1. A Sociedade Terra Nostra foi fundada em 1933 com o objetivo de desenvolver o turismo na ilha de São Miguel através de vários projetos, incluindo a inauguração do Casino nas Furnas e a abertura do primeiro Bureau de Turismo em Ponta Delgada. 2. Outros projetos incluíram a Pensão Terra Nostra em Ponta Delgada e o Hotel Terra Nostra nas Furnas, que trouxe a arquitetura modernista para a região. 3. Esses projetos pioneiros foram importantes para resolver problemas como alojamento e prom
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Rita Andrade
A S O C I E D A D E T E R R A N O S T R A :
O S P R I M E I R O S P R O J E T O S
História do Turismo e do Lazer
Pós-Graduação em Turismo Cultural
Universidade dos Açores
2015
2. Rita Andrade
A Sociedade Terra Nostra
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SOCIEDADE TERRA NOSTRA: OS PRIMEIROS PROJECTOS
Rita Andrade
Introdução
Furnas: desde o século XVIII que lhe são reconhecidas as suas características únicas
como a paisagem, o clima e acima de tudo as potencialidades curativas das suas águas
termais. Por tudo isto não é de surpreender que desde cedo vários que passaram pelo
Vale das Furnas notassem que se estavam a deparar com algo de especial como é
possível constatar pela descrição que daquele lugar faziam nos seus diários de viagem.
Outros chegaram mesmo a teorizar uma visão de um futuro auspicioso para as Furnas:
“E perdoem-me se de novo caí neste pecado de fantasia,
evocando as Furnas de futuro, de largas e arborizadas avenidas, lindas e
alegres vivendas, magestosos hotéis e casinos, grandes o sumptuosos
estabelecimentos balneareos, jardins e parques frondosos, com os seus
lagos, canais, cascatas e jorros de água, seus terraços e esplanadas e
toda uma população bebélica, vinda de todos os cantos do Mundo, gozar
neste canto paradisíaco um pouco de repouso e procurar remédio nas
águas fumegantes que brotam lá baixo, no fundo do Vale, linfa milagrosa
que sobe, rica de virtudes das entranhas da terra.” (Armando Narciso
(1932) citado em Dias (1936)).
Mas, por muito próximas da realidade que se veio a verificar estas visões tenham
chegado, não passaram disso mesmo: visões. Teorias. Foi em novembro de 1933 que se
veio a constituir aqueles que dariam vida às intervenções que muitos já preconizavam
como a base para fazer das Furnas uma zona de Turismo de excelência. Nascia a
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A Sociedade Terra Nostra
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Sociedade Terra Nostra. Uma sociedade com uma finalidade, tal como a própria
descreve, de “pôr em relevo as belezas e riquezas naturais da Ilha de São Miguel,
aproveitando a sua privilegiada situação geográfica, para lhe procurar aqueles grandes
destinos ligados à navegação e ao turismo, que o Chefe tão gentilmente entrevira.”
(Sociedade Terra Nostra, 1938). O Chefe é uma referência a Salazar, que em 1928 emite
dois decretos que reconhecia a ilha de São Miguel como um potencial grande destino
ligado ao turismo.
Na edição do Açoriano Oriental número 5.096 de 2 de setembro de 1933, surgia uma
noticia transcrita do Diário da Madeira com o titulo O turismo em S.Miguel vai entrar-
se, finalmente, no campo das realizações práticas, onde se lia que tinha-se constituído
em Ponta Delgada uma empresa de nome Terra Nostra que tinha como objetivo
principal “encaminhar para uma solução prática e compatível com o meio, o debatido
problema do turismo” (Açoriano Oriental, 2 de setembro de 1933).
Três nomes eram apontados na altura como pertencentes a esta sociedade, Dr. Agnelo
Casimiro, Dr. Augusto Rebelo Arruda e Dr. Francisco Bicudo.
