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Magnetismo e fontes
de campo magnético
• PROFESSOR: MARCELO ALANO
Magnetismo e fontes de
campo magnético
Ímãs
Os ímãs têm a propriedade de atrair objetos de ferro.
Esse fato foi observado pela primeira vez com um minério
de ferro chamado magnetita.
36.1
Ímãs
A magnetita e os demais minerais com propriedades
magnéticas encontrados na natureza são chamados de
ímãs naturais.
Já os ímãs fabricados pelo homem são chamados de
ímãs artificiais.
36.1
Magnetismo e fontes de
campo magnético
Polos de um ímã
Considere um ímã em forma de barra em contato com
fragmentos de ferro.
Os fragmentos aderem ao ímã mais acentuadamente
nas regiões extremas, chamadas polos do ímã.
36.1
Magnetismo e fontes de
campo magnético
Polos de um ímã
36.1
Magnetismo e fontes de
campo magnético
Os fragmentos de ferro aderem às regiões extremas.
SCIENCEPHOTOS/ALAMY/OTHER
IMAGES
Polos de um ímã
O ímã está suspenso pelo seu centro de gravidade orienta-se
aproximadamente na direção norte-sul geográficos.
36.1
Magnetismo e fontes de
campo magnético
ADILSON
SECCO
Polos de um ímã
O polo voltado para o norte geográfico recebe o nome de
polo norte do ímã.
O polo voltado para o sul geográfico é o polo sul do ímã.
36.1
Magnetismo e fontes de
campo magnético
Atração e repulsão
Quando aproximamos dois polos norte ou dois polos sul,
ocorre repulsão entre eles.
Já entre um polo norte e um polo sul, ocorre atração.
Assim, podemos dizer que polos de mesmo nome se repelem
e polos de nomes contrários se atraem.
36.2
Magnetismo e fontes de
campo magnético
Atração e repulsão
Polos de mesmo nome se repelem e polos de nome
contrário se atraem.
36.2
Magnetismo e fontes de
campo magnético
STUDIO
CAPARROZ
Inseparabilidade dos polos de um ímã
Ao partir um ímã transversalmente, é impossível obter partes
com apenas um polo.
Observa-se que cada parte obtida constitui um novo ímã.
Essa propriedade é denominada inseparabilidade dos polos
de um ímã.
36.2
Magnetismo e fontes de
campo magnético
Inseparabilidade dos polos de um ímã
36.2
Magnetismo e fontes de
campo magnético
STUDIO
CAPARROZ
Ao partir um ímã transversalmente, cada parte obtida
constitui um novo ímã.
Magnetismo terrestre
A Terra se comporta como um enorme ímã, com o polo magnético
sul localizado nas imediações do norte geográfico e o polo
magnético norte localizado nas imediações do sul geográfico.
36.3
36.3
Magnetismo terrestre
O ímã Terra
ADILSON
SECCO
A bússola
A bússola é um instrumento usado para orientação.
Ela é constituída de um ímã em forma de losango,
denominado agulha magnética, montado em um painel
dotado de pontos cardeais.
36.3
Magnetismo terrestre
F9PHOTOS/SHUTTERSTOCK
A bússola
36.3
Magnetismo terrestre
Campo magnético e linhas de indução
Ao ser colocada nas proximidades de um ímã, a agulha magnética
de uma bússola orienta-se em uma direção que varia com a
posição da bússola em relação ao ímã.
Isso significa que o ímã influencia o espaço que o envolve por
meio da criação de um campo de forças em torno de si mesmo.
Esse campo é denominado campo magnético.
36.4
A cada ponto P do campo magnético, associamos uma
grandeza vetorial denominada vetor indução magnética ou
simplesmente vetor campo magnético, indicado por B .
36.4
Campo magnético e linhas de indução
O vetor campo magnético tem as
seguintes características:
Direção: A direção de B em P
é aquela na qual se dispõe a
agulha magnética.
Sentido: O sentido de B é
aquele para o qual aponta o polo
norte da agulha.
