1) El Romanticismo en Brasil floreció entre 1836 y 1881, impulsado por cambios políticos como la independencia de Brasil en 1822 y la abolición de la esclavitud en 1888.
2) Los principales exponentes literarios del Romanticismo brasileño fueron Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo y Castro Alves.
3) José de Alencar fue el novelista romántico más importante, conocido por obras como Iracema y O Guarani que exaltaban los temas indígenas y nacionales.
2. Romantismo no Brasil
1836- 1881
1763. Capital da colônia passa da Bahia para o Rio de Janeiro
1808. Vinda da Família Real portuguesa para o Brasil
Abertura dos Portos. Fim do Pacto Colonial
1808. 1° Banco do Brasil, Imprensa Régia e a autorização para o funcionamento de tipografias e a
publicação de jornais.
1810. Academia Real Militar
Abertura de escolas, 2 de Medicina (Bahia/RJ)
Instalação de uma fábrica de pólvora e de indústrias de ferro (MG /SP)
1816. Missão Artística Francesa Academia de Belas- Artes.
1821. Unidades territoriais, Capitanias - províncias
1810. Biblioteca Real, Jardim Botânico (1811) e do Museu Real (1818) (Nacional)
1815.Reino Unido à Portugal e Algarves em
1817- Exército (lusos)- Impostos altos- Revolução de Pernambuco (desigualdade regional)
1820: Revolução do Porto. Retorno da coroa para Portugal.
1821: Dia do Fico: 09/01
1822: Independência do Brasil
Brasil Independente/ Regime Monárquico/Escravista (Lei Áurea
1888)
1814: Caída de Napoleão
3. Literatura
• 1836: Suspiros poéticos e saudades- Gonçalves
de Magalhães
“Seja qual for o lugar em que se ache o poeta, ou
apunhalado pelas dores, ou ao lado de sua bela,
embalado pelos prazeres; no cárcere, como no
palácio; na paz, como sobre o campo da batalha, se
ele é verdadeiro poeta, jamais deve esquecer-se de
sua missão, e acha sempre o segredo de encantar
os sentidos, vibrar as cordas do coração, e elevar o
pensamento nas asas da harmonia...”
4. Principais características
• Rompimento com a tradição clássica
• Amor platônico, idealismo
• Idealização da mulher
• Subjetivismo
• Nacionalismo e ufanismo
• Sentimentalismo exacerbado
• Egocentrismo
• Maior liberdade formal
• Religiosidade
• Evasão e escapismo
• Culto à natureza
• Indianismo (tema do índio)
5. Fases do romantismo
• 1ª fase Romântica: Nacionalismo e o Indianismo.
• natureza, sentimentalismo, religiosidade, ufanismo, nacionalismo.
• Indianismo: busca temas nacionais (independência 1822)
• Retorno ao passado histórico bem como ao medievalismo. Epopeias.
• Gonçalves Dias/ Gonçalves de Magalhães/Teixeira e Souza/ Araújo Porto-
Alegre/ José de Alencar
• 2ª fase Romântica
“Mal do Século” ou “Ultrarromântica” George Byron, (1788-1824)“Byroniana”.
• Negativismo: egocentrismo, negativismo, pessimismo, dúvida, desilusão,
boêmia, exaltação da morte e fuga da realidade.
• Álvares de Azevedo/Casimiro de Abreu/Fagundes Varela/Junqueira Freire
• 3ª fase romântica. “Geração Condoreira”,
Poesia libertária e social. Liberdade. “Hugoana”.
• Castro Alves/Tobias Barreto/Sousândrade
6. 1° Fase
• Gonçalves dias exaltava a Pátria. “Canção do exílio” (1843- 1846).)
• Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
• Os Timbiras, Juca-Pirama. Dicionário da língua tupi (1858
• Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo Tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci;
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
7. Casimiro de Abreu:
MEUS OITO ANOS
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Álvares de Azevedo: Adeus, Meus Sonhos!
Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misérrimo! Votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto,
E minh´alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus?
Morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já não vejo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!
Outros poemas: Se Eu Morresse Amanhã/
Minha desgraca
2° Fase
8. Tobias Barreto: A Escravidão
Se Deus é quem deixa o mundo
Sob o peso que o oprime,
Se ele consente esse crime,
Que se chama a escravidão,
Para fazer homens livres,
Para arrancá-los do abismo,
Existe um patriotismo
Maior que a religião.
Se não lhe importa o escravo
Que a seus pés queixas deponha,
Cobrindo assim de vergonha
A face dos anjos seus,
Em seu delírio inefável,
Praticando a caridade,
Nesta hora a mocidade
Corrige o erro de Deus!...
Que mimo!
....Teu corpo que tem o cheiro
De cem capelas de rosas,
Que t'enche a roupa de quebros,
De ondulações graciosas,
Teu corpo derrama essências
Como uma campina em flor:
Beijá-lo!... fôra loucura;
Gozá-lo!... morrer de amor...
3° Fase
Castro Alves:
A canção do africano
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão ...
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
"Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
MOCIDADE E MORTE
E perto avisto o
porto
Imenso, nebuloso, e
sempre noite
Chamado –
Eternidade!
9. José de Alencar (48 anos)
a prosa romântica
Indianista
Iracema
O guaraní
Ubirajara
Segundo Machado: “Nenhum
escritor teve em mais alto grau
a alma brasileira”
Urbano/ Regionalista/ Histórico:
Romances, crônicas, criticas e teatro
Romances 14
• Cinco Minutos (1856)
• A Viuvinha (1857)
• O Guarani (1857)
• Lucíola (1862)
• Diva (1864)
• Iracema (1865)
• O Gaúcho (1870)
• O Tronco do Ipê (1871)
• Sonhos D'ouro (1872)
• Alfarrábios (1873)
• Ubirajara (1874)
• O Sertanejo (1875)
• Senhora (1875)
• Encarnação (1877)
Teatro 5
• Verso e reverso (1857)
• O demônio familiar (1857)
• As asas de um anjo (1858)
• Mãe (1860)
• O jesuíta (1875)