Apresentavam um programa que contava com a inauguração do Casino nas Furnas, a
realização de uma Exposição Industrial e Agrícola e uma atividade de simulação de
pesca á baleia inserida nas festas das Furnas e que iria contar com “o ilustre sportman
Vasco Bensaúde”. O próprio viria a tornar-se posteriormente um importante membro da
Figura 1 - Os três fundadores da Sociedade Terra Nostra (Fonte: Açoriano Oriental, nº
5.178)
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Sociedade juntamente com outros nomes como Albano Pereira da Ponte, Francisco
Machado Faria e Maia e Luís Bernardo Leite Athaíde.
O referido artigo terminava afirmando que o problema do turismo em São Miguel ia ser
enfrentado a sério e que finalmente estava a passar-se do que até então era só teoria,
para a prática.
No entanto, não era só a imprensa exterior que dava destaque à Sociedade Terra Nostra,
desde o início da sua existência que a Sociedade teve o apoio da imprensa local, que não
poupava elogios nos seus artigos sobre as atividades levadas a cabo pela mesma. Na
edição comemorativa dos cem anos do Açoriano Oriental, Agnelo Casimiro escreve um
artigo de duas páginas sobre a Sociedade Terra Nostra em que inclui um agradecimento
a esse apoio:
“Terra Nostra é, pois, um fruto de muitos sacrifícios, de muita
generosidade, de muita abnegação e de muita dedicação. Teve horas de
desfasamento e de angústia. Mas a entidade local a amparou sempre, e
acarinhou sempre desde a primeira hora do seu pensamento inicial,
mesmo quando alguns sorrisos de indulgente desconfiança, ou alguns
sarcasmos de impeniente e descoroável derrotismo a pretendiam sufocar.
Essa entidade foi a imprensa local. Muito lhe deve Terra Nostra em
propaganda e estimulo. Abençoada seja!” (Agnelo Casimiro in Açoriano
Oriental de 18 de abril de 1935, nº 5.179)
Aliás, desde o seu início que a Sociedade Terra Nostra não foi poupada a elogios:
“ (…) só há pouco, não há um ano ainda, um grupo de
micaelenses, dos mais ilustres e decididos, se decidiu constituir uma
sociedade turística, sob a feliz designação de “Terra Nostra”, com o fim
de descobrir a ilha aos próprios portugueses e de a tornar um grande
centro de turismo.” (Diário de Lisboa transcrito no Açoriano Oriental de
8 de dezembro de 1934, nº 5.160)
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E a Sociedade retribui este apoio com os seus projetos e tornando-os melhor acessíveis
para a participação dos micaelenses.
Seja porque a escassez de turistas fazia com que fosse necessária a participação dos
locais por forma a compor o espaço, ou por um sentimento de pura simpatia para com
os seus compatriotas, já na edição
seguinte do Açoriano Oriental –
número 5.097, de 9 de setembro de
1933 – pode-se encontrar um anúncio
de uma promoção que a Sociedade
facultava à população micaelense por
forma a facilitar que esta pudesse
usufruir das atividades do programa
que iria advir, como é possível
verificar na figura 2.
1. O Casino nas Furnas
A 12 de Agosto de 1933, a Sociedade inaugurava o Casino das
Furnas. Ficara a cargo do engenheiro e artista Manuel António
de Vasconcelos, parceria que se viria a repetir mais tarde com as
obras do Bureau de Turismo e da Pensão Terra Nostra, a direção
deste projeto, de remodelar o edifico onde antes se encontrava a
antiga Assembleia para algo mais moderno e que fizesse jus ao
nome Casino com salas de jogo, de leitura e um cinema.
