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Rato ou Mouse
O rato ou mouse é um periférico de entrada que historicamente se juntou ao teclado como
auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em programas com interface
gráfica, de uma forma muito simplista pode-se definir como uma pequena peça deslizante
que serve para movimentar o cursor na tela, o que é facilitado pela sua movimentação sobre
um apoio de borracha retangular denominado tapete ou mouse pad.
O rato tem como função apontar comandos na tela e ativá-los pressionando seu botão
esquerdo, bastando o cursor estar sobre uma palavra ou ícone que represente o comando. O
formato mais comum do cursor é uma seta, contudo, existem opções no sistema operacional
e softwares que permitem personalizarmos o cursor do rato.
O cursor pode também assumir o papel de uma ferramenta de trabalho e executar as mais
diversas funções: selecionar textos, redimensionar figuras, arrastar etc. Assim, o uso do
mouse tornou-se fundamental com a criação das interfaces gráficas, como já foi mencionado
no primeiro parágrafo.
O rato funciona como um apontador sobre o ecrã do computador e disponibiliza
normalmente cinco tipos operações: movimento, click (clique), duplo click, drag and drop
(arrastar e largar) e scroll (botão que roda).
Existem modelos com um, dois, três ou mais botões cuja funcionalidade depende do
ambiente de trabalho e do programa que está a ser utilizado. Claramente, o botão esquerdo é
o mais utilizado.
O rato (mouse) é normalmente ligado ao computador através de fichas (portas): serial, PS2
ou, mais recentemente, USB (Universal Serial Bus). Também existem conexões sem fio, as
mais antigas em infra-vermelho, as atuais em Bluetooth.
Outros dispositivos de entrada competem com o mouse:Touchpads (usados basicamente em
notebooks) e Trackballs. Também é possível ver o joystick como um concorrente, mas não são
comuns em computadores. É interessante notar que uma trackball pode ser vista como um
mouse (de bola) de cabeça para baixo.
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1.1 Funcionamento
O rato (mouse) original possuia dois discos que rolavam nos eixos X e Y e tocavam
diretamente na superfície. O modelo mais conhecido de rato é provavelmente o mouse
baseado em uma esfera, que roda livremente, mas que na prática gira dois discos que ficam
em seu interior. O movimento dos discos pode ser detectado tanto mecanicamente quanto
por meio ótico.
Os modelos mais modernos de mouse são totalmente óticos, não tendo peças móveis. De
modo muito simplificado, eles tiram fotografias que são comparadas e que permitem deduzir
o movimento que foi feito. O rato (mouse) ótico não é uma invenção tão moderna quanto
parece: já no início da década de 90 a Sun fornecia máquinas com um rato ótico que exigia
um mousepad especial, com uma padronagem matricial. O rato ótico atual, porém, usa uma
tecnologia muito mais avançada que pode funcionar em qualquer superfície não reflexiva.
1.2 História
O rato (mouse) foi inventado por Douglas Engelbart, sendo a patente americana 3.541.541 de 1970
O rato (mouse) é, provavelmente a peça de hardware do computador que mais utilizamos.
Seu inventor, Douglas Engelbart, apresentou-o pela primeira vez em 1968 como "XY
Position Indicator For A Display System". Era uma caixinha de madeira e tinha apenas um
botão. O invento de Engelbart ficou sem muita utilização devido a falta de necessidade de tal
dispositivo. Afinal a maioria dos computadores utilizavam apenas textos sem cursores na
tela.
A partir da primeira metade da década de 80, mais precisamente em 1983 a Apple passou a
utilizar o mouse como dispositivo apontador em seus micros Lisa. De de lá pra cá o nosso
velho e querido mouse, ou "XY Position Indicator For A Display System", tornou-se parte
integrante dos atuais PCs.
O Windows da Microsoft foi criado à volta dele e navegar na Internet seria impossível sem
um rato (mouse). Pode-se dizer que a partir do lançamento do Windows 3.1, em abril de
1992, o lugar do mouse estava assegurado.
Na época Douglas Engelbart vendeu a patente do "X-Y Position Indicator" (rato/mouse) por
US$ 10.000.
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Nestes trinta e quatro anos centenas de milhões de computadores e certamente um número
igual ou maior de mouses foram vendidos. Se Engelbart tivesse ficado com a patente, teria
ficado muito rico.
Em 10 de abril de 1997, Engelbart recebeu em Washington o prêmio Lemelson-MIT de US$
500 mil, um dos principais prêmios do mundo para inventores.
Em trinta e poucos anos a evolução do mouse não foi grande. Na verdade isto é um atestado
de genialidade a Douglas Engelbart.
Vamos tentar por em ordem cronológica as mudanças:
1. Esfera: Ganhou uma esfera, para que pudesse transmitir com mais precisão os
movimentos.
2. Trackball: Inventa-se o Trackball, um mouse de "cabeça pra baixo". Os movimentos
são conseguidos usando-se o polegar diretamente na esfera. Algumas pessoas se
sentem mais a vontade do que com o mouse.
3. Sem fio: A opção de não ter mais um fio entre o mouse e o micro. O mouse sem fio
envia as informações para a base e esta se encarrega de passar para o computador as
informações.
4. Ergonomia: Tanto os mouses como os trackballs passam a ter desenhos mais
ergométricos, se adaptando mais aos usuários
5. Scroll: Roda usada para rolar a tela.
6. Óptico: A esfera desaparece e todo o conjunto mecânico que era responsável pela
leitura do movimento passa a ser óptico. O sistema óptico, emite um feixe que "lê"
em até 2000 vezes por segundo a superfície. Através desta leitura é que é detectado o
movimento.