36.4
Campo magnético e linhas de indução
STUDIO
CAPARROZ
P
B
A linha de indução é uma linha imaginária que indica a direção
e o sentido do vetor campo magnético em cada ponto do campo.
O vetor campo magnético é sempre tangente à linha de indução
e tem o mesmo sentido que ela.
Observe que as linhas de indução partem do polo norte do ímã
e chegam ao polo sul.
36.4
Campo magnético e linhas de indução
As linhas de indução não se cruzam e, nas regiões onde estão mais próximas, o campo
magnético é mais intenso.
36.4
Campo magnético e linhas de indução
STUDIO
CAPARROZ
1
B

P
B

3
B

2
B

1
3
2
Imantação de uma barra de ferro
Quando se aproxima uma barra de ferro de um ímã,
a barra se magnetiza.
Esse processo de magnetização é chamado indução
magnética.
36.5
a) Ímãs elementares desordenados.
36.5
b) Ímãs elementares ordenados pela ação do campo magnético
do ímã.
STUDIO
CAPARROZ
STUDIO
CAPARROZ
Imantação de uma barra de ferro
Se a barra de ferro se desmagnetiza com o afastamento
do ímã, dizemos que a imantação é temporária.
Se a imantação se mantém, dizemos que é permanente.
O ferro, o cobalto, o níquel e certas ligas metálicas, que
podem ser fortemente imantadas, são denominados
substâncias ferromagnéticas.
36.5
Imantação de uma barra de ferro
Experiência de Oersted
Em 1820, o físico dinamarquês Hans Christian Oersted
observou que a agulha magnética de uma bússola sofria uma
deflexão ao se aproximar de um fio condutor percorrido por
corrente elétrica, como se um ímã se aproximasse da agulha.
Assim, Oersted concluiu que toda corrente elétrica origina
no espaço que a envolve um campo magnético.
36.5
Experiência de Oersted
Com a chave aberta, a agulha magnética
da bússola alinha-se com o campo
magnético terrestre, apontando
aproximadamente para o norte
geográfico.
36.6
a) b)
STUDIO
CAPARROZ
Com a chave fechada, o fio sobre a
bússola é percorrido por uma corrente
elétrica que cria um campo magnético
ao seu redor, mudando a orientação da
agulha magnética da bússola.
Campo magnético gerado por
uma corrente elétrica que percorre
um condutor retilíneo
36.6
Vejamos as características do vetor campo magnético B num
ponto P situado a uma distância r de um condutor retilíneo
percorrido por corrente elétrica de intensidade i.
Direção: A direção é a da
reta perpendicular ao plano
definido pelo ponto P e pelo
condutor.
Sentido: O sentido é dado
pela regra da mão direita.
36.6
A regra da mão direita
STUDIO
CAPARROZ
1
O
i
B
P
r
i
2
O
Campo magnético gerado por
uma corrente elétrica que percorre
um condutor retilíneo
36.6
Permeabilidade magnética do vácuo:
Unidades no SI:
Intensidade:
B tesla (T)
i ampère (A)
r metro (m)
m
Campo magnético gerado por
uma corrente elétrica que percorre
um condutor retilíneo
T · m
A
T · m
A
As linhas de indução de um campo magnético gerado por uma
corrente elétrica que percorre um condutor retilíneo são
circunferências concêntricas com o condutor.
36.6
Campo magnético gerado por
uma corrente elétrica que percorre
um condutor retilíneo
36.6
Linhas de
indução
Linhas de
indução
i
STUDIO
CAPARROZ
ADILSON
SECCO
MARTIN
F.
CHILLMAID/SCIENCE
PHOTO
LIBRARY/LATINSTOCK
Campo magnético gerado por uma
corrente elétrica que percorre um
condutor retilíneo
A seguir, veremos as características do vetor campo magnético
B no centro O de uma espira circular de raio R percorrida por
corrente elétrica de intensidade i.
36.7
Campo magnético no centro de
uma espira circular percorrida por
corrente elétrica
Direção: A direção é a da reta
perpendicular ao plano da espira.