Figura 2 - Artigo do Açoriano Oriental nº 5.097
Figura 3 - Manuel António de
Vasconcelos (Fonte: Açoriano
Oriental, nº 5.178)
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Projeto que ao que parece foi bem recebido e executado na época, embora se tivesse
presente que havia uma larga distancia entre os Casinos mais badalados e atractores de
Turismo, compreendia-se que era um importante passo para o turismo açoriano,
sentimento que é possível depreender pelas palavras de imprensa local:
“Nas suas salas, agora remodeladas e onde a nota modernista
predomina, vai fazer-se uma vida mais conforme com a posição que essa
casa passa a ocupar (…), que será enfim o reflexo, embora pálido, da
que se vive nos casinos dos meios civilizados, onde a palavra turismo é
alguma coisa mais do que uma vaga miragem” (Açoriano Oriental, 2 de
setembro de 1933).
Figura 5 - Casino nas Furnas aquando da sua inauguração (Fonte: Açoriano Oriental, nº
5.178)
Figura 4 - Aguarela do interior do Casino
(Fonte: http://www.9id.pt/manuel-antonio-
vasconcelos/)
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2. O Bureau de turismo em Ponta Delgada
A Sociedade Terra Nostra é referida em muitos textos da época e mesmo mais recentes
como sendo constituída por homens viajados e conhecedores das práticas turísticas fora
da região, portanto não é de estranhar que identificassem a necessidade de criar um
posto de informação que ajudasse a orientar os turistas numa região que ainda estava
muito carente a nível de promoção e divulgação, como era o caso dos Açores. Assim, a
10 de março de 1934, a Sociedade abria as portas do primeiro Bureau de turismo em
Ponta Delgada, edifico cuja decoração pode-se deduzir que fosse com traços regionais:
“(…) a linda tela ao fundo, “Os Emigrantes”, obra do
consagrado pintor, Mestre Domingos Rebelo, as belas fotografias que
decoram as paredes, obras das Fotografias High-Life e Toste, os nossos
produtos regionais, artisticamente dispostos em duas montras, e um
mapa da ilha em relevo, trabalho valioso do distinto artista Sr. José
Figura 6 - Casino nas Furnas década de 40 (Fonte: página facebook História dos Açores)
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Januário da Costa, um uma palavra a nossa terra (…)” (Açoriano
Oriental, 17 de março de 1934)
A par desta atividade, também publicaram postais ilustrados, uma clara estratégia para
promover a região.
3. A Pensão Terra Nostra em Ponta Delgada
“No plano traçado ao lançar-se a ideia de “Terra Nostra”, plano
que era a compilação das maiores aspirações micaelenses, figurava a
abertura dum hotel em Ponta Delgada, necessidade reconhecida por
todos quantos nos visitaram, óbice a um maior desenvolvimento
turístico.” (Açoriano Oriental, 4 de agosto de 1934)
Figura 7 - O Bureau de turismo (Fonte: Açoriano Oriental, nº 5.123)
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Assim, a Sociedade, ainda antes
da abertura do já previsto hotel
nas Furnas, procurou um
edifício existente em Ponta
Delgada que pudesse ser
transformado numa pensão ou
hotel. O imóvel escolhido
acabou por ser o da Rua do
Contador. A sua localização
isolada e recetora de sol antevia
um bom local para a construção
posterior de um court de tennis e
croket.
A pensão foi inaugurada a 29 de julho de
1934 e nela chegaram a ficar hospedadas
grandes Companhias de Teatro que vinham
dar os espetáculos inesquecíveis no Coliseu
Avenida. O edifício persistiu até aos nossos
dias e funciona presentemente como sede
da INATEL.
Figura 8 - Pensão Terra Nostra (Fonte: Açoriano Oriental nº
5.142)
Figura 9 - Sede Inatel (Fonte: Google maps)
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4. O Hotel Terra Nostra
A partir da edição do Açoriano Oriental numero 5.142 de 28 de julho de 1934 aparecia
em todas as edições do jornal um anúncio à Pensão Terra Nostra onde constava já uma
referência ao hotel nas Furnas que se avizinhava.
O hotel Terra Nostra não foi apenas um marco para o sector do Turismo mas também
para a arquitetura na região. Foi uma introdução da arquitetura moderna na região, um
edifício de linhas simples mas de uma elegância que emanava Art Déco muito
possivelmente devido à admiração que Manuel António de Vasconcelos, o seu criador,
nutria por este estilo.
