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206 TEORIA DO JORNALISMO
ball,os dirigidos para um grupo
· t' t roduz tra
• o oen is ª. p . r ado enquanto o jornalista almeja
específico, restnto e espeoa iz '
atingir o grande público; , , . .
. ntífico e anda e segue normas
• a redação do texto oe . . , . '
. _ nquanto a escrita JOrnalistica é
rígidas de padronizaçao, e
coloquial e atraente; ,
_ t b lho científico e resultado de anos de
• a produçao de um ra a . , , . ~
. . _ t rodução jornalística e rap,da e efemera.
mvestigaçao, enquan o a P
. d d d m dos pressupostos citados, a partir dos
Quero d1scor ar e ca a u
seguintes argumentos:
• o cientista não produz trabalhos para um grupo específico.
S d b t - de m
· teresse da sociedade, portanto também
uas esco er as sao
, · · mo o i·omalismo·
almejam o grande pubhco, assim co ,
• muitas vezes, 0 texto científico é árido porque não há interesse
em simplificá-lo. A linguagem hermética, na verdade, esconde uma
estratégia de poder. Usar termos conhecid_
o: apen~s ~~lo grupo
significa excluir 05 demais e manter o corporativismo. Significa manter
0 poder. Ou há algum outro motivo para os advogados manterem os
"datavenias" dos tribunais?;
• o tempo da produção científica pode ser lento, mas tem etapas
e conclusões que devem ser acompanhadas pela imprensa. O jornal
sai todo dia, pode esperar pelo rigor da prova científica.
Talvez nem fosse preciso refutar cada uma das afirmações acima,
pois a própria Fabíola se encarrega de concluir que as diferenças são
apenas aparentes, e dá uma solução para resolver a dicotomia:
traduzi-la. O jornalismo, então, seria usado para interpretar a
informação científica e produzir conhecimento sobre a realidade.
Concordo. Acredito que o uso de metáforas, por exemplo, é uma
grande arma nesse processo. Mas por que esperar pela tradução se a
mensagem já pode vir clara e compreensível? Daí minhas objeções às
supostas diferenças.
Urna imprensa universitária eficiente pode ser o primeiro passo
nesse sentido. Jornais, sites e rádios têm importância vital no processo
de simplificação da linguagem acadêrnica.15 Mas talvez seja a televisão
TE
NDÊNCIASEALTERNATIVAS
207
·versitária o grande veículo para a concret' _
urll . izaçao desse b' .
. ntistas e professores senam obrigados a um O
Jetivo.
oe . _ . a autotradução .
t ' tica do me10 nao permite a divagação herméti D ' pois a
es e ca. e tanto trad ·
S
i próprios, quem sabe eles não simplificariam a p , .
1
. uzir
a . . . ropna mguagem
Passariam a produzir textos mais acessíveis? E
' b'd
e . . . • sa I o que a
l;.,guagem oral mfluenoa diretamente a escrita. Entret t
~· an o, a proposta
ª
~
0 é colocar apenas professores em uma televisão uni·ve •t· .
n . , . rs1 ana, mas
também alunos e funoonanos, produzindo programas culturais e
principalmente, interessantes para o grande público. '
Na interpretação sobre a estética de uma TV Universitária, 0 cuidado
deve ser redobrado.
16
A tendência de estabelecer uma nova divisão
entre alta e baixa cultura no que é veiculado em sua programação
pode ser incentivada por uma suposta sacralização do termo
"universitário", vinculando-o a uma idéia anacrônica de iluminação.
Para evitar esse deslize, talvez seja viável propor uma vocação
pluralista para o veículo, uma nova sensibilidade, que, conforme
descreve Susan Sontag no livro Contra a interpretação, seja "voltada
ao mesmo tempo para uma torturante seriedade e para o divertimento,
1
. ,, 17
a ironia e a nosta gia .
No Brasil, as TVS universitárias foram criadas a partir do inciso I do
artigo 23 da Lei n. 8.977, de 6 de janeiro de 1995, que dispõe sobre o
serviço de rv a cabo. Um de seus objetivos é constituir-se como lugar
ideal para a experimentação. O que também significa ser o lugar ideal
para uma rediscussão ética e estética do veíc_
u~
o, que, e~ última
análise, possibilite uma participação democratica da sooedade e
promova a cidadania.
- d ·d d · d pende fundamentalmente
Entretanto, a promoçao a c1 a ama e .
. . d tT ção de uma linguagem
dessa discussão estética, ou seia, ª u 1,za , . ,
1
. . - 1 ral e democrahca no ve1cu o.
adequada que permita a part1C1paçao P u . •t' · s do país
, . das diversas rvs umvers1 ana
E preoso que os estatutos
1
l'd de
1
-á que a própria
· garantam a Pura 1 ª '
contemplem mecamsmos que 'd centros universitários e
. , - 0 cons1 erar os . , .
lei e falha nesse aspecto ao na . . d s canais univers1
tanos.
constituintes o
as faculdades isoladas como b
1
(rc do B) apresentou, em
d Aldo Re e o . . -
Por esse motivo, o deputa O
. • luir todas as instihnçoes
L
. 2 973 que visa me
2000 P · t de e1 n. • ,
, o ro1e O . d d televisivas.
. s sooe a es
de ensino superior na
208
fEORlA 00 JORNAUSMO
. TV Universitária antecipou-se ao projeto e
No Rio de Janeiro,ª to de 1999, mantém entre e , desc1e
- em agos . Us Só .
a sua fundaçao, . rsitários e faculdades isoladas. p
1
C108
. ntros un1ve , e os
universidades, ce d m dezembro de 2001, ha três e e1.1s
f mula os e onselh
estatutos, re or _ do canal: diretor, programação e fi O
s
, • ela gestao scal N
responsaveis P _ d s os treze sócios que participa111 da · O
s
. . . os estao to o TV, e
dois pnme1r t Esse mecanismo permite que todos parr . 011)
direito a voz e vo o. . . lc1pel1)
. _ ,t· -estéticas e definam que tipo de prograrn _
das d1scussoes e ico - . açao é
. d a promover a educaçao e a cidadania
mais apropria o par . . _ , , . ·
. das instttuiçoes tambem e um pilar fundament
1
Aautonomia . . . a da
A r dereunidas nos conselhos, cada mstttu1ção telh t
estrutura. pesa _ . _ . .,, otaJ
responsabilidade sobre suas produçoes. Ma~ isso nao significa que o
canal funcione apenas como um mero veiculador ou loteador de
horários. A direção executiva, após conversas com o conselho d
programação, criou faixas ten:'á~cas bem defi~idas _na grade, 0 que~
junto com as vinhetas e spots umcos, garante a identidade do veícul
O.
No inciso I do artigo 3° do Estatuto da urv está registrado que O
canal
deve veicular programas de natureza artística, informativa, cultural
esportiva e recreativa. As faixas temáticas na grade de programaçã~
também viabilizam essa pluralidade.
Outra grande vantagem da autonomia é a contemplação da
diversi_
dade.~ada instituição de ensino tem uma leitura própria sobre
os me10s mais adequados para a promoção da cidadania
O
q
·b·1· , ue
poss1 _1 1ta a difusão de diversas visões sobre o tema. A diretora
execu~1va do canal, professora Gabriela Dias, chama a atenção para o
fato otando os exemplos das Universidades Estácio de Sá e Cândido
Mbendes, que espalharam spots de um minuto pela programação
a ordando temas como O ab
1
. .
Ih . uso sexua infantil, a violência contra a
mu er e a mterpretação d C . . -
· 'd d . ª onstituiçao brasileira. Essas duas
univers1 a es amda veiculam r .
sociedad d' - P ogramas semanais que levam para a
e iscussoes sobre pr f - .
suma, conhecime t , . o issoes e difusão da tecnologia. Em
n o, critica e refie - -
considera fundament . xao sao os aspectos que Gabriela
ais para a formação do cidadão:
A relação transformadora entre . .
da natureza do conhe . ªuniversidade easociedade depende
cunento que s d
democratizado.Nessese tid epro uzecomo é disponibilizado e
meio difusor desse conhn ?,podemos situarocanal universitário como
ec1mento p d .
·
0
emos afirmar, portanto, que,
TENDÊNCIAS EAlfERNATIV><
"" 2()C)
reconhecendo a necessidade da universidade em
. se mostrar em
desvelar eprovocarocrescunentocognitivoecultural a fl _ ' se
1 . . , . , re exao,0 pensar
crítico, o cana umvers1tano, no sentido amplo da 5
t· 'd
ua a 1v1 ade é
instrumento amplo de sua cidadania. '
Gabriela Dias cita ainda mais_
cinco programas para exemplificar a
abordagem plural do te~a:_Revz~ta do Campus (ruc-ruo), Zoação (UVA),
Argumento (UERJ), Unidiversidade (Fiocruz) e Diálogos na
UniverCidade. Cada um dos programas tem seu próprio estilo e
linguagem. Zoação, por exemplo, segue a linha de aproximação entre
seriedade e jocosidade que defendo, apresentando dois jovens
estudantes entrevistando personagens na rua. Já O programa
Argumento opta pelo formato de debate em estúdio. Entretanto, todos
discutem com competência temas ligados à cidadania, como
discriminação racial e social, trabalho voluntário, violência urbana e
saúde pública, só para citar alguns exemplos recentes.
A defesa da pluralidade é fundamental para a disseminação das
discussões sobre a cidadania na TV universitária. E uma linguagem
que se aproxime das expectativas do público do canal materializa
essa pluralidade. Acredito que essa proposta pode melhorar a eficácia
da mensagem, ou seja, ajudar a incrementar as próprias discussões
sobre a formação do cidadão.Énesse contexto que deve estar incluída
a divulgação científica.
Há uma crença anacrônica de que as rvs universitárias devem dar
preferência a programas que reúnam "donos" de discursos
totalizantes, considerados verdades absolutas. Cientistas apresentando
fatos como árbitros da verdade, ignorando os conceitos de
indeterminação, complementaridade e tolerância às ambigüidades. Ou,
então historiadores mostrando documentos como expressão do real,
sem ;ubmetê-los à análise das condições em que foram produzi~os. O
que se quer são autores com suprema e incontestável autondade.
. . - D ·os de representar o mundo.
Metanarrativas de legihmaçao. eseJ ..
. , . <luzidos em debates repehhvos,
Anacronismos epistemologicos repro . . t
nos quais oque muda éapenas ocenário do estúdio eoposIC10narnen o
das câmeras. _ d s TVS universitárias refletirem o
É grande o risco de as produçoes a d academia. Isso precisa
d . de grande parte a
próprio conserva onsmo as de um veículo
. , . de que os prograrn
ser evitado. A exigenoa
210
TEORIA 00 JORNALISMO
. . , . tenham a "brancura e a limpeza" do rigor acadêmi·
umversitano . , . , co é
, . uma atitude de quem ignora o propno publico O '
no m1mmo, · que
b Ç
ão de Tom Wolfe contra o patrulhamento dos arqui
·t
Jem ra a rea . . etos
d
. t sem relação ao impulso dos clientes, descrita no livro F
mo em1s a . _ . . roni
B 1
, to Our House na citaçao de Lmda Hutcheon:
au 1a11~ '
Não se permite que o cliente ,faa alterações, recomendações
especiais, ou que levante a voz. Nos e que sabemos. [...] Os cli
. d "b " entes
ainda eram considera os como urgueses que deveriam ser
desprezados e, se possível, desconcertados pelas teorias esotéricas
elitistas da intelligt'llbia arquitetônica.
Quando os "programadores" das rvs universitárias pensarem nos
"programas puros", difundidos por homens iluminados, devem estar
preparados para a inevitável contestação. Não há mais lugar para
linguagens herméticas que privilegiam grupos e dão poder a
corporações. Seja no campo estético ou político, uma voz
marginalizada se levanta e "envolve a platéia numa atividade
hermenêutica de participação", como conclui Linda Hutcheon no livro
A poética do pós-modernismo. Os discursos já não são autônomos e a
ação comunicativa já não se faz por transferência, e sim por
ressonância. A cidadania está no plural, na diversidade, na
simplicidade, na acessibilidade.
Quando pensarem em programas de elite diferenciados de
programas de massa, em um movimento de manutenção das lacunas
entre a alta e a baixa cultura, não é só o bonde da revolução epistemo-
lógica que estão perdendo. Na verdade, estão reinventando a fábrica
de salsichas das previsões da Escola de Frankfurt, para que, dessa
vez, elas sejam consumidas entre seus pares.
Só que o prazo de validade do produto já está vencido.
Para ler mais
~LJVEIRA
,_
Fabíola. foma/ismo cie11tífico.São Paulo: Contexto, 2002.
l 1
-NA, Felipe.AssalsJChasdaTV Universitária·umad·s - . b , . .
·:1 d •
1
' " 1cussaoso reestetica pluralidade
l' CIL a arna. n:P1•NA, Felipe.T~levisiio esociedade.Rio de Janeiro: Sette ~etras, 2002.
TENDÊNCIASHlltRNATIV1.5
211
NOTAS
.
11
I(ovach e Tom Rosenstiel, Os elementos d . .
1 51 ° 1°mahsmo, São Paulo G ,
2003, P·22. . . ' eraçao,
z Nelson Traquina, O estudo do 1omalismo no século xx, Sã .
17
2 o Leopoldo, Umsinos
2001, P· · '
i Jdern, P· 177· . .
, Disponível em <www.mdymed1a.org.br>.
5
E!TI<WWW.felipepena.com>hávárioslinksparaReportagemA • ti'd
h
. U h' 6 . ss1s aporComputado
qJargaret Wert e1m, m 1st na do espaço: de Danteà intem t R d . r.
2001 P 19
e , 10 eJaneiro,Jorge
Zahar, , · ·
7 Pierre Lévy, Cibercultura, São Paulo, Editora 34, 1999, p. lSS.
sDisponível em <www.bocc.ubi.pt> .
9 Steven Johnson, Cul~ra da interface, Rio de Janeiro, Zahar, 2001, p. 31.
10 Veja as recomendaçoes em <www.cpj.org> .
11 Mais informações em <www.abraji.org.br> .
12 Mais informações em <www.ire.org> .
n Entendo que a ciência não se produz apenas na universidade, mas esse écertamente
seu lugar privilegiado.
" Fabíola Oliveira, Jornalismo científico, São Paulo, Contexto, 2002, p.43.
1sSimplificaralinguagemnãosignificasimplificaraspesquisas.Continuoadeptodaaguda
consciênciadacomplexidadecomométodocientífico,masnãocomoestratégiadiscursiva.
16 O tema é abordado por mim no livro Televisão e sociedade, Rio de Janeiro, Sette
Letras, 2002.
1
7 Susan Sontag, Contra a interpretação, Porto Alegre, L&PM, 1987.
1
j
ACONSTRUÇÃO DO JORNA
LISMO
COMO UMA ÁREA
DO CONHECIMENTO HUMANO
Nunca sei ao certo se sou um menin •.
ode duvidas ou um homem de fé
Certezas ovento leva só á, .á .
uv, as contmuam de pé
Paulo Leminski
As várias tentativas de sistematizaraTeoriadoJornalismojápermitem
a plena configuração da área como um campo específico do
conhecimento humano.A disciplina deve ser incorporada aos currículos
das escolas de jornalismo como um conjunto de metodologias econceitos
estudados a partir da investigação científica.Os diversos modelos de
interpretação podem ser estruturados no âmbito de urna teoria
unificadora, mesmo que sua fundamentação seja complexa e
heterogênea. A unidade está na diversidade. Eisso tambémsignifica ab~
a teoria para todas as possibilidades de revisão e,atémesmo,derefutaçao.
, . • - para vidraça e atravessar a
O teonco tem que assumir a vocaçao
. d elas pedras e pelas flores.
avenida com a cara no vidro, esperan o P
' , 1 d crítica só aparecem para 0
Mais pedras do que flores. As peta as ª .
. , inverno perene. A pesqmsa
cânone estabelecido. A academia e um t 'da em teias de
. , t uída e recons rui
científica tem mil faces, e cons r .
1
. e é claro sua teoria.
. o o 1orna ismo ' '
complexidade e suor. Assim com
214 TEORIA DO JORNALISMO
• 1um dos mais renomados estudioso
O professor Nelson Traquina, .
1
, t· s
- de campo Jorna 1s 1co, um espaç
da disciplina utiliza a noçao o
' . • mo recurso para suas estratég•
mobilizado pelos agentes sooais, co , . . ias
. _ t , uma prática espeofica mmto cobiçada
de comumcaçao, que con em . . .
( _ d , . ) um grupo que re1vmd1ca o monopólio de
a produçao as notíoas e . , f
nh . t (os J·ornalistas) Ele cita o soc10logo rancês Pierre
seu co ec1men o · .
