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29 Quando desceu Moisés do monte Sinai, tendo nas
mãos as duas tábuas do Testemunho, sim, quando
desceu do monte, não sabia Moisés que a pele do seu
rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com
ele.
30 Olhando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés,
eis que resplandecia a pele do seu rosto; e temeram
chegar-se a ele.
31 Então, Moisés os chamou; Arão e todos os príncipes
da congregação tornaram a ele, e Moisés lhes falou.
32 Depois, vieram também todos os filhos de Israel,
aos quais ordenou ele tudo o que o SENHOR lhe
falara no monte Sinai.
33 Tendo Moisés acabado de falar com eles, pôs um
véu sobre o rosto.
34 Porém, vindo Moisés perante o SENHOR para
falar-lhe, removia o véu até sair; e, saindo, dizia aos
filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido ordenado.
35 Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de
Moisés, viam que a pele do seu rosto resplandecia;
porém Moisés cobria de novo o rosto com o véu até
entrar a falar com ele.
Olhando Arão e todos os
filhos de Israel para
Moisés, eis que
resplandecia a pele do
seu rosto; e temeram
chegar-se a ele.
12 Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela
mesma hora, as coisas que deveis dizer.
13 Nesse ponto, um homem que estava no meio da
multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que
reparta comigo a herança.
14 Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me
constituiu juiz ou partidor entre vós?
15 Então, lhes recomendou: Tende cuidado e
guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a
vida de um homem não consiste na abundância dos
bens que ele possui.
16 E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O
campo de um homem rico produziu com
abundância.
17 E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei,
pois não tenho onde recolher os meus frutos?
18 E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros,
reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu
produto e todos os meus bens.
19 Então, direi à minha alma: tens em depósito
muitos bens para muitos anos; descansa, come,
bebe e regala-te.
20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a
tua alma; e o que tens preparado, para quem será?
21 Assim é o que entesoura para si mesmo e não é
rico para com Deus.
Temos um corinho, já não cantado como antes, que
relaciona a glória de Deus com a figura de Moisés.
Sua inspiração vem do contexto de Ex 34.29-35.
Corinho: Deixa a Glória de Deus Brilhar
A experiência que o líder de Israel teve revestiu-o da
glória de Deus. Uma das mais preciosas heranças. Um
legado espiritual do mais alto brilho. Entretanto, existe
um outro tipo de glória que parece fascinar o homem
além da conta. Trata-se da busca, a qualquer preço, da
glória do mundo.
25 Todo atleta em tudo se
domina; aqueles, para alcançar
uma coroa corruptível; nós,
porém, a incorruptível.
26 Assim corro também eu,
não sem meta; assim luto, não
como desferindo golpes no ar.
27 Mas esmurro o meu corpo e
o reduzo à escravidão, para
que, tendo pregado a outros,
não venha eu mesmo a ser
desqualificado.
Nesta, entra um comando espiritual maligno,
que vem do trono de Satanás. Ela acaba por
destruir e matar sua vítima. É efêmera,
transitória. Sua duração não esta no calculo
de quem a procura. O salmista referiu-se a ela
ao falar sobre a vaidade do homem: “Não
temas, quando alguém se enriquecer, quando
avultar a glória da sua casa; pois, morrendo,
nada levará consigo, a sua glória não
acompanhará” (Sl 49.16-17).
Efêmera: passageito
Nesse sentido, Jesus também falou na parábola:
“Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a
tua alma; e o que tens preparado, para quem será?
Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico
para com Deus” (Lc 12.20,21). Graças a Deus, não foi
assim com Moisés e nem tem sido com tantos servos
abençoados do Altíssimo!
O preço indevido.
Há muitos, inclusive crentes, que estão pagando um
preço indevido pela embriaguez da glória. Os
sentimentos da carne que militam contra o espírito
(Gl 5.17) estão prevalecendo.
Esta glória, que pode
embalar sonhos,
segundo Pedro, que
teve uma rica
experiência de vida, é
como a flor da erva:
seca e cai (1 Pe 1.24).
A narrativa da tentação de Jesus, no expressivo
capítulo quarto de Mateus merece uma reflexão
constante. A última tentativa do diabo tinha como
objetivo a oferta da glória dos reinos deste mundo.