“O hotel, implantado com a fachada principal à face da rua,
tinha, originalmente, uma planta em “U” aberta ao Parque Terra
Nostra. Foi profundamente alterado e ampliado, sobretudo a partir da
década de 80, mantendo embora alguns aspetos da construção e dos
acabamentos originais dos anos 30, sobretudo no vestíbulo e corredores
internos” (Bruno, P., & Jorge, A., 2012).
Figura 10 - Anúncio à Pensão Terra
Nostra (Fonte: Açoriano Oriental nº
5.142)
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Apesar da já existência da Pensão Terra Nostra, este
hotel foi o grande passo para a resolução de um dos
grandes problemas prévias que a região apresentava
para o crescimento do sector turístico: hospedagem
satisfatória.
Assim, a Sociedade Terra Nostra inovava mais
uma vez em benefício dos Açores, resolvia
“por estes anos mais próximos o problema
hoteleiro, de que tanto depende a indústria
turística” (Açoriano Oriental nº 5.160).
Figura 11 - Planta inicial do hotel, r/chão e 1º andar (Fonte: hotel Terra Nostra)
Figura 13 - Edifício inicial do hotel (Fonte: página facebook
História dos Açores)
Figura 12 - Durante a construção, grupo que
trabalhou na obra
12. Rita Andrade
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Durante a primeira década de 2013 o hotel fechou as portas ao público para concretizar
a sua maior remodelação e ampliação, reabrindo a 20 de janeiro de 2014 com um
“rosto” mais moderno mas sem perder o encanto que sempre o caracterizou.
4. Considerações finais: enquadramento do tema para o sector turístico.
É inegável o contributo da Sociedade Terra Nostra para o desenvolvimento turístico da
região Açores e o seu contributo para a história do turismo e lazer da mesma. Assim, é
mais do que justo que algo seja feito por forma a tornar imortal os feitos e conquistas
desta Sociedade e que, da mesma forma que esta sempre teve presente a importância
que era divulgar os Açores para o mundo, também os seus feitos deveriam ser
divulgados com os turistas que nos visitam e com as gerações futuras locais.
Depois de uma visita ao hotel Terra Nostra e de solicitar alguma informação sobre a
história do hotel, a única existência era sobre o Parque Terra Nostra, facto que se
verifica tantas outras vezes. Não querendo tirar notoriedade ao Parque e à sua história e
valor, penso que também seria louvável dedicar algum panfleto ao hotel e aos homens
Figura 14 - Algumas transformações ao longo dos anos (Fontes: 1950 - página do facebook História
dos Açores; 2000 - espacolondres.org e catalogue.horse21.com.pt; 2015 – booking.com e destinia.pt)
13. Rita Andrade
A Sociedade Terra Nostra
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que tornaram possível a sua existência. A minha proposta seria isso mesmo, um panfleto
com alguma informação da que foi exposta neste trabalho como mostro no Anexo I.
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A Sociedade Terra Nostra
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Arruda, A. R. (1938). O futuro turístico da ilha de S. Miguel. In: Livro do primeiro
congresso açoriano (pp 515 - 519), Lisboa: Edição da Casa dos Açores.
Bruno, P., & Jorge, A. (coord.) (2012). Inventário do Património Imóvel dos Açores –
Povoação – São Miguel. Direção Regional da Cultura / Instituto Açoriano de Cultura.
Costa, F. C. (1965). As potencialidades turísticas dos Açores. In: Livro da III semana de
estudos dos Açores (pp 275 - 311), Horta: Instituto cultural de Ponta Delgada.
Dias, U. M. (1936). História do Vale das Furnas. Vila Franca do Campo : Emp. Tip.
Ltd. de Vila Franca do Campo.
Dias, F.S. (2012). O fomento do turismo como um projeto regionalