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Brasil “Pós-Ditadura”
Nova República
Professora: Lívia B. Machado
Planos
Econômicos
Breve Histórico
• O dinheiro no Brasil Colônia (1500-1822)
- A moeda portuguesa, o real (Réis), foi usada no
Brasil durante todo o Período Colonial.
Brasil Império (1822-1889)
• Primeira crise
monetária (D. João
leva de para Portugal
as reservas brasileiras).
• No segundo Império
o real é substituído
por 1.000 réis.
O dinheiro na República Velha
(1889-1937)
• Encilhamento – política
de emissão monetária
(Marechal Deodoro da
Fonseca/ rui Barbosa)
• A desvalorização
transformou-se num
mal crônico, e as crises
financeiras se sucediam
O dinheiro no Estado Novo
(1937-1945)
• A partir de 1933, o Brasil
começou a se recuperar. Isso se
deveu principalmente à política
de defesa dos interesses
cafeeiros.
• No ano de 1942, o cruzeiro é
estabelecido como padrão
monetário nacional.
• A nova unidade correspondia a
1 mil-réis.
Ditadura Militar
(1964-1985)
• Em 1967 foi marcado
pelo lançamento do
cruzeiro novo, unidade
transitória que equivalia a
mil cruzeiros. Em 1970,
sua denominação voltou
a ser apenas cruzeiro.
• De 1968 a 1973, o Brasil passou pelo milagre
econômico, com a realização de obras e projetos
ambiciosos. O PIB cresceu, em média, 11% ao ano,
mas a renda tornou-se cada vez mais concentrada,
problema que persiste até hoje.
• Em 1979, ocorreu a maxidesvalorização do cruzeiro,
durante o governo Figueiredo, quando o nosso
dinheiro perdeu de uma só vez 30% do seu valor.
O dinheiro na Nova República
(a partir de 1983)
• A Nova República herdou como um dos mais pesados fardos a
dívida externa e a inflação galopante, que seria o alvo principal
de várias medidas e planos econômicos.
• Entre 1987 e 1991, foram implementados sucessivamente
vários planos econômicos.
Governo José Sarney
(1985 – 1989)
• Marcado pela crise econômica, desmandos
administrativos e corrupção.
• Dívida externa: 100 bilhões de dólares.
• Inflação: 200%.
• diversos planos econômicos, tentando conter
a inflação.
1986: Plano cruzado
• Congelamento dos preços.
• “Gatilho salarial” – reajuste só quando a inflação
acumulava 20%.
• Moeda Nova: cruzado – com 3 zeros a menos que o
cruzeiro.
• As fiscais do Sarney. (Sunab)
• Inflação baixa para 3,4% ao mês.
• Boicote ao Plano Cruzado: empresários maquiavam os produtos.
• Produtos acabam nas prateleiras.
• Mercado paralelo.
Plano Cruzado II
• Corrigir os problemas do Plano anterior.
• Liberdade de preços e produtos.
• Aumento dos impostos.
• Não impediu a crises.
• 1987 – Moratória = suspensão do pagamento da
dívida externa
Plano Bresser
• Retomou as negociações com o FMI.
• Congelou os preços por dois meses.
• Extinguiu os abonos salariais.
• Aumentou as tarifas públicas.
• Final do ano: inflação chegou a 366%.
Plano verão
• Cruzado substituído pelo cruzado novo ( perde mais
3 zeros).
• Privatização de diversas estatais.
• Cortes nos gastos públicos – exoneração de
funcionários contratados.
• Inflação chegou a 53,55% ao mês.
Governo Collor
(1990 – 1992)
• Filho da oligarquia de Alagoas
• NEOLIBERALISMO
- redução do papel do Estado
- abertura da economia
(não consegue aplicar)
• PLANO COLLOR
- Programa de estabilização
- Confisco das poupanças
- Não funciona.
• Troca a moeda: Cruzado Novo – para Cruzeiro
Governo Itamar Franco
(1992 – 1994)
• PLANO REAL
- Modelo econômico baseado nas experiências do México e
Argentina.
Ministro da Fazenda:
Fernando Henrique Cardoso
• Antes do Real, ainda no governa Itamar franco houve
uma outra troca de Moeda. O cruzeiro passou a se
chamar cruzeiro real.
- Buscou o fortalecimento da moeda nacional –
parâmetro dólar.
- Venda de estatais ( Privatizações);
- Aumento de impostos;
- Congelamento de salários.
- Introduziu inicialmente a URV ( Unidade Real de Valor)
- aplicado em 1994, traz bons resultados
- Lança o ministro da fazenda, FHC, para presidente.
Plano Real
1 de julho de 1994
2750,00
Cruzeiros reais
1 REAL
Governos FHC I e II
(1995 – 1998 – 2002)
• NEOLIBERALISMO
- Associava a origem dos problemas econômicos
brasileiro a um Estado regulamentador.
