O documento discute medidas de proteção ativa contra incêndios em edificações, descrevendo sistemas como extintores de incêndio, hidrantes, mangotinhos e chuveiros automáticos. Ele explica como esses sistemas funcionam, quais agentes extintores são adequados para diferentes tipos de fogo, como dimensionar o número e tipo de extintores necessários e requisitos para sua instalação e sinalização.
2. Segurança contra Incêndio
• Objetivos:
– Proteger a vida dos ocupantes
– Dificultar a propagação do incêndio
– Proporcionar meios de controle e extinção
– Proteger o patrimônio
– Dar condições de acesso para as operações
do Corpo de Bombeiros
3. O sistema de segurança contra
incêndio - requisitos funcionais
a) Precaução contra o início do
incêndio;
b) Limitação do crescimento do
incêndio;
c) Extinção inicial do incêndio;
d) Limitação do desenvolvimento do
incêndio;
e) Abandono seguro do edifício;
4. O sistema de segurança contra
incêndio - requisitos funcionais
f) Precauções contra a
propagação do fogo para
edifícios vizinhos;
g) Precaução contra o colapso
estrutural;
h) Rapidez, eficiência e
segurança nas operações
de combate e salvamento .
5. Prevenção e Proteção
• Prevenção:
– Medidas que se destinam, exclusivamente, a
prevenir a ocorrência do início do incêndio.
• Proteção:
– Medidas destinadas a proteger a vida
humana e os bens materiais dos efeitos
nocivos do incêndio, na proporção que as
medidas de prevenção venham a falhar.
6. Sistemas de Proteção
• Proteção Passiva
– Medidas incorporadas ao edifício e que
não necessitam de um acionamento para
desempenharem sua função num incêndio.
• Proteção Ativa
– Medidas e instalações que necessitam de
um acionamento manual ou automático
para garantir seu funcionamento num
incêndio.
7. Medidas Passivas de Segurança
contra Incêndio em Edificações
• Acesso de viatura
• Separação entre
edificações
• Segurança
estrutural
• Compartimentação
horizontal
• Compartimentação
vertical
• Controle de materiais
de acabamento
• Saídas de
emergência
• Elevador de
emergência
• Controle de fumaça
8. Medidas Ativas de Segurança
contra Incêndio em Edificações
• Controle de fumaça
• Iluminação de
emergência
• Detecção de incêndio
• Alarme de incêndio
• Sinalização de
emergência
• Extintores
• Hidrantes e
mangotinhos
• Chuveiros
automáticos
• Outros sistemas de
extinção automática
de incêndio
• Pára-raios
9. Segurança contra Incêndio
no Brasil
• Não existe nenhum órgão de âmbito federal com
preocupação específica
• Normas Brasileiras
– Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) /
Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
(CB-24)
• Baseadas em normas ISO, NFPA,
BS, etc.
10. • NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência
• NBR 9441 – Execução de Sistemas de Detecção e Alarme
de Incêndio
• NBR 12693 - Sistemas de Proteção por extintores de
incêndio
• NBR 13714 – Sistema de Hidrantes e de Mangotinhos para
Combate a Incêndio
• NBR 10897 – Proteção contra Incêndio por Chuveiros
Automáticos
• NBR 13434– Sinalização de segurança contra incêndio e
pânico
• NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios
Exemplos de Normas
Exemplos de Normas
Exemplos de Normas
Exemplos de Normas
Exemplos de Normas
Exemplos de Normas
Exemplos de Normas
Exemplos de Normas
11. Regulamentações
• Federal (Ministério do Trabalho)
– Normas Regulamentatores de segurança em locais de
trabalho (NRs)
• Estadual (Corpo de Bombeiros)
– Regulamentos Estaduais de Proteção contra Incêndio
• Municipal (Secretarias da Habitação / Obras)
– Códigos de Obras e/ou Edificações
12. Regulamentações Vigentes
• Lei Municipal no11.228 de 25.06.1992
– Decreto Municipal no 32.329 de 23.09.1992
Código de Obras e Edificações do Município de São
Paulo (Capítulo 12 – Circulação e Segurança)
• Decreto Estadual No 56.819/2011
– Institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio
das Edificações e Áreas de Risco
– Complementado por Instruções Técnicas
14. Medidas de Proteção Ativa
• Instalações Elétricas Prediais :
– Iluminação de emergência
– Alarme manual (acionadores manuais)
– Detecção e alarme automático de incêndio
• Instalações Hidráulicas Prediais:
– Hidrantes e Mangotinhos
– Chuveiros Automáticos
• Extintores portáteis
15. Extintores de incêndio
• NBR 12693 – Sistemas de proteção por extintores de
incêndio – Procedimento
• Extintores: aparelho de acionamento manual,
constituído de recipiente e acessórios contendo o
agente extintor destinado a combater princípios de
incêndio.