Jesus, tendo como arma a Palavra de Deus, arma
que muitos se esquecem que continua poderosa na
guerra espiritual, sentenciou: “retira-te, Satanás,
porque está escrito: Ao Senhor teu Deus e só a ele
darás culto” (Mt 4.10).
Nem sempre a glória alardeada pelos homens é a
que nos convém. Em Rm13.7, ela é justa e
premiadora de quem fez por merece-la.
Rm13.7 Pagai a todos o que lhes é devido: a
quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto;
a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.
Já em Mt 6.2, diz que há hipócritas que agem de
determinada forma com objetivo preconcebido de
ser glorificado pelos homens. Quando fazemos a
vontade de Deus e o servimos com alegria, como
recomenda o salmista no salmo 100, o senhor é
conosco e pode acontecer o que se deu com Josué,
cuja fama, justa, corria por toda a terra (Js 6.27).
Há dois senhorios à espera da nossa decisão e que
vão determinar a qualidade da nossa vida. Jesus
declarou aos discípulos antes da festa da páscoa, no
ciclo de comunicações sobre os últimos lances do
seu ministério: Já não falarei muito convosco,
porque ai vem o príncipe do mundo e ele nada tem
em mim”. Uma referencia a Satanás que pode ainda
seduzir os incautos com a falsa glória deste mundo
(Jo 14.30).
A glória de Deus está a nossa disposição.
Como Moisés a obteve. Ele tinha comunhão íntima
com o Senhor e todo povo era testemunha disto.
Quando entrava em sua tenda, a tenda da
congregação, que ficava fora do arraial, “todo povo
via a coluna de nuvem que se detinha à porta da
tenda, todo povo se levanta e cada um à porta da
sua tenda adorava o Senhor” (Êx 33.10).
Moisés intercedia e orava muito, não se distanciava
nunca de Deus. Tamanha era sua convivência com o
Senhor, que ele ouviu d’Ele esta declaração: “...
achaste graça aos meus olhos e eu te conheço pelo
teu nome” (Êx 33. 17-b).
Deus ordenou e Moisés obedeceu. Pela
manhã, subiu ao monte Sinai. Foi o
receptor da Aliança em nome de Israel.
Esteve com o Senhor quarenta dias e
quarenta noites, não comeu pão e nem
bebeu água (Êx34.27,28). Ele mostrou a
sua relação com Deus. Ao descer do
monte, com as duas tábuas do
testemunho, seu rosto brilhava.
Resplandecia. Essa manifestação, que
advinha do poder de Deus, foi
identificada por Paulo como a glória que
estava no rosto de Moisés (2 Co 3.7). Que
maravilha, a santificação e a obediência
do crente sinalizam na sua aparência. Um
representante da glória de Deus.
A irradiação da presença do
Senhor era tal, que o povo não
podia fitar a face do seu líder.
Na igreja, os crentes que vivem
na presença do Senhor podem
contemplar a glória de cristo
numa experiência direta. A cruz
de cristo desvendou-nos o
rosto. Podemos ver a glória do
Senhor.
É um privilégio concedido aos fiéis no período da graça.
Isto ocorre porque somos transformados, como disse
Paulo: “(2 Co 3.18). É um processo ascendente e
diretamente proporcional à nossa entrega às coisas de
Deus. Vale a pena experimentá-lo.
Na linguagem original do Antigo Testamento, a
palavra usada para glória era KABÔD, justamente
com este significado. Era um valor que fazia pensar
em termos de quantidade. As designações para o
termo foram as mais diversas. No caso de José, após
a revelação da sua identidade a seus irmãos,
ordenou-lhes: “Anunciai a meu pai toda a minha
glória no Egito, tudo o que tendes visto, apressai-vos
e fazei descer meu pai para aqui”(Gn 45.13).
Aqui, um caráter de relevância social. As vestes de Arão,
quando da sua sagração como sacerdote, deviam
impressionar pela sua glória, isto, é, chamar a atenção
pelo brilho de beleza, do efeito estético (Êx 28.2).
O profeta Isaías passou toda uma ideia de esplendor,
graça e maravilha densa na descrição do ambiente
do futuro Reino. Haverá alegria na terra, o solo não
será imprestável, o ermo florescerá. A comparação
do que irá suceder é feita com a glória do Líbano,
uma imagem que era bem conhecida. O Senhor
estará presente com sua glória, com seu esplendor.