B d. mpo é um "espaço sooal estruturado em
our 1eu, para quem o ca
• 1 . d " Dessa forma usando a metáfora do magnetismo
1orças po anza as . , . , . . . ,
o campo jornalístico estaria dividid_o entre dms polo~. 0 P?sihv~ e 0
negativo. O primeiro seria o ideológico, aque!e que,defme O}ºr~ahsmo
como um serviço público. Já o segundo sena O polo econom1co, que
considera a notícia um produto comercial.
Traquina, no entanto, ainda não considera possível.a edificação
de uma teoria unificada do jornalismo, conforme conclm o professor
Jorge Pedro Souza, que pensa exatamente o contrário. Para Souza, já
existe conhecimento suficiente para tal unificação. No artigo
"Construindo uma teoria do jornalismo", publicado pela revista virtual
Recensio,2 da Universidade da Beira Interior, em Portugal, ele propõe
um modelo baseado em duas equações matemáticas interligadas: a
primeira sobre a produção das notícias e a segunda sobre seus efeitos.
Elas se referem basicamente aos conceitos do autor expressos na obra
As notíciaseseusefeitos ecitados aqui noitem sobre a teoria do newsmaking.
Aliás, o paradigma de Souza também é o da notícia corno construção
social da realidade. As fórmulas que ele sugere têm corno objetivo a
elaboração de um enunciado com clareza, brevidade e universalidade,
princípios básicos de todas as teorias científicas. São elas:
N= f (Fp.Fso.Fseo.Fi.Fc.Fh.Fmf.Fdt.)
Em= f (Nf.Nc.P.Cm.Cf.Cs.Ci.Cc.Ch.)
Na primeira equação, o N é a notícia, que é função (f) de várias forças:
Fp (força pessoal): as notícias resultam parcialmente das pessoas e de
suas intenções.
Fseo (força social extra-organizacional): as notícias são fruto das dinâmicas e
dos constrangimentos do sistema social.
Fso (força sociorganizacional):refere-se ao meio organizacional em que foram
construídas e fabricadas.
.(
'rorça ideológica):as notícias têm .
f1 ;· ongern
coesão aos grupos. nas forças d .
ACONSTRUÇÃO 00 JORNAI.ISMQ
215
einteress
Fc (força cultural):as notícia _ eque dão
. ssao prod
são produz1das. uto do sistema
1
d . , . cu tural em
Fmf(força ome10 fis1co):as nott . que
c1as de
são fabricadas. pendem do meio fí .
. s1coem que
Fdt (força dos dispositivos tecno/ , .
. . t l' . og,cos)· as n t' .
dispositivos ecno ogicos que são us d · 0 1cias dependem d
Fh (força histórica):as notícias sã ª os na sua fabricação. os
oum produt d h' ,
qual interagem as outras forças. 0
ª 1storia, durante a
Já na segunda equação o termo En trad
uz-se por ef ·t d
sendo (f) a função das seguintes variáveis: ei os anotícia,
• Nf(formato da notícia):os efeitosestãocondicionad
1
. • . os pe aforma comoela é
produzida, o que mfluenoa sua percepção eapreensão.
• Nc (conteúdo da notícia): os efeitos estão condicio d
1
. .
_ na os pe a propna
mformaçao que ela apresenta.
• p(pessoa):os efeitosestão condicionadospelaperspectivadecadaindivíduo,
seus sentidos, seus preconceitos,sua personalidade etc.
• Cm (circunstância do meio):os efeitos estão condicionados pelo meio em
que a notícia é difundida. Uma notícia no rádio é completamente
diferente na TV.
• Cf(circunstânciafísica):os efeitosestãocondicionadospelascondiçõesfísicas
da recepção.
• Cs (circunstância da sociedade):os efeitosestãocondicionadospeloambiente
social da recepção.
• Ci (cirrnnstância ideológica):os efeitos estão condicionados pela ideologia
do receptor.
• Cc (circunstância cult11rn/): os efeitos estão condicionados pela cultura
do receptor. , .
. f . f condicionados pela propna
• Ch (circunstância histórica):os e eitos es ao
história.
élouvável. Pode ser questionada,
A tentativa de Jorge Pedro Souza ntido de construir
um avanço no se -
mas não ignorada. Representa . N mesmo caminho estao_os
• ·f· d do 1·ornabsmo. 0
- d refenda
uma teona um ica a , •s à formulaçao ª
R
favorave1
estudos de Shomaker e eese,
216 Tl'ORIA DO JORNALISMO
_ dos autores que ainda não acreditam
teoria, e até mesmo as reflex~~ t para a efetivação da área con-.
• t suf1c1en e ...o
que exista conhec1men ° . to humano. É o caso de Nels
'f d conhec1men on
um campo especi ico O
T c1.-an entre outros, que 1
·á te'
. V' e Gaye u uu• ' m
Traquina, Al~:do . izeu d s aos estudos da disciplina e, portanto
suas contribmçoes incorpora ª '
• · os cânones.
fi ram como seus pnmeir d ·
gu b 'm aparecem os estudos e N1lson Lage
Com O mesmo status tam e . . ,
1 P
Abramo Cláudio Abramo, Lmz Beltrão
José Marques de Me o, erseu ' . '
M 1 eh rro
Mario Erbolato, Walter L1ppmann, Ciro
anue apa ' 'Ih B d K .
B h. Adelmo Genro F1 o, ernar o ucmski
Marcondes, Juarez a 1a, . . ,
Márcia Machado, Eduardo Meditsch, Phihp Meyer, Warren Breed,
J eh b 1 Mark Fishman, McCombs, Shaw, Molotch, Lester,
ean a a y, z'l' L 1 A .
Adriano Duarte Rodrigues, Dénis Ruellan, e ia ea dgh1rni,
Schlesinger, Michael Schdson, John Soloski, _
Mauro,Wol~, Antonio
Fidalgo, Michael Kunczick, Bil Kovach, Mumz Sodre, Lmz Amaral,
Marcos Palácios, David Mindich, Leão Serva, Carlos Eduardo Lins
da Silva, Luiz Gonzaga Motta, Lia Seixas, José Luiz Braga, Antônio
Fausto Neto, Marialva Barbosa, Mário Mesquita, Felisbela Lopes, Jean-
Jacques Jespers, Sylvia Moretzsohn, Luiz Martins da Silva, João de
Deus Corrêa3 e tantos outros. Tantos e tantos outros, a quem peço
desculpas pela ausência nessa lista. Mas que só confirmam a gigantesca
e profunda bibliografia existente na área, viabilizando assim sua
efetivação corno uma disciplina específica.
Vale, então, repetir os objetivos básicos da Teoria do Jornalismo.
De forma sintética, a disciplina ocupa-se de duas questões básicas: 1.
Por que as notícias são como são? 2. Quais são os efeitos que essas
notícias geram? A primeira parte preocupa-se fundamentalmente com
a produção jornalística, mas também envereda pelo estudo da
circulação do produto, a notícia. Esta, por sua vez, é resultado da
interação histórica e da combinação de uma série de vetores: pessoal,
cultu~a~, i~eológico, social, tecnológico e rnidiático. Já os efeitos podem
ser divididos em afetivos, cognitivos e comportamentais, incidindo
~obre pessoas, sociedades, culturas e civilizações. Mas também
influenciam a própria p d - d , .
. ro uçao a noticia, em um movimento
retroativo de repercussão. Em suma, os diversos modelos de análise
ocupam-se da produção e/0 d _ .
. u ª recepçao da informação jornalística.
Entretanto,acredito que há tr
ou os assuntos que podem ser incluídos
AC0NsTRUÇÃO DO JORNAI.ISMo
217
ria do Jornalismo, como po
reo , . ' r exernplo
!la ão da notícia, os aspectos semi
1
, . ' as próprias técnica d
rraç . f - o ogicos d d' s e
!la do das diferentes unçoes do p fis . 0
1scurso jomalísti
eshl íf' , ro s1onal d . co,
o d'torias espec 1cas. Alem disso t b, e imprensa e a ana'l'
,1
5 e 1 , am em, , 1se
va ncial uma abordagem históri , _
eposs1velincluirdeforma
tange d' ca, ehca e ·
lisrno, bem corno 1scussõesestilísti . epistemológica do
J
·ofllª t · cas,mstrum t ·
stituir uma eona unificada nã . . . en a,s ede gênero.
con . 'f' O o s1gn1hca t·
l
-ento c1enh ico. movimento d par ir para um
·so a,,. eve ser ex t
1 a incorporação de outros saberes . ªamente contrário,
corn . pertinentes d' ,
•as análogas. F01 esse o espírito que e O
1alogo com
teofl , norteou as , • d .
O J
.ornalismo e urnas das profissões . . . pagmas este hvro.
ma,s criticadas d l'
iJnprensa vem perdendo credibilidade . t , . ª atua idade.
A d' Jun °ao pubhco e sofrendo
ques de 1versos setores da sociedade N . . , .
ata , . · o 1magmano popula
f
. ura heroica de personagens de Hollyw d r, ª
1g 00 como o de Robert
R
dford em Todos os homens do presidente ou O d W
e , e arren Beatty em
Reds vem perdendo espaço para caracterizações bem menos
românticas, c~mo as de Dustin Hoffman em O quarto poder ou Al
pacinO em O informante, que se aproximam do clássico A montanha
dos sete abrutes, cujo papel principal coube a Kirk Douglas.
Nesses filmes, a instituição jornalística é apresentada como um covil
de profissionais antiéticos que brigam pelo poder. É uma visão
desiludida, desencantada, devastadora. Mas nem é tão recente assim.
Na literatura, ela remete ao século XIX, principalmente em personagens
como o Lucie Chardon do livro As ilusões perdidas,de Honoré de Balzac,
ou George Duroy do romance Bel-Ami,de Guy de Maupassant. Neles,
0 jornalismo é leviano, se_
m caráter, usado como instrumento
econômico e acima da ética. E de Balzac, por exemplo, a famosa frase:
"Se a imprensa não existisse, seria preciso não inventá-la".
A crítica intelectual, aliás, sempre produziu frases ácidas sobre o
jornalismo. Para George Bernard Shaw, "um jornal é um instrumento
incapaz de discernir entre uma queda de bicicleta e o co:apso ~a
. ·1· - " p ra Adla1
· Stevenson "um editor de jornal e alguem
c1v1 1zaçao . a , .
. . . o ·oio" Para Mark Twam, a
que separa o joio do tngo, e impnme ! .· oder distorcê-los à
função do jornalista é "apurar os fatos e, ep~1s, p11
·sta que não seja
M 1
11
qualquer iorna
vontade". E para Janet ªcon, b que está acontecendo
. d · para perce er o
demasiado obtuso ou cheio e si ,
1
,,
, 1 t indefensave ·
sabe que o que faz e mora men e
218 TEORIA DO JORNALISMO
Para uma instituição que dever~a m,ed_iar O
espaço público
, . •- que O próprio publico tem sobre ela não e
'
contemporaneo, a opmiao . . . ,
das melhores. Kovach e Rosenstiel citam pesqmsa do Com,te dos
Jornalistas Preocupados realizada em 1999, c_ujos dados r:velam que
apenas 21% dos americanos acreditam que a u~pr_ensa eSta realmente
preocupada com as pessoas. Em 1985, esse mdice era de 41%. Os
números também são preocupantes no que concerne ao papel de
vigilância da imprensa: em 1985, 67% dos americ~nos acreditavam
nele; em 1999, apenas 58%. E só 45% acham queª imprensa protege
a democracia, um índice que diminuiu dez pontos em relação a 1985.
Nesse contexto, a reflexão crítica sobre o jornalismo não é só
pertinente, é imprescindível. Precisamos entender nossos problemas,
buscar caminhos, encontrar soluções. Precisamos saber os motivos da
crescente desconfiança do público. Precisamos enxergar nossos
preconceitos e estereótipos. Precisamos reconhecer nossas próprias
limitações como profissionais de imprensa, não só incentivando a
pesquisa científica, mas participando dela. Ao defender uma teoria
unificada como um campo de conhecimento específico, o objetivo é
também refutar a idéia de que os procedimentos jornalísticos
constituem um saber autônomo e auto-suficiente. A efetivação de uma
disciplina busca a interdisciplinaridade balizada. Ou seja, reconhece
a multiplicidade de interpretações, mas aponta referências para as
diversas análises.
A Teoria do Jornalismo deve assumir sua científicidade, o que signi-
fica investigar evidências,produzirdados econstruirenunciados passíveis
de revisão e refutação. Para isso, no entanto, deve contar com a perene
interconexão dos profissionais da redação e da academia. Não pode
haver uma lacuna entre os jornalistas que se ocupam da produção e
os que se encarregam da reflexão. A dicotomia é incoerente, não tem
motivos para existir. Teoria e prática caminham juntas. O trabalho
interligado éa única forma viável de discutirnossas questões profissionais.
E o mais importante: quem ganha com isso é o público.
NOTAS
; Nefao~ Traqu~a, Teorias do jornalismo, Florianópolis, Insular, 2004, p. 27.
J Mais informaçoes em <www.recensio.ubi.pt>.
Alguns dos pesquisadores dessa lista di d d .
, d . scor am a efetivação da teoria do i·omalismo
como area o conhec1mento. o - . . .. ..
que nao mviab1hza a utihzac-iio rle suas obras.
ANEXOS
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220 TEORIA 00 JORNAUSMO
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Crise de credibilidade nas empresas jornalísticas.
Os americanos têm dúvidas sobre a idoneidade das informações
referentes à circulação de alguns de seus principais jornais.
ANEXOS 221
Ex-presidente do sindicato
diz que jornalistas
estão aser corporativos
Jom,'.lll,tallSJsnrta,,,,~a
•&-ft,nol-.cl,1Mil-.-
~cr4,-,,nt1 "I.. h.1~-
()Uf'pilÍRffl!lt'Jb:''&tabc., ~
,... proll<&lonab • l)OrQI(' "os
)om:llb13!,06chamaram
No debate de 1
erça-feira
a nout sobn- ns "media"'
e a ,·Olaçào do ~o de
JUSll 3. o~mtzado pelo SJ
em Lisboa. Diana Andrln&:l
dM1niu mesmo como ",oma-
1
 motc sar.>eta..acot>ertura
que tt1._'Ull.l órd~ de ~u-
nicação soc1il1 cors, ,~m
dedicadoao p""""'°da Casa
p...m,smo5"benclo-seque..
·•qu.. ·deprodu,;io".cx,mo
a conocnlr.lçào nos "media"
ouaíalUHlt..ltmpoparapen-
sar·.1"'-.maJiunSjorn.1list»
anteriort,.:u'em, lógica da>
'nimª envolveu
Uma carta ano
esa. p·
. . rensa portugu - dalo da Casa ia.
Denunc1smo na unp d República no escan referenciais
até o Presidente a mdosassuntos p
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A discussão ettca . do1·ornalismo-
da teoria
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seus ~itorcs, r1-d;uore-. e
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mah amplo, dct~rmin;,,nt~ n<1
simbolog,a<l,:1, "°'a Ordem
estabelecida J partir da
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1..id.idãu:-. do Tcn:c.:1ru Mund,,,com
prcfcrênciil ..tc,:muatL:1 p,u.i o,
d~ ndc-n1·,dl· árolx.-:-,--:-.us1><•i10:-.
m11uruis.. d(•um.t pn:, i.siw l
con'l1,ir.t7'o Jo..,crrur
imcrnaciu1Ml"
dtt0mprKi~ko da t:niãn Sov1ê11ca EKu-.adi• recordar ,1u,m10:.
Oi, re-.~ito ãleg.itinlid.td...ou não. tt.-nninar.tm l ncarrt·r.1cln-; - cnlrc
rc~i1ncs democráticos que lt1t"''
rnntc-stcma hcAcmonia,e de
preMi~iar c dar cobcnurd a
di1aJura", J ~ <ll•(JUc suhmissas a
!CU!<, ,,h~t1,v, ~ • r•té&icos.
KãoJij c.
'tuno nilo reconht..-ccr. Os
mci,r-r. dt.•comunicdção norte-
amninlno,. r m "-U;t qu.1c;c
tt11J.lidatlc. 1êm p.1pcl importante na
comr,t,,ier.üod~ H1l 1..:cn.irio. As
manchei<.~ de M!lL' jornJis. rádios e
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inexÍ$tl"nda de rais armas.
A vcrda<k é que o retmspeclo
dos Estados Unidos não~ brilhanle
no itc-m d~ liberdades individuais..
emhora <"Sh: seja mol'cde seus
ar.tuto"- incondicionais. Ar~ hem
reumlL'fflt:ntc, m:gru.s crJm
submetidos a gu(•tos
discriminatórios., sem liberdade de
ire vir. Nüoera diferente com os
.íudcus. Eles tamht'.·m foram
tíJtadoscomo cidadãos desegw1da
da!..t;e até o início d.i Guerra Fria.
Viraram 11liados incondicionais
qmmOO lsrc1el aceitou iero
cuntr.,ponluda a~nsio de regimes
árabes. laicos.com t~ndência
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,unalidadc~ mte-gras.quando
nâo ,uho.hL•nu,.