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Breve histórico da moeda brasileira pós-ditadura

  • 3. Breve Histórico • O dinheiro no Brasil Colônia (1500-1822) - A moeda portuguesa, o real (Réis), foi usada no Brasil durante todo o Período Colonial.
  • 4. Brasil Império (1822-1889) • Primeira crise monetária (D. João leva de para Portugal as reservas brasileiras). • No segundo Império o real é substituído por 1.000 réis.
  • 5. O dinheiro na República Velha (1889-1937) • Encilhamento – política de emissão monetária (Marechal Deodoro da Fonseca/ rui Barbosa) • A desvalorização transformou-se num mal crônico, e as crises financeiras se sucediam
  • 6. O dinheiro no Estado Novo (1937-1945) • A partir de 1933, o Brasil começou a se recuperar. Isso se deveu principalmente à política de defesa dos interesses cafeeiros. • No ano de 1942, o cruzeiro é estabelecido como padrão monetário nacional. • A nova unidade correspondia a 1 mil-réis.
  • 7. Ditadura Militar (1964-1985) • Em 1967 foi marcado pelo lançamento do cruzeiro novo, unidade transitória que equivalia a mil cruzeiros. Em 1970, sua denominação voltou a ser apenas cruzeiro.
  • 8. • De 1968 a 1973, o Brasil passou pelo milagre econômico, com a realização de obras e projetos ambiciosos. O PIB cresceu, em média, 11% ao ano, mas a renda tornou-se cada vez mais concentrada, problema que persiste até hoje. • Em 1979, ocorreu a maxidesvalorização do cruzeiro, durante o governo Figueiredo, quando o nosso dinheiro perdeu de uma só vez 30% do seu valor.
  • 9.
  • 10. O dinheiro na Nova República (a partir de 1983) • A Nova República herdou como um dos mais pesados fardos a dívida externa e a inflação galopante, que seria o alvo principal de várias medidas e planos econômicos. • Entre 1987 e 1991, foram implementados sucessivamente vários planos econômicos.
  • 11.
  • 12. Governo José Sarney (1985 – 1989) • Marcado pela crise econômica, desmandos administrativos e corrupção. • Dívida externa: 100 bilhões de dólares. • Inflação: 200%. • diversos planos econômicos, tentando conter a inflação.
  • 13. 1986: Plano cruzado • Congelamento dos preços. • “Gatilho salarial” – reajuste só quando a inflação acumulava 20%. • Moeda Nova: cruzado – com 3 zeros a menos que o cruzeiro. • As fiscais do Sarney. (Sunab) • Inflação baixa para 3,4% ao mês.
  • 14.
  • 15.
  • 16. • Boicote ao Plano Cruzado: empresários maquiavam os produtos. • Produtos acabam nas prateleiras. • Mercado paralelo.
  • 17. Plano Cruzado II • Corrigir os problemas do Plano anterior. • Liberdade de preços e produtos. • Aumento dos impostos. • Não impediu a crises. • 1987 – Moratória = suspensão do pagamento da dívida externa
  • 18. Plano Bresser • Retomou as negociações com o FMI. • Congelou os preços por dois meses. • Extinguiu os abonos salariais. • Aumentou as tarifas públicas. • Final do ano: inflação chegou a 366%.
  • 19. Plano verão • Cruzado substituído pelo cruzado novo ( perde mais 3 zeros). • Privatização de diversas estatais. • Cortes nos gastos públicos – exoneração de funcionários contratados. • Inflação chegou a 53,55% ao mês.
  • 20. Governo Collor (1990 – 1992) • Filho da oligarquia de Alagoas • NEOLIBERALISMO - redução do papel do Estado - abertura da economia (não consegue aplicar)
  • 21. • PLANO COLLOR - Programa de estabilização - Confisco das poupanças - Não funciona.
  • 22. • Troca a moeda: Cruzado Novo – para Cruzeiro
  • 23. Governo Itamar Franco (1992 – 1994) • PLANO REAL - Modelo econômico baseado nas experiências do México e Argentina. Ministro da Fazenda: Fernando Henrique Cardoso
  • 24. • Antes do Real, ainda no governa Itamar franco houve uma outra troca de Moeda. O cruzeiro passou a se chamar cruzeiro real.
  • 25. - Buscou o fortalecimento da moeda nacional – parâmetro dólar. - Venda de estatais ( Privatizações); - Aumento de impostos; - Congelamento de salários. - Introduziu inicialmente a URV ( Unidade Real de Valor) - aplicado em 1994, traz bons resultados - Lança o ministro da fazenda, FHC, para presidente. Plano Real
  • 26. 1 de julho de 1994 2750,00 Cruzeiros reais 1 REAL
  • 27. Governos FHC I e II (1995 – 1998 – 2002)
  • 28. • NEOLIBERALISMO - Associava a origem dos problemas econômicos brasileiro a um Estado regulamentador.
  • 29.
  • 30. Livro: A Saga Brasileira