1) O texto descreve Jesus pedindo a Simão que levasse seu barco para águas mais profundas para pescar e, apesar de não terem pegado nada a noite toda, eles pegaram uma grande quantidade de peixes quando lançaram as redes a pedido de Jesus.
2) Simão Pedro se prostrou diante de Jesus, se sentindo indigno, mas Jesus o chamou para ser um "pescador de homens".
3) Jesus chamou Tiago e João também para seguí-Lo, deixando tudo para trás, incluindo seus barcos
1. 21
Mar alto
“E, quando acabou de falar, disse a Simão:
Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.”
(Lucas, 5:4)
2. A chamada dos primeiros discípulos
1 Certo dia Jesus estava perto do lago de Genesaré, e uma multidão o comprimia
de todos os lados para ouvir a palavra de Deus.
2 Viu à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que estavam
lavando as suas redes.
3 Entrou num dos barcos, o que pertencia a Simão, e pediu-lhe que o afastasse
um pouco da praia. Então sentou-se e do barco ensinava o povo.
4 Tendo acabado de falar, disse a Simão:
"Vá para onde as águas são mais fundas", e a todos:
"Lancem as redes para a pesca".
3. 5 Simão respondeu: "Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos
nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes".
6 Quando o fizeram, pegaram tal quantidade de peixes que as redes
começaram a rasgar-se.
7 Então fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que
viessem ajudá-los; e eles vieram e encheram ambos os barcos, ao
ponto de começarem a afundar.
4. 8 Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus e disse:
"Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador!"
Jesus disse a Simão: "Não tenha medo; de agora em diante você será pescador
de homens".
9 Pois ele e todos os seus companheiros estavam perplexos com a pesca que
haviam feito,
10 como também Tiago e João, os filhos de Zebedeu, sócios de Simão.
11 Eles então arrastaram seus barcos para a praia, deixaram tudo e o seguiram.
5. Este versículo nos leva a
meditar nos companheiros de
luta que se sentem abandonados
na experiência humana.
6. Inquietante sensação de soledade lhes corta o coração.
Choram de saudade, de dor, renovando as
amarguras próprias.
Acreditam que o destino lhes reservou a
taça da infinita amargura.
Rememoram, compungidos, os dias da infância, da juventude,
das esperanças crestadas nos conflitos do mundo.
7. No íntimo, experimentam, a cada instante, o
vago tropel das reminiscências que lhes
dilatam as impressões de vazio.
Entretanto, essas horas amargas
pertencem a todas as criaturas mortais.
8. Se alguém as não viveu em determinada
região do caminho, espere a sua oportunidade,
porquanto, de modo geral, quase todo Espírito
se retira da carne, quando os frios sinais de
inverno se multiplicam em torno.
9. Em surgindo, pois, a tua época de dificuldade,
convence-te de que chegaram para tua alma os
dias de serviço em “mar alto”,
o tempo de procurar os valores justos, sem o
incentivo de certas ilusões da experiência material.
10. Se te encontras sozinho, se te sentes ao
abandono, lembra-te de que, além do
túmulo, há companheiros que te
assistem e esperam carinhosamente.
11. O Pai nunca deixa os filhos desamparados,
assim, se te vês presentemente sem laços
domésticos, sem amigos certos na paisagem
transitória do Planeta, é que Jesus te enviou a
pleno mar da experiência, a fim de provares
tuas conquistas em supremas lições.