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"objclhi dm.lu" c11m qlk! promov~m
rníL1Jcslc~, dt."!.dc quc acumplidado:-.
,m l'cm~onoou a W,111S1rccl.
O c1m•o .VYfrrnt":C lc,-oma c m
;.1u1uc1i1 u:.t 'l!i11 tardt', Na é-pocaem
4u<: 11:-. -.cu:,,, rc1
>úrtcrc, com~ du
CS~ e com ~ da Fox, ins1alavam•sc
como membros dn tropH dl•
tK"Ul>a·âo. nos c;11111nh~ e carros
t.lc rn111h.i.1c:-.lh,, 11rimeiros
111ovi1ncn10s ,,i,uri()M)S no lr
.tqu~.
se:u~i:11
lt'~as d.1BBC in,tl1..-sa. das
1t.•lt-·1'-0l"S franceM" ' alemãs.
tinh,1.111 ,-c~i1o diMmHI ~ohr<'
"oh jcu,·id,ulc'"d;1 mform,1ç~o.
F.1u1
1rnn10º"americanos
tnm,iormu~
Jm1
·m ..pt•ri~oso.s
.trnrn,; oculla~.. 1~daçotõ dc ft-rro-
Ottut- a autocritiL
-c1 doNeu.• York
Timesantt.-cipa é a ní..-ct-b.Sidad~ de
olhar cum maiorescuidadoso qu~
-.e chamn dt- dcmncrnda nos
E.!U&do-t Unido'- E ver até onde,
parJ net,tm~ hispânicos.
dec;cendtntt:.s de tbabes.,ela
realmenteexiste. O cineasta
Michael Moore que o diga.
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histórico.o, d e)"'iOSdt.: conduta du
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no f~ 11wl de di~tun;,M.-....
promovidd~ pclod1ma de
patriotismod1M!nl mno 4udl,1,
Ec;tados Unido'-c;c :..H11laram, 11a
seqilênc,11 de, 11 J c• -.-.•wmhrn.Cllm;,,
doen11114ut ft:7. lt'lli1'4.·~ r 11
m"..:arthismu•..:um ct h:J!•iliW;.odJ
l'C'-tri~ão de d1reitc,._,dn,
COOSillJ?.r,ulc" ; tudo Sl· c;uhmr 1<•nd11
i1
, 110'ª" í t>Rt.t~ d t> ~,-:uran~J
A •1utuai11ca do NTt:', port.tnto,
J.SSuntu CIIICt·rncnk J dCl·itt1çào, ou
não.da idl't.11,,g,iu bl·liw
fundamcn1al1~1a doen1
m,rn~l'd~
R,1,h. 'Ç(,.~und11 il 1111.1 º"F'-tildlls
UniJu, bt.· dcit.:rminam. por dm11
inclu:-.h·c d~ 1choluç1)t•, dt1ONU.
árhitro,dcc11wm podt·l dc qul'm
n.in pod•:-er nação lh-r<· 'lo
t ontt:,w d l u.il, t- rom .i mle<:.lto
inL011J1c1onal llo l!O't.:rn•, Rlttir,1
1.1
lns.l.11crrn,o!-. E"i1,1do:-. Unitlu, ::-t.·
d1i1>11 cl1r<•i111 ,tivino dp clc..,morali,.,r
. lht, ..c111..•1rndi), , u, .·un,fN:!l" viam,
ali,,, <01111ário./ c :idl'ncia da
PS:llanch~te no vetusto
Financial Times.londnno, de
~ unda-fcira ..Ame-ricanos
penl~r
dm moral para impor
autoridade uo mundo" Com o
St.·~uintc subtitulo:..Depois de tudo
no Iraque,qualquer decisão do-.
E.:A dt"~rá ~r "i~tn <'om
J~~·uníiar)o," St-m comt•ntário~.
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224 TEORIA 00 JORNAUSMO
O GLOBO
Slbado, 2 1 de agostode 2004
Associação de Jornais critica p~postas
de conselho de jornalistas eAncinav
- t· rá projeto enviado ao Congresso
Ministro do Trabalho diz que governo nao re ira
Roottb St1-<""1 r 1-.;;
• BRASnH.Em melo àt come-.
mon·~s pelos 25 anos da
Associa'.O Nacional de Jor-
nais (ANJ). o presidente da
entidade. 1-ranclsco MesquJ.
ta Neto. crllic:ou o pro/elo de
lei envlilldo pelo governo ao
Congres.so que ena o Conse-
lho de Jorndli~mo t I pro-
pn~ra que msrnui , Aglncla
Nacional de Cinema e Audlo-
'bual (Ancrnn ) Stgundo
Mesquita Neto as duas ini-
clitlvas traduzem uma -peri-
go..a 1endtnc..'1a· do f.11:e-eull-
'O clt- adotar idc!-ias -cenlra-
lirador u r d1r ígiS1 ,1s .. na
µroduç~o lntcle-ctual.
Mes<1mra -
~tio denunciou
press()t!s, a111eaça.s e violên-
cias conl rd jornais t- J0rn11l1s-
1as.
- Conselhos de Jorna.JJ.smo,
na pr.1111:a. ~o fribuna11 espú-
rios ecorporarivisr.u. C'om ~
deres para lmµedir fomalistu
de exercer sua prolis.s.o e pa-
ra .1USp('nder veku/os df" co-
munlcaçao - dl S(' Mesquila
Neto, na rtuni,ão ela ANJ, an-
ttonlem cmSão Paulo
T"
Segundo Me.squila Neto, a
propo,r,1 da Ancinav lndul
disµos1t1 ,·os que µrrtemlem
rti,:ular t liscalizar a li nha
t'di lorit1 / t a programação
das t'lllfssoras de rádio t' ' ""
lt vfs~o
fenaj (federa('lo Nacional
dos Jornalistas) e que cabe-
rá ao Congresso aprov.i-lo,
sentido da retirada até porque
é um projeto de lei. OCongres-
so tem a prenogalfva de deba-
Benolnl ru,gt a crltku ao
<Ot»dho d• jom1ll•o
Em Brasflla, o mmfslro do
Trabalho, Ricardo Bcrzoini,
disse ontem que o sovemo
não 11retende retirar o proJe-
10 de lei ,,ur cria os conse-
lhos lederal e regionais de
Jornalismo, enviado ao Con-
gresso há IS dias . Bnzoinl
afir mou QUt> o µ roJelo foi
aprcsen!ado pnr sugE'.sUo da
modiflci-lo ou reJcit.i-lo.
Segundo Bcrz<Mm. a lunçao
do Mlnlstl rlo do Trabalho se
esgotou no momento cm que a
Pn.>J)OSra foi enviada à Casa Ct-
vil. O comando polírrco do
processo. disst.~ do prcskfen-
1t Lul, ln.1clo Lula da Silvi ,
que em rtunlJo da coordcna-
çAo po/itica. anteonttm no Pa-
Jkio do P/anallo, afirmou que
o governo nao vai retirar a
proposta.
- Ttmos lota/ sintonia com
a op/nláo do pr,sfdentt . Não
vejo qualque-r mo,•imento no
lé-lo, modlfid-lo, deaprová~o
ou n.o - disse o ministro.
Benolnl respondeu às críti-
cas de setores da Imprensa,do
melo Jurfdlco e do Congresso
de que o projt:lo f anlidt:mo-
cr,uco e atenta contra a llber-
dad• d• lnformaçio.
- Deftndo a mal, ampla li-
berdade de expreuao. Inclu-
sive a llberdade para que ca-
tegorias profissionais pos-
sam discutir quais do os
proced i men tos ftlcos no
exercício da sua proflssio -
disse o ministro,•
~ l•IUit'H·l1
1/7
CONFUSÃO
SINDICAL
• O PRf.Sll>
F. E da Ct'll·
trai Única ,tos Trdhdlha-
dores (ClJT), l.ui;, .·1<1n-
nho. defende a cr!,t'.:io
do Consc-lho f tdtral de
JornaHsmo por temE'r a
prcsslo do ·patrão~ su-
l b~ os Jornalistas -~fl,r.
tas Vf"Lc"~ o palrAo fala:
1
quero uma matfrla t1S·
sim E> a matéria vem. Pa-
ra Marinho o consc-lhn
1
sPrá um antídoto contra
isso
/ O S/NDI(AI.ISTA demons-
tra IE'r fa1niliaridadecom
a profissAu ª" usar um
termo do Jargao das re-
dações. ·mat~rla· para
designar reJ)ortagcm
Mas o l'Ollhf'(hntnto de-
le do Jornalismo 1
>.!ra ai.
AO C'ONTHÁHIO do que 1
acha Marinho. nds reda-
çõe s m ode r nas ·,,a- 1
Irões· e "trabalhadort •
compartilham responsa• 1
hilidades.
o JORNALISMO nada tem
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a ver com linhas de mon-
tagem i ndustriais -·-
com lodo o rcsptito â.s fi.
nhas de montagem ln-
dusrri• is e aos metalúr- 1
glcos Mas como tem si-
/ do dito ultimamente no
PT. uma coisa é uma coi-
sa. outra coisa é outra
coisa.
Regulamentação ou censura?
Aclasse patronal ficou unida contra oConselho Federal de Jornalismo.
Nas redações, os jornalistas de maior prestígio também criticaram a idéia.
Os sindicatos ficaram isolados.
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ANExos 225
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_ sJornalistas,
·rde Proteçao ao
d dados do Com.t e tr balhavam,
Profissão de risco. Segun ° assassinados enquanto ª
entre 1993 e 2002 366 jomaliStas foram presália às suas reportagens.
' tos em re , íses
sendo que 277 deles foram mor . - sdejornalistas ate empa
..estros epnsoe
Também houve sequ d mocráticos.
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226 TEORIA 00 JORNALISMO
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O Big Brother na Casa Branca.
Governo americano usa o medo da população para restringir
a liberdade e vigiar a população.
Controlede informação não combina com democracia.
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'Veja' acusa'lstot
de vender capa
Guerra entre as revistas tem novas
acusações sobre caso bsen P
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ionamento de noticiáno
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228 TEORIA 00 JORNAUSMO
Ministro da Justiça
ataca o'denuncismo'
Márcio Thomaz Bastos apóia criação de conselho
para iscalizar o trabalho da imprensa no país
Ja11ton dt Carvalho tlmprensa. políc1a t Ministf rlo Pú-
1.>lkú). O que~ pr~í!in hOJt" ~ um
mín11no dt sensatN. QUt" n.o 5<'
Jo8ue a repu1açl.o dt"ssas pt"sc;oas
no lixo cm troca dt" intrrrssrs que
não st sa~ quais sao - ugumen-
1011 o ministro.
• 1:R.,111 O 111111 i,.tru cl.:a Jus11 a
Má rr lo Thom.:. , Rastvs a1t1
rou
ontem tt clivul',!afln ele acusa ijp-.
infund,1d;is r f'f,H~1(1cou o mo f.
mentv •Ir- um~ -onda dt- clenunci.s-
,n<,"' <p ie- t-s!.1r1c1 111 festJndo pan t
da 1mprrn!<ia hrJsdc1rn Pnra o mi-
111stro . t' prNiso cv11.1r .1 <fifus:io
precJ1>il i1rla di- ,IPl <'rmJmu1as norJ-
r1c1s p,t1J que rntn sr cJesrrua ar~
f)UtJ(' ,IO clr jH.•.
<~0,1s l noc f'n f<"s
HaMo 1.tmbt'm defendeu a crta-
·;io Uo Co11st·Hw h ~<lcrai dt' Jo rna-
lismo propristc1 rlabora<1a pela
ft'drra·J~
, ,
 ;icio1
1
dl dos JurnaJis-
tJ S tfrnclJ) f' ('O'!Ml,1 ,10 Congrc~-
su pt-lo ~ovnuo
- c-h,J qur· f t'Jlmt>ll! e t•~ r.1111t1s
surf"ndo nr11na o nda ele dcnm11 is-
mo"" Ura~il lJcnlwnas qut> 11,10
t<'m ;u pif"l.a cautC' l;t d;, .1Vt>ri1,?ua
Çâo 11 ue dt-sl rurm
Ra~tos tt"Vt" papf'I central no tsva-
zlamt-nto do lalso e~cãnd.tlo do
Dossft' Cayman na cam1
,anha t leit<>
ral de 1998. Na cond1do de advoga-
do e amigo do ('ntào c·and1dato il
presidtnte Luiz ln.ãclo l.u/a da SIiva.
coul>e a Bastos dissuadir o PT dt"" di-
vulgar u documento q1w trazia fal-
sa.~ acusações contra o ent.lo presi-
dente Ftrnando llt>nriqufl' Cardoso.
Momeulos antts de falar sobre a
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onda de11unc1sta'". o mi111stro de-
fendeu a criaçao rlo Conselho Fede-
r.ti de Jornalismo.
n.•µ11 111('i"1es. 1111<' u ~
lol·t1m tltfü 1
i l<f.:ufo.s
p d l~I ,1'- µl'S.'J tl tl'i t.'
col,11 ,1 111 p(•,o:;11,1c;
ll U lll d <:; II UJ1,d0 de-
fl-ns  ,! r 111 1•1·,-. 1,
JH' OCi tlr l ,i !iS O r om
~c·n<.•cf.u l1· - ,di,
mou R:1,1
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dr p dr t,u µ ,.ir cl é.1
,1bN!u 1,1 dos t r f' /1Jd-
rt1('íl l (1" d,1 f'o r ç n
."Jc10 11,11 fl ,1 rc,tdt..
mia . 'nc:iou,d e/(' f'o-
li<..1a cm Urct.s1/l.i
SC'gundo o mrnistro. o jornalis-
mo. romo qualqun outra profls·
··t prenso um
são. prcc1:-.a de re--
gulamentaça.o
- Sou D fdvor da
d1s<.'ussão e!<> um
mírumo de sensatez. trabalho de aperfei-
çoamen tu disso t>
da crictção do Con-
selho, que. acredi-
to. ntio seja c,ual-
que nuo se jogue a
reputação de
peSS<JaS no lixo .. ;::~~1
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'.fmrsrro du Jum(u
sujciçfio da Impren-
sa. ma~ sim um dis-
d pli na m c n to da
prof1ssàt), como 10-
dt1
s .,~ prolts~l,t•s tf m - afirmou
fl;1'ilt1'i
O "Small Brother"
no Palácio
do Planalto".
Primeiro,
'''!-!Undo o 111íni..,1rn. (, ,wc<'~S,i•
no pC'nsJr t'om .'it-rwdadt- :-.obre o
denm1t ''"'" P n •;n ·,tJ1
,1 r u /MJJ<'I cfa
im11rfma ,h poli<i,1 <' do llinisté--
rio f-'úbl ko rnJl/l ê.l sm.:,cd,Hle r m
qu,· , 1 rn fc,, rr11o1Çé1U f t'II I IOlfHH" l1i ll•
C'lil C'r ll(I DI H.i 'õ fos t1clm1t l' {/ Uf' 0
J)!'>llttl o (- l •1111p/t.>,,o t- del1<"ado.
ma~ r1rha <
~tlt> náu podp !iCr deixa-
do dt' fado.
PdTa o mi11islro. se a Ordem dos
Advo~a<los do Hras/1 (OAB) e !an-
tas outras profi ssões tém conse-
lhos de regulame111a·ão, náo há
motivos para qut> o jornalismo,~
tt'/Ja tral amento diferente. Segun-
do ele. eventuais e-xagrws da pro-
post;i preparada pela f enaj. a en-
tidade' m,1i:, representati va dos
ogoverno
brasileiro apoiou
a criação
O111111,stro 11do rilou ,,u,1l4uer ca-
soe5pecilko. Atas. em n111vers,1
s re•
sen·Mfi-1.lli. t,·m "" 11w ~f rMlo c.·~p<
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riaJniP111e Jhorrl'c1du rum os atd•
ques ao presiclt>11tC' do Hanro ('~11-
rraf. l-lrr1riCJur .ít-ire/Jcs.
Pc1ra Pie, Mei,ellcs Já )t" t>:<p!icou.
,1/fm clu 111Y--PS:-.Mio 1'. aindrt assim.
ron ri1wr1 st?ndo .ilw, de an,"taÇôcs
mfundadas
- f:d,1,0 que 11,10 se p l"ns.1 rm
c.rnbir llt'Hhuma dessas ath1idadcs
Jornalislas brasileiros. podem ser
corrigidos pelo Congresso. Bastos
é o primeiro integrantr do alto ts•
cal,lo federal a defe11der publica-
ment,~a eriação rio Cons<•lt10.
O pro/elo ela fenaf prevê a cria-
ção do Conselho Fc<leral de Jorna-
lismo (CFJ) e os conselhos regi<>-
11als. com a funçao de orient ar,
disd plinar t' fo•cahzar o exercício
<la profissão e da alividade de jor-
nalismo
do Conselho Federal
deJornalismo.
