2. Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados, o superior
imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço,
devem realizar uma avaliação prévia.
O objetivo é estudar e planejar as atividades e ações a serem
desenvolvidas, de forma a atender os princípios técnicos
básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade
aplicáveis ao serviço.
3. A obrigatoriedade de elaboração e
implementação do PGR visa à
preservação da saúde e da integridade
dos trabalhadores.
O ponto de partida do PGR é o inventário de riscos, onde
vamos listar todos os riscos do ambiente de trabalho.
O objetivo final é proteger a saúde e segurança dos
trabalhadores.
4. Riscos ocupacionais são aqueles presentes no ambiente
de trabalho.
Podem ser ter origens diversas:
• físicos (ruído, calor, etc)
• químicos (benzeno, amônia, etc)
• biológicos (fungos, COVID, etc)
• ergonômicos (posição inadequada, etc)
• acidentes (eletricidade, altura, etc)
Esses riscos podem causar danos à saúde do
trabalhador.
Riscos Ocupacionais
6. Agentes químicos:
• São substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, por contato ou
serem absorvidos pelo organismo, através da pele ou por:
• Ingestão:
• Poeiras,
• Fumos,
• Névoas,
• Neblinas,
• Gases ou vapores.
Riscos Ambientais
7. O PGR é “vivo” e deverá ser atualizado continuamente:
• Reconhecimento dos riscos;
• Levantamento da legislação, normas e procedimentos aplicáveis
• Verificação das medidas de controle existentes
• Estabelecimento de prioridades;
• Criação do plano de ação, com responsável e prazo;
• Implementação das ações do plano;
• Verificação da eficácia das medidas de controle;
• Correção de desvios e ineficácias;
• Reinicia o ciclo.
Ciclo de melhoria contínua
(PDCA)
9. A organização do trabalho deve ser adequada às
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à
natureza do trabalho a ser executado.
Organização do Trabalho
10. A organização do
trabalho, para efeito
da NR 17, deve levar
em consideração, no
mínimo:
• a determinação do
conteúdo de tempo;
• o ritmo de trabalho;
• o conteúdo das
tarefas.
• as normas de produção;
• o modo operatório;
• a exigência de tempo;
11. Pescoço, ombros, dorso e membros superiores e
inferiores
• Análise ergonômica do trabalho.
• Não é permitido oferecer vantagens ao trabalhador
em troca de sacrifício.
• Devem ser incluídas pausas para descanso
adequadas ao esforço.
Por exemplo: ficar muito tempo em posição
incômoda em uma escada até concluir um trabalho.
Atividades que exijam sobrecarga
muscular estática ou dinâmica
12. Atividades que
exijam sobrecarga
muscular estática ou
dinâmica
Após qualquer tipo de
afastamento
igual ou superior a 15 (quinze)
dias.
Permitir um retorno gradativo
aos níveis de produção da
época anterior.
13. A seleção do(s) EPI(s) adequado(s) deve levar em conta:
• a adequação técnica ao risco ao exposto;
• a atividade exercida;
• a eficiência necessária;
• o controle da exposição ao risco;
• o conforto oferecido, segundo avaliação do
trabalhador.
14. Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT,
bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de
Potência – SEP, não podem ser realizados
individualmente.
Trabalho em Equipe
15. Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em
AT, o superior imediato e a equipe devem:
• Realizar uma avaliação prévia.
• Estudar as atividades.
• Planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas
no local.
• Atender os princípios técnicos básicos.
• Atender as melhores técnicas de segurança aplicáveis
ao serviço.
Trabalho em Equipe
16. Toda equipe deve ter um trabalhador em
condições
de exercer a supervisão e a condução dos
trabalhos.
17. A alternância de atividades deve
considerar a análise de riscos das
tarefas e a competência dos
trabalhadores envolvidos, de forma a
garantir a segurança.
18. Os alojamentos devem:
• ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
• ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material
equivalente;
• ter cobertura que proteja das intempéries;
• ter área de ventilação de no mínimo 1/10 (um décimo) da área
do piso;
• ter iluminação natural e/ou artificial.
Organização de alojamentos de
canteiro de obra para equipe de
trabalho
19. ter área mínima de
3,00m2 por módulo
cama/armário/área de
circulação;
ter pé-direito de 2,50m
para cama simples e
3,00m para camas
duplas;
ter instalações
elétricas
adequadamente
protegidas;
não estarem situados
em subsolos ou
porões das
edificações.
Os alojamentos
devem:
20. é proibido o uso de 3
(três) ou mais camas
na mesma vertical;
a altura mínima livre
entre uma cama e
outra, e entre a última
e o teto deve ser de
1,20m;
a cama superior do
beliche deve ter
proteção lateral e
escada;
as camas devem ter,
no mínimo, 80cm x
1,90m.