Sentido: O sentido é dado pela
regra da mão direita.
Intensidade:
36.7
Campo magnético no centro de
uma espira circular percorrida por
corrente elétrica
Vista de frente e em perspectiva.
STUDIO
CAPARROZ
As linhas de indução de um campo magnético gerado por uma
corrente elétrica que percorre uma espira circular partem de
uma face da espira (vista pelo observador O2) e chegam à
outra (vista pelo observador O1).
36.7
Campo magnético no centro de
uma espira circular percorrida por
corrente elétrica
i
i
ADILSON
SECCO
O2
O1
O polo norte da espira é a face da qual partem as linhas
de indução e o polo sul é a face pela qual entram as
linhas de indução.
36.7
Campo magnético no centro de
uma espira circular percorrida por
corrente elétrica
Campo magnético no centro de
uma espira circular percorrida por
corrente elétrica
a) Polo norte: corrente elétrica tem sentido anti-horário.
36.7
b) Polo sul: corrente elétrica tem sentido horário.
i
i
i
i

B
i
i
i
i

B
a) b)
STUDIO
CAPARROZ
Campo magnético no interior de
um solenoide percorrido por
corrente elétrica
36.8
A seguir, veremos as características do vetor campo magnético
B num ponto qualquer no interior de um solenoide percorrido
por corrente elétrica de intensidade i:
Direção: A direção é a do eixo do solenoide.
Sentido: O sentido é dado pela regra da mão direita.
Campo magnético no interior de
um solenoide percorrido por
corrente elétrica
36.8
Intensidade:
STUDIO
CAPARROZ

B
P
i i
Eixo do solenoide
No interior de um solenoide, o campo magnético é uniforme.
Portanto, as linhas de indução em seu interior são retas
paralelas igualmente orientadas e igualmente espaçadas.
O polo norte do solenoide é a extremidade de onde partem
as linhas de indução e o polo sul é a extremidade por onde
entram as linhas de indução.
36.8
Campo magnético no interior de
um solenoide percorrido por
corrente elétrica
No interior de um solenoide, o campo magnético é uniforme.
36.8
ADILSON
SECCO
i i
Campo magnético no interior de
um solenoide percorrido por
corrente elétrica
MARCELO
ALANO
ABRAÇOS A
TODOS!!!!!
BOA PROVA!!!!

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  • 1. Magnetismo e fontes de campo magnético • PROFESSOR: MARCELO ALANO
  • 2. Magnetismo e fontes de campo magnético Ímãs Os ímãs têm a propriedade de atrair objetos de ferro. Esse fato foi observado pela primeira vez com um minério de ferro chamado magnetita. 36.1
  • 3. Ímãs A magnetita e os demais minerais com propriedades magnéticas encontrados na natureza são chamados de ímãs naturais. Já os ímãs fabricados pelo homem são chamados de ímãs artificiais. 36.1 Magnetismo e fontes de campo magnético
  • 4. Polos de um ímã Considere um ímã em forma de barra em contato com fragmentos de ferro. Os fragmentos aderem ao ímã mais acentuadamente nas regiões extremas, chamadas polos do ímã. 36.1 Magnetismo e fontes de campo magnético
  • 5. Polos de um ímã 36.1 Magnetismo e fontes de campo magnético Os fragmentos de ferro aderem às regiões extremas. SCIENCEPHOTOS/ALAMY/OTHER IMAGES
  • 6. Polos de um ímã O ímã está suspenso pelo seu centro de gravidade orienta-se aproximadamente na direção norte-sul geográficos. 36.1 Magnetismo e fontes de campo magnético ADILSON SECCO
  • 7. Polos de um ímã O polo voltado para o norte geográfico recebe o nome de polo norte do ímã. O polo voltado para o sul geográfico é o polo sul do ímã. 36.1 Magnetismo e fontes de campo magnético
  • 8. Atração e repulsão Quando aproximamos dois polos norte ou dois polos sul, ocorre repulsão entre eles. Já entre um polo norte e um polo sul, ocorre atração. Assim, podemos dizer que polos de mesmo nome se repelem e polos de nomes contrários se atraem. 36.2 Magnetismo e fontes de campo magnético
  • 9. Atração e repulsão Polos de mesmo nome se repelem e polos de nome contrário se atraem. 36.2 Magnetismo e fontes de campo magnético STUDIO CAPARROZ
  • 10. Inseparabilidade dos polos de um ímã Ao partir um ímã transversalmente, é impossível obter partes com apenas um polo. Observa-se que cada parte obtida constitui um novo ímã. Essa propriedade é denominada inseparabilidade dos polos de um ímã. 36.2 Magnetismo e fontes de campo magnético
  • 11. Inseparabilidade dos polos de um ímã 36.2 Magnetismo e fontes de campo magnético STUDIO CAPARROZ Ao partir um ímã transversalmente, cada parte obtida constitui um novo ímã.
  • 12. Magnetismo terrestre A Terra se comporta como um enorme ímã, com o polo magnético sul localizado nas imediações do norte geográfico e o polo magnético norte localizado nas imediações do sul geográfico. 36.3
  • 13. 36.3 Magnetismo terrestre O ímã Terra ADILSON SECCO
  • 14. A bússola A bússola é um instrumento usado para orientação. Ela é constituída de um ímã em forma de losango, denominado agulha magnética, montado em um painel dotado de pontos cardeais. 36.3 Magnetismo terrestre
  • 16. Campo magnético e linhas de indução Ao ser colocada nas proximidades de um ímã, a agulha magnética de uma bússola orienta-se em uma direção que varia com a posição da bússola em relação ao ímã. Isso significa que o ímã influencia o espaço que o envolve por meio da criação de um campo de forças em torno de si mesmo. Esse campo é denominado campo magnético. 36.4
  • 17. A cada ponto P do campo magnético, associamos uma grandeza vetorial denominada vetor indução magnética ou simplesmente vetor campo magnético, indicado por B . 36.4 Campo magnético e linhas de indução
  • 18. O vetor campo magnético tem as seguintes características: Direção: A direção de B em P é aquela na qual se dispõe a agulha magnética. Sentido: O sentido de B é aquele para o qual aponta o polo norte da agulha. 36.4 Campo magnético e linhas de indução STUDIO CAPARROZ P B
  • 19. A linha de indução é uma linha imaginária que indica a direção e o sentido do vetor campo magnético em cada ponto do campo. O vetor campo magnético é sempre tangente à linha de indução e tem o mesmo sentido que ela. Observe que as linhas de indução partem do polo norte do ímã e chegam ao polo sul. 36.4 Campo magnético e linhas de indução
  • 20. As linhas de indução não se cruzam e, nas regiões onde estão mais próximas, o campo magnético é mais intenso. 36.4 Campo magnético e linhas de indução STUDIO CAPARROZ 1 B  P B  3 B  2 B  1 3 2
  • 21. Imantação de uma barra de ferro Quando se aproxima uma barra de ferro de um ímã, a barra se magnetiza. Esse processo de magnetização é chamado indução magnética. 36.5
  • 22. a) Ímãs elementares desordenados. 36.5 b) Ímãs elementares ordenados pela ação do campo magnético do ímã. STUDIO CAPARROZ STUDIO CAPARROZ Imantação de uma barra de ferro
  • 23. Se a barra de ferro se desmagnetiza com o afastamento do ímã, dizemos que a imantação é temporária. Se a imantação se mantém, dizemos que é permanente. O ferro, o cobalto, o níquel e certas ligas metálicas, que podem ser fortemente imantadas, são denominados substâncias ferromagnéticas. 36.5 Imantação de uma barra de ferro
  • 24. Experiência de Oersted Em 1820, o físico dinamarquês Hans Christian Oersted observou que a agulha magnética de uma bússola sofria uma deflexão ao se aproximar de um fio condutor percorrido por corrente elétrica, como se um ímã se aproximasse da agulha. Assim, Oersted concluiu que toda corrente elétrica origina no espaço que a envolve um campo magnético. 36.5
  • 25. Experiência de Oersted Com a chave aberta, a agulha magnética da bússola alinha-se com o campo magnético terrestre, apontando aproximadamente para o norte geográfico. 36.6 a) b) STUDIO CAPARROZ Com a chave fechada, o fio sobre a bússola é percorrido por uma corrente elétrica que cria um campo magnético ao seu redor, mudando a orientação da agulha magnética da bússola.
  • 26. Campo magnético gerado por uma corrente elétrica que percorre um condutor retilíneo 36.6 Vejamos as características do vetor campo magnético B num ponto P situado a uma distância r de um condutor retilíneo percorrido por corrente elétrica de intensidade i.
  • 27. Direção: A direção é a da reta perpendicular ao plano definido pelo ponto P e pelo condutor. Sentido: O sentido é dado pela regra da mão direita. 36.6 A regra da mão direita STUDIO CAPARROZ 1 O i B P r i 2 O Campo magnético gerado por uma corrente elétrica que percorre um condutor retilíneo
  • 28. 36.6 Permeabilidade magnética do vácuo: Unidades no SI: Intensidade: B tesla (T) i ampère (A) r metro (m) m Campo magnético gerado por uma corrente elétrica que percorre um condutor retilíneo T · m A T · m A
  • 29. As linhas de indução de um campo magnético gerado por uma corrente elétrica que percorre um condutor retilíneo são circunferências concêntricas com o condutor. 36.6 Campo magnético gerado por uma corrente elétrica que percorre um condutor retilíneo
  • 31. A seguir, veremos as características do vetor campo magnético B no centro O de uma espira circular de raio R percorrida por corrente elétrica de intensidade i. 36.7 Campo magnético no centro de uma espira circular percorrida por corrente elétrica
  • 32. Direção: A direção é a da reta perpendicular ao plano da espira. Sentido: O sentido é dado pela regra da mão direita. Intensidade: 36.7 Campo magnético no centro de uma espira circular percorrida por corrente elétrica Vista de frente e em perspectiva. STUDIO CAPARROZ
  • 33. As linhas de indução de um campo magnético gerado por uma corrente elétrica que percorre uma espira circular partem de uma face da espira (vista pelo observador O2) e chegam à outra (vista pelo observador O1). 36.7 Campo magnético no centro de uma espira circular percorrida por corrente elétrica i i ADILSON SECCO O2 O1
  • 34. O polo norte da espira é a face da qual partem as linhas de indução e o polo sul é a face pela qual entram as linhas de indução. 36.7 Campo magnético no centro de uma espira circular percorrida por corrente elétrica
  • 35. Campo magnético no centro de uma espira circular percorrida por corrente elétrica a) Polo norte: corrente elétrica tem sentido anti-horário. 36.7 b) Polo sul: corrente elétrica tem sentido horário. i i i i  B i i i i  B a) b) STUDIO CAPARROZ
  • 36. Campo magnético no interior de um solenoide percorrido por corrente elétrica 36.8 A seguir, veremos as características do vetor campo magnético B num ponto qualquer no interior de um solenoide percorrido por corrente elétrica de intensidade i:
  • 37. Direção: A direção é a do eixo do solenoide. Sentido: O sentido é dado pela regra da mão direita. Campo magnético no interior de um solenoide percorrido por corrente elétrica 36.8 Intensidade: STUDIO CAPARROZ  B P i i Eixo do solenoide
  • 38. No interior de um solenoide, o campo magnético é uniforme. Portanto, as linhas de indução em seu interior são retas paralelas igualmente orientadas e igualmente espaçadas. O polo norte do solenoide é a extremidade de onde partem as linhas de indução e o polo sul é a extremidade por onde entram as linhas de indução. 36.8 Campo magnético no interior de um solenoide percorrido por corrente elétrica
  • 39. No interior de um solenoide, o campo magnético é uniforme. 36.8 ADILSON SECCO i i Campo magnético no interior de um solenoide percorrido por corrente elétrica