Depois, cedeu
às pressões
dos donos
de jornal e
dos próprios
jornalistas.
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f ·d sabertas pe ª 1
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não se regenera. As en ª das acusaçoes. Denun
mesmo espaço imprensa
A retratação nunca tem O . f mveiculadas na
- im reasas ora .
baseadas em informaçoes P d lbsen Pinheiro.
e derrubaram odeputa o
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230 IBlRlA 00 JOf!NAllSMO
O PAÍS· I'!
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Para especialistas Larry RohtereLula erraram
' 00 co,respoodente do 'New York Times·
Sene 'Encontros no GLOBO' debateu o episódio que quase 1eYou à expulsão
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i it'r o......., ..,.. ui,,n.a!Jo. ... *"'' "_..,..,.p,,blr,> l_.,.,.,.._ .., ...,, .. ~ ... t,J - 9tUI.., .,_K"'8110tW4 (ltln,•
Falta de ética ou sensacionalismo? Ocorrespondente do The New York Times
escreveu sobe osuposto excesso de Lula com bebidas alcoólicas,
mas só ouviu fontes notoriamente contrárias ao presidente.
Areação do governo foi exagerada einadequada.
232 TEORIAD
OJORNALISM
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btoco. ow~l'l'UH" to ~• ,.. ·~ •• •c~ 'J ,,!w ft!.1/1 U.~ldwlf"tú
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dtt~•N'~~4'Jf M41t UM,.,_.O UHnt..l .6 f'f1Vl. . nll~-1tt-
fflt'1,-...dt-~ p,lll profltwo(1aimçàoto 1eloll'k tu~c-wiu.-pNCMO~
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ccnl fOW"ot)UffltllM~ (m!~
Fatosou pontos de vista? Os jornais privilegiam as notícias ou as opiniões?
A descoberta da objetividade não diminuiu asubjetividade na imprensa.
BIBLIOGRAFIA COMENTADA
A bibliografia completa encontra-se ao longo do texto, no final de
cada item. Aqui, optei por comentar alguns livros que estão mais
próximos do contexto específico da Teoria do jornalismo erefletem
mais diretamente minhas influências.
BELTRÃO, Luiz. Iniciação àfilosofia do jornalismo.São Paulo: Edusp,
1992. O autor é referência para toda uma geração de pesquisadores
em jornalismo. A primeira edição deste livro é de 1960. Otexto de
Beltrão é didático e muito focado na imprensa pernambucana. Mas
os princípios abordados são gerais.
ComA João de Deus. Pesquisa emjornalismo.Rio de Janeiro: Mim~
o,
' . d - f · blicado mas devena.
2003. O livro do professor João am a nao 01
pu , . ' _ .d
fi - 20 de magisteno estao reuni as
Suas reflexões de 35 anos de pro ssao e d sta-0
do lide até
, . b dam des eaque
numa apostila de 180 paginas e a or .
d
·sano jornalismo.
a função da entrevista e a pesqw . uma teoria marxista
· 'mide' para
FILHO, Adelmo. O segredo da p~ra 987 .Ojornalista foi oprimeiro
do jornalismo. Porto Alegre: Tche,
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, . · da teoria do jornalismo no
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se, Adelmo tem uma visao
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  • 101. 206 TEORIA DO JORNALISMO ball,os dirigidos para um grupo · t' t roduz tra • o oen is ª. p . r ado enquanto o jornalista almeja específico, restnto e espeoa iz ' atingir o grande público; , , . . . ntífico e anda e segue normas • a redação do texto oe . . , . ' . _ nquanto a escrita JOrnalistica é rígidas de padronizaçao, e coloquial e atraente; , _ t b lho científico e resultado de anos de • a produçao de um ra a . , , . ~ . . _ t rodução jornalística e rap,da e efemera. mvestigaçao, enquan o a P . d d d m dos pressupostos citados, a partir dos Quero d1scor ar e ca a u seguintes argumentos: • o cientista não produz trabalhos para um grupo específico. S d b t - de m · teresse da sociedade, portanto também uas esco er as sao , · · mo o i·omalismo· almejam o grande pubhco, assim co , • muitas vezes, 0 texto científico é árido porque não há interesse em simplificá-lo. A linguagem hermética, na verdade, esconde uma estratégia de poder. Usar termos conhecid_ o: apen~s ~~lo grupo significa excluir 05 demais e manter o corporativismo. Significa manter 0 poder. Ou há algum outro motivo para os advogados manterem os "datavenias" dos tribunais?; • o tempo da produção científica pode ser lento, mas tem etapas e conclusões que devem ser acompanhadas pela imprensa. O jornal sai todo dia, pode esperar pelo rigor da prova científica. Talvez nem fosse preciso refutar cada uma das afirmações acima, pois a própria Fabíola se encarrega de concluir que as diferenças são apenas aparentes, e dá uma solução para resolver a dicotomia: traduzi-la. O jornalismo, então, seria usado para interpretar a informação científica e produzir conhecimento sobre a realidade. Concordo. Acredito que o uso de metáforas, por exemplo, é uma grande arma nesse processo. Mas por que esperar pela tradução se a mensagem já pode vir clara e compreensível? Daí minhas objeções às supostas diferenças. Urna imprensa universitária eficiente pode ser o primeiro passo nesse sentido. Jornais, sites e rádios têm importância vital no processo de simplificação da linguagem acadêrnica.15 Mas talvez seja a televisão TE NDÊNCIASEALTERNATIVAS 207 ·versitária o grande veículo para a concret' _ urll . izaçao desse b' . . ntistas e professores senam obrigados a um O Jetivo. oe . _ . a autotradução . t ' tica do me10 nao permite a divagação herméti D ' pois a es e ca. e tanto trad · S i próprios, quem sabe eles não simplificariam a p , . 1 . uzir a . . . ropna mguagem Passariam a produzir textos mais acessíveis? E ' b'd e . . . • sa I o que a l;.,guagem oral mfluenoa diretamente a escrita. Entret t ~· an o, a proposta ª ~ 0 é colocar apenas professores em uma televisão uni·ve •t· . n . , . rs1 ana, mas também alunos e funoonanos, produzindo programas culturais e principalmente, interessantes para o grande público. ' Na interpretação sobre a estética de uma TV Universitária, 0 cuidado deve ser redobrado. 16 A tendência de estabelecer uma nova divisão entre alta e baixa cultura no que é veiculado em sua programação pode ser incentivada por uma suposta sacralização do termo "universitário", vinculando-o a uma idéia anacrônica de iluminação. Para evitar esse deslize, talvez seja viável propor uma vocação pluralista para o veículo, uma nova sensibilidade, que, conforme descreve Susan Sontag no livro Contra a interpretação, seja "voltada ao mesmo tempo para uma torturante seriedade e para o divertimento, 1 . ,, 17 a ironia e a nosta gia . No Brasil, as TVS universitárias foram criadas a partir do inciso I do artigo 23 da Lei n. 8.977, de 6 de janeiro de 1995, que dispõe sobre o serviço de rv a cabo. Um de seus objetivos é constituir-se como lugar ideal para a experimentação. O que também significa ser o lugar ideal para uma rediscussão ética e estética do veíc_ u~ o, que, e~ última análise, possibilite uma participação democratica da sooedade e promova a cidadania. - d ·d d · d pende fundamentalmente Entretanto, a promoçao a c1 a ama e . . . d tT ção de uma linguagem dessa discussão estética, ou seia, ª u 1,za , . , 1 . . - 1 ral e democrahca no ve1cu o. adequada que permita a part1C1paçao P u . •t' · s do país , . das diversas rvs umvers1 ana E preoso que os estatutos 1 l'd de 1 -á que a própria · garantam a Pura 1 ª ' contemplem mecamsmos que 'd centros universitários e . , - 0 cons1 erar os . , . lei e falha nesse aspecto ao na . . d s canais univers1 tanos. constituintes o as faculdades isoladas como b 1 (rc do B) apresentou, em d Aldo Re e o . . - Por esse motivo, o deputa O . • luir todas as instihnçoes L . 2 973 que visa me 2000 P · t de e1 n. • , , o ro1e O . d d televisivas. . s sooe a es de ensino superior na
  • 102. 208 fEORlA 00 JORNAUSMO . TV Universitária antecipou-se ao projeto e No Rio de Janeiro,ª to de 1999, mantém entre e , desc1e - em agos . Us Só . a sua fundaçao, . rsitários e faculdades isoladas. p 1 C108 . ntros un1ve , e os universidades, ce d m dezembro de 2001, ha três e e1.1s f mula os e onselh estatutos, re or _ do canal: diretor, programação e fi O s , • ela gestao scal N responsaveis P _ d s os treze sócios que participa111 da · O s . . . os estao to o TV, e dois pnme1r t Esse mecanismo permite que todos parr . 011) direito a voz e vo o. . . lc1pel1) . _ ,t· -estéticas e definam que tipo de prograrn _ das d1scussoes e ico - . açao é . d a promover a educaçao e a cidadania mais apropria o par . . _ , , . · . das instttuiçoes tambem e um pilar fundament 1 Aautonomia . . . a da A r dereunidas nos conselhos, cada mstttu1ção telh t estrutura. pesa _ . _ . .,, otaJ responsabilidade sobre suas produçoes. Ma~ isso nao significa que o canal funcione apenas como um mero veiculador ou loteador de horários. A direção executiva, após conversas com o conselho d programação, criou faixas ten:'á~cas bem defi~idas _na grade, 0 que~ junto com as vinhetas e spots umcos, garante a identidade do veícul O. No inciso I do artigo 3° do Estatuto da urv está registrado que O canal deve veicular programas de natureza artística, informativa, cultural esportiva e recreativa. As faixas temáticas na grade de programaçã~ também viabilizam essa pluralidade. Outra grande vantagem da autonomia é a contemplação da diversi_ dade.~ada instituição de ensino tem uma leitura própria sobre os me10s mais adequados para a promoção da cidadania O q ·b·1· , ue poss1 _1 1ta a difusão de diversas visões sobre o tema. A diretora execu~1va do canal, professora Gabriela Dias, chama a atenção para o fato otando os exemplos das Universidades Estácio de Sá e Cândido Mbendes, que espalharam spots de um minuto pela programação a ordando temas como O ab 1 . . Ih . uso sexua infantil, a violência contra a mu er e a mterpretação d C . . - · 'd d . ª onstituiçao brasileira. Essas duas univers1 a es amda veiculam r . sociedad d' - P ogramas semanais que levam para a e iscussoes sobre pr f - . suma, conhecime t , . o issoes e difusão da tecnologia. Em n o, critica e refie - - considera fundament . xao sao os aspectos que Gabriela ais para a formação do cidadão: A relação transformadora entre . . da natureza do conhe . ªuniversidade easociedade depende cunento que s d democratizado.Nessese tid epro uzecomo é disponibilizado e meio difusor desse conhn ?,podemos situarocanal universitário como ec1mento p d . · 0 emos afirmar, portanto, que, TENDÊNCIAS EAlfERNATIV>< "" 2()C) reconhecendo a necessidade da universidade em . se mostrar em desvelar eprovocarocrescunentocognitivoecultural a fl _ ' se 1 . . , . , re exao,0 pensar crítico, o cana umvers1tano, no sentido amplo da 5 t· 'd ua a 1v1 ade é instrumento amplo de sua cidadania. ' Gabriela Dias cita ainda mais_ cinco programas para exemplificar a abordagem plural do te~a:_Revz~ta do Campus (ruc-ruo), Zoação (UVA), Argumento (UERJ), Unidiversidade (Fiocruz) e Diálogos na UniverCidade. Cada um dos programas tem seu próprio estilo e linguagem. Zoação, por exemplo, segue a linha de aproximação entre seriedade e jocosidade que defendo, apresentando dois jovens estudantes entrevistando personagens na rua. Já O programa Argumento opta pelo formato de debate em estúdio. Entretanto, todos discutem com competência temas ligados à cidadania, como discriminação racial e social, trabalho voluntário, violência urbana e saúde pública, só para citar alguns exemplos recentes. A defesa da pluralidade é fundamental para a disseminação das discussões sobre a cidadania na TV universitária. E uma linguagem que se aproxime das expectativas do público do canal materializa essa pluralidade. Acredito que essa proposta pode melhorar a eficácia da mensagem, ou seja, ajudar a incrementar as próprias discussões sobre a formação do cidadão.Énesse contexto que deve estar incluída a divulgação científica. Há uma crença anacrônica de que as rvs universitárias devem dar preferência a programas que reúnam "donos" de discursos totalizantes, considerados verdades absolutas. Cientistas apresentando fatos como árbitros da verdade, ignorando os conceitos de indeterminação, complementaridade e tolerância às ambigüidades. Ou, então historiadores mostrando documentos como expressão do real, sem ;ubmetê-los à análise das condições em que foram produzi~os. O que se quer são autores com suprema e incontestável autondade. . . - D ·os de representar o mundo. Metanarrativas de legihmaçao. eseJ .. . , . <luzidos em debates repehhvos, Anacronismos epistemologicos repro . . t nos quais oque muda éapenas ocenário do estúdio eoposIC10narnen o das câmeras. _ d s TVS universitárias refletirem o É grande o risco de as produçoes a d academia. Isso precisa d . de grande parte a próprio conserva onsmo as de um veículo . , . de que os prograrn ser evitado. A exigenoa
  • 103. 210 TEORIA 00 JORNALISMO . . , . tenham a "brancura e a limpeza" do rigor acadêmi· umversitano . , . , co é , . uma atitude de quem ignora o propno publico O ' no m1mmo, · que b Ç ão de Tom Wolfe contra o patrulhamento dos arqui ·t Jem ra a rea . . etos d . t sem relação ao impulso dos clientes, descrita no livro F mo em1s a . _ . . roni B 1 , to Our House na citaçao de Lmda Hutcheon: au 1a11~ ' Não se permite que o cliente ,faa alterações, recomendações especiais, ou que levante a voz. Nos e que sabemos. [...] Os cli . d "b " entes ainda eram considera os como urgueses que deveriam ser desprezados e, se possível, desconcertados pelas teorias esotéricas elitistas da intelligt'llbia arquitetônica. Quando os "programadores" das rvs universitárias pensarem nos "programas puros", difundidos por homens iluminados, devem estar preparados para a inevitável contestação. Não há mais lugar para linguagens herméticas que privilegiam grupos e dão poder a corporações. Seja no campo estético ou político, uma voz marginalizada se levanta e "envolve a platéia numa atividade hermenêutica de participação", como conclui Linda Hutcheon no livro A poética do pós-modernismo. Os discursos já não são autônomos e a ação comunicativa já não se faz por transferência, e sim por ressonância. A cidadania está no plural, na diversidade, na simplicidade, na acessibilidade. Quando pensarem em programas de elite diferenciados de programas de massa, em um movimento de manutenção das lacunas entre a alta e a baixa cultura, não é só o bonde da revolução epistemo- lógica que estão perdendo. Na verdade, estão reinventando a fábrica de salsichas das previsões da Escola de Frankfurt, para que, dessa vez, elas sejam consumidas entre seus pares. Só que o prazo de validade do produto já está vencido. Para ler mais ~LJVEIRA ,_ Fabíola. foma/ismo cie11tífico.São Paulo: Contexto, 2002. l 1 -NA, Felipe.AssalsJChasdaTV Universitária·umad·s - . b , . . ·:1 d • 1 ' " 1cussaoso reestetica pluralidade l' CIL a arna. n:P1•NA, Felipe.T~levisiio esociedade.Rio de Janeiro: Sette ~etras, 2002. TENDÊNCIASHlltRNATIV1.5 211 NOTAS . 11 I(ovach e Tom Rosenstiel, Os elementos d . . 1 51 ° 1°mahsmo, São Paulo G , 2003, P·22. . . ' eraçao, z Nelson Traquina, O estudo do 1omalismo no século xx, Sã . 17 2 o Leopoldo, Umsinos 2001, P· · ' i Jdern, P· 177· . . , Disponível em <www.mdymed1a.org.br>. 5 E!TI<WWW.felipepena.com>hávárioslinksparaReportagemA • ti'd h . U h' 6 . ss1s aporComputado qJargaret Wert e1m, m 1st na do espaço: de Danteà intem t R d . r. 2001 P 19 e , 10 eJaneiro,Jorge Zahar, , · · 7 Pierre Lévy, Cibercultura, São Paulo, Editora 34, 1999, p. lSS. sDisponível em <www.bocc.ubi.pt> . 9 Steven Johnson, Cul~ra da interface, Rio de Janeiro, Zahar, 2001, p. 31. 10 Veja as recomendaçoes em <www.cpj.org> . 11 Mais informações em <www.abraji.org.br> . 12 Mais informações em <www.ire.org> . n Entendo que a ciência não se produz apenas na universidade, mas esse écertamente seu lugar privilegiado. " Fabíola Oliveira, Jornalismo científico, São Paulo, Contexto, 2002, p.43. 1sSimplificaralinguagemnãosignificasimplificaraspesquisas.Continuoadeptodaaguda consciênciadacomplexidadecomométodocientífico,masnãocomoestratégiadiscursiva. 16 O tema é abordado por mim no livro Televisão e sociedade, Rio de Janeiro, Sette Letras, 2002. 1 7 Susan Sontag, Contra a interpretação, Porto Alegre, L&PM, 1987.