– Portáteis: com massa total de até 245N (25 kgf).
– Sobre rodas: com massa total superior a 245N (25
kgf), montado sobre rodas.
16. Extintores de incêndio
• Objetiva o combate manual do incêndio
em sua fase inicial.
– Classes de fogo: A, B, C e D.
– Capacidade extintora (poder de
extinção de fogo de um extintor,
obtida em ensaio prático
normalizado)
– Produto certificado pelo INMETRO
18. Princípios de extinção
• Abafamento (substituindo o oxigênio por gás inerte
ou impedindo o acesso do oxigênio);
• Resfriamento (resfriando o combustível de modo a
inibir a liberação de vapor e gases inflamáveis);
• Isolamento (removendo ou diluindo o combustível);
• Quebra de reação (inibindo a reação em cadeia).
19. Classes de Fogo
• Classe A:
– Material combustível sólido (papel, madeira,
algodão, etc.)
• Classe B:
– Líquidos combustíveis e inflamáveis
• Classe C:
– Materiais e equipamentos energizados
• Classe D:
– Metais pirofóricos (Mg, Al, Na, K, Li, etc.)
20. Seleção do Agente Extintor
Classe
de
fogo
Agente extintor
Água Espuma
mecânica
CO2 Pó BC Pó ABC
A OK OK - - OK
B - OK OK OK OK
C - - OK OK OK
D Deve ser verificada a compatibilidade do
agente extintor com o metal pirofórico
21. Área protegida e distância a percorrer
até o extintor – Fogo Classe A
Risco
Pequeno
Risco
Médio
Risco
Grande
Menor unidade
extintora
2A 2A 4A
Área máxima
protegida por capac.
extintora 1 A
270m2 135 m2 90 m2
Área máxima
protegida por extintor
800m2 800m2 800m2
Distância máxima a
percorrer até o extintor
20m 20m 20m
23. Dimensionamento:
Fogo Classe A
• Tipo de Ocupação: Edifício de apartamentos (Risco
Pequeno) (4 aptos x 60m2 + 20m2 área comum).At =
260m2/pav.
– Área de proteção da capacidade extintora 1A =
270m2
– No unidades extintoras: At / 270m2 = 0,96 ~ 1,0
– Área máxima protegida por extintor: 540m2
Se distância a percorrer até o extintor < 20m, então:
– 01 extintor Classe A com capacidade extintora 2A.
24. Área protegida e distância a percorrer
até o extintor – Fogo Classe B
Classe de
Risco
Unidade Extintora Distância máxima a
percorrer (m)
Pequeno 10B 10
20B 15
Médio 20B 10
40B 15
Grande 40B 10
80B 15
25. Fogos Classe C e D
• Classe C, considerar:
– Dimensões do equipamento elétrico;
– Configuração do equipamento elétrico;
– Efetivo alcance do fluxo do agente extintor;
– Soma dos materiais que resultem em fogos classe A
e/ou B.
• Classe D:
– baseada no material combustível específico, sua
configuração, área a ser protegida, bem como
recomendações do fabricante.
– Distância máxima de 20m a percorrer até o extintor.
26. Localização dos extintores
• Extintores portáteis
– Se fixados em
paredes e colunas:
• Suporte deve
resistir a 3 vezes a
massa total do
extintor
• Posição da alça de
manuseio < 1,60m
do piso acabado
• Parte inferior acima
de 20cm do piso
acabado, sem
contato com o piso
– Outras condições:
• Visível e de fácil
acesso
• Protegido de
intempéries e
danos físicos em
potencial;
• Não permitir
obstrução por
pilhas de
mercadorias, etc.
• Fácil remoção do
suporte
• Não instalar em
escadas.