Não é hora de fazermos a oração: “Maranata, ora
vem, Senhor Jesus”? (Ap22.2).
1. Não vale a pena correr em vão pela gloria deste
mundo.
2. A glória deste mundo pode vir embrulhada numa
sedução satânica.
3. Deus pode nos recompensar aqui pela fidelidade
ao seu trabalho.
4. A posse da glória de Deus é uma conquista
espiritual.
1. A igreja de hoje está refletindo a glória de Deus?
2. O que pode significar ser rico para com Deus?
3. Quem é o ladrão de Jo 10.10?
4. Por que Moisés achou graça aos olhos de Deus?
5. Você já experimentou a glória de Deus?
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Refletindo a Glória de Deus

  • 1.
  • 2. 29 Quando desceu Moisés do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas do Testemunho, sim, quando desceu do monte, não sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele. 30 Olhando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que resplandecia a pele do seu rosto; e temeram chegar-se a ele. 31 Então, Moisés os chamou; Arão e todos os príncipes da congregação tornaram a ele, e Moisés lhes falou.
  • 3. 32 Depois, vieram também todos os filhos de Israel, aos quais ordenou ele tudo o que o SENHOR lhe falara no monte Sinai. 33 Tendo Moisés acabado de falar com eles, pôs um véu sobre o rosto. 34 Porém, vindo Moisés perante o SENHOR para falar-lhe, removia o véu até sair; e, saindo, dizia aos filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido ordenado. 35 Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, viam que a pele do seu rosto resplandecia; porém Moisés cobria de novo o rosto com o véu até entrar a falar com ele.
  • 4. Olhando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que resplandecia a pele do seu rosto; e temeram chegar-se a ele.
  • 5. 12 Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as coisas que deveis dizer. 13 Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança. 14 Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?
  • 6. 15 Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. 16 E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância.
  • 7. 17 E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? 18 E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. 19 Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. 20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? 21 Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.
  • 8. Temos um corinho, já não cantado como antes, que relaciona a glória de Deus com a figura de Moisés. Sua inspiração vem do contexto de Ex 34.29-35. Corinho: Deixa a Glória de Deus Brilhar
  • 9. A experiência que o líder de Israel teve revestiu-o da glória de Deus. Uma das mais preciosas heranças. Um legado espiritual do mais alto brilho. Entretanto, existe um outro tipo de glória que parece fascinar o homem além da conta. Trata-se da busca, a qualquer preço, da glória do mundo.
  • 10. 25 Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. 26 Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. 27 Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.
  • 11. Nesta, entra um comando espiritual maligno, que vem do trono de Satanás. Ela acaba por destruir e matar sua vítima. É efêmera, transitória. Sua duração não esta no calculo de quem a procura. O salmista referiu-se a ela ao falar sobre a vaidade do homem: “Não temas, quando alguém se enriquecer, quando avultar a glória da sua casa; pois, morrendo, nada levará consigo, a sua glória não acompanhará” (Sl 49.16-17). Efêmera: passageito
  • 12. Nesse sentido, Jesus também falou na parábola: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” (Lc 12.20,21). Graças a Deus, não foi assim com Moisés e nem tem sido com tantos servos abençoados do Altíssimo!
  • 13. O preço indevido. Há muitos, inclusive crentes, que estão pagando um preço indevido pela embriaguez da glória. Os sentimentos da carne que militam contra o espírito (Gl 5.17) estão prevalecendo.
  • 14. Esta glória, que pode embalar sonhos, segundo Pedro, que teve uma rica experiência de vida, é como a flor da erva: seca e cai (1 Pe 1.24).
  • 15. A narrativa da tentação de Jesus, no expressivo capítulo quarto de Mateus merece uma reflexão constante. A última tentativa do diabo tinha como objetivo a oferta da glória dos reinos deste mundo. Jesus, tendo como arma a Palavra de Deus, arma que muitos se esquecem que continua poderosa na guerra espiritual, sentenciou: “retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus e só a ele darás culto” (Mt 4.10).
  • 16. Nem sempre a glória alardeada pelos homens é a que nos convém. Em Rm13.7, ela é justa e premiadora de quem fez por merece-la. Rm13.7 Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.
