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POTENCIALIDADES DE
CONSTRUÇÃO E DESCONSTRUÇÃO


Desmontabilidade
Desconstrução ou demolição seletiva
•Processo que se caracteriza pelo seu desmantelamento cuidadoso
•Possibilita a recuperação dos materiais e componentes da construção
•Reutiliza e recicla
•Minimiza resíduos



 Papel do arquiteto face a desconstrução e construção

 Desenvolver soluções construtivas que permitam a prática da
 desconstrução e viabilizar a construção
Papel do arquiteto face a desconstrução
Papel do arquiteto face a desconstrução
Projeto da desmontabilidade
Hume Hall Brick into Rinker Hall Wall




 Charles Kibert, Ph.D., P.E.
 Abdol Chini, Ph.D., P.E.
 Rinker School of Building Construction
 University of Florida
Rinker Hall
Apartment buildings in Finspång, Sweden that      Concrete elements cut from cast in-place
was torn down and functioned as a material        concrete walls delivered to the building
source for a new building in Linköping, Sweden.   site in Linköping




                                                      Frame construction in Nya Udden
Crystal Palace, Londres, 1851
               Joseph Paxton
FLEXIBILIDADE E INDUSTRIALIZAÇÃO

Revolução Industrial - primeiros conceitos de
desmontabilidade
Ex: Palácio de Cristal – estrutura em aço.


Problema: a industrialização costuma ser reduzida à pré-
fabricação de painéis de betão.


Entretanto...
São os sistemas construtivos e seus componentes que
permitem que o edifício seja desmontável e,
conseqüentemente, flexível. Sua produção pode ou não
envolver processos industrializados.
Teatro del Mondo
Veneza, 1979, Aldo Rossi
Gênova, 2004
CONCEITOS
Desconstrutibilidade: é a sistemática de desmontar o
  edifício, portanto de desacoplar seus componentes. É um
  complemento à demolição, permitindo:

1. Reuso dos materiais e componentes;


               http://www.sekisuihouse.co.jp/
CONCEITOS
Desconstrutibilidade: é a sistemática de desmontar o
  edifício, portanto de desacoplar seus componentes. É um
  complemento à demolição, permitindo:

2. Aumento das possibilidades de readequação ou
   remanejamento de partes do edifício;

3. Que substituições de instalações prediais (para
  modernização do edifício) sejam feitas com menor
  interferência no edifício como um todo.
CONCEITOS

Pré-fabricação: processo que se baseia na redução do tempo
   de trabalho e racionalização dos métodos construtivos. Gera
   economia de materiais e de mão-de-obra.
  Pode ou não ser composta por um processo industrializado.


Observação!!
Um número qualquer de unidades projetado e executado para
  um fim específico será simplesmente pré-fabricado, mas
  não será considerado como produção industrial.
                                             (BRUNA: 1976, 19)
CONCEITOS

e Flexibilidade???


- A flexibilidade é pensada em termos de
  desmontabilidade, funcionalidade e durabilidade. É a
  tentativa de se chegar à melhor equação entre estas três
  variáveis.

- Opõe-se à visão de edifícios como objetos estáticos e
  perenes no tempo.



         Durabilidade material x Durabilidade Funcional
IMPORTÂNCIA DA FLEXIBILIDADE

1. Aproveitamento da infra-estrutura urbana (evitando
   formação de vazios urbanos por mudança de uso ou
   inadequação tecnológica)


2. Permite a exaustão do ciclo de vida do edifício. Sua
   durabilidade funcional pode ser prolongada, evitando que
   o edifício fique ocioso.


3. Redução do consumo de matéria-prima e geração de
   resíduos (reaproveitamento de materiais).
ASPECTOS QUE INFLUENCIAM A
            FLEXIBILIDADE

- Influencia da forma na possibilidade de expansão do
  edifício. Ex: edificios circulares
ASPECTOS QUE INFLUENCIAM A
            FLEXIBILIDADE

- Técnicas construtivas e modulação;
- Influência da compartimentação e sua independência da
  estrutura, na flexibilidade. Ex: edifícios japoneses;
- Influência dos paradigmas de tipologias de cada uso na
  restrição às mudanças.
- Monolitismo ou não da estrutura.
MUTABILIDADE
Flexibilidade e Desmontagem são conceitos que
pressupões a mutabilidade das coisas, o dinamismo
dos processos e usos, se opondo à atual concepção
dos edifícios como algo estático e perene no tempo.