É necessário
observar que:
21. a distância entre o
equipamento do
estrado de 5c;
o colchão com
densidade 26 e
espessura mínima de
10cm;
as camas devem
dispor de lençol,
fronha e travesseiro
em condições
adequadas de higiene;
cobertor, quando as
condições climáticas
assim o exigirem.
É necessário
observar que:
22. Os documentos do prontuário serão elaborados por
profissional habilitado.
O prontuário será organizado e atualizado pelo
empregador ou pessoa formalmente designada pela
empresa.
O prontuário deve permanecer à disposição dos
eletricistas.
Prontuário de instalações elétricas
23. • Diagramas unifilares atualizados das instalações elétricas.
• Especificações do sistema de aterramento.
• Especificações dos dispositivos de proteção.
As especificações do sistema de aterramento devem levar em consideração a NBR
5419 – Proteção de Descargas Atmosféricas – SPDA.
As especificações dos equipamentos do sistema de proteção dependem do cálculo de
curto-circuito das instalações e da coordenação da proteção.
Exigências às empresas com carga
instalada até 75kW
(normalmente atendidas por baixa tensão)
24. Relatório técnico das inspeções atualizadas, com recomendações e
cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.
Procedimentos técnico e administrativos de segurança e saúde e medidas
de controle.
Exigências às empresas com carga
instalada superior a 75kW
25. Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas e aterramentos elétricos.
Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o
ferramental.
Exigências às empresas com carga
instalada superior a 75kW
26. • Documentação comprobatória da qualificação, habilitação,
capacitação, autorização dos trabalhadores e dos
treinamentos realizados.
• Resultados dos testes de isolação elétrica de EPIs e EPCs.
• Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em
áreas classificadas.
Prontuário de instalações elétricas
27. • Acrescentar ao prontuário os seguintes documentos:
• Descrição dos procedimentos para emergências.
• Certificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual
• Especificações são dados de fabricantes.
• Especificação não é sinônimo de certificação.
• Certificação é expedida por órgão autorizado.
Empresas que operam em instalações ou
equipamentos integrantes do SEP
28. Documentação necessária
• Prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item 10.2.4 e
alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.
• Procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e
saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas
de controle.
Empresas que realizam trabalhos nas
proximidades do SEP
29. Documentação necessária
• Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o
ferramental.
• Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação,
autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados.
Empresas que realizam trabalhos nas
proximidades do SEP
30. Documentação necessária
• Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos
de proteção individual e coletiva.
• Descrição dos procedimentos para emergências.
• Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual.
Empresas que realizam trabalhos nas
proximidades do SEP
31. • Estudo de viabilidade técnica com definição da
necessidade do SPDA e do seu respectivo nível de
proteção.
• Especificação dos materiais.
• Diagramas em escala mostrando as dimensões e as
posições de todos os componentes do SPDA,
inclusive eletrodos de aterramento.
* SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.
Documentação técnica de SPDA*
necessária
32. • Para eletrodos não naturais: resistividade do solo, estratificações do solo com
número de camadas, a espessura e o valor da resistividade de cada uma.
• Relatório com registro dos valores medidos de resistência de aterramento, que
deverá ser atualizado nas inspeções periódicas ou em quaisquer modificações ou
reparos SPDA.
Documentação técnica de SPDA necessária
33. Existem diferentes métodos para executar uma mesma tarefa.
Para a escolha do método de trabalho deve-se considerar:
• Logística do trajeto (viagem ao local):
• menor tempo;
• menor custo; e
• menor risco.
• Pesquisa de maior produtividade, garantida a segurança.
• Delegação de tarefas, de acordo com as habilidades de cada
profissional.
Métodos de Trabalho
34. • Investigação sobre riscos e suas consequências.
• Ordenação das etapas de uma determinada atividade.
• Instrução aos trabalhadores.
• Consideração quanto ao tempo de retorno à sede da empresa.
Métodos de Trabalho
35. Os serviços de manutenção em circuitos elétricos
devem ser executados preferencialmente em circuitos
desenergizados, com exceções para:
• os casos onde a extra-baixa tensão é tecnicamente
inviável;
• e o circuito alimente cargas que não podem ser
desligadas por motivo de segurança.
Trabalho em linhas desenergizadas
36. Os trabalhos executados em circuitos
energizados devem ser executados
apenas por pessoal autorizado, que
tenham concluído o curso complementar
da NR10 e devem ser realizados com a
utilização de procedimentos específicos.
37. Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT,
bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem
dispor de equipamento que permita a comunicação
permanente com os demais membros da equipe ou com o
centro de operação durante a realização do serviço.
Comunicado