27. Sinalização de extintores
• Os locais destinados aos extintores
devem ser sinalizados para fácil
localização.
• Paredes: indicadores vermelhos com
bordas amarelas situados acima dos
extintores.
• Colunas: em todo o seu contorno, setas,
círculos ou faixas vermelhas com bordas
amarelas, situados em nível superior aos
extintores.
28. Sinalização de extintores
• Em áreas que dificultem a visualização das
marcações de parede e coluna, utilizar:
– setas direcionais, dando o posicionamento dos
extintores.
• As cores devem obedecer ao previsto na norma
NBR 7195;
• NBR 13434 - Sinalização de segurança contra
incêndio e pânico .
34. Extintores: simbologia em planta
Água Idem, sobre
rodas
Espuma
química
Idem, sobre
rodas
Espuma
mecânica
Idem, sobre
rodas
Gás carbônico Idem, sobre
rodas
Pó Químico Idem, sobre
rodas
35. Sistemas Fixos de Combate
Manual por Água
• Hidrantes e
mangotinhos
– reservatório d´água
– mangueiras e seu
abrigo
– esguicho
– bombas
36. Sistemas de Hidrantes e de
Mangotinhos
• Para utilização pelos próprios ocupantes
em situação de emergência, porém,
requerem treinamento para operação.
• Proteção de bens materiais e de vidas
humanas através do controle do
crescimento do incêndio:
– Mangotinhos: Riscos leves
– Hidrantes: Riscos leves, médios e pesados.
37. Sistema de Hidrantes
• Componentes:
– Reservatório de água elevado e/ou
não elevado + bombas
– Tubulação fixa de distribuição
– Pontos terminais (válvulas):
• Estrategicamente distribuídos para que
a área a ser protegida esteja ao alcance
dos jatos d´água, através das
mangueiras de, no máximo, 30 metros.
38. 7) Reservatório de água
5
NOTA:
NA - Normalmente Aberta
NF - Normalmente Fechada
6
NF
Abastecimento
do
reservatório
5
7
2
3
NA NA
5) Pontos de hidrantes/mangotinhos
1) Bomba de reforço
2) Válvula gaveta
3) Válvula retenção
4) Chave de fluxo com retardo
6) Registro de recalque
3
4
LEGENDA
3 2
NA
NA
Consumo
Reserva
geral
incêndio
1
39.
40.
41.
42.
43. Bomba de incêndio
• fonte de energia elétrica por entrada
independente das demais instalações e
com relógio próprio
44. Registro de Recalque
(Válvula de Incêndio) na calçada
0,15
m
45° DN50 (2") a DN100 (4")
Piso acabado
Piso da rua
Tampa 0,40m x 0,60 m
47. Abrigo de mangueira e hidrante
Válvula angular com
controle de vazão com
conexão de engate
rápido
Mangueira
aduchada com
conexões de
engate rápido nas
extremidades
Esguicho com
conexão de
engate rápido
Acionador
manual para
bomba de
incêndio
Chave de mangueira
52. Sistema de Mangotinhos
• Descarrega água em quantidade inferior
ao sistema de hidrantes, porém em
quantidade adequada ao risco da área
onde está instalado.
• Maior facilidade e rapidez de operação
• Manuseio possível por apenas uma
pessoa
53. Sistema de Mangotinhos
• Componentes
hidráulicos são
essencialmente os
mesmos do sistema
de hidrantes
• Mangotinhos
enrolados, semi-
rígidos
• Mangotinhos de 1”
(25mm ou 32mm) de
diâmetro e 30 metros
de comprimento
• Funciona com
qualquer
comprimento
desenrolado
• Esguicho regulável.
