem acionados em caso de desastre. 5.6 Declaração de Autoridade O Coordenador do Comitê de Emergência e Catástrofe, de plantão (em dias não úteis ou fora do horário de expediente), o Coordenador administrativo e o Diretor do hospital ou seu representante legal são autoridades constituídas e habilitadas para autorizar a ativação do plano de desastre do hospital, externo ou interno. 5.7 Relatório depois da Ativação do Plano Os dados serão agrupados e avaliados pelo CCMV, para identificar quaisquer problemas ou oportunidades para melhoria no serviço. Plano de Ação Corretiva: Se uma oportunidade para melhorar o atendimento e/ou serviço é identificada, um plano de ação corretiva será implementado. Avaliação da Ação e Avaliação de Eficácia: O CCMV deverá avaliar os dados para a eficácia após o plano de ações corretivas e de acompanhamento. Relatórios relativos à avaliação da ação corretiva serão documentados em ata e enviados ao Comitê da Qualidade. 5.8 Avaliação do Plano O plano deve ser avaliado continuamente para garantir que atinja as metas da instituição, em busca de segurança e da melhoria contínua. No mínimo, a prontidão do Plano de Emergência e Desastres deve ser revisto anualmente. A avaliação vai identificar os componentes do programa que precisam ser instituídos, revistos ou eliminados.
  • 24. 24 O relatório anual será combinado com o relatório anual do Comitê da Qualidade. O hospital vai testar o plano de catástrofe externa, anualmente, incluindo uma simulação em articulação com as agências nacionais, estaduais e municipais. 5.9 Organograma de Hierarquia do CCMV Coordenador Médico do Comitê Coordenador Administrativo do Comitê Coordenadores: - Cirurgia Geral, Ortopedia, Clínica Médica, Pediatria, Anestesia, Radiologia, Laboratório. Coordenador de Enfermagem do Comitê Assessoria de Comunicação Equipe de Brigadista Equipes de Retaguarda das seguintes especialidades: Cirurgia Geral e do Trauma, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Neurocirurgia e Ortopedia; Coordenador do Plantão de Enfermagem Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem Chefes das Unidades de Internação Clínica, Cirúrgica e de Leitos Complementares. Equipes de suporte: Psicólogos;Engenharia Clínica;Setor de Infraestrutura Física;Hotelaria
  • 25. 25 Poderão ser acionados os seguintes colaboradores (contingência externa): • Plantonistas do Hospital que não estão de plantão no dia, nas seguintes especialidades: Cirurgia Geral, Ortopedia, Clínica Médica, Pediatria, Anestesia, Radiologia, Enfermagem, Técnicos de Enfermagem, Auxiliares Administrativos de acordo com o nível de resposta ativado. • Equipes de Retaguarda das seguintes especialidades: Cirurgia Geral e do Trauma, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Neurocirurgia e Ortopedia; •Equipes de suporte: Psicólogos (quando necessário). 5.10 FLUXOGRAMA DE DESASTRE INTERNOS
  • 26. 26 5.11 FLUXOGRAMA DE DESASTRES EXTERNOS
  • 27. 27 5.12 FLUXOGRAMA NO LOCAL DE ATENDIMENTO Ponto de encontro: Pronto Socorro Atendimento HC Chegada de qualquer membro da Coord. do Plano Há mais do que 08 vitimas; ou mais do que 03 vitimas graves Atendimento sem contingência externa Atendimento com contingência externa Recepção do PS S N
  • 28. 28 6. ANEXOS ANEXO 1 – MÉTODO START
  • 29. 29 APÊNDICE II PLANO DE REMOÇÃO DE PACIENTES 1. OBJETIVO Estabelecer diretrizes para a preparação e remoção dos pacientes das instalações, em caso de incêndios e emergências não relacionadas a incêndios, descrevendo ações e procedimentos a serem implementados e mantidos pelos setores responsáveis, de forma a garantir maior agilidade e segurança na evacuação parcial ou total das edificações. 2. RESPONSABILIDADES Brigadistas  Transmitir a ordem de evacuação das instalações e conduzi-la conforme orientações do chefe da brigada e definições do Plano de Segurança Contra Incêndio e Emergências. Médicos  Realizar análise clínica dos pacientes e promover as intervenções necessárias a sua remoção conforme as diretrizes estabelecidas neste Plano; Médicos/Enfermeiros  Em caso de evacuação das instalações, liberar imediatamente todos os pacientes em condições clínicas e de deslocamento, juntamente com seus acompanhantes, através da rota de fuga mais próxima, orientando-os sobre a sinalização a ser seguida para abandono da edificação;  Adotar ordem de evacuação inversamente proporcional à gravidade do caso, , preferencialmente através do uso de cadeiras de rodas e, quando indispensável, macas;  Acompanhar os pacientes dependentes, sob seus cuidados, durante sua remoção e não retornar à edificação até que autorizado.