  • 104. 1 j ACONSTRUÇÃO DO JORNA LISMO COMO UMA ÁREA DO CONHECIMENTO HUMANO Nunca sei ao certo se sou um menin •. ode duvidas ou um homem de fé Certezas ovento leva só á, .á . uv, as contmuam de pé Paulo Leminski As várias tentativas de sistematizaraTeoriadoJornalismojápermitem a plena configuração da área como um campo específico do conhecimento humano.A disciplina deve ser incorporada aos currículos das escolas de jornalismo como um conjunto de metodologias econceitos estudados a partir da investigação científica.Os diversos modelos de interpretação podem ser estruturados no âmbito de urna teoria unificadora, mesmo que sua fundamentação seja complexa e heterogênea. A unidade está na diversidade. Eisso tambémsignifica ab~ a teoria para todas as possibilidades de revisão e,atémesmo,derefutaçao. , . • - para vidraça e atravessar a O teonco tem que assumir a vocaçao . d elas pedras e pelas flores. avenida com a cara no vidro, esperan o P ' , 1 d crítica só aparecem para 0 Mais pedras do que flores. As peta as ª . . , inverno perene. A pesqmsa cânone estabelecido. A academia e um t 'da em teias de . , t uída e recons rui científica tem mil faces, e cons r . 1 . e é claro sua teoria. . o o 1orna ismo ' ' complexidade e suor. Assim com
  • 105. 214 TEORIA DO JORNALISMO • 1um dos mais renomados estudioso O professor Nelson Traquina, . 1 , t· s - de campo Jorna 1s 1co, um espaç da disciplina utiliza a noçao o ' . • mo recurso para suas estratég• mobilizado pelos agentes sooais, co , . . ias . _ t , uma prática espeofica mmto cobiçada de comumcaçao, que con em . . . ( _ d , . ) um grupo que re1vmd1ca o monopólio de a produçao as notíoas e . , f nh . t (os J·ornalistas) Ele cita o soc10logo rancês Pierre seu co ec1men o · . B d. mpo é um "espaço sooal estruturado em our 1eu, para quem o ca • 1 . d " Dessa forma usando a metáfora do magnetismo 1orças po anza as . , . , . . . , o campo jornalístico estaria dividid_o entre dms polo~. 0 P?sihv~ e 0 negativo. O primeiro seria o ideológico, aque!e que,defme O}ºr~ahsmo como um serviço público. Já o segundo sena O polo econom1co, que considera a notícia um produto comercial. Traquina, no entanto, ainda não considera possível.a edificação de uma teoria unificada do jornalismo, conforme conclm o professor Jorge Pedro Souza, que pensa exatamente o contrário. Para Souza, já existe conhecimento suficiente para tal unificação. No artigo "Construindo uma teoria do jornalismo", publicado pela revista virtual Recensio,2 da Universidade da Beira Interior, em Portugal, ele propõe um modelo baseado em duas equações matemáticas interligadas: a primeira sobre a produção das notícias e a segunda sobre seus efeitos. Elas se referem basicamente aos conceitos do autor expressos na obra As notíciaseseusefeitos ecitados aqui noitem sobre a teoria do newsmaking. Aliás, o paradigma de Souza também é o da notícia corno construção social da realidade. As fórmulas que ele sugere têm corno objetivo a elaboração de um enunciado com clareza, brevidade e universalidade, princípios básicos de todas as teorias científicas. São elas: N= f (Fp.Fso.Fseo.Fi.Fc.Fh.Fmf.Fdt.) Em= f (Nf.Nc.P.Cm.Cf.Cs.Ci.Cc.Ch.) Na primeira equação, o N é a notícia, que é função (f) de várias forças: Fp (força pessoal): as notícias resultam parcialmente das pessoas e de suas intenções. Fseo (força social extra-organizacional): as notícias são fruto das dinâmicas e dos constrangimentos do sistema social. Fso (força sociorganizacional):refere-se ao meio organizacional em que foram construídas e fabricadas. .( 'rorça ideológica):as notícias têm . f1 ;· ongern coesão aos grupos. nas forças d . ACONSTRUÇÃO 00 JORNAI.ISMQ 215 einteress Fc (força cultural):as notícia _ eque dão . ssao prod são produz1das. uto do sistema 1 d . , . cu tural em Fmf(força ome10 fis1co):as nott . que c1as de são fabricadas. pendem do meio fí . . s1coem que Fdt (força dos dispositivos tecno/ , . . . t l' . og,cos)· as n t' . dispositivos ecno ogicos que são us d · 0 1cias dependem d Fh (força histórica):as notícias sã ª os na sua fabricação. os oum produt d h' , qual interagem as outras forças. 0 ª 1storia, durante a Já na segunda equação o termo En trad uz-se por ef ·t d sendo (f) a função das seguintes variáveis: ei os anotícia, • Nf(formato da notícia):os efeitosestãocondicionad 1 . • . os pe aforma comoela é produzida, o que mfluenoa sua percepção eapreensão. • Nc (conteúdo da notícia): os efeitos estão condicio d 1 . . _ na os pe a propna mformaçao que ela apresenta. • p(pessoa):os efeitosestão condicionadospelaperspectivadecadaindivíduo, seus sentidos, seus preconceitos,sua personalidade etc. • Cm (circunstância do meio):os efeitos estão condicionados pelo meio em que a notícia é difundida. Uma notícia no rádio é completamente diferente na TV. • Cf(circunstânciafísica):os efeitosestãocondicionadospelascondiçõesfísicas da recepção. • Cs (circunstância da sociedade):os efeitosestãocondicionadospeloambiente social da recepção. • Ci (cirrnnstância ideológica):os efeitos estão condicionados pela ideologia do receptor. • Cc (circunstância cult11rn/): os efeitos estão condicionados pela cultura do receptor. , . . f . f condicionados pela propna • Ch (circunstância histórica):os e eitos es ao história. élouvável. Pode ser questionada, A tentativa de Jorge Pedro Souza ntido de construir um avanço no se - mas não ignorada. Representa . N mesmo caminho estao_os • ·f· d do 1·ornabsmo. 0 - d refenda uma teona um ica a , •s à formulaçao ª R favorave1 estudos de Shomaker e eese,
  • 106. 216 Tl'ORIA DO JORNALISMO _ dos autores que ainda não acreditam teoria, e até mesmo as reflex~~ t para a efetivação da área con-. • t suf1c1en e ...o que exista conhec1men ° . to humano. É o caso de Nels 'f d conhec1men on um campo especi ico O T c1.-an entre outros, que 1 ·á te' . V' e Gaye u uu• ' m Traquina, Al~:do . izeu d s aos estudos da disciplina e, portanto suas contribmçoes incorpora ª ' • · os cânones. fi ram como seus pnmeir d · gu b 'm aparecem os estudos e N1lson Lage Com O mesmo status tam e . . , 1 P Abramo Cláudio Abramo, Lmz Beltrão José Marques de Me o, erseu ' . ' M 1 eh rro Mario Erbolato, Walter L1ppmann, Ciro anue apa ' 'Ih B d K . B h. Adelmo Genro F1 o, ernar o ucmski Marcondes, Juarez a 1a, . . , Márcia Machado, Eduardo Meditsch, Phihp Meyer, Warren Breed, J eh b 1 Mark Fishman, McCombs, Shaw, Molotch, Lester, ean a a y, z'l' L 1 A . Adriano Duarte Rodrigues, Dénis Ruellan, e ia ea dgh1rni, Schlesinger, Michael Schdson, John Soloski, _ Mauro,Wol~, Antonio Fidalgo, Michael Kunczick, Bil Kovach, Mumz Sodre, Lmz Amaral, Marcos Palácios, David Mindich, Leão Serva, Carlos Eduardo Lins da Silva, Luiz Gonzaga Motta, Lia Seixas, José Luiz Braga, Antônio Fausto Neto, Marialva Barbosa, Mário Mesquita, Felisbela Lopes, Jean- Jacques Jespers, Sylvia Moretzsohn, Luiz Martins da Silva, João de Deus Corrêa3 e tantos outros. Tantos e tantos outros, a quem peço desculpas pela ausência nessa lista. Mas que só confirmam a gigantesca e profunda bibliografia existente na área, viabilizando assim sua efetivação corno uma disciplina específica. Vale, então, repetir os objetivos básicos da Teoria do Jornalismo. De forma sintética, a disciplina ocupa-se de duas questões básicas: 1. Por que as notícias são como são? 2. Quais são os efeitos que essas notícias geram? A primeira parte preocupa-se fundamentalmente com a produção jornalística, mas também envereda pelo estudo da circulação do produto, a notícia. Esta, por sua vez, é resultado da interação histórica e da combinação de uma série de vetores: pessoal, cultu~a~, i~eológico, social, tecnológico e rnidiático. Já os efeitos podem ser divididos em afetivos, cognitivos e comportamentais, incidindo ~obre pessoas, sociedades, culturas e civilizações. Mas também influenciam a própria p d - d , . . ro uçao a noticia, em um movimento retroativo de repercussão. Em suma, os diversos modelos de análise ocupam-se da produção e/0 d _ . . u ª recepçao da informação jornalística. Entretanto,acredito que há tr ou os assuntos que podem ser incluídos AC0NsTRUÇÃO DO JORNAI.ISMo 217 ria do Jornalismo, como po reo , . ' r exernplo !la ão da notícia, os aspectos semi 1 , . ' as próprias técnica d rraç . f - o ogicos d d' s e !la do das diferentes unçoes do p fis . 0 1scurso jomalísti eshl íf' , ro s1onal d . co, o d'torias espec 1cas. Alem disso t b, e imprensa e a ana'l' ,1 5 e 1 , am em, , 1se va ncial uma abordagem históri , _ eposs1velincluirdeforma tange d' ca, ehca e · lisrno, bem corno 1scussõesestilísti . epistemológica do J ·ofllª t · cas,mstrum t · stituir uma eona unificada nã . . . en a,s ede gênero. con . 'f' O o s1gn1hca t· l -ento c1enh ico. movimento d par ir para um ·so a,,. eve ser ex t 1 a incorporação de outros saberes . ªamente contrário, corn . pertinentes d' , •as análogas. F01 esse o espírito que e O 1alogo com teofl , norteou as , • d . O J .ornalismo e urnas das profissões . . . pagmas este hvro. ma,s criticadas d l' iJnprensa vem perdendo credibilidade . t , . ª atua idade. A d' Jun °ao pubhco e sofrendo ques de 1versos setores da sociedade N . . , . ata , . · o 1magmano popula f . ura heroica de personagens de Hollyw d r, ª 1g 00 como o de Robert R dford em Todos os homens do presidente ou O d W e , e arren Beatty em Reds vem perdendo espaço para caracterizações bem menos românticas, c~mo as de Dustin Hoffman em O quarto poder ou Al pacinO em O informante, que se aproximam do clássico A montanha dos sete abrutes, cujo papel principal coube a Kirk Douglas. Nesses filmes, a instituição jornalística é apresentada como um covil de profissionais antiéticos que brigam pelo poder. É uma visão desiludida, desencantada, devastadora. Mas nem é tão recente assim. Na literatura, ela remete ao século XIX, principalmente em personagens como o Lucie Chardon do livro As ilusões perdidas,de Honoré de Balzac, ou George Duroy do romance Bel-Ami,de Guy de Maupassant. Neles, 0 jornalismo é leviano, se_ m caráter, usado como instrumento econômico e acima da ética. E de Balzac, por exemplo, a famosa frase: "Se a imprensa não existisse, seria preciso não inventá-la". A crítica intelectual, aliás, sempre produziu frases ácidas sobre o jornalismo. Para George Bernard Shaw, "um jornal é um instrumento incapaz de discernir entre uma queda de bicicleta e o co:apso ~a . ·1· - " p ra Adla1 · Stevenson "um editor de jornal e alguem c1v1 1zaçao . a , . . . . o ·oio" Para Mark Twam, a que separa o joio do tngo, e impnme ! .· oder distorcê-los à função do jornalista é "apurar os fatos e, ep~1s, p11 ·sta que não seja M 1 11 qualquer iorna vontade". E para Janet ªcon, b que está acontecendo . d · para perce er o demasiado obtuso ou cheio e si , 1 ,, , 1 t indefensave · sabe que o que faz e mora men e
