2. Bit e Byte
Introdução
Se você está tendo seus primeiros contatos com o mundo digital ou se utiliza
dispositivos computacionais há algum tempo, mas vez ou outra fica
perdido com denominações como megabit e gigabyte, este artigo lhe será
útil. Aqui, o InfoWester apresenta uma breve explicação sobre bits,bytes e
outros nomes relacionados que lhe ajudará a entender melhor como é
feita a medição de volumes de dados nos computadores.
3. Os computadores "entendem" impulsos elétricos, positivos ou negativos, que são
representados por 1 ou 0. A cada impulso elétrico damos o nome de bit (BInary
digiT). Um conjunto de 8 bits reunidos como uma única unidade forma um byte.
Nos computadores, representar 256 números binários é suficiente para que possamos
lidar a contento com estas máquinas. Assim, os bytes possuem 8 bits. É só fazer os
cálculos: como um bit representa dois tipos de valores (1 ou 0) e um byte
representa 8 bits, basta fazer 2 (do bit) elevado a 8 (do byte) que é igual a 256.
Os bytes representam todas as letras (maiúsculas e minúsculas), sinais de pontuação,
acentos, caracteres especiais e até informações que não podemos ver, mas que
servem para comandar o computador e que podem inclusive ser enviados pelo
teclado ou por outro dispositivo de entrada de dados e instruções.
Para que isso aconteça, os computadores utilizam uma tabela que combina números
binários com símbolos: a tabela ASCII (American Standard Code for Information
Interchange). Nela, cada byte representa um caractere ou um sinal.
A partir daí, foram criados vários termos para facilitar a compreensão humana da
capacidade de armazenamento, processamento e manipulação de dados nos
computadores.
4. Drive de CD-ROM
misto. Os leitores de áudio normais, só podem interpretar um CD-
ROM, caso este contenha áudio CD-ROM (Sigla
para: Compact Disc Read-Only Memory. Pt: Disco Compacto -
Memória Somente de Leitura), foi desenvolvido em 1985.
O termo compacto deve-se ao seu pequeno tamanho para os padrões
vigentes, quando do seu lançamento, e memória apenas para
leitura deve-se ao fato do seu conteúdo poder apenas ser lido e
nunca alterado, o termo foi herdado da memória ROM, que
contrasta com tipos de memória RW como memória flash. A
gravação é feita pelo seu fabricante. Existem outros tipos desses
discos, como o CD-R e o CD-RW, que permitem ao utilizador normal
fazer a suas próprias gravações uma, ou várias vezes,
respectivamente, caso possua o hardware e software necessários.
Os CD-ROM, podem armazenar qualquer tipo de conteúdo, desde
dados genéricos, vídeo e áudio, ou mesmo conteúdo
5. Leitor e gravador de CD/DVD
O leitor e gravador de CD/DVD é um aparelho que reconhece as
informações armazenadas nas mídias e transmite estas
informações para o aparelho eletrônico, que lê e interpreta os
dados. Este aparelho pode ser um computador, um aparelho
de DVD, ou qualquer outro dispositivo que tenha um leitor
óptico compatível com o tipo de mídia.
8. CD (ou CD-DA Compact Disk Digital Áudio) – Usando para armazenar música.
Um CD possui cerca de 700 MB para armazenamento, mas é aconselhável
não utilizar o espaço até o gargalo, pois corre-se o risco de falhas na
gravação.
CD-ROM – Tem a capacidade de armazenar entre 650 MB e 700 MB, ideal
para guardar softwares, imagens, arquivos de áudio e documentos. Só
para lembrar, quem adquiriu o Windows 95, deve lembrar que o programa
vinha armazenado em 30 disquetes ou em um CD-ROM.
CD NO CD-ROM - Dá apenas para ler os dados, e é vetado acrescentar ou
remover o que for gravado.
