2. Desconstrução ou demolição seletiva
•Processo que se caracteriza pelo seu desmantelamento cuidadoso
•Possibilita a recuperação dos materiais e componentes da construção
•Reutiliza e recicla
•Minimiza resíduos
Papel do arquiteto face a desconstrução e construção
Desenvolver soluções construtivas que permitam a prática da
desconstrução e viabilizar a construção
6. Hume Hall Brick into Rinker Hall Wall
Charles Kibert, Ph.D., P.E.
Abdol Chini, Ph.D., P.E.
Rinker School of Building Construction
University of Florida
8. Apartment buildings in Finspång, Sweden that Concrete elements cut from cast in-place
was torn down and functioned as a material concrete walls delivered to the building
source for a new building in Linköping, Sweden. site in Linköping
Frame construction in Nya Udden
12. FLEXIBILIDADE E INDUSTRIALIZAÇÃO
Revolução Industrial - primeiros conceitos de
desmontabilidade
Ex: Palácio de Cristal – estrutura em aço.
Problema: a industrialização costuma ser reduzida à pré-
fabricação de painéis de betão.
Entretanto...
São os sistemas construtivos e seus componentes que
permitem que o edifício seja desmontável e,
conseqüentemente, flexível. Sua produção pode ou não
envolver processos industrializados.
17. CONCEITOS
Desconstrutibilidade: é a sistemática de desmontar o
edifício, portanto de desacoplar seus componentes. É um
complemento à demolição, permitindo:
1. Reuso dos materiais e componentes;
http://www.sekisuihouse.co.jp/
18. CONCEITOS
Desconstrutibilidade: é a sistemática de desmontar o
edifício, portanto de desacoplar seus componentes. É um
complemento à demolição, permitindo:
2. Aumento das possibilidades de readequação ou
remanejamento de partes do edifício;
3. Que substituições de instalações prediais (para
modernização do edifício) sejam feitas com menor
interferência no edifício como um todo.
19. CONCEITOS
Pré-fabricação: processo que se baseia na redução do tempo
de trabalho e racionalização dos métodos construtivos. Gera
economia de materiais e de mão-de-obra.
Pode ou não ser composta por um processo industrializado.
Observação!!
Um número qualquer de unidades projetado e executado para
um fim específico será simplesmente pré-fabricado, mas
não será considerado como produção industrial.
(BRUNA: 1976, 19)
20. CONCEITOS
e Flexibilidade???
- A flexibilidade é pensada em termos de
desmontabilidade, funcionalidade e durabilidade. É a
tentativa de se chegar à melhor equação entre estas três
variáveis.
- Opõe-se à visão de edifícios como objetos estáticos e
perenes no tempo.
Durabilidade material x Durabilidade Funcional
21.
22. IMPORTÂNCIA DA FLEXIBILIDADE
1. Aproveitamento da infra-estrutura urbana (evitando
formação de vazios urbanos por mudança de uso ou
inadequação tecnológica)
2. Permite a exaustão do ciclo de vida do edifício. Sua
durabilidade funcional pode ser prolongada, evitando que
o edifício fique ocioso.
3. Redução do consumo de matéria-prima e geração de
resíduos (reaproveitamento de materiais).
23. ASPECTOS QUE INFLUENCIAM A
FLEXIBILIDADE
- Influencia da forma na possibilidade de expansão do
edifício. Ex: edificios circulares
24. ASPECTOS QUE INFLUENCIAM A
FLEXIBILIDADE
- Técnicas construtivas e modulação;
- Influência da compartimentação e sua independência da
estrutura, na flexibilidade. Ex: edifícios japoneses;
- Influência dos paradigmas de tipologias de cada uso na
restrição às mudanças.
- Monolitismo ou não da estrutura.
25.
26. MUTABILIDADE
Flexibilidade e Desmontagem são conceitos que
pressupões a mutabilidade das coisas, o dinamismo
dos processos e usos, se opondo à atual concepção
dos edifícios como algo estático e perene no tempo.
É possível prever mudanças?
27. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO
1. Alterações no Longo Prazo
a) alterações na legislação;
b) alterações no uso;
c) alterações culturais;
d) alterações tecnológicas;
e) alterações na demanda
f) alterações no ambiente
2. Alterações no Curto Prazo
28. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO
1. Alterações no Longo Prazo
a) Alterações na legislação
ex:
i. Adaptação de locais públicos ao acesso de deficientes
físicos;
ii. Mudança no zoneamento (PDMs)
29. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO
1. Alterações no Longo Prazo
Centro Cultural
b) Alterações no uso
ex:
i. Sesc fábrica Pompéia
30. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO
1. Alterações no Longo Prazo
c) Alterações culturais
ex:
i. Mudanças na tipologia Escolar.
31.
32. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO
1. Alterações no Longo Prazo
d) Alterações tecnológicas
ex:
i. Informatização;
ii. Automação de sistemas prediais – interferência da
tecnologia no sistema pedagógico.
ex: lousa, projetores
33. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO
1. Alterações no Longo Prazo
e) Alterações na demanda
i. Ampliação para atendimento a mais alunos, com o
mesmo programa;
ii. Ampliação para atendimento a mais séries de ensino
(programa diferenciado);
iii. Alteração na forma de atendimento da demanda
ex: classes maiores ou menores;
iv. Unidades móveis (oferta vai até a demanda)
ex: Vivienda cultural do México; unidades de saúde
composta de módulos; galpão modular espanhol.
34. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO
1. Alterações no Longo Prazo
f) Alterações no ambiente
ex:
i. Alterações no micro-clima urbano
(conforto térmico das edificações)
ex: ilhas de calor; retirada da arborização circundante do
edifício, surgimento de prédios que tirem iluminação ou
tornem fachadas norte em sul (prédios envidraçados)
ii. Alterações na densidade/uso de uma região (conforto
acústico).
ex: edifícios ao lado de viadutos e vias elevadas.
35. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO
2. Alterações no Curto Prazo
a) Multiuso
ex: CEU’s e subsolo do Hotel Unique.