UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
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1. CAMPUS SÃO BERNARDO
COORDENAÇÃO DE LINGUAGENS E CÓDIGOS LÍNGUA PORTUGUESA
CICLO DE PALESTRAS FORMATIVAS RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA
LINGUAGENS E CÓDIGOS LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINAR E APRENDER LP: Reflexões para uma prática significativa
JOÃO BATISTA ARAUJO CARVALHO
MICHELLE SILVA DE OLIVEIRA
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4. REFERENCIAL TEORICO
Segundo França (2011, p. 69),
Um dos obstáculos está na diferença entre a
variação que a criança leva de casa para a escola e
como a escola trata essa diferença. Essa forma de
falar, levada pela criança, não foi adquirida de
modo consciente ou natural (no sentido de
característica genética), mas segundo um processo
de significativa carga emotiva, uma vez que foi
sendo aprendida pelo contato com pessoas
próximas, com adultos cujos papéis e atitudes são
não apenas julgados importantes, mas também
assumidos como verdadeiros, logo modelos a serem
seguidos.
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6. A Fala e a Escrita: da Dicotomia ao Continnum
⊹ Marcuschi (2010) afirma que não há como
determinar, de fato, quem é superior a quem,
uma vez que se analisarmos pelo viés cronológico
a fala é superior porque surgiu antes da escrita;
porém se analisarmos conforme o prestígio social
a escrita é superior à fala porque se constitui
como uma habilidade importantíssima para o
desempenho de funções elevadas na sociedade.
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7. 7
Eu tava andando di cavalo fui bota banha i ele mi deribo.
(Aluno A)
Eu gostei muinto desses tres dias com voses porque voses são muintos
engrasado. (Aluno F)
A ORALIDADE NA ESCRITA DOS ALUNOS
Goistei por que a gente bricou e conheseu pesoa nova e tou trite porque
eles vão sinbora (Aluno H)
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tanto a escrita como a fala têm o seu papel importante dentro
da comunicação, inviabilizando a possibilidade de serem vistas
como processos diferentes, pois uma acaba se relacionando
com a outra na medida em que o contato familiar estabelece
uma relação direta com a linguagem que o aluno leva para o
ambiente escolar. Muitas vezes essa linguagem pode ser vista
como errada, porém conceituar “certo” e “errado” é algo que
vai muito além de fatores linguísticos, pois está ligada a
realidade social do aluno, e que deve ser compreendida pela
escola.
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11. REFERÊNCIAS
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita; atividades de
retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.
__________. Fala e escrita. Luiz Antônio Marcuschi e Angela Paiva Dionisio.
1. ed., 1. reimp. – Belo Horizonte: Autêntica, 2007. 208 p.
FRANÇA, Katia Cilene Ferreira. Português Falado e Escrito: o Enem em
Questão. Fortaleza: Edições UFC, 2011.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a
sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. 263 p.
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