CD-R (CD-Recordable) – Trata-se do Compact Disc Gravável. Surgiu em
1995 e custava, em média, US$100! Dava para armazenar apenas 250 MB.
CD-RW (CD-Rewritable) - Com eles é possível regravar várias vezes. A
tecnologia é semelhante a utilizada pelo CD-R.
9. Tipos de Arquivo
Arquivos
Arquivo é um conjunto de registros agrupados, que contém informações sobre uma certa
área de atividade e segue uma regra organizacional.
Com uma definição tão geral, é importante é notar que os arquivos podem
armazenar qualquer tipo de informação: eles podem ser programas, textos, sons, imagens,
vídeos, planilhas, páginas Web...
ter tamanhos diferentes.
permanecer disponível aos programas para utilização, mesmo após o programa em execução
ter sido finalizado.
Portanto, arquivos de computador podem ser considerados como o equivalente moderno
dos documentos em papel que, tradicionalmente, eram armazenados em folhetos, revistas e
livros em escritórios e bibliotecas.
Um arquivo pode ser considerado como um objeto, possuindo atributos, valores e um nome
que o identifica, (topo).
10. AVI
Desenvolvido pela Microsoft e atualmente suportado por uma
variedade de dispositivos, desde leitores de DVD até
smartphones. Utiliza codificação DivX ou XviD (alta
compactação com perdas) para vídeo e
normalmente MP3 para áudio, o que traz uma experiência
razoável de vídeo, mas não possui suporte nativo a legendas.
11. Formato JPEG (JPG)
O formato JPEG, cuja sigla significa Joint Photographic Experts Group,
teve sua primeira especificação disponibilizada em 1983 por um
grupo que leva o mesmo nome. É um dos padrões mais populares
da internet por aliar duas características importantes: oferece níveis
razoáveis de qualidade de imagem e gera arquivos de tamanho
pequeno quando comparado a outros formatos, facilitando o seu
armazenamento e a sua distribuição.
O JPEG possibilita isso porque é um formato que utiliza compressão de
imagens. Mas, o que é isso? Em poucas palavras, compressão
consiste na eliminação de dados redundantes nos arquivos. No caso
de imagens, é possível fazer a compressão de forma que a retirada
de informações não prejudique a qualidade (lossless - sem perda),
assim como é possível utilizar níveis maiores de compressão que
causam perdas visíveis (lossy - com perda).
12. Formato GIF
Sigla para Graphics Interchange Format, o GIF é outro formato
bastante popular na internet. Foi criado pela Compus erve em
1987 e, assim como o JPEG, gera arquivos de tamanho reduzido,
no entanto, seu uso não é muito comum em fotografias, já que é
capaz de trabalhar com apenas 256 cores (8 bits). Por este motivo,
sua utilização é muito freqüente com ícones, ilustrações ou
qualquer tipo de imagem que não necessite de muitas cores.
Há, no entanto, uma característica que faz o formato GIF ser conhecido
até os dias de hoje: graças a uma revisão realizada em 1989, o
padrão passou a ter a capacidade de suportar animações. Em
outras palavras, o GIF passou a permitir a inserção de uma
seqüência de imagens em um único arquivo. Assim, quando um
GIF nesta condição é exibido, cada uma das imagens inseridas é
mostrada seguindo uma ordem, dando ao usuário a sensação de
movimento.
13.
14. Um formato MP3 é um sistema de compressão para música. Este formato ajuda a reduzir o
número de bytes em uma música sem prejudicar a qualidade de som. O objetivo do
formato MP3 é comprimir uma música com qualidade de CD a um fator entre 10 e 14,
sem afetar a sua qualidade original de forma perceptível. Com o MP3, uma música de 32
megabytes (MB) de um CD é comprimida a aproximadamente 3 MB. Isto permite a
transferência de uma música em minutos, ao invés de várias horas, e o armazenamento
de centenas de músicas no disco rígido de seu computador sem tomar tanto espaço.