  • 30. 30 Chefias das Unidades Assistenciais  Promover treinamento dos profissionais do setor quanto à execução do Plano de Remoção de Pacientes, considerando as particularidades inerentes a cada setor;  Garantir acolhimento dos pacientes graves advindos dos setores situados no pavimento sinistrado e dos pavimentos superiores a esse, que não possam ser retirados da edificação;  Dimensionar e promover a solicitação dos recursos necessários ao suporte à vida e à locomoção de todos os pacientes (macas e cadeiras de rodas) em caso de evacuação das instalações. Engenharia Clínica  Prover baterias adequadas para os equipamentos de suporte à vida, assim como as manutenções preventivas e corretivas desses equipamentos. Setor de Infraestrutura Física  Prover e manter em plena condição de uso geradores, elevadores e infraestrutura predial de prevenção, detecção e combate à incêndio. 3. DESCRIÇÃO DO PLANO 3.1Evacuação das Instalações Diante da necessidade de evacuação parcial ou total das instalações, o Chefe da Brigada providenciará a comunicação do Pronto Socorro, para que o regulador do plantão médico assuma a liderança da operação de atendimento aos pacientes resgatados nos setores. Importante: Antes do transporte dos pacientes devem ser eliminados os riscos de acidentes relacionados à projeção e contato com material biológico. 3.1.1 Pacientes internados nos andares, em observação ou aguardando internação no Pronto Socorro, em procedimento na Hemodiálise e em setores de diagnóstico: O médico plantonista da Clínica Médica deverá assumir a liderança da operação nas unidades de internação, observando as seguintes condutas: a) A enfermeira coordenadora do andar após tomar conhecimento do incêndio comunica ao restante da equipe a ocorrência e a possível necessidade de
  • 31. 31 abandono da área; b) Mantém em seu poder a planilha de classificação de risco dos pacientes nas unidades de internação. A planilha deverá ser atualizada pela enfermagem sempre que houver alta ou internação no respectivo andar; c) Aguardar a ordem de evasão a ser dada pelo brigadista; d) A equipe de enfermagem, mediante autorização médica irá liberar os pacientes do soro e/ou outros equipamentos, considerando a ordem de evacuação inversamente proporcional à gravidade do caso, conforme segue:  Os que deambulam;  Os que serão resgatados sentados;  Os que serão resgatados deitados. e) A equipe de enfermagem irá encaminhar os pacientes para a porta de saída do setor, respeitando a ordem acima para que possam ser conduzidos pelos brigadistas às rotas de fuga ou elevadores de emergência, conforme o caso, e meios de transporte disponibilizados pela equipe assistencial (cadeira de rodas, cama ou maca). Importante: As pranchas de emergência disponíveis possibilitam o resgate, através das escadas, de pessoas com mobilidade reduzida e que necessitem ser transportadas deitadas. 3.1.2 Pacientes internados na UTI Neonatal e UCIN, UTI de Adultos e UCO O médico plantonista do setor deverá assumir a liderança da operação, observando as seguintes condutas: a) Avalia os pacientes de acordo com o grau de dependência de drogas e equipamentos contínuos; b) Determina os que poderão ser desconectados de equipamentos, drogas e outros acessos, autorizando sua liberação e condução pelos brigadistas, e os que aguardarão no setor o resgate pelos bombeiros; c) Se a condição permitir, os pacientes em ventilação mecânica deverão ser desconectados do ventilador e transportados com a utilização da unidade ventilatória ou com ventiladores de transporte, caso estejam disponíveis; d) Em caso do foco de incêndio ser no setor, a equipe assistencial irá deslocar os pacientes para a área próxima mais segura, conforme orientação dos brigadistas ou bombeiros, obedecendo à ordem de evacuação de forma inversamente proporcional à gravidade do caso. 3.1.3 Pacientes no Centro Cirúrgico, Recuperação Pós Anestésica e Hemodinâmica O médico plantonista do setor deverá assumir a liderança da operação, observando as seguintes condutas:  Os pacientes na sala de recuperação anestésica, se houver necessidade, deverão ser transportados por profissionais médicos ou de enfermagem para
  • 32. 32 área de segurança mais próxima, conforme orientação dos brigadistas ou bombeiros.  Os pacientes na sala de operação e hemodinâmica deverão ter seu procedimento interrompido de acordo com a gravidade da situação de emergência e à critério da equipe médica responsável, e colocados em condições de resgate pelos bombeiros. 3.2 Resgate A partir da organização e seleção dos pacientes pelas lideranças da operação, o brigadista conduz o resgate,direcionando os pacientes conforme segue: Tabela de Identificação de Pacientes por Forma de Locomoção Tipo de Limitação Não Deambula Não Deambula Não Deambula Deambula Forma de Locomoção Deitado com aparelhos Deitado Sentado Andando Profissional que acompanha Médico Enfermeiro ou Técnico de Enfermagem Técnico de Enfermagem e Serviços Operacionais Qualquer pessoa Profissional que resgata Bombeiro Brigadista Brigadista Brigadista O que fazer Até o atendimento dos bombeiros, deve- se agilizar a transferência dos pacientes para outras unidades localizadas abaixo do pavimento sinistrado. Os brigadistas conduzem os pacientes até os elevadores de emergência e o ascensorista- brigadista efetua a descida expressa (01 cama ou maca/viagem) Os brigadistas conduzem os pacientes até os elevadores de emergência e o ascensorista- brigadista efetua a descida expressa (2 a 3 cadeirantes/ viagem) O brigadista direciona os pacientes para a rota de fuga mais próxima.