  • 17. Já em Mt 6.2, diz que há hipócritas que agem de determinada forma com objetivo preconcebido de ser glorificado pelos homens. Quando fazemos a vontade de Deus e o servimos com alegria, como recomenda o salmista no salmo 100, o senhor é conosco e pode acontecer o que se deu com Josué, cuja fama, justa, corria por toda a terra (Js 6.27).
  • 18. Há dois senhorios à espera da nossa decisão e que vão determinar a qualidade da nossa vida. Jesus declarou aos discípulos antes da festa da páscoa, no ciclo de comunicações sobre os últimos lances do seu ministério: Já não falarei muito convosco, porque ai vem o príncipe do mundo e ele nada tem em mim”. Uma referencia a Satanás que pode ainda seduzir os incautos com a falsa glória deste mundo (Jo 14.30).
  • 19. A glória de Deus está a nossa disposição. Como Moisés a obteve. Ele tinha comunhão íntima com o Senhor e todo povo era testemunha disto. Quando entrava em sua tenda, a tenda da congregação, que ficava fora do arraial, “todo povo via a coluna de nuvem que se detinha à porta da tenda, todo povo se levanta e cada um à porta da sua tenda adorava o Senhor” (Êx 33.10).
  • 20.
  • 21. Moisés intercedia e orava muito, não se distanciava nunca de Deus. Tamanha era sua convivência com o Senhor, que ele ouviu d’Ele esta declaração: “... achaste graça aos meus olhos e eu te conheço pelo teu nome” (Êx 33. 17-b).
  • 22. Deus ordenou e Moisés obedeceu. Pela manhã, subiu ao monte Sinai. Foi o receptor da Aliança em nome de Israel. Esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites, não comeu pão e nem bebeu água (Êx34.27,28). Ele mostrou a sua relação com Deus. Ao descer do monte, com as duas tábuas do testemunho, seu rosto brilhava. Resplandecia. Essa manifestação, que advinha do poder de Deus, foi identificada por Paulo como a glória que estava no rosto de Moisés (2 Co 3.7). Que maravilha, a santificação e a obediência do crente sinalizam na sua aparência. Um representante da glória de Deus.
  • 23. A irradiação da presença do Senhor era tal, que o povo não podia fitar a face do seu líder. Na igreja, os crentes que vivem na presença do Senhor podem contemplar a glória de cristo numa experiência direta. A cruz de cristo desvendou-nos o rosto. Podemos ver a glória do Senhor.
  • 24. É um privilégio concedido aos fiéis no período da graça. Isto ocorre porque somos transformados, como disse Paulo: “(2 Co 3.18). É um processo ascendente e diretamente proporcional à nossa entrega às coisas de Deus. Vale a pena experimentá-lo.
  • 25. Na linguagem original do Antigo Testamento, a palavra usada para glória era KABÔD, justamente com este significado. Era um valor que fazia pensar em termos de quantidade. As designações para o termo foram as mais diversas. No caso de José, após a revelação da sua identidade a seus irmãos, ordenou-lhes: “Anunciai a meu pai toda a minha glória no Egito, tudo o que tendes visto, apressai-vos e fazei descer meu pai para aqui”(Gn 45.13).
  • 26. Aqui, um caráter de relevância social. As vestes de Arão, quando da sua sagração como sacerdote, deviam impressionar pela sua glória, isto, é, chamar a atenção pelo brilho de beleza, do efeito estético (Êx 28.2).
  • 27. O profeta Isaías passou toda uma ideia de esplendor, graça e maravilha densa na descrição do ambiente do futuro Reino. Haverá alegria na terra, o solo não será imprestável, o ermo florescerá. A comparação do que irá suceder é feita com a glória do Líbano, uma imagem que era bem conhecida. O Senhor estará presente com sua glória, com seu esplendor. Não é hora de fazermos a oração: “Maranata, ora vem, Senhor Jesus”? (Ap22.2).
  • 28. 1. Não vale a pena correr em vão pela gloria deste mundo. 2. A glória deste mundo pode vir embrulhada numa sedução satânica. 3. Deus pode nos recompensar aqui pela fidelidade ao seu trabalho. 4. A posse da glória de Deus é uma conquista espiritual.
  • 29. 1. A igreja de hoje está refletindo a glória de Deus? 2. O que pode significar ser rico para com Deus? 3. Quem é o ladrão de Jo 10.10? 4. Por que Moisés achou graça aos olhos de Deus? 5. Você já experimentou a glória de Deus?