Um arquivo WMV é um vídeo no formato proprietário Windows Media Vídeo criado por
Microsoft. Um arquivo no formato WMV possui dados áudio e vídeo, comprimidos, para
poder ser difundidos em streaming, como o MPEG-2 ou MPEG-4. Existe diversas variantes
do formato WMV HD ou ainda VC-1, reconhecidas como um standard de fato pela
industria audiovisual
O MP4 é um algoritmo de compressão de arquivos de vídeo que funciona de modo
similar ao MP3 com relação aos arquivos de música, só que de maneira mais complexa.
Os vídeos são comprimidos com a mínima redução de qualidade por meio de uma
tecnologia denominada CODEC, que minimiza certos aspectos como redundância espacial
e temporal.
Sua origem está no desenvolvimento do algoritmo Eureka, em 1987, pelos pesquisadores
do Instituto Fraunhofer na Alemanha. Esse código mais tarde seria a base para o nosso
velho conhecido MP3.
O formato MIDI é um dos mais antigos formatos de som para computadores, e ainda um
dos mais utilizados. Tem a vantagem de poder ser facilmente editado - há diversos
programas para isso, do mais simples ao mais complexo - mas a qualidade do que é
ouvido varia conforme a placa de som do micro.
15. O que é Midi ?
O formato MIDI é um dos mais antigos formatos de
som para computadores, e ainda um dos mais
utilizados. Tem a vantagem de poder ser facilmente
editado - há diversos programas para isso, do mais
simples ao mais complexo - mas a qualidade do que
é ouvido varia conforme a placa de som do micro.
16. O que é Mixer ?
Em áudio profissional, mixer, misturador ou mesa de som é
um aparelho eletrônico de formato analógico ou digital,
usado para combinar (ou "mixar") várias fontes de som,
de forma a somá-las em um único sinal de saída. Mesas
mais complexas podem "rotear" o sinal, formando várias
mixagens simultâneas e independentes, além de alterar
parâmetros do som como seu volume, timbre e faixa
dinâmica.
Um exemplo bastante simples de uso de uma mesa de som
seria permitir que sinais originados de dois microfones
diferentes (cada um sendo usado por cantores em um
dueto, por exemplo) possam ser ouvidos
simultaneamente em um único alto-falante.
17. O Som Digital
O som digital, ou áudio digital, consiste na
representação digital de uma onda sonora por meio de código
binário. O processo que envolve, na captação ou gravação, a
conversão do som analógico para digital (ADC, Analog to
digital converter) e, na reprodução, a conversão do som digital
para analógico (DAC, Digital to analog converter) permite que
o som seja armazenado e reproduzido por meio de
um CD, MiniDiscou DAT, de bandas sonoras de filmes digitais,
de arquivos de áudio em diversos formatos,
como WAV, AIFF, MP3,OGG, e de outros meios.
18. O que é o som ?
O som é uma vibração do ar, isto é, uma seqüência de sob
repressões e depressões do ar em relação a uma média, que é
a pressão atmosférica. Mas, para realmente se convencer
disto, basta que coloque um objeto barulhento (despertador,
por exemplo) debaixo duma cúpula vazia para perceber que o
objeto inicialmente barulhento não emite nenhum som se
não estiver rodeado de ar!
19. Amostragem do som
Para poder representar um som num computador, é necessário
conseguir convertê-lo em valores digitais, porque este só sabe
trabalhar com este tipo de valores. Trata-se, assim, de aumentar
pequenas amostras de som (o que corresponde a aumentar as
diferenças de pressão) em intervalos de tempos precisos. Chama-se
esta ação de amostragem ou de digitalização do som. O intervalo
de tempo entre duas amostras chama-se taxa de amostragem.
Dado que para restituir um som que parece contínuo para os
nossos ouvidos são necessárias amostras de cada 100 000i de
segundo, é mais prático raciocinar sobre o número de amostras por
segundo, expressadas em Hertz (Hz).