  • 33. 33 3.3 Condutas conforme classificação das necessidades  Pacientes com capacidade de locomoção reduzida – com muletas ou bengalas podem usar a escada de modo independente: segura o corrimão com uma das mãos e com a outra mantém o seu instrumento de apoio.  Cadeira de rodas – transportados pela equipe de resgate através dos elevadores de emergência.  Cárdio-respiratória / Obesos – pela dispnéia, andando de forma lenta e com períodos de descanso. Em situações de necessidade de rapidez, deverão ser carregados pela equipe de resgate em conjunto com os acompanhantes.  Visual – identificação da equipe em voz alta e explicações claras e objetivas. Deixe que ele segure seu ombro ou braço e os outros com as mesmas condições darão a mão aquele primeiro. Mencionar escadas e passagens.  Auditiva – estabelecer contato visual (apontar para cartazes, sinais luminosos, etc.) com o indivíduo e se possível manter-se em local iluminado de frente para a pessoa para facilitar a leitura labial.  Gestantes e idosos – adotar as orientações daqueles com dificuldade de locomoção.  Crianças – as de colo devem ser transportadas pelos acompanhantes devidamente orientados pela equipe, os que caminham, de mãos dadas com os adultos. 3.4 No ponto de encontro Cabe ao médico regulador do plantão do Pronto Atendimento: e) Estimar o número de pacientes que necessitarão de atendimento de urgência; f) Avaliar junto à equipe de saúde os pacientes quanto à gravidade g) Avaliar a necessidade de transferência de pacientes para outra Unidade Hospitalar acordada; h) Providenciar esta transferência em transporte próprio e contratado, previamente acordado. i) Aguardar ordem de liberação ou não do prédio a ser dada pelo Corpo de Bombeiros ou Defesa Civil.
  • 34. 34 ANEXO 2 Fluxo em caso de incêndio repassado ao PABX - Telefonistas (Ramal 3000) Evento: Ocorrência de Incêndio e/ou sinistro em algum dos setores do hospital e o PABX foi acionado. Situação: Será informado à telefonista qual o motivo da ligação e especificado se o que ocorreu foi um principio de incêndio (algum sinistro de menores proporções) ou se esta ocorrendo um incêndio generalizado e a situação está fora de controle. Procedimentos em caso de PRINCÍPIO DE INCÊNDIO: 1. Ligar para a SOST (RAMAL 3268) ou MANUTENÇÂO (RAMAL 3043) e informar o ocorrido, solicitando também informações se é necessário avisar todos os ramais próximos ao local (verificar se é necessário passar para o item 2). 2. Caso seja solicitado pela SOST ou MANUTENÇÃO, ligar para o ramal de emergência referente ao setor que ligou (A lista com esses ramais se encontra em anexo). OBS: (1) Ao ligar nesse ramal, todos os ramais do grupo irão tocar. Quando uma pessoa atender, todos irão parar de tocar. (2) Mensagem a ser passada: “Está ocorrendo um incêndio (ou sinistro) no setor XXXX (setor que telefonou avisando). Avise ao brigadista do setor para comparecer ao local e verificar o que está ocorrendo”. 3. Repetir a ligação e passar a mensagem, pelo menos, mais 3 vezes. Procedimentos em caso de INCÊNDIO GENERALIZADO: 1. Ligar para a SOST (RAMAL 3268) ou MANUTENÇÂO (RAMAL 3043) e informar o ocorrido, solicitando também informações se é necessário avisar todos os ramais próximos ao local e se a mensagem será para evacuação total da edificação (MENSAGEM 2) ou se será necessário apenas uma verificação por parte do brigadista (MENSAGEM 1) - verificar se é necessário passar para os item 2 e 3. 2. Caso seja solicitado pela SOST ou MANUTENÇÃO, ligar para o Corpo de Bombeiros (193) e alertar o ocorrido. 3. Caso seja solicitado pela SOST ou MANUTENÇÃO, ligar para o ramal de emergência referente ao setor que ligou (A lista com esses ramais se encontra em anexo). OBS: (1)Ao ligar nesse ramal, todos os ramais do grupo irão tocar. Quando uma pessoa atender todos irão parar de tocar.
