2. Oficina de Escrita
• Trabalho realizado, pelos alunos da
turma do 2º A, na semana de 11 a 15 de
maio de 2020, com o acompanhamento
da família. Monitorização e supervisão da
professora titular de turma.
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3. Numa casa muito estranha
António Mota, Se tu visses o
que eu vi, Gailivro, 2003
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4. 4
Numa casa muito estranha
toda feita de chocolate
vivia uma bruxa castanha
que adorava o disparate
Punha os copos no fogão
as panelas na banheira
os sapatos nas gavetas
as meias na frigideira;
Escrevia com fios de água
dormia sempre de pé
cozinhava numa cama
e comia no bidé.
Varria a casa com garfos
limpava o pó com farinha
deitava cem gatos na sala
e dormia na cozinha.
Numa casa muito estranha
5. Se, de repente, a bruxa deixasse de
gostar do disparate e decidisse
organizar a sua casa, como ficaria a
parte sublinhada do texto?
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Numa casa muito estranha
toda feita de chocolate
vivia uma bruxa castanha
que adorava o disparate
Punha os copos no fogão
as panelas na banheira
os sapatos nas gavetas
as meias na frigideira;
Escrevia com fios de água
dormia sempre de pé
cozinhava numa cama
e comia no bidé.
Varria a casa com garfos
limpava o pó com farinha
deitava cem gatos na sala
e dormia na cozinha.
Numa casa muito estranha
6. Numa casa muito ajeitada
toda feita de tijolos,
vivia uma bruxa
que gostava de fazer bolos.
Ela era muito bondosa
e adorava gasosa.
Tinha um problema,
ninguém percebia o seu dilema.
Ela sofria horrores,
quando via que a roupa não
estava organizada por cores.
Metia as roupas nos armários
e os sapatos alinhados.
Numa casa muito ajeitada Tinha tudo a brilhar
ninguém o podia negar,
desde a banheira à frigideira
estava tudo à maneira!
Margarida Mendes
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7. Numa casa arrumada
Numa casa muito arrumada
vivia uma bruxa aprumada.
Punha os copos na prateleira
As panelas no armário
As meias na gaveta
Os sapatos na sapateira ;
Escrevia com caneta
Dormia sempre deitada
Cozinhava nas panelas
E comia à mesa sentada.
Varria a casa com a vassoura
Limpava o pó com o pano
Deitava cem gatos no cestinho
E dormia no seu quartinho.
Emanuel Cardoso
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8. Numa casa arrumada
Numa casa arrumada
Vivia uma bruxa encantada.
Punha os copos na prateleira
as panelas no armário
os sapatos na sapateira
as meias na gaveta;
Escrevia com caneta
dormia sempre deitada
cozinhava na cozinha
e comia no prato.
Gabriel Ranito
Varria a casa com a vassoura
limpava o pó com o espanador
deitava um gato no corredor
e dormia no quarto.
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9. Numa casa muito alegre
Numa casa muito alegre
vivia uma bruxa de Portalegre.
Punha os copos na mesa
as panelas no armário
os sapatos nas sapateiras
as meias nas gavetas;
Escrevia com fios de giz
dormia sempre no sofá
cozinhava na cozinha
e comia na mesa ao lado da pá.
Varria a casa com vassouras
Limpava o pó com um pano
Deitava cem gatos nas camas acolchoadas
e dormia na sala com o mano.
AFONSO TORRÃO
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10. Numa casa bem limpinha
Numa casa bem limpinha
Vivia uma bruxa arrumadinha.
Punha as meias nas gavetas
no fogão a frigideira.
Os copos no armário.
Tomava banho na banheira.
Com a caneta ela escrevia,
comia na cozinha.
Na cama ela dormia.
No bidé, lavava o pé.
Com a vassoura ela varria.
Com o pano limpava o pó.
Na bela sala que tinha,
Os gatos faziam o oó.
Constança Dias
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11. Numa casa muito limpa
Vivia a bruxa Repimpa
Punha os copos na prateleira
As panelas no louceiro
Os sapatos na sapateira
As meias na gaveta;
Escrevia com uma caneta
Dormia na cama
Cozinhava na cozinha
E comia na mesinha.
Varia o chão com a vassoura
Limpava o pó com um espanador
Deitava cem gatos na cama deles
E dormia na cama de gomas
Numa casa muito limpa
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Punha os copos no armário
as panelas no fogão
os sapatos na sapateira
as meias na gaveta;
Escrevia com lápis
Dormia sempre deitada
Cozinhava numa cozinha
E comia na mesa sozinha.
Lara Mabel
A BRUXA ARRUMADA
Varria a casa com vassoura
limpava o pó com um pano
deitava dois gatos na sala
e dormia no quarto.
A bruxa arrumada
Andava sempre atarefada.
13. Lourenço Onofre
A casa perfeita
Numa casa perfeita
Vivia uma bruxa satisfeita.
Punha os copos a lavar
as panelas no armário
as meias a enxugar
os sapatos engraxados e a brilhar.
Escrevia com lápis de carvão
dormia sempre deitada
cozinhava no fogão
e comia acompanhada.
Varria a casa e dançava
limpava o pó com o espanador
dos seus gatos ela cuidava
e dormia enrolada ao cobertor.
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Numa casa normal
Numa casa normal
Vivia uma bruxa e o seu animal.