  • 107. 218 TEORIA DO JORNALISMO Para uma instituição que dever~a m,ed_iar O espaço público , . •- que O próprio publico tem sobre ela não e ' contemporaneo, a opmiao . . . , das melhores. Kovach e Rosenstiel citam pesqmsa do Com,te dos Jornalistas Preocupados realizada em 1999, c_ujos dados r:velam que apenas 21% dos americanos acreditam que a u~pr_ensa eSta realmente preocupada com as pessoas. Em 1985, esse mdice era de 41%. Os números também são preocupantes no que concerne ao papel de vigilância da imprensa: em 1985, 67% dos americ~nos acreditavam nele; em 1999, apenas 58%. E só 45% acham queª imprensa protege a democracia, um índice que diminuiu dez pontos em relação a 1985. Nesse contexto, a reflexão crítica sobre o jornalismo não é só pertinente, é imprescindível. Precisamos entender nossos problemas, buscar caminhos, encontrar soluções. Precisamos saber os motivos da crescente desconfiança do público. Precisamos enxergar nossos preconceitos e estereótipos. Precisamos reconhecer nossas próprias limitações como profissionais de imprensa, não só incentivando a pesquisa científica, mas participando dela. Ao defender uma teoria unificada como um campo de conhecimento específico, o objetivo é também refutar a idéia de que os procedimentos jornalísticos constituem um saber autônomo e auto-suficiente. A efetivação de uma disciplina busca a interdisciplinaridade balizada. Ou seja, reconhece a multiplicidade de interpretações, mas aponta referências para as diversas análises. A Teoria do Jornalismo deve assumir sua científicidade, o que signi- fica investigar evidências,produzirdados econstruirenunciados passíveis de revisão e refutação. Para isso, no entanto, deve contar com a perene interconexão dos profissionais da redação e da academia. Não pode haver uma lacuna entre os jornalistas que se ocupam da produção e os que se encarregam da reflexão. A dicotomia é incoerente, não tem motivos para existir. Teoria e prática caminham juntas. O trabalho interligado éa única forma viável de discutirnossas questões profissionais. E o mais importante: quem ganha com isso é o público. NOTAS ; Nefao~ Traqu~a, Teorias do jornalismo, Florianópolis, Insular, 2004, p. 27. J Mais informaçoes em <www.recensio.ubi.pt>. Alguns dos pesquisadores dessa lista di d d . , d . scor am a efetivação da teoria do i·omalismo como area o conhec1mento. o - . . .. .. que nao mviab1hza a utihzac-iio rle suas obras. ANEXOS ,
  • 108. 220 TEORIA 00 JORNAUSMO ª~,irttf!lfi!f~t1 !~~ º .... o ~- .... { i- C ~ c,D it 1~ ~ 1 ,~ °8 ~~~~~gJªf;lt;~i-i• :::s .&ªF•c ai_~ . f~~,~ (/) e D) f~i!_[qil}ªfl;s~f~ri ::, õ~~~~ g'g,!' 1 li';-ij° i ::tS- .!.,l -• sii~1~i~lff:tss:tga~a~ 3· tA C3" • e· n- n f1 Ol_ ~~~ ~J~!Ç? r: 7;~70 .' e. ~º'_ ·__ • r -~ai ; :ili z ~ ~ ~~ Õ ~ n i3 • ~ o .g •~fi~n~~~-!~J,~! ~ ~ ·-i . ••- -.~ -,~5;· tA ~.} ~ §r. ~ ~ ; 3 ;; ii 8- ~.,.a~ ~• J§-g!eõ§l•~ t~ Dei[ ~ ft i i!~ ~ i i a[~,~~i-~ 0) rn :a;~ ~=o. 2;:it!ªi~- n~- -..::_ -~-Q..o • ~~1 - ~,.. 3 (1) e: ~1•1'i3&~1~ào$~ ~ •~ ª- l ... ~ ão.f:13 .! ~i!::,~ ± e ~i=-; ~~ pio w::io ~ J::11' ~ : ~ ~ ~~ ; ; ~~- a ; j&~~ -2_  ::i~D:~::i; ~<g~~~ ~;? • g-~;Jig"tg'o Y? .. O • "' g_ tA 31~ii: 1§ ,~-en ,~~,n ~-rg 1!i qic . :ti (!!. ~ D)l ~ a ..i ~i~~llf1§h! 0)1 o H~h·t o n~:;' ~~~ ~ ~ªº 0) ~ ns~ J: • ºP-~ · lõi!l' e -e, .i 9 iiJifhc~ a. itUltl-g" 'b' -• - s' e tli~;.g ,l}ih :J. 0) ·HH~~h ~ (J) = BH' (J) 3~•0.•z~~::1 ~ ;~l~ ª~ (1) -• ~o.~ -~-~~03~ =~ 3 ::1 3 e. ~ao35;~~== - ~;-~ i:"'11~i.{ã (1) ~~~~ 3~t~º ~- ~=gã~~ 3 ~ o ~ --O- o -~ ~ ~- ~: r• < õ~i"'3· 11 =:::,~- ~~~ ~f! i:i3 ~ ~ ~i--~~--~ ? ~~o.- ~ c:;;· (1) Êsa·3~20~a1n ~ 0 • ~-~~ õ ... 3! :::, 3~ • rri,:,&.c: g- 11 - (1) • s. ~~~~~ê zi~[a3 1~ ~ -e, ![~5;j::~- ~~~%jl: ! ~ n IIC:o. ~ - • @, !?.~o .o , g..,::~Íiit • oÊ ~~~ o ~~n; :• ~i ~-~ ~ ~.., ;~ o ~~~s:~1=~~1r7 itf~ (1) -, [ ~~1a.~2 j[:;iii~ e -• ,. .. •o j<=>an~cJ o §; a: = &.=:::, ~"2.g-n ~ 11 !l~l" 1 o o O 0 ~ :, g g -.o (J) -til f5.: &' ~ 8[H"-i~ S":> a. - 3 •11 3 :,- n {"" (D s» ;;!!. ~3 'º'8i[! !: ~a iN!!!to.sM ~;:°' ~ ãl o ~O'lo.11-~,..o:i-:;- 11 :::, õi -, " 3• • 3õ:ili"- !13i ~ r+ :..a;, l:lj 1af :;! ~ 1- °' &~•}oH j~ ~ ~ .... = l o.! '&Do.f< 5•~ "t"") õ" "nà2:;•1,,:,- a ~ 0) e, f §hn ~~ HO~ ~i 1 0) 'i ºt "· •:"-? ~ ::::1 3 ·ig-:ll uJ~~g:a i:::: e: ~-il ,8 ~-1-""·· f:.: ::::1 (") pti~ HFC!hH ~ > õj. CD f!'~ o . r,"'i ::::1 il ~;.~J i sr ~ m a ~, "-~"- • [1 ~- e 5. " [ :t_hij :08-h (1) Crise de credibilidade nas empresas jornalísticas. Os americanos têm dúvidas sobre a idoneidade das informações referentes à circulação de alguns de seus principais jornais. ANEXOS 221 Ex-presidente do sindicato diz que jornalistas estão aser corporativos Jom,'.lll,tallSJsnrta,,,,~a •&-ft,nol-.cl,1Mil-.- ~cr4,-,,nt1 "I.. h.1~- ()Uf'pilÍRffl!lt'Jb:''&tabc., ~ ,... proll<&lonab • l)OrQI(' "os )om:llb13!,06chamaram No debate de 1 erça-feira a nout sobn- ns "media"' e a ,·Olaçào do ~o de JUSll 3. o~mtzado pelo SJ em Lisboa. Diana Andrln&:l dM1niu mesmo como ",oma- 1 motc sar.>eta..acot>ertura que tt1._'Ull.l órd~ de ~u- nicação soc1il1 cors, ,~m dedicadoao p""""'°da Casa p...m,smo5"benclo-seque.. ·•qu.. ·deprodu,;io".cx,mo a conocnlr.lçào nos "media" ouaíalUHlt..ltmpoparapen- sar·.1"'-.maJiunSjorn.1list» anteriort,.:u'em, lógica da> 'nimª envolveu Uma carta ano esa. p· . . rensa portugu - dalo da Casa ia. Denunc1smo na unp d República no escan referenciais até o Presidente a mdosassuntos p , . deve ser u A discussão ettca . do1·ornalismo- da teoria
  • 109. s ' 8 i N N N ~ "lll!"'J°f il fjl f• lJ'f ,!! 15 <i:1·11,•1m Zi ,J-l1 • f 3 111' ~ l uWHH wl ~ .'és pj!!H;iJ·íJ i a.-, -~ 11.i~!H• d.t _. ~ ~ H1ntHu·t O ~ i;i . ,.,:.,L ,.,~ <i7 f [J!t•1 •,,.., 11 .._ ., n 1hJ l:H f~ o § e ..g . -~ õ '3 E -~ ~ .S2.. 'O 2 ~ o ç; ·e 6 'i. ''; ~ g 6 «s .... "' e o.. -~ .S2.. .§ V O «s '.C Q) «s a.-, i5- ·t,•JH. 1• 1 J .-g i f! H 1'1JH~it ..rJ) ~ i!·!i 1 lHl1! t:d j ;zÍ!Jlij~JhI ,.a- i !11ul~1HP! ::::, ~ ·tu•1p.1 gH i-8:! ~~ u ri~iHlt:"1•1ui,u.1Hin~Fttt P1~~- iIt1U!d liUi1!iHíiiJ !iltl11 ih1li õ u ló ~j~ià "'"lj h•t.stlt• • Jl•'j l14f4'"Ui,~ o .... ~ · s~ p.. - o !S ~ ·~ ~ .§ ~ ~ u 1 1Hii,.;j!'iJP cd .g l1,•i11,H!·i - ~ : ,.I íºl J!i ntUH i111l1l1hnlUU:ilHHl~ioU e a.) ~ !dh~!,l•irli U w• (f" i "" ,/'~ • ... ~ ~h:d!H :~11 o i ;!ifHi·i~ H ~ ! t!iítitit1 1 li ,..,. ~ iS t A,!l~ll i, ),o,oC o ~y~•"•t - : ·· ~ ·~ 11H~i1H_iH ~ "-6 l i,,~ili·iii •_.__,;:, o ~•n·~';"ºº - e •• H • •~-;•• .,. 5 ll•;Ü!iI~ ~ c ti>·"iV~ ·· ., . . º' '• i't l ~ ~,i'111 ., ,ltt •1 t'l·• ... ~ }i O 'NY Times' e o mea-culpa tardio A lbt-rtu üincs. aqui;Moni7 Sodrt'-. illi; º",tr~nde-. prumoturc,da rtflcxã11 ~ o bn: il relac;ãou~ ffiC UJ'll, de comunica4;ãocom a quL ..-.tào (kmocrárn.:.s J â1ocart1m no teffid. ~asa ~tt!Cd não pode cair. não~ MILTON TEMER pod~ empurrJr o a:i..-,wllo l>Jl1a baixo do tapete. A autcx.Titka do 'l'he N1.,~· J UH"' " 1 · 1 "' 1 A YorkTimw.com r~pcito ii, deficii-ncia, m, co~r1urfl do, prt:p.trtlli'oSe J a in,•asâu <lo lraqu1.:, não t assumoconcernente ;.1vcna11,a seus ~itorcs, r1-d;uore-. e repórtt:res. ~ -de· um inu:r<....,'-C hem mah amplo, dct~rmin;,,nt~ n<1 simbolog,a<l,:1, "°'a Ordem estabelecida J partir da n<Ki1111al. l-.,-idc:n1cmcn1t, c";.lvo~ ndu 1 -,odt:rid111 -.cr 1,u1n,,.- '" 1..id.idãu:-. do Tcn:c.:1ru Mund,,,com prcfcrênciil ..tc,:muatL:1 p,u.i o, d~ ndc-n1·,dl· árolx.-:-,--:-.us1><•i10:-. m11uruis.. d(•um.t pn:, i.siw l con'l1,ir.t7'o Jo..,crrur imcrnaciu1Ml" dtt0mprKi~ko da t:niãn Sov1ê11ca EKu-.adi• recordar ,1u,m10:. Oi, re-.~ito ãleg.itinlid.td...ou não. tt.-nninar.tm l ncarrt·r.1cln-; - cnlrc rc~i1ncs democráticos que lt1t"'' rnntc-stcma hcAcmonia,e de preMi~iar c dar cobcnurd a di1aJura", J ~ <ll•(JUc suhmissas a !CU!<, ,,h~t1,v, ~ • r•té&icos. KãoJij c. 'tuno nilo reconht..-ccr. Os mci,r-r. dt.•comunicdção norte- amninlno,. r m "-U;t qu.1c;c tt11J.lidatlc. 1êm p.1pcl importante na comr,t,,ier.üod~ H1l 1..:cn.irio. As manchei<.~ de M!lL' jornJis. rádios e rt.. '-dcc; dt•1cll''1 <1..'o mudam a.ml>i,·nll"- ,• conc)micos, dt."'4.•stal,ilitmn 111<.ll. 'lhls 1t ~tlt'itc, inexÍ$tl"nda de rais armas. A vcrda<k é que o retmspeclo dos Estados Unidos não~ brilhanle no itc-m d~ liberdades individuais.. emhora <"Sh: seja mol'cde seus ar.tuto"- incondicionais. Ar~ hem reumlL'fflt:ntc, m:gru.s crJm submetidos a gu(•tos discriminatórios., sem liberdade de ire vir. Nüoera diferente com os .íudcus. Eles tamht'.·m foram tíJtadoscomo cidadãos desegw1da da!..t;e até o início d.i Guerra Fria. Viraram 11liados incondicionais qmmOO lsrc1el aceitou iero cuntr.,ponluda a~nsio de regimes árabes. laicos.com t~ndência CM)uerdi~u,,e gestando alianças com a Uniio Soviêticn. ~ V 0 ~ .';!l ~ ,._ "d ,u ~ (<j -~ ~ ::s (<j ,i Cl) e z] J:! l! ~ .a ~ (d (d o ~ 6 "Ó Cl) ::s (d te o o ·~ rJJ ~· ·::i ·;;; t:: ~ -e, a:i (d o (d "1::$ (<j ] ~ s E -- o o u z li . < ~ ~ Cl) Cl) ....... e.. e: .§ ~ tU ·rn ·e: ~ ,g. 't- ~ .g rJJ rJJ (<j ] ~ "' .~ r ] ~ o 1(,j u- "3 u -~ deoE'.tadu:.t:ni~"-l: prct..-ndcrcmdefinidores de paradigmas da, M>C1 cd.1dcs livre~ Dt..-vt, por1a11to,'C' constiruir em tema di.= dcba1e permani.=rllt:'. l'I~. brr1, 1 li.=iru~ - . ,t!m n 1lp:1,-.em direito .. ;1, M, té uc1,1 Jundin1, e p.sssandu por wx,unc, ~ · viulll.!1 cnt, não multo d1 fcn:nh.:.!>ti1 " 1mpostt.1S ao, pri,.1 one1roc;de t;unni."inamo. de cl!(.orudas i.=m fundamentos súhd~. dcsc:1u,1lificam fH.,'f""· ,unalidadc~ mte-gras.quando nâo ,uho.hL•nu,. ,.cum a me-.míi "objclhi dm.lu" c11m qlk! promov~m rníL1Jcslc~, dt."!.dc quc acumplidado:-. ,m l'cm~onoou a W,111S1rccl. O c1m•o .VYfrrnt":C lc,-oma c m ;.1u1uc1i1 u:.t 'l!i11 tardt', Na é-pocaem 4u<: 11:-. -.cu:,,, rc1 >úrtcrc, com~ du CS~ e com ~ da Fox, ins1alavam•sc como membros dn tropH dl• tK"Ul>a·âo. nos c;11111nh~ e carros t.lc rn111h.i.1c:-.lh,, 11rimeiros 111ovi1ncn10s ,,i,uri()M)S no lr .tqu~. se:u~i:11 lt'~as d.1BBC in,tl1..-sa. das 1t.•lt-·1'-0l"S franceM" ' alemãs. tinh,1.111 ,-c~i1o diMmHI ~ohr<' "oh jcu,·id,ulc'"d;1 mform,1ç~o. F.1u1 1rnn10º"americanos tnm,iormu~ Jm1 ·m ..pt•ri~oso.s .trnrn,; oculla~.. 1~daçotõ dc ft-rro- Ottut- a autocritiL -c1 doNeu.• York Timesantt.-cipa é a ní..-ct-b.Sidad~ de olhar cum maiorescuidadoso qu~ -.e chamn dt- dcmncrnda nos E.!U&do-t Unido'- E ver até onde, parJ net,tm~ hispânicos. dec;cendtntt:.s de tbabes.,ela realmenteexiste. O cineasta Michael Moore que o diga. ... <1) e.. -~ .,, ~ > , ~ ~ Recu~ randoo cunll'X lu histórico.o, d e)"'iOSdt.: conduta du NYTforam apenas um dado a mais no f~ 11wl de di~tun;,M.-.... promovidd~ pclod1ma de patriotismod1M!nl mno 4udl,1, Ec;tados Unido'-c;c :..H11laram, 11a seqilênc,11 de, 11 J c• -.-.•wmhrn.Cllm;,, doen11114ut ft:7. lt'lli1'4.·~ r 11 m"..:arthismu•..:um ct h:J!•iliW;.odJ l'C'-tri~ão de d1reitc,._,dn, COOSillJ?.r,ulc" ; tudo Sl· c;uhmr 1<•nd11 i1 , 110'ª" í t>Rt.t~ d t> ~,-:uran~J A •1utuai11ca do NTt:', port.tnto, J.SSuntu CIIICt·rncnk J dCl·itt1çào, ou não.da idl't.11,,g,iu bl·liw fundamcn1al1~1a doen1 m,rn~l'd~ R,1,h. 'Ç(,.~und11 il 1111.1 º"F'-tildlls UniJu, bt.· dcit.:rminam. por dm11 inclu:-.h·c d~ 1choluç1)t•, dt1ONU. árhitro,dcc11wm podt·l dc qul'm n.in pod•:-er nação lh-r<· 'lo t ontt:,w d l u.il, t- rom .i mle<:.lto inL011J1c1onal llo l!O't.:rn•, Rlttir,1 1.1 lns.l.11crrn,o!-. E"i1,1do:-. Unitlu, ::-t.· d1i1>11 cl1r<•i111 ,tivino dp clc..,morali,.,r . lht, ..c111..•1rndi), , u, .·un,fN:!l" viam, ali,,, <01111ário./ c :idl'ncia da PS:llanch~te no vetusto Financial Times.londnno, de ~ unda-fcira ..Ame-ricanos penl~r dm moral para impor autoridade uo mundo" Com o St.·~uintc subtitulo:..Depois de tudo no Iraque,qualquer decisão do-. E.:A dt"~rá ~r "i~tn <'om J~~·uníiar)o," St-m comt•ntário~. ... ·- ~ Cl) E- ] s (<j ~ ~ e: --e, o (<j .... ê ~ ~ .19 o.. "' e: :.:::1 .=i ~ < I o i: >=! l ~ o --e, (<j .& 8 Cl) --e, l - g rJJ ~ :~ & rJJ ê ~ ~ ~ ·g <Cl) .... -~ ~ ~
