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Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (HPLC/CLAE)
Khauane Jansen e Lívia Abib
O que é Cromatografia Líquida?
 Trata-se de uma técnica físico-química para separar componentes
de uma mistura;
 Existe a fase estacionária e a fase móvel.
Também chamada
de eluente.
Processo de Separação
 Em t1, os compostos estão
misturados;
 Em t2, as moléculas de B
tornam-se desaceleradas;
 Em t3, as moléculas de A
estão separadas.
Figura 1 – Representação da separação de dois compostos em
uma coluna cromatográfica.
Fonte: Lanças (2016).
Processo de Separação
Figura 2 – Cromatograma obtido durante a
análise anterior.
Fonte: Lanças (2016).
 Componente A: menos retido na
coluna por ter baixa interação com
a fase estacionária;
 Componente B: maior interação
com a fase estacionária, sendo
mais retido na coluna.
Diferenças entre Cromatografia Líquida Clássica
e Moderna
CLÁSSICA
 As colunas eram tubos abertos;
 Força da gravidade ou pequenas
pressões;
 Gráfico em papel milimetrado a
partir da diferença de massa
entre o peso das vidrarias.
MODERNA
 Colunas com as extremidades
fechadas;
 Pressões elevadas;
 Injeções: automáticas ou não;
 Detectores substituíram o uso
de coletores e de balanças
analíticas.
Diferenças entre Cromatografia Líquida Clássica
e Moderna
Figura 3 – Etapas envolvidas na cromatografia líquida clássica.
Figura 4 - Etapas da cromatografia líquida moderna.
Detectores
 Medem, de maneira contínua, as propriedades da amostra,
enviado um sinal para ser registrado;
 Devem apresentar certas características;
 Classificação de acordo com a seletividade
 Classificação de acordo como tipo de resposta
Detectores universais;
Detectores seletivos.
Sensíveis à concentração;
Sensíveis ao fluxo de massa.
Detectores
 Detectores de absorção no UV-VIS: são os mais utilizados.
Detector UV de comprimento de onda fixo: é o mais
simples e econômico;
Detector UV de comprimento de onda variável:
possibilita a análise de amostra mais complexas que
absorvem diferentes comprimentos de onda;
Detector por arranjo de diodos (DAD): neste tipo, o
sistema óptico é invertido.
Detectores
Figura 5 – Representação de um detector UV de comprimento de
onda variável.
Figura 6 – Representação de um detector por arranjo de diodos.
Fonte: Swartz (2010). Fonte: Swartz (2010).
Detectores
 Detectores por fluorescência: a luz de comprimento de onda
adequado excita a amostra, que retorna para o estado fundamental
reemitindo comprimentos de onda maior;
 Detectores por índices de refração: acompanham a diferença do
índice de refração entre o efluente que sai da coluna e a fase móvel
pura;
 Detectores por espalhamento de luz: utilizados para analitos pouco
voláteis e termicamente estáveis;
 Detectores eletroquímicos: detectam compostos oxidáveis ou
reduzíveis.

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  • 1. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC/CLAE) Khauane Jansen e Lívia Abib
  • 2. O que é Cromatografia Líquida?  Trata-se de uma técnica físico-química para separar componentes de uma mistura;  Existe a fase estacionária e a fase móvel. Também chamada de eluente.
  • 3. Processo de Separação  Em t1, os compostos estão misturados;  Em t2, as moléculas de B tornam-se desaceleradas;  Em t3, as moléculas de A estão separadas. Figura 1 – Representação da separação de dois compostos em uma coluna cromatográfica. Fonte: Lanças (2016).
  • 4. Processo de Separação Figura 2 – Cromatograma obtido durante a análise anterior. Fonte: Lanças (2016).  Componente A: menos retido na coluna por ter baixa interação com a fase estacionária;  Componente B: maior interação com a fase estacionária, sendo mais retido na coluna.
  • 5. Diferenças entre Cromatografia Líquida Clássica e Moderna CLÁSSICA  As colunas eram tubos abertos;  Força da gravidade ou pequenas pressões;  Gráfico em papel milimetrado a partir da diferença de massa entre o peso das vidrarias. MODERNA  Colunas com as extremidades fechadas;  Pressões elevadas;  Injeções: automáticas ou não;  Detectores substituíram o uso de coletores e de balanças analíticas.
  • 6. Diferenças entre Cromatografia Líquida Clássica e Moderna Figura 3 – Etapas envolvidas na cromatografia líquida clássica. Figura 4 - Etapas da cromatografia líquida moderna.
  • 7. Detectores  Medem, de maneira contínua, as propriedades da amostra, enviado um sinal para ser registrado;  Devem apresentar certas características;  Classificação de acordo com a seletividade  Classificação de acordo como tipo de resposta Detectores universais; Detectores seletivos. Sensíveis à concentração; Sensíveis ao fluxo de massa.
  • 8. Detectores  Detectores de absorção no UV-VIS: são os mais utilizados. Detector UV de comprimento de onda fixo: é o mais simples e econômico; Detector UV de comprimento de onda variável: possibilita a análise de amostra mais complexas que absorvem diferentes comprimentos de onda; Detector por arranjo de diodos (DAD): neste tipo, o sistema óptico é invertido.
  • 9. Detectores Figura 5 – Representação de um detector UV de comprimento de onda variável. Figura 6 – Representação de um detector por arranjo de diodos. Fonte: Swartz (2010). Fonte: Swartz (2010).
  • 10. Detectores  Detectores por fluorescência: a luz de comprimento de onda adequado excita a amostra, que retorna para o estado fundamental reemitindo comprimentos de onda maior;  Detectores por índices de refração: acompanham a diferença do índice de refração entre o efluente que sai da coluna e a fase móvel pura;  Detectores por espalhamento de luz: utilizados para analitos pouco voláteis e termicamente estáveis;  Detectores eletroquímicos: detectam compostos oxidáveis ou reduzíveis.