  • 35. 35 (2)Mensagem a ser passada (MENSAGEM 1): “Está ocorrendo um incêndio (ou sinistro) no setor XXXX (setor que telefonou avisando). Avise ao brigadista do setor para comparecer ao local e verificar o que está ocorrendo”. (3)Mensagem a ser passada (MENSAGEM 2): “Está ocorrendo um incêndio (ou sinistro) no setor XXXX (setor que telefonou avisando). Avise a todos que devem evacuar o prédio e se dirigir para um dos pontos de encontro”. São 2 os pontos de encontro:  Em frente ao setor de infraestrutura e o PAM, ao lado da caldeira desativada.  Em frente ao antigo PAM e o LAC. 4. Repetir a ligação e passar a mensagem, pelo menos, mais 10 vezes. 5. Dependendo da gravidade do ocorrido, ligar para os demais ramais de emergência, iniciando sempre por aqueles mais próximos ao setor que emitiu a ocorrência.
  • 36. 36 REFERÊNCIAS 1. ATENDIMENTO A DESASTRES: Manual de treinamento – Projeto Trauma – 2000 – Hospital Sírio Libanês. 2. BRASIL. Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Cartilha de Orientações básicas – Noções de prevenção contra incêndio. São Paulo, 2011. 3. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Segurança Contra Incêndio em Instalações Assistências de Saúde. Brasília, 2014. 4. Guide to Emergency Management – Planning in Health Care. Joint Comission RESOURCES – 2002 5. Lei Estadual nº 3.576 de 05/11/2008 – “Proíbe o tabagismo nos locais que especifica, em todo o território do Estado de Mato Grosso do Sul.” 6. Lei Estadual nº 4.335 de 2013 – “código de segurança contra incêndio, pânico e outros riscos, no âmbito do estado de mato grosso do sul”. 7. Manual de padrões de Acreditação da Joint Commission International para Hospitais – versão 2010. 8. NBR 10898/90 - Iluminação de emergência. 9. NBR 9441/94 - Sistemas de detecção e alarme 10.NBR 9077/93 - Saídas de emergência. 11.NBR 13434/95, NBR 13435/95 e NBR 13437/95 – Sinalização 12.NBR 11742 - Porta corta-fogo para saídas de emergência. 13.SALES; Paulo - Plano de Desastres e Comissão Geral de Prevenção de Desastres - Joint Comission - 2011 14.TEIXEIRA, W. A. OLCERENKO, D.R. A Utilização do Método S.T.A.R.T. em acidentes com múltiplas vítimas. Trabalho publicado no 10º Congresso de Iniciação Científica, 4ª mostra de Pós-Graduação e 1ª Mostra do Ensino Médio Disponível em: <http://www.unisa.br/pesquisa/arquivos/livro_10_congresso.pdf#page=139>. Acesso em: 19 mar. 2017.
  • 37. 37 TERMO DE APROVAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL Este Documento é emitido em via impressa e digital. A via impressa é assinada pelos responsáveis pela elaboração do PLANO, Divisão de Gestão de Pessoas, Gerente Administrativo e Superintendente, ficando arquivada no Setor de Saúde Ocupacional da EBSERH – HUMAP e à disposição. Campo Grande-MS, 20 de março de 2017. Maurício das Neves Andreo Gleidson Gomes Barbosa Regis Faustino Duarte Tec. Segurança do Trabalho Téc. Segurança do Trabalho Téc. Segurança do Trabalho. Túlio Antunes Pinto Coelho Eng. Segurança do Trabalho Diego Aparecido Melo Chefe da Divisão de Gestão de Pessoas Luiz Henrique Santos Coelho Gerente Administrativo Andreia Conceição Milan Brochado Antoniolli Silva Superintendente