2. Teclado: para que serve?
“Dã! Pra digitar né!” Essa resposta passou pela sua
cabeça? Pois bem, a função do teclado é óbvia
para a maioria dos usuários, mas digitar texto não é a
única tarefa que o teclado pode executar.
3. Suas teclas podem capturar imagens, serem
usadas para navegar na internet ou
trabalhar com as janelas, no caso de um
problema com o mouse, executar
comandos em jogos, etc.
4. Existem diferentes tipos de teclado, cada
um com funcionamento interno diferente.
Por isso, mostraremos somente como os
teclados comuns trabalham e daremos
algumas curiosidades sobre os demais.
5. Ele possui um microprocessador em seu
interior, que interpreta a forma como as
teclas são pressionadas. É o chip do teclado
que interpreta que quando você apertar a
tecla “O” seja impressa na tela a letra
correspondente; da mesma forma, ele
precisa entender a diferença entre “O” e a
combinação “CTRL + O” (que no Word abre
um novo arquivo).
6.
7.
8. Dentro da parte plástica do seu teclado,
existem “folhas” como as da imagem
acima. O conjunto destas folhas é
chamado de “matriz do teclado”.
Dependendo do modelo, podem haver
mais de duas, mas elas sempre terão
aparência semelhante às folhas da
imagem.
9. Quando você pressiona uma tecla, uma
pequena corrente elétrica passa pelo
circuito que está logo abaixo. O
processador do teclado percebe o
acontecido, verifica a posição do circuito
em sua matriz e a letra ou comando
correspondente, que consta em sua
memória.
10. Por exemplo, se você apertar a tecla que
possui a bandeira do Windows, o chip
perceberá que circulou energia no local e
enviará para o PC o comando
correspondente, que é a de abrir o Menu
Iniciar.
11. Padrões de teclado
Você tem ideia do motivo que levou os
fabricantes de teclado a colocarem as
teclas na posição que conhecemos hoje?
Por que será que a primeira letra é o Q,
seguida pelo W, depois o E, até chegar à
última, que é o M?
12.
13. A resposta é simples: este padrão — que é
chamado de QWERTY justamente por serem
as 6 primeiras letras da sequência — foi
adotado porque já era utilizado pelas
máquinas de escrever. O que foi feito foi
simplesmente adaptar o padrão ao teclado
dos computadores. Entretanto, existem
diversos outros tipos de disposição de teclas.
14.
15. As máquinas de escrever trabalhavam com
“martelos” de metal, que batiam no papel
para imprimir as letras. Sabendo quais teclas
eram mais usadas, elas foram dispostas de
tal maneira que os pequenos martelos não
acabassem batendo um no outro ou
travando em algum lugar no percurso do
repouso até o papel, devido à velocidade
com que as teclas eram pressionadas.
16. Assim, o padrão QWERTY foi adotado
porque ele tornava a datilografia mais lenta
(estranho, não?) e, com o surgimento do
computador, foi também transportado para
os teclados modernos, facilitando assim a
adaptação dos usuários.
17. Existem outros padrões como o XPERT, que
podem ser alternativas melhores, mais
confortáveis e que talvez até aumentem a
velocidade com que o usuário digita. Outro
padrão é o Dvorak (que leva esse nome por
causa de seu inventor). Projetado por
August Dvorak, em 1920, esse tipo de
disposição de teclas foi idealizado para
facilitar a digitação, pois mantém as vogais
em um lado e as consoantes em outro.