É possível prever mudanças?
TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO

1. Alterações no Longo Prazo
  a) alterações na legislação;
  b) alterações no uso;
  c) alterações culturais;
  d) alterações tecnológicas;
  e) alterações na demanda
  f) alterações no ambiente

2. Alterações no Curto Prazo
TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO

1. Alterações no Longo Prazo


a) Alterações na legislação
  ex:
  i. Adaptação de locais públicos ao acesso de deficientes
  físicos;
  ii. Mudança no zoneamento (PDMs)
TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO

1. Alterações no Longo Prazo
                               Centro Cultural
b) Alterações no uso
  ex:
  i. Sesc fábrica Pompéia
TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO

1. Alterações no Longo Prazo

c) Alterações culturais
  ex:
  i. Mudanças na tipologia Escolar.
TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO

1. Alterações no Longo Prazo


d) Alterações tecnológicas
  ex:
  i. Informatização;
  ii. Automação de sistemas prediais – interferência da
  tecnologia no sistema pedagógico.
  ex: lousa, projetores
TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO

1. Alterações no Longo Prazo
e) Alterações na demanda
  i. Ampliação para atendimento a mais alunos, com o
  mesmo programa;
  ii. Ampliação para atendimento a mais séries de ensino
  (programa diferenciado);
  iii. Alteração na forma de atendimento da demanda
  ex: classes maiores ou menores;
  iv. Unidades móveis (oferta vai até a demanda)
  ex: Vivienda cultural do México; unidades de saúde
  composta de módulos; galpão modular espanhol.
TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO


1. Alterações no Longo Prazo
f) Alterações no ambiente
  ex:
  i. Alterações no micro-clima urbano
   (conforto térmico das edificações)
  ex: ilhas de calor; retirada da arborização circundante do
  edifício, surgimento de prédios que tirem iluminação ou
  tornem fachadas norte em sul (prédios envidraçados)
  ii. Alterações na densidade/uso de uma região (conforto
  acústico).
  ex: edifícios ao lado de viadutos e vias elevadas.
TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO

2. Alterações no Curto Prazo
a) Multiuso
  ex: CEU’s e subsolo do Hotel Unique.
Aula 9   desconstrução

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  • 1. POTENCIALIDADES DE CONSTRUÇÃO E DESCONSTRUÇÃO Desmontabilidade
  • 2. Desconstrução ou demolição seletiva •Processo que se caracteriza pelo seu desmantelamento cuidadoso •Possibilita a recuperação dos materiais e componentes da construção •Reutiliza e recicla •Minimiza resíduos Papel do arquiteto face a desconstrução e construção Desenvolver soluções construtivas que permitam a prática da desconstrução e viabilizar a construção
  • 3. Papel do arquiteto face a desconstrução
  • 4. Papel do arquiteto face a desconstrução
  • 6. Hume Hall Brick into Rinker Hall Wall Charles Kibert, Ph.D., P.E. Abdol Chini, Ph.D., P.E. Rinker School of Building Construction University of Florida
  • 8. Apartment buildings in Finspång, Sweden that Concrete elements cut from cast in-place was torn down and functioned as a material concrete walls delivered to the building source for a new building in Linköping, Sweden. site in Linköping Frame construction in Nya Udden
  • 9.
  • 10.
  • 11. Crystal Palace, Londres, 1851 Joseph Paxton
  • 12. FLEXIBILIDADE E INDUSTRIALIZAÇÃO Revolução Industrial - primeiros conceitos de desmontabilidade Ex: Palácio de Cristal – estrutura em aço. Problema: a industrialização costuma ser reduzida à pré- fabricação de painéis de betão. Entretanto... São os sistemas construtivos e seus componentes que permitem que o edifício seja desmontável e, conseqüentemente, flexível. Sua produção pode ou não envolver processos industrializados.
  • 13. Teatro del Mondo Veneza, 1979, Aldo Rossi
  • 14.
  • 15.
  • 17. CONCEITOS Desconstrutibilidade: é a sistemática de desmontar o edifício, portanto de desacoplar seus componentes. É um complemento à demolição, permitindo: 1. Reuso dos materiais e componentes; http://www.sekisuihouse.co.jp/
  • 18. CONCEITOS Desconstrutibilidade: é a sistemática de desmontar o edifício, portanto de desacoplar seus componentes. É um complemento à demolição, permitindo: 2. Aumento das possibilidades de readequação ou remanejamento de partes do edifício; 3. Que substituições de instalações prediais (para modernização do edifício) sejam feitas com menor interferência no edifício como um todo.
  • 19. CONCEITOS Pré-fabricação: processo que se baseia na redução do tempo de trabalho e racionalização dos métodos construtivos. Gera economia de materiais e de mão-de-obra. Pode ou não ser composta por um processo industrializado. Observação!! Um número qualquer de unidades projetado e executado para um fim específico será simplesmente pré-fabricado, mas não será considerado como produção industrial. (BRUNA: 1976, 19)
  • 20. CONCEITOS e Flexibilidade??? - A flexibilidade é pensada em termos de desmontabilidade, funcionalidade e durabilidade. É a tentativa de se chegar à melhor equação entre estas três variáveis. - Opõe-se à visão de edifícios como objetos estáticos e perenes no tempo. Durabilidade material x Durabilidade Funcional
  • 21.
  • 22. IMPORTÂNCIA DA FLEXIBILIDADE 1. Aproveitamento da infra-estrutura urbana (evitando formação de vazios urbanos por mudança de uso ou inadequação tecnológica) 2. Permite a exaustão do ciclo de vida do edifício. Sua durabilidade funcional pode ser prolongada, evitando que o edifício fique ocioso. 3. Redução do consumo de matéria-prima e geração de resíduos (reaproveitamento de materiais).
  • 23. ASPECTOS QUE INFLUENCIAM A FLEXIBILIDADE - Influencia da forma na possibilidade de expansão do edifício. Ex: edificios circulares
  • 24. ASPECTOS QUE INFLUENCIAM A FLEXIBILIDADE - Técnicas construtivas e modulação; - Influência da compartimentação e sua independência da estrutura, na flexibilidade. Ex: edifícios japoneses; - Influência dos paradigmas de tipologias de cada uso na restrição às mudanças. - Monolitismo ou não da estrutura.
  • 25.
  • 26. MUTABILIDADE Flexibilidade e Desmontagem são conceitos que pressupões a mutabilidade das coisas, o dinamismo dos processos e usos, se opondo à atual concepção dos edifícios como algo estático e perene no tempo. É possível prever mudanças?
  • 27. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO 1. Alterações no Longo Prazo a) alterações na legislação; b) alterações no uso; c) alterações culturais; d) alterações tecnológicas; e) alterações na demanda f) alterações no ambiente 2. Alterações no Curto Prazo
  • 28. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO 1. Alterações no Longo Prazo a) Alterações na legislação ex: i. Adaptação de locais públicos ao acesso de deficientes físicos; ii. Mudança no zoneamento (PDMs)
  • 29. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO 1. Alterações no Longo Prazo Centro Cultural b) Alterações no uso ex: i. Sesc fábrica Pompéia
  • 30. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO 1. Alterações no Longo Prazo c) Alterações culturais ex: i. Mudanças na tipologia Escolar.
  • 31.
  • 32. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO 1. Alterações no Longo Prazo d) Alterações tecnológicas ex: i. Informatização; ii. Automação de sistemas prediais – interferência da tecnologia no sistema pedagógico. ex: lousa, projetores
  • 33. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO 1. Alterações no Longo Prazo e) Alterações na demanda i. Ampliação para atendimento a mais alunos, com o mesmo programa; ii. Ampliação para atendimento a mais séries de ensino (programa diferenciado); iii. Alteração na forma de atendimento da demanda ex: classes maiores ou menores; iv. Unidades móveis (oferta vai até a demanda) ex: Vivienda cultural do México; unidades de saúde composta de módulos; galpão modular espanhol.
  • 34. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO 1. Alterações no Longo Prazo f) Alterações no ambiente ex: i. Alterações no micro-clima urbano (conforto térmico das edificações) ex: ilhas de calor; retirada da arborização circundante do edifício, surgimento de prédios que tirem iluminação ou tornem fachadas norte em sul (prédios envidraçados) ii. Alterações na densidade/uso de uma região (conforto acústico). ex: edifícios ao lado de viadutos e vias elevadas.
  • 35. TIPOS DE ALTERAÇÕES NO TEMPO 2. Alterações no Curto Prazo a) Multiuso ex: CEU’s e subsolo do Hotel Unique.