Punha os copos no louceiro
as panelas e frigideiras no fogão
os sapatos no roupeiro
dormia numa cama rente ao chão;
guardava as meias numa mesinha
escrevia com caneta de tinta
cozinhava na cozinha
e comia junto à quinta.
Varria a casa com uma vassoura
limpava o pó com um pano
deitava um gato na alcofa loura
e dormia no seu quarto urbano.
Martim Aguilar
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Numa casa muito limpa e arrumada
Numa casa muito limpa e arrumada
Vivia uma bruxa animada.
Punha os copos na prateleira
as panelas no armário
os sapatos na sapateira
as meias na gaveta;
Escrevia com caneta
dormia sempre deitada
cozinhava na cozinha
e comia na mesinha.
Para o chão usava aspirador
limpava o pó com espanador
deitava –se, no quarto arrumado
e dormia no colchão perfumado.
Martim Domingos
16. 16
Punha os copos no armário
As panelas no louceiro
os sapatos no sapateiro
as meias no gavetão
Escrevia com os lápis
dormia sempre deitada
cozinhava num fogão
E comia à mesa sentada.
A bruxa arrumada Varria a casa com uma vassoura.
limpava com o pano o pó
deitava os gatos na cama
e dormia no quarto só.
Rodrigo Geraldes
A bruxa arrumada
Que vivia em Almada.
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Numa casa feliz
Numa casa feliz
Vivia a bruxa Liz
Que sabe sempre o que diz.
Punha os copos na prateleira
As panelas no fogão
Os sapatos na sapateira
As meias no gavetão
Escrevia com amor
Dormia sempre feliz
Cozinhava com vontade
E comia até fartar.
Varria a casa sempre de pé
Limpava com um pano o pó
Deitava cem gatos no sofá
E dormia descansada, mas só.
Mónica Apolinário
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Numa casa muito organizada
Numa casa muito organizada
vivia uma bruxa esterilizada
Punha os copos no armário
as panelas na pia
os sapatos da prateleira
guardava as meias enquanto ria;
Escrevia com caneta pena
dormia sempre na cama
cozinhava no fogão
e para comer tinha até cronograma.
Varria a casa com a vassoura
limpava o pó com o espanador
deitava cem gatos no gatil
e até dormia com o aspirador.
Giulianna de Paula
19. 19
Numa casa pouco estranha
Toda feita de tijolos
Vivia uma bruxa castanha
Que gostava de tudo aos molhos.
Punha os copos no armário
As panelas no móvel
Os sapatos na sapateira
As meias na gavetinha;
Escrevia com fios de tinta
Dormia sempre deitada
Cozinhava numa cozinha
E comia num prato, com uma pinta.
Numa casa pouco estranha Varria a casa com vassouras
Limpava o pó com panos
Deitava cem gatos no jardim
E dormia no quarto com os manos.
Lucas Fonseca
20. 20
A casa da bruxa organizada
Numa casa organizada
Vivia uma bruxa ajuizada.
Punha os copos na prateleira
as panelas no móvel
os sapatos na sapateira
As meias na gaveta
escrevia com caneta
dormia sempre deitada
cozinhava numa cozinha
e comia à mesa com a vizinha.
Varria a casa com a vassoura
limpava o pó com o espanador
deitava cem gatos na rua
e dormia no quarto com calor.
Vitória Rasteiro
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Numa casa comum
vivia uma bruxa
que não gostava de jejum.
Punha os copos no armário
as panelas no fogão
os sapatos na sapateira
as meias na gaveta;
Escrevia com lápis
dormia sempre na cama
cozinhava no caldeirão
e comia na mesa.
Numa casa comum
Varria a casa com a vassoura
Limpava o pó com o pano
Deitava cem gatos no quintal
E dormia no quarto sem avental.
Daniel Santos
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A bruxa sem disparate
Que vivia em Camarate.
Punha os copos na prateleira
As panelas no armário
Os sapatos na sapateira
As meias na gaveta;
Escrevia com lápis
Dormia sempre deitada
Cozinhava numa cozinha
E comia num prato, a comidinha.
Varria a casa com a vassoura
limpava o pó com o espanador
deitava um gato no logradouro
e dormia no quarto como uma senhora.
A bruxa sem disparate
Gustavo Esteves
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A casa da bruxa arrumadinha
Na casa da bruxa arrumadinha
era arrumação de manhã até noitinha.
Punha os copos no armário
As panelas na prateleira
As meias na gaveta
Os sapatos na sapateira
Escrevia com a caneta
Dormia sempre de pijama
Cozinhava no fogão
E comia como uma dama.
Varria a casa com a vassoura
Limpava o pó com o espanador
Deitava cem gatos na cama
E dormia com calor.
Rafael Silva
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A Casa Arrumadinha da Bruxa Irina
Numa Casa Arrumadinha
Vivia a bruxa Irina.
Na Casa da Bruxinha
As flores na janela
Tornam a sala bem arrumadinha
E a vista muito bela.
O Quarto da Irina
Tem uma escrevaninha
Com a fotografia da Marina
E também a sua Varinha.
A Bruxa Irina varre o chão
Limpa a casa de banho
Dá banho ao seu cão
E ele grita ” Ai que eu arreganho.”
Iris Fonseca, A Casa Arrumadinha da Bruxa Irina,
FonseLivro,2020