  • 110. 224 TEORIA 00 JORNAUSMO O GLOBO Slbado, 2 1 de agostode 2004 Associação de Jornais critica p~postas de conselho de jornalistas eAncinav - t· rá projeto enviado ao Congresso Ministro do Trabalho diz que governo nao re ira Roottb St1-<""1 r 1-.;; • BRASnH.Em melo àt come-. mon·~s pelos 25 anos da Associa'.O Nacional de Jor- nais (ANJ). o presidente da entidade. 1-ranclsco MesquJ. ta Neto. crllic:ou o pro/elo de lei envlilldo pelo governo ao Congres.so que ena o Conse- lho de Jorndli~mo t I pro- pn~ra que msrnui , Aglncla Nacional de Cinema e Audlo- 'bual (Ancrnn ) Stgundo Mesquita Neto as duas ini- clitlvas traduzem uma -peri- go..a 1endtnc..'1a· do f.11:e-eull- 'O clt- adotar idc!-ias -cenlra- lirador u r d1r ígiS1 ,1s .. na µroduç~o lntcle-ctual. Mes<1mra - ~tio denunciou press()t!s, a111eaça.s e violên- cias conl rd jornais t- J0rn11l1s- 1as. - Conselhos de Jorna.JJ.smo, na pr.1111:a. ~o fribuna11 espú- rios ecorporarivisr.u. C'om ~ deres para lmµedir fomalistu de exercer sua prolis.s.o e pa- ra .1USp('nder veku/os df" co- munlcaçao - dl S(' Mesquila Neto, na rtuni,ão ela ANJ, an- ttonlem cmSão Paulo T" Segundo Me.squila Neto, a propo,r,1 da Ancinav lndul disµos1t1 ,·os que µrrtemlem rti,:ular t liscalizar a li nha t'di lorit1 / t a programação das t'lllfssoras de rádio t' ' "" lt vfs~o fenaj (federa('lo Nacional dos Jornalistas) e que cabe- rá ao Congresso aprov.i-lo, sentido da retirada até porque é um projeto de lei. OCongres- so tem a prenogalfva de deba- Benolnl ru,gt a crltku ao <Ot»dho d• jom1ll•o Em Brasflla, o mmfslro do Trabalho, Ricardo Bcrzoini, disse ontem que o sovemo não 11retende retirar o proJe- 10 de lei ,,ur cria os conse- lhos lederal e regionais de Jornalismo, enviado ao Con- gresso há IS dias . Bnzoinl afir mou QUt> o µ roJelo foi aprcsen!ado pnr sugE'.sUo da modiflci-lo ou reJcit.i-lo. Segundo Bcrz<Mm. a lunçao do Mlnlstl rlo do Trabalho se esgotou no momento cm que a Pn.>J)OSra foi enviada à Casa Ct- vil. O comando polírrco do processo. disst.~ do prcskfen- 1t Lul, ln.1clo Lula da Silvi , que em rtunlJo da coordcna- çAo po/itica. anteonttm no Pa- Jkio do P/anallo, afirmou que o governo nao vai retirar a proposta. - Ttmos lota/ sintonia com a op/nláo do pr,sfdentt . Não vejo qualque-r mo,•imento no lé-lo, modlfid-lo, deaprová~o ou n.o - disse o ministro. Benolnl respondeu às críti- cas de setores da Imprensa,do melo Jurfdlco e do Congresso de que o projt:lo f anlidt:mo- cr,uco e atenta contra a llber- dad• d• lnformaçio. - Deftndo a mal, ampla li- berdade de expreuao. Inclu- sive a llberdade para que ca- tegorias profissionais pos- sam discutir quais do os proced i men tos ftlcos no exercício da sua proflssio - disse o ministro,• ~ l•IUit'H·l1 1/7 CONFUSÃO SINDICAL • O PRf.Sll> F. E da Ct'll· trai Única ,tos Trdhdlha- dores (ClJT), l.ui;, .·1<1n- nho. defende a cr!,t'.:io do Consc-lho f tdtral de JornaHsmo por temE'r a prcsslo do ·patrão~ su- l b~ os Jornalistas -~fl,r. tas Vf"Lc"~ o palrAo fala: 1 quero uma matfrla t1S· sim E> a matéria vem. Pa- ra Marinho o consc-lhn 1 sPrá um antídoto contra isso / O S/NDI(AI.ISTA demons- tra IE'r fa1niliaridadecom a profissAu ª" usar um termo do Jargao das re- dações. ·mat~rla· para designar reJ)ortagcm Mas o l'Ollhf'(hntnto de- le do Jornalismo 1 >.!ra ai. AO C'ONTHÁHIO do que 1 acha Marinho. nds reda- çõe s m ode r nas ·,,a- 1 Irões· e "trabalhadort • compartilham responsa• 1 hilidades. o JORNALISMO nada tem 1 a ver com linhas de mon- tagem i ndustriais -·- com lodo o rcsptito â.s fi. nhas de montagem ln- dusrri• is e aos metalúr- 1 glcos Mas como tem si- / do dito ultimamente no PT. uma coisa é uma coi- sa. outra coisa é outra coisa. Regulamentação ou censura? Aclasse patronal ficou unida contra oConselho Federal de Jornalismo. Nas redações, os jornalistas de maior prestígio também criticaram a idéia. Os sindicatos ficaram isolados. "'1 • 1 o · ~I :::> ::E o i o e: (1) C1 • - - C'a e: '- o ...... CD "'C o '- vi CD == cr CI) CI) E ;;::: o ~ ·x Ql Ql g o e <ll ~ O' l" <ll u ,5 l" o e. ~ ÕD ~e o u E <ll tí Q) ê a. ~<ll f: ~ - ANExos 225 --- _ sJornalistas, ·rde Proteçao ao d dados do Com.t e tr balhavam, Profissão de risco. Segun ° assassinados enquanto ª entre 1993 e 2002 366 jomaliStas foram presália às suas reportagens. ' tos em re , íses sendo que 277 deles foram mor . - sdejornalistas ate empa ..estros epnsoe Também houve sequ d mocráticos. ente e supostam
  • 111. ... 226 TEORIA 00 JORNALISMO !TI e:, :e i!H}iH~iiH]r!tliJiHUi 1 e J e • ~ º~ ~ ~8-~ irt ~.. u i ~-:? ):> e:: ~ 1 ;ns11~!~!1:!~ thh !i ~id { J .o ~ e: CA CI) i Ir " ~t•i-.-,. •1 !• &c~l!'''lloi J ro ::,-' ., ::i~ ~ ... ii-ctt- - •~~ :, 3 ~ ii!~ ºi!~Hsªifn1Hh1 t uJ f VI ~ Ir s 2h :r~~3j8.S !Jp[• ~i ·..1i · ~ "' H!;~~ih12i~;fHhHflh ir i! CI) 1~ 3 r3" ·-r•"~i" ºHft'[ -. f ! 5 :). Q) ....... f i;s,,H i I " - l !íf - ~ .-~ ~ rll •~E -o ii:, 0 - lõ "º""~ [ "'2 &•~1 ~ · Hº Q) ~~ J••;1;;~!~~~ :f ..t ;. ~ ~õ. ~ iil ~ 1 -~•. •••• e• • --, - ~ irr~ ~ =a- ~ ~ ~ ; 3;- 3: - ~ r=f~ 1 àã~ l ;-a CI) "i.3 ;~é•~q~ltaiuHi~f" n -,~~ < o ;:.: Jfa~g~t ~~!Ef= - ! - ~=~E~r~ l- ;fi ~ ii:, i] Ir€; t~ [·•-. ..-:.h ~ ~ ~ i ~ si ~ Í .. 8-~ Q) 1~,-~ .1~:1~~~ litti~~ ~~ h~ - o ~~3 ~~~ - ~=~~i~ ~ 1~~~~ ~ 2 " Q) ~,~,~~l,!l~!:ti ~,,?ij~~ .o ~ e: ,.~.., - • 1"1 - ..,:i,. .. ::i =i.~!ii:-3 ='~ :i::2~,~~5"~ CI) g~~ !i~~~~i;fªi3a~i~~~i~) E;~~ VI 3 ~01ii1i~~ã~g~~~;0z:~~~r:~;~ ~~& - ~~lr~ •~ 1 ..lr~ ê~j~~;õ~ 2~~- f-~S;~~ ~ !t~r.!f~ lj~~~~ !{i(~!ifiii3l~!i Q o •!:.~=-!! ;; f!, j;;;:a~•"- { • · _ g!ilc ., v;· Ii~ti{~:~ il~~s~i~!.f~ ½J;!Jã)f[ - ::, Q) ;;~ ~ ~jj~;is~!~s1~~ti~;1~s~ttí (/) ....... ã~3~ • • ~~~ ' ~i~i• ;!~,!!-i; 2~• -gF o,, o o o- - • e. . ~ • - 1, !1- i·f~ ro Is:? ~:a ;'~_ ~~•;-ê~ E?~?l~i~:l~:.-~~ - ? ~ · ..; · ~? T"' =, 7 " .., :, ' .. a. lc -e iªf~ c. i ~"- e> fl? ,g !::g r. o;::- !ir _ CI> ~ i8 H,e a~cfi~ ...H'F .;, ~ ~'P~ 3 ~i c~f ~=[;i~i ~r ªJ 3. ~~!; Q) t. •• g .. ~ ~-•"tt•• ;.<> ~ fl ►~~~ 1!~ t, ~;9j ~~ii; ! t of HH (/) •· ~:r. (~~ ~,e:s==-- ,s. ~"E iã~ -o } , -= •i· t ,, ... o t, ª-;'! 2: [ àf Ii i ~ ~ i,.. Q. - {"O &~~ =~- ~ ;•=~=i ! :l:: o-: 3 e "' :: !' = < ~"" ,,.__::., .-. ,..,: CI) q~HH~HP:i h -· ~S"? ti .::1H: ~ a. ::, •lõs ~" o • e ~ ~' li li:gE-.o t ~ • e i ~~ i~~; ;~ ro t-+ ;~~3~;i"~õ-~~f:;-; (/) ~ o 3 O- CI) 3 .o ~ e CI) ..... e: ::, VI e Q)o c=õ" ~ õ " VI VI 3 o .!!!. lll s::: 3 {"t) e < z áii" t-+ o iii" o a. ,.., O Big Brother na Casa Branca. Governo americano usa o medo da população para restringir a liberdade e vigiar a população. Controlede informação não combina com democracia. 1 '1 227 '' "~;;; '""° ;;;';'2 . 00 ;; _ · - - - - - - - - - - - - - -~~ ~ ~ ..........__,=-- fil~.~~~~~: "~ ª ~!~ ~:favo-- rec - er ...;.;;;; Bu ;;;;;._ sh .;,;;;;;;;, -- oocurnen g s que indicam direc· 'Veja' acusa'lstot de vender capa Guerra entre as revistas tem novas acusações sobre caso bsen P inheiro ionamento de noticiáno '
  • 112. 228 TEORIA 00 JORNAUSMO Ministro da Justiça ataca o'denuncismo' Márcio Thomaz Bastos apóia criação de conselho para iscalizar o trabalho da imprensa no país Ja11ton dt Carvalho tlmprensa. políc1a t Ministf rlo Pú- 1.>lkú). O que~ pr~í!in hOJt" ~ um mín11no dt sensatN. QUt" n.o 5<' Jo8ue a repu1açl.o dt"ssas pt"sc;oas no lixo cm troca dt" intrrrssrs que não st sa~ quais sao - ugumen- 1011 o ministro. • 1:R.,111 O 111111 i,.tru cl.:a Jus11 a Má rr lo Thom.:. , Rastvs a1t1 rou ontem tt clivul',!afln ele acusa ijp-. infund,1d;is r f'f,H~1(1cou o mo f. mentv •Ir- um~ -onda dt- clenunci.s- ,n<,"' <p ie- t-s!.1r1c1 111 festJndo pan t da 1mprrn!<ia hrJsdc1rn Pnra o mi- 111stro . t' prNiso cv11.1r .1 <fifus:io precJ1>il i1rla di- ,IPl <'rmJmu1as norJ- r1c1s p,t1J que rntn sr cJesrrua ar~ f)UtJ(' ,IO clr jH.•. <~0,1s l noc f'n f<"s HaMo 1.tmbt'm defendeu a crta- ·;io Uo Co11st·Hw h ~<lcrai dt' Jo rna- lismo propristc1 rlabora<1a pela ft'drra·J~ , , ;icio1 1 dl dos JurnaJis- tJ S tfrnclJ) f' ('O'!Ml,1 ,10 Congrc~- su pt-lo ~ovnuo - c-h,J qur· f t'Jlmt>ll! e t•~ r.1111t1s surf"ndo nr11na o nda ele dcnm11 is- mo"" Ura~il lJcnlwnas qut> 11,10 t<'m ;u pif"l.a cautC' l;t d;, .1Vt>ri1,?ua Çâo 11 ue dt-sl rurm Ra~tos tt"Vt" papf'I central no tsva- zlamt-nto do lalso e~cãnd.tlo do Dossft' Cayman na cam1 ,anha t leit<> ral de 1998. Na cond1do de advoga- do e amigo do ('ntào c·and1dato il presidtnte Luiz ln.ãclo l.u/a da SIiva. coul>e a Bastos dissuadir o PT dt"" di- vulgar u documento q1w trazia fal- sa.~ acusações contra o ent.lo presi- dente Ftrnando llt>nriqufl' Cardoso. Momeulos antts de falar sobre a M onda de11unc1sta'". o mi111stro de- fendeu a criaçao rlo Conselho Fede- r.ti de Jornalismo. n.•µ11 111('i"1es. 1111<' u ~ lol·t1m tltfü 1 i l<f.:ufo.s p d l~I ,1'- µl'S.'J tl tl'i t.' col,11 ,1 111 p(•,o:;11,1c; ll U lll d <:; II UJ1,d0 de- fl-ns ,! r 111 1•1·,-. 1, JH' OCi tlr l ,i !iS O r om ~c·n<.•cf.u l1· - ,di, mou R:1,1 " " dt-/H•IS dr p dr t,u µ ,.ir cl é.1 ,1bN!u 1,1 dos t r f' /1Jd- rt1('íl l (1" d,1 f'o r ç n ."Jc10 11,11 fl ,1 rc,tdt.. mia . 'nc:iou,d e/(' f'o- li<..1a cm Urct.s1/l.i SC'gundo o mrnistro. o jornalis- mo. romo qualqun outra profls· ··t prenso um são. prcc1:-.a de re-- gulamentaça.o - Sou D fdvor da d1s<.'ussão e!<> um mírumo de sensatez. trabalho de aperfei- çoamen tu disso t> da crictção do Con- selho, que. acredi- to. ntio seja c,ual- que nuo se jogue a reputação de peSS<JaS no lixo .. ;::~~1 :: 1 ~~;;u0 : : 1 11 ~ ~ ,í IU li 1 11 J• 1fAl B,: Tt )_.; '.fmrsrro du Jum(u sujciçfio da Impren- sa. ma~ sim um dis- d pli na m c n to da prof1ssàt), como 10- dt1 s .,~ prolts~l,t•s tf m - afirmou fl;1'ilt1'i O "Small Brother" no Palácio do Planalto". Primeiro, '''!-!Undo o 111íni..,1rn. (, ,wc<'~S,i• no pC'nsJr t'om .'it-rwdadt- :-.obre o denm1t ''"'" P n •;n ·,tJ1 ,1 r u /MJJ<'I cfa im11rfma ,h poli<i,1 <' do llinisté-- rio f-'úbl ko rnJl/l ê.l sm.:,cd,Hle r m qu,· , 1 rn fc,, rr11o1Çé1U f t'II I IOlfHH" l1i ll• C'lil C'r ll(I DI H.i 'õ fos t1clm1t l' {/ Uf' 0 J)!'>llttl o (- l •1111p/t.>,,o t- del1<"ado. ma~ r1rha < ~tlt> náu podp !iCr deixa- do dt' fado. PdTa o mi11islro. se a Ordem dos Advo~a<los do Hras/1 (OAB) e !an- tas outras profi ssões tém conse- lhos de regulame111a·ão, náo há motivos para qut> o jornalismo,~ tt'/Ja tral amento diferente. Segun- do ele. eventuais e-xagrws da pro- post;i preparada pela f enaj. a en- tidade' m,1i:, representati va dos ogoverno brasileiro apoiou a criação O111111,stro 11do rilou ,,u,1l4uer ca- soe5pecilko. Atas. em n111vers,1 s re• sen·Mfi-1.lli. t,·m "" 11w ~f rMlo c.·~p< •- riaJniP111e Jhorrl'c1du rum os atd• ques ao presiclt>11tC' do Hanro ('~11- rraf. l-lrr1riCJur .ít-ire/Jcs. Pc1ra Pie, Mei,ellcs Já )t" t>:<p!icou. ,1/fm clu 111Y--PS:-.Mio 1'. aindrt assim. ron ri1wr1 st?ndo .ilw, de an,"taÇôcs mfundadas - f:d,1,0 que 11,10 se p l"ns.1 rm c.rnbir llt'Hhuma dessas ath1idadcs Jornalislas brasileiros. podem ser corrigidos pelo Congresso. Bastos é o primeiro integrantr do alto ts• cal,lo federal a defe11der publica- ment,~a eriação rio Cons<•lt10. O pro/elo ela fenaf prevê a cria- ção do Conselho Fc<leral de Jorna- lismo (CFJ) e os conselhos regi<>- 11als. com a funçao de orient ar, disd plinar t' fo•cahzar o exercício <la profissão e da alividade de jor- nalismo do Conselho Federal deJornalismo. Depois, cedeu às pressões dos donos de jornal e dos próprios jornalistas. Vl - ~ o ~ " o . 1 ~ j i l ;. e:: Q.) ~ = o ~ ~Q.) 19 ..... -~ ,..J 2! ~~ ê Q.) Q.) '"O "' ...... i~ Q.) ~ .,... 7a E o ..., (l) . ·do pela calúnia _ , fb e otecido atmgi . No jornalismo nao ha I ros . 1 d'famação não cicatnzam. f ·d sabertas pe ª 1 • , cias não se regenera. As en ª das acusaçoes. Denun mesmo espaço imprensa A retratação nunca tem O . f mveiculadas na - im reasas ora . baseadas em informaçoes P d lbsen Pinheiro. e derrubaram odeputa o 229
