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Mar alto
“E, quando acabou de falar, disse a Simão:
Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.”
(Lucas, 5:4)
A chamada dos primeiros discípulos
1 Certo dia Jesus estava perto do lago de Genesaré, e uma multidão o comprimia
de todos os lados para ouvir a palavra de Deus.
2 Viu à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que estavam
lavando as suas redes.
3 Entrou num dos barcos, o que pertencia a Simão, e pediu-lhe que o afastasse
um pouco da praia. Então sentou-se e do barco ensinava o povo.
4 Tendo acabado de falar, disse a Simão:
"Vá para onde as águas são mais fundas", e a todos:
"Lancem as redes para a pesca".
5 Simão respondeu: "Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos
nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes".
6 Quando o fizeram, pegaram tal quantidade de peixes que as redes
começaram a rasgar-se.
7 Então fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que
viessem ajudá-los; e eles vieram e encheram ambos os barcos, ao
ponto de começarem a afundar.
8 Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus e disse:
"Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador!"
Jesus disse a Simão: "Não tenha medo; de agora em diante você será pescador
de homens".
9 Pois ele e todos os seus companheiros estavam perplexos com a pesca que
haviam feito,
10 como também Tiago e João, os filhos de Zebedeu, sócios de Simão.
11 Eles então arrastaram seus barcos para a praia, deixaram tudo e o seguiram.
Este versículo nos leva a
meditar nos companheiros de
luta que se sentem abandonados
na experiência humana.
Inquietante sensação de soledade lhes corta o coração.
Choram de saudade, de dor, renovando as
amarguras próprias.
Acreditam que o destino lhes reservou a
taça da infinita amargura.
Rememoram, compungidos, os dias da infância, da juventude,
das esperanças crestadas nos conflitos do mundo.
No íntimo, experimentam, a cada instante, o
vago tropel das reminiscências que lhes
dilatam as impressões de vazio.
Entretanto, essas horas amargas
pertencem a todas as criaturas mortais.
Se alguém as não viveu em determinada
região do caminho, espere a sua oportunidade,
porquanto, de modo geral, quase todo Espírito
se retira da carne, quando os frios sinais de
inverno se multiplicam em torno.
Em surgindo, pois, a tua época de dificuldade,
convence-te de que chegaram para tua alma os
dias de serviço em “mar alto”,
o tempo de procurar os valores justos, sem o
incentivo de certas ilusões da experiência material.
Se te encontras sozinho, se te sentes ao
abandono, lembra-te de que, além do
túmulo, há companheiros que te
assistem e esperam carinhosamente.
O Pai nunca deixa os filhos desamparados,
assim, se te vês presentemente sem laços
domésticos, sem amigos certos na paisagem
transitória do Planeta, é que Jesus te enviou a
pleno mar da experiência, a fim de provares
tuas conquistas em supremas lições.

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Mar alto: a solidão e o chamado de Deus

  • 1. 21 Mar alto “E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.” (Lucas, 5:4)
  • 2. A chamada dos primeiros discípulos 1 Certo dia Jesus estava perto do lago de Genesaré, e uma multidão o comprimia de todos os lados para ouvir a palavra de Deus. 2 Viu à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que estavam lavando as suas redes. 3 Entrou num dos barcos, o que pertencia a Simão, e pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia. Então sentou-se e do barco ensinava o povo. 4 Tendo acabado de falar, disse a Simão: "Vá para onde as águas são mais fundas", e a todos: "Lancem as redes para a pesca".
  • 3. 5 Simão respondeu: "Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes". 6 Quando o fizeram, pegaram tal quantidade de peixes que as redes começaram a rasgar-se. 7 Então fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que viessem ajudá-los; e eles vieram e encheram ambos os barcos, ao ponto de começarem a afundar.
  • 4. 8 Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus e disse: "Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador!" Jesus disse a Simão: "Não tenha medo; de agora em diante você será pescador de homens". 9 Pois ele e todos os seus companheiros estavam perplexos com a pesca que haviam feito, 10 como também Tiago e João, os filhos de Zebedeu, sócios de Simão. 11 Eles então arrastaram seus barcos para a praia, deixaram tudo e o seguiram.
  • 5. Este versículo nos leva a meditar nos companheiros de luta que se sentem abandonados na experiência humana.
  • 6. Inquietante sensação de soledade lhes corta o coração. Choram de saudade, de dor, renovando as amarguras próprias. Acreditam que o destino lhes reservou a taça da infinita amargura. Rememoram, compungidos, os dias da infância, da juventude, das esperanças crestadas nos conflitos do mundo.
  • 7. No íntimo, experimentam, a cada instante, o vago tropel das reminiscências que lhes dilatam as impressões de vazio. Entretanto, essas horas amargas pertencem a todas as criaturas mortais.
  • 8. Se alguém as não viveu em determinada região do caminho, espere a sua oportunidade, porquanto, de modo geral, quase todo Espírito se retira da carne, quando os frios sinais de inverno se multiplicam em torno.
  • 9. Em surgindo, pois, a tua época de dificuldade, convence-te de que chegaram para tua alma os dias de serviço em “mar alto”, o tempo de procurar os valores justos, sem o incentivo de certas ilusões da experiência material.
  • 10. Se te encontras sozinho, se te sentes ao abandono, lembra-te de que, além do túmulo, há companheiros que te assistem e esperam carinhosamente.
  • 11. O Pai nunca deixa os filhos desamparados, assim, se te vês presentemente sem laços domésticos, sem amigos certos na paisagem transitória do Planeta, é que Jesus te enviou a pleno mar da experiência, a fim de provares tuas conquistas em supremas lições.