56. Dimensionamento do
Sist.Hidrantes
• Conforme NBR 13714 – Sistema de
hidrantes e de mangotinhos para combate
a incêndio
• Reserva de incêndio: V = Q.t
• V: volume de reserva (em litros)
• Q: vazão de duas saídas do sistema
adotado(l/min)
• t: tempo (60 min para Tipos 1 e 2 e 30 min para
Tipo 3)
57. Aplicabilidade dos sistemas
Edificações com área construída > 750m2 e/ou
altura > 12m (exemplos da Tabela D-1 da NBR 13714)
Ocupação / Uso Classificação Tipo de Sistema
Residencial Habitações
multifamiliares
1
Comércio Comércio em
geral
2
Centros
comerciais
2
Outros exemplos Escritórios 1
Hotéis 1
58. Residencial – Tipo 1
regulável
esguicho
semi-rígida
mangueira
abertura rápida
mang. 40 mm
Tomada de água p/
abrigo
válvula de
60. • Chuveiros
automáticos
(Sprinklers) -
Sistema hidráulico
acionado pelo
calor, de atuação
localizada
• Sistema de
extinção por água
nebulizada
(watermist)
Sistemas de Combate Automático
por Água
64. Chuveiros Automáticos
• NBR 10.897 – Proteção por chuveiro
automático - Procedimento
– reservatório d’água
– sistema de pressurização d’água (bombas)
– válvula de governo e alarme (VGA): válvula
de retenção com uma série de dispositivos
destinados a controle, manutenção e testes
do sistema
– rede de distribuição
65. Distribuição de Bicos de
Chuveiros Automáticos
Subida ou descida
principal e VGA
Geral
Ramal
Bico
Geral ou Sub-geral
Ramal
Área de cobertura
67. Área de cobertura dos chuveiros
automáticos
Classificação
do risco
Tipo de
teto/forro
Área de
cobertura
Leve Liso ou com
nervuras
18,6 a 21 m2
De madeira Até 12 m2
Sob estruturas
combustíveis e
tipo colméia
Até 15,6 m2
68. Classificação das temperaturas de
operação dos chuveiros
Chuveiro com elemento termossensível tipo
ampola
Temperatura máxima
no forro/teto
Temperatura de
operação do chuveiro
Cor do líquido da
ampola
38º C 57º C Laranja
49º C 68º C Vermelha
60º C 79º C Amarela
74º C 93º C Verde
121º C 141º C Azul
152º C 182º C Roxa
175 / 238º C 204/260º C preta
69. Posicionamento dos bicos em
relação a elementos construtivos
PAREDES:
• d1: distância entre bicos
• d2: distância entre bicos e
parede
• d2 < d1/2
d1 d1
d2
d1
70. Posicionamento dos bicos em
relação a elementos construtivos
• ENTRE COLUNAS E BICOS DE CHUVEIROS:
– Distância mínima > 0,30m para qualquer classe
de risco.
– Distância máxima < 2,30m para classe de risco
leve ou ordinário) e < 1,80m para classe de risco
extraordinário e pesado , respeitada a área de
cobertura do bico.
d
d
Risco leve ou ordinário
0,30m < d < 2,30m
Bicos de
chuveiros
Coluna Teto ou forro
71. Posicionamento dos bicos em
relação a elementos construtivos
(vigas e dutos)
Teto ou Forro
Viga ou Duto
Ramal
Chuveiro
Defletor
D1
D2
D3
D4
72. Posicionamento dos bicos em
relação a elementos construtivos
(vigas e dutos)
D1 (m) D2 (m)
Até 0,30 -
0,31 a 0,60 0,025
0,61 a 0,75 0,05
0,76 a 0,90 0,08
0,91 a 1,05 0,10
1,06 a 1,20 0,15
1,21 a 1,35 0,18
1,36 a1,50 0,23
1,51 a 1,65 0,28
1,66 a 1,80 0,35
D3
•Em teto liso de material
combustível, D3 deve estar entre
0,025 e 0,25m
•Em teto liso de material
incombustível, D3 deve estar
entre 0,025 m e 0,30m
•Se D3 > D4, então defletor deve
se situar entre 0,025m e 0,10m
abaixo da face interior da viga e
não mais do que 0,36m abaixo de
tetos combustíveis e 0,41m de
tetos incombustíveis
73. Posicionamento dos bicos em
relação a outros elementos
Distância
mínima
vertical: Dv
Distância
mínima
horizontal: Dh
Divisória
Defletor
Distância mínima
de 0,3m
Largura máxima 1,20m
Ramais
Forro ou teto
74. Posicionamento dos bicos em
relação a outros elementos
Dh (mm) Dv (mm)
0,15 0,08
0,23 0,10
0,30 0,15
0,38 0,20
0,45 0,24
0,60 0,31
0,75 0,39
Acima de 0,90 0,46
79. Sistemas de Combate Automático-
Gases Inertes
• Sistema de extinção por
gases (CO2 e outros
gases inertes - FM200,
Inergen, Argonite, etc. )
• Acionado por
detectores de incêndio
• Instalação de Reserva
de Gás
• Ambientes de riscos
especiais (CPDs,
Centrais telefônicas,
etc.)
• Alguns não podem ser
acionado na presença
de pessoas
80. Iluminação de Emergência
Objetivos (NBR 10898)
• Sinalizar as rotas de fuga utilizáveis no
momento do abandono do local;
• Permitir o controle visual das áreas
abandonadas para localizar pessoas;
• Manter a segurança patrimonial pelo
pessoal da intervenção;
• Sinalizar o topo do edifício para a aviação
comercial.
81. Iluminação de Emergência
•BLOCOS AUTÔNOMOS:
Conjunto lâmpada/luminária com alimentação
por bateria própria e individual (local)
•SISTEMAS CENTRALIZADOS:
conjunto lâmpada/luminária alimentado por
fonte alternativa central
83. Luminárias
• Para evacuação de público:
– Iluminação de ambiente (nível de iluminamento
no piso > 5 lux em locais com desnível e > 3 lux
em locais planos) = aclaramento (vide Anexo A
da norma NBR 10898)
• Deve permitir o reconhecimento de obstáculos
– Iluminação de sinalização ou de balizamento >
30 lm
• Para continuidade de atividades (auxiliar):
• Nível de iluminamento > 70% do nível normal
• Sistema do tipo “no break” com gerador/outra fonte.
84. Distribuição da Rede de
Alimentação de Emergência
• Tensão de alimentação das luminárias:
– Áreas onde seja previsto o combate ao incêndio: não
deve ultrapassar 30 Vcc;
– Áreas onde não seja previsto o combate ao incêndio:
pode ser 110/220Vca (escadas de emergência).
• Distribuição dos pontos de luz
– Distância máxima de 15m entre pontos, sendo possível
visualizar o ponto seguinte
• Condutores e derivações
– Passar em eletrodutos com caixas de passagem
– Se aparente, tubulação e caixas devem ser metálicas.
– Cada circuito não pode alimentar mais de 25 luminárias
85. Projeto do Sistema de
Iluminação de Emergência
• Constituído de memoriais e outros
documentos, além das plantas do
“layout” das instalações
• Prever, em projeto, a perda de
funcionamento de uma ou mais
luminárias, por interrupção do fio, sem
perder o funcionamento de todas as
lâmpadas de um circuito troncal ou
colapso total do sistema (não são
admitidas ligações em série de pontos
de luz).
86. Acionador manual
(alarme manual)
• NBR 13848 – Acionador manual para
utilização em sistemas de detecção e
alarme de incêndio – Especificação
– Dispositivo destinado a transmitir a
informação de um princípio de incêndio,
quando acionado por uma pessoa.
– Ligado a um painel central de controle
– Ligado a uma ou mais sirenes (avisador
sonoro)
87. Acionador Manual (alarme manual)
• Instalação do tipo embutido ou sobrepor
– Embutido: deve existir uma indicação visual
sobressalente, colocada em ponto estratégico
acima do acionador, a uma altura < 2,5m
– Sobrepor: saliência não deve exceder 40mm em
corredores de até 1,2m de largura e 60mm em
corredores de até 1,8m.
• Sinais no acionador (dois leds):
– Luz vermelha: sinal de confirmação de alarme de
incêndio
– Luz verde: sinal de funcionamento do acionador.
• Distância < 30 m entre acionadores e
distância a percorrer até alcançar um
acionador < 16m.
88. Detecção e Alarme
• Manual
– o ser humano;
– alarme manual (acionadores manuais e
sirenes).
• Automático
– detectores automáticos de incêndio (calor,
fumaça, gases ou chamas)
– alarme automático (local e/ou geral)
através de uma central de controle
monitorada.
90. Detectores de incêndio
• Adequadamente espaçados e
localizados nas áreas a serem
protegidas (verificar raios de ação)
• Seleção dos detectores mais adequados
às características de uso e ocupação
das áreas
• Interligados a uma central de detecção e
alarme com monitoramento permanente.
92. Automação de Sistemas Prediais
• Centralização dos Sistemas
de Proteção contra Incêndio -
Detecção, Alarme e Combate
a Incêndio
• Integração com outros
sistemas prediais que podem
interferir no desenvolvimento
do incêndio ou no seu
controle
93. Exigências de instalação - COE
• Sistema Básico de
Segurança
– Iluminação de emergência
– Sinalização de rotas de
saída
– Alarme de acionamento
manual
– Equipamentos móveis e
semifixos de operação
manual para combate a
incêndio de acordo com
legislação estadual
específica
• Sistema Especial de
Segurança
– Instalação do sistema
básico
– Sistema de detecção e
alarme de acionamento
automático
– Equipamento fixo de
combate a incêndio com
acionamento automático
ou não.
94. Exigências de instalação - COE
Além do dimensionamento adequado da
proteção passiva (aspectos construtivos),
incluir:
• Sistema Básico de Segurança
– Em edificações que necessitem, no mínimo,
de uma escada protegida.
• Sistema Especial de Segurança
– Em edificações que necessitem de mais de
uma escada protegida.
100. Elevador de Emergência
• Elevador para uso em emergência deve
dispor de:
– Dispositivo de manobra manual para uso da
Brigada de Incêndio ou Corpo de bombeiros
– Alimentação de energia independente, por
gerador
– Estar localizado no interior de uma
antecâmara protegida por paredes e portas
corta-fogo, com ventilação por dutos ou
pressurização mecânica
– COE: em uso residencial com h>80m e outros
usos com h> 60m
101.
102. Alimentação Alternativa de
Emergência
• Fonte de energia alternativa, capaz de acionar
os sistemas de proteção ativa quando da
ocorrência do incêndio ou queda de energia.
Deve ser:
– Confiável;
– Entrada em ação “instantaneamente” quando da
falha na alimentação principal;
• Exemplo: “No breaks”.
• Não pode ser um fator de risco.
• Obs: Grupo motogerador não é fonte alternativa
para sistema de emergência, pois não entra
instantaneamente.
104. Usina de geração alternativa de
energia elétrica por gás natural
(termoelétrica)
105. Pára-raios
• Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas – NBR 5419
– Sistema de proteção contra descargas
atmosféricas (SPDA) formado dos
subsistemas de:
• Captores: interceptar as descargas atmosféricas
• Descida: conduzir a corrente de descarga
atmosférica desde o subsistema de captores para
o de aterramento
• Aterramento: conduzir e dispersar a corrente de
descarga atmosférica na terra. Pode também
estar embutido na estrutura.
106. Sistema de proteção contra
descargas atmosféricas (Pára-raios)
• Métodos de proteção por captores:
– Ângulo de proteção (método Franklin) e/ou;
– Esfera rolante ou fictícia (modelo
eletromagnético) e/ou;
– Condutores em malha ou gaiola (método
Faraday).
108. Sistema de Pára-raios
• O tipo e posicionamento do SPDA devem
ser estudados no estágio de projeto da
edificação, para se tirar o máximo proveito
dos elementos condutores da própria
estrutura. Isto facilita o projeto e a
construção de uma instalação integrada,
permite melhorar o aspecto estético,
aumentar a eficiência do SPDA e
minimizar custos.
109. Critérios para instalação do
SPDA
• Locais de grande afluência de público;
• Locais que prestam serviços públicos
essenciais;
• Áreas com alta densidade de descargas
atmosféricas;
• Estruturas isoladas ou com altura > 25m;
• Estruturas de valor histórico ou cultural;
• Estruturas especiais com riscos inerentes de
explosão (depósito de gases ou líquidos
inflamáveis).
114. Segurança contra Incêndio
• Exigências podem
variar de acordo com
localidade (legislação
local, municipal ou
estadual)
• Referência básica
sempre defensável:
normas técnicas
brasileiras (ABNT)
• Medidas de
segurança contra
incêndio:
– Prevenção
– Proteção Passiva
(incorporadas à
construção)
– Proteção Ativa
• Exigências variam
com os riscos
inerentes ao tipo de
uso e ocupação da
edificação
115. Medidas de Proteção Ativa
contra Incêndios
Prof.Dra. Rosaria Ono
FAUUSP
rosaria@usp.br