  • 113. ..,...,- . ..... 230 IBlRlA 00 JOf!NAllSMO O PAÍS· I'! 4--.- .. , ....... Para especialistas Larry RohtereLula erraram ' 00 co,respoodente do 'New York Times· Sene 'Encontros no GLOBO' debateu o episódio que quase 1eYou à expulsão ··"-""úf"'•""•·~-~.. • ...._,.,,,, ,.-.filo"' • ,,,...,..w""""tar.,, ~-111~~.,-.1.,,.,,i.-. ..., ..~ ....-,_ dn~ "(l•-•Llfn ll,li ,... 1r............ ,O'IUl..to,I, - n,...IOC:..tw'fll't.n.cw•r.-~ !,hlfllll..,..rt1'""'"º" • ..,,..._ • ..,~-..,• ..-1... ""'"'"' ... _,.tll'~.-,.... 1}'..itn ~ ...i..t.. ,~....i. <1,,.,.,......""'. "_._.,,..( ..,_,, .. ... lMn llof,iff , . ,,., ~-~)(.,,-. - - .....-wia... .....,,. rou.... ..,,....,.,.,,., L •a. ·-......... .-.......,... .. ,.,,...i..,... _ _ ... _,.,,______,_ '· ~-6'40 "-.....,,...,..._.., ·--OM 41•l f ll~M ,.....,.. •"'•••PNOk•• •do ~~----"-~ ~ •••lll f' t.i..._,,,,_ ,....,_w ,...,._.• N t,&.Cllll.l •lf•--~...... .... ._..,•••...,..,w, ,.,.,.. . :.:::;::.....,~...::.! ....,....._,,io,_N<•~- .-c-.,..,,__,.,,___,l...,c,..- ~1,1.,,.,~.....,.- ...c1oao '™........ .. ... ,,..... ~ 1 ndt1"4..im1trrr11II puh/l<ll li~ n,rnlin,v, f' /l"II~' ,i . ..,,w-/1,011lo lnv,n-rt'-1 CJlt-ntu If'*,,,. tffhlut n/0'11<.I/ 1 ..... nift• ••,r.-1,o,..i.,,,s'I,,. ,,,.,.,,,.,,..'i>•~.!r•ru&, , 11.,..,. w - , 1~.nh . ,.,, • ....._ ,,,...,q, ........ "'"' ................ ._..,i.,,• ;,(' IW'f....,. d,),........,, .............. d,n o11'...,·,,.,,...,.,,J~,, ....,n , ...... ( ft (~ • 1 '°'" wth.l,., .... k.,-!•l f')nAlo, ,..,............,........,_,.., " " -""" ,..1..,4.. IN'"O'tl~" """''"'''"""'" ..,.,"''"' ,w,_,..,,...,,,_<i _,,"' l~~,.,~,..,..,_.._-,~..u ........_ ••,,...~,..t,, lt..,...-~........ I • " ~,.,,.. ....,, c,• -···•-'"tl--.. W t.l f8'• t•- nY ,,. ,.,4-:1,o ~""'w"'°"'"'_.,.._.,..., ,._.. ....,.,11.U._,., . , ... , ...... ...,• .,.., ........... (...........,1 _ _. ..(W. ou ....-tH,...,.. ... ~~~ H611n~dte ........... ., _.....,..,,... ·s, umomorup,> "" _ •...,,...,.'"""",,....... <4in".. ""'"'"'°"'1'1"4'1 ~~.,!:-;:.~ w.~""' fdt,Rtmo/,nJ ;-::;,.7:::.,:,!;-,!"._ "uoparoa Pfcnbt1., :.,-;:r.::.!"ot';..u:'":; ::'~~";::;_":':..~: - •ffpot••ft•,..,.i ·r~ 1 f' tudlna~hóamo w,1;,.,....., ..,..,, ,..•.,,..~ rsü(,/Jf«fll'rli>nlílr)I' ,_,..~.,,..,jllQA- "'-v.......,.,"V'f,..,. =-==~=~ !: ,,.,.,~,,u ~ ~~::.-.. ·~ k,,fotcff1Ulodunuma :::~.~:~~:~:~ ~ r~~::~!:~~•:.U"' :,:;..i:::,•;:.:.:;: ~llkf11,·,or =--~~;,•;::,..,::, r1ro10~mmupu~ :.";::::1':.r;:;;, ~~": ~:' :._~ : ' : . . .- . r...i •• ; ,::.:,..,,ro :;:!~~== ,;,:,:.::,.~., ::..."7~'::!.~:: ~u.lul"~ "'•..,...=::,::.-.:•, ~::~:!.":'"': ·::-:: ~•=:.:::,. ~ptb&Jsh _,.......__~""" .,.'""'°'"' ',...>d..:lrM>~ ,.,,..,,pu,t••o ,..,,.,. ,,,_aoci,,f~..,.... ,.,.•..,_.IMNll'ol•••-. Pt'laJC'UISOS'IJ!C~ ;',.~':_~~":'; :::...::-;/;::... :::._~ ,..,..~.,:_•~•• ~'::,~~-= :;=~='°'..:: <He~hdrrul-0 •.:,: .......... ;:;...;;.:::~....... ~ :-:::.~~,,:- !.~~::-~ ~: .~ ~~ ~ f f f l ~ - 1'dlo, ,,_,___ _.. -- r.,,,.. • l i ~ t•• '""•••0••~•1u, _ ..,.p,._,_.. w-"- 11wu,iw""-' ... - . ..... t, ...._ ~- ..• - t - lhc&r "'"IIIP"'tfl..... .t.11..-,uft, " '"''•HI•· -~ - ,.,,,~Mlbn,u..- i it'r o......., ..,.. ui,,n.a!Jo. ... *"'' "_..,..,.p,,blr,> l_.,.,.,.._ .., ...,, .. ~ ... t,J - 9tUI.., .,_K"'8110tW4 (ltln,• Falta de ética ou sensacionalismo? Ocorrespondente do The New York Times escreveu sobe osuposto excesso de Lula com bebidas alcoólicas, mas só ouviu fontes notoriamente contrárias ao presidente. Areação do governo foi exagerada einadequada.
  • 114. 232 TEORIAD OJORNALISM O ·-- u - ·•~' tf"~~,... ~ •.,,..,.,..,......... ....,..-..""11"'1•""' ~ t , n ~ o (o,d'l,I"' ..,.._,...,.. 6-> 'tini•""'- O,,•(>. .,,. ,. 111,. ,uo ku•ltt• ~dlf c, ~ ·A )(o.~ - ..~ ·· -~lft9lP U"" .......~ , ~ c..-._,,,.m~ ~ tt.. ,..tn.1.no,·s.- U(od}Co ~(ll, 1 6t,!Wrihl'I boldrl«~flllJ~d,.t, ~IWIK,l,t1,q,w 0 ldt"1' &t,.o,• ,.w, 1 ,--..0mQUt., 11111,u prttu1i., u .-.tld.cln dt<ldl,....- o AIIINI~ r1:pttM11ttl,.·u r dtnlo(tkKU ~ 11' S. ~ I P ~ ( lltf(lfl&. 0 wut'i l ~ tN!t- 1.11:ll'lt -!YI M f<'lltur1, 1W dl'M!Mot 1) .,._ 1 dt> ,_..ckIM r,-tu"llf!M'llio~ lb1.podr«'~w, podu 0 publk1r •utlC'lu ov u~ au p1 luru bo11l1u iwn!"'- 1....,_,.. , Pf'O'"O(., ( ' ~ < Offi'Çlo t Pfflllfr,lo1 ~t,,.Nl' aUllll~W.t llMto rflftflot~ffllttuíON;üAI.,.. ttoe.~ o t.orNlclttonUOlr ( fflAUCf"l'lo do qwtrr..:kl d6f OWtfftl'tnU, t0 l}()CkrpO, "'d.~" •"""'1&o," •~ 0Jll(Y t Ql'&Ml)ntotpodt btoco. ow~l'l'UH" to ~• ,.. ·~ •• •c~ 'J ,,!w ft!.1/1 U.~ldwlf"tú Non;~cloll'ffl".. (0IIM· OpNf'1oc~driibcf..»- órJhck prtftW:Qut • ~ dtt~•N'~~4'Jf M41t UM,.,_.O UHnt..l .6 f'f1Vl. . nll~-1tt- fflt'1,-...dt-~ p,lll profltwo(1aimçàoto 1eloll'k tu~c-wiu.-pNCMO~ t in-•u10t111ru on1fflllln10 PfKIMo (U ootktaJ ,_ 11m1 Q1ri1 t.11 ~ ~~ pd& t111Mpollk1dft.Nado oót1tl(io~wbmdldlllbc• (ontlhl(.lo l'!Att,tabbn~ Noa,ulldodotc-p,ilWlfo1. ka.(loo, IO ~ Ot l dl:M:lpu Wq,,tlA,OW'f'IIUI """'., dt., ttt fO'UlittH lfa o dt'>'tr dt nack-brl(OllndtalMlttltl· ÔIJ&lf t -Wlpih 1-- o (1. 0 PJf'lllei,,r".. .....,w ,1 F• do ffluCOl'.'IIIKodt-iwrttd. MtvowiwtuWwtdM~ clru(,MN«toMldi)f-'o,111h,,- Pffld.ldOfP"Al.,a,i,k t Jl"1•1s• l.. put,l,cldfdrltf•I• IU • hM! Scrlld«pttllf,to ~t a>l(J(~ llintpltlldo ro- Wmbrer 1 •1ucl,lf111 du 1po- A lllfl"'Ml lca llon"Ot llr1"1o l'r.dt NM!d,çou- )(r.l. . tnl6Cklnu ót 1 11,i,n Pffltflll· 6 fllcalla,çio 111 ~ , V frvffl bdeut tobtt tio, ,01111,01. pro-•lcl1 , m '"""llOt ••.- 1 ou • t1WWlda-- lfflprioSindlu1oll°' Jom1IIJ- OrpoiJ dt Jt 11,ittr litdo lu o d,llllCMOltft) l,,,.s cl'wnwd,s lo dollodt JtHlft:I' conC,a o flNttto, pode-ttvp °boc"IMl"1" Eatuma.ilt«.r• ~ ..-~ .atfllrtos !ll!'lllàr~ Ol ~ IIJq.- n.111("~ • --• r..a~ ú, :=::t=-~~~ :=-~· =~: :::!'..:·~.=::!!: ~11fu o PNtPtoát crtf{Hclo NIIC6nudOtOUll'Ol. ~ o ni..u-.r~d.,lnll!IMdn «-'ho~du.,.fMt-f.a ,.,._c,o&tu1r r,io dot poclttt• ,,_..~~fflfflOl notlt.., ~l=:.~~-:=;;:.~::t~ 1 ':;;;1:~~::I:,: ;:;o...,~:.,~:::::•k ti.md, •~tnt(h_ uc_ u rtlOrtcu "!""W'l-lm r~r•~ !· M •~I~ A_ln•µ«"RH br~s!lt!r• ~ •u ,wniw-~ p..1>1..,., •.,.m ~ ..-, 11 ••• 1k' 1......111"1, .... t • 11,uu i1,1u1t1hhd J 111"1 -tdot1d1 cln ••-, ~ u,11.. -1.. ,p.._,.,, l1rrJ~ " •~1..,.nw llllt'0"1'"11 C•.tr:lf'• (> ""'li""' 1 orl"n1tr•· 1,~., ,,..1llkl1'~n nu.onu P,,"•J.•h,ct.,.w..-h.11 qi,etp(IW(O l>ot•nt1nllllro,nllw• (i,tk l1N ..il~ào•W'm dol"ockr.ludK'6rlu' I'•· ,.~ ~t U'QUttt40l düntSlffll u,u1n11.i11( 1udr• vt•111•t111hlllfilf (nn'IU f>l•dowOr'l'ffl..c un fll'llf .O urhtfló:I ftv JW'"f• ~ ' pnJI, ~ 0,-1,1,'11 !.,do l :c- 1 -. conwllY4 ,._, n fjWI q1C1"<r1&1)i,r,lWI"''-' ~dt#~ll f" 6flttM1M;".., nlffil~ Orwlrufl'IC1d.41dn ~ U M -'JCN(°ÔU dr )OflWIQ. IPWl.ltU 0V r lftll-lJ (o-, • t lftlt.ln(..,.IIJuiludc lf.,.d>A~ {M,mtnlM p•troa1lt lt«1kntC"- mtntt nlo IIKIJl1M ('(~M ,Jgl• ma.1 biwp,:,dcrl•mi.trw••~ IOClldo Ot.uildt• ~ llllpmu.t,, e,... , I-lo quot t.N . tNprltu duq,,1•1c-td, 1 11J1dc',,,elurl•M 4 ._,,r,Wt,o.prontop,u•n~ . ,-.MUdlw~n.o, 0--b.ttbo- nllo t , ulai V.ik- voll"' àt lluu pmncirN t.ffrmtllTU u Óf' Clm• Podt--H t USlffllV lolW O (6<11,0 Óf tltl.• cto.Ju,tn&ln.l.,.,o Mtr .wildt Cta· •m• do lfflttal dUtm r~ pa- rttlClu pu,qu,,: cflttffl COI.Nl "t',.. ~~IIU 1.tJq~~• OPffllf'I ~1-'"°ctN,,. f' N)fttiq" 111l,tlflu{Of'$ 1"' 1... ...,.. .._••TI .....• _,..,...,.~,."'4l urlcd.,tlt,. 1,d n 1 Unldcn u )1111 V. 1/11•• l.lrcn1,11,Jr tN 11•11 1 1rnlcll(t Q"'° " 11-Clll,l/,I à ll!OP,Cftk -'llltt~ r.,... c1 tl,rt1'ndt , _t tt ,,,.,. l.ic-llUill lotJlltlt/('l~tlottl-.--. do 1,.WflptfMlfltlM1Ht-s1,JUt.lkü lkr t1nt11 ,111lrlllOU~kot)OI• n,hJ141Jffllt m c~'4olclt1Mi ••• c1u rn,:ikoJ,- Jlll•I""'' kf,01 Utolla.1conltml'IUIO,w "p«- (lt.11) .-(1.iff"f'ta" qw,m~6t tt M.lottt..o.kpotlk.1,_ lnk• in.ad.a lWt '-Trt(lfll !Kffi{tp,t• 11 IIM'nUr O l(lrruku, obniHt • ~,.a,qurni1.11b4d,W- wd.dc<llnutk 141 t Q'-"Mi!>'tl11 como w pouco IM l•po,WM o l•tu dt tl.i u, ,·tnS.dtw, ou ,.,._ .a ",f,1JJUffl!atft1qw 1 Cortt Sup,u i• t lnnrntt cgm • •• · pmtU ,·ll,:tnlonM.rQ'-" pdot M'la cntfriot, al,Uffl.M dtmws dt turtWiJtu bf"6klros ltritffl püt.M:lo pdt ca.dt~ por conll d, publlO(lo ~ pMlpot AI CUtf 1mp, u10f11 w ,,...,.1uou1 ondf'lrlbllbtV&Olltrt.amron-tdo o nM"orltllkr Ocomuw,rl.SO qut p,odl,du o pn,tt10 dt Luw>rut pnwr.ae ~ póblko um rt "mc dr 1 nloun•- (6t1 ~p,tth,aj t(OllfUI•• Ulbt~ ~r:.:::::~~~:: tf" Mt fo>t'llt lllU 0 1.11,u n:u, p,Ulf" d,qlM'll't qiK pttltndtffl ccnl fOW"ot)UffltllM~ (m!~ Fatosou pontos de vista? Os jornais privilegiam as notícias ou as opiniões? A descoberta da objetividade não diminuiu asubjetividade na imprensa. BIBLIOGRAFIA COMENTADA A bibliografia completa encontra-se ao longo do texto, no final de cada item. Aqui, optei por comentar alguns livros que estão mais próximos do contexto específico da Teoria do jornalismo erefletem mais diretamente minhas influências. BELTRÃO, Luiz. Iniciação àfilosofia do jornalismo.São Paulo: Edusp, 1992. O autor é referência para toda uma geração de pesquisadores em jornalismo. A primeira edição deste livro é de 1960. Otexto de Beltrão é didático e muito focado na imprensa pernambucana. Mas os princípios abordados são gerais. ComA João de Deus. Pesquisa emjornalismo.Rio de Janeiro: Mim~ o, ' . d - f · blicado mas devena. 2003. O livro do professor João am a nao 01 pu , . ' _ .d fi - 20 de magisteno estao reuni as Suas reflexões de 35 anos de pro ssao e d sta-0 do lide até , . b dam des eaque numa apostila de 180 paginas e a or . d ·sano jornalismo. a função da entrevista e a pesqw . uma teoria marxista · 'mide' para FILHO, Adelmo. O segredo da p~ra 987 .Ojornalista foi oprimeiro do jornalismo. Porto Alegre: Tche, 1 , . · da teoria do jornalismo no f istematica - de brasileiro a fazer uma de esa 5 0 0 livro é sua dissertaçao , . d , da de 198 · · 1de anah- país, no começo da eca . 0 como referenoa . . 1 . 0 marx1sm _ d ·0rnahs- mestrado. Apesar de utl izar . ,tt·ca sobre a reduçao O J . - muito cn se, Adelmo tem uma visao mo à questão ideológica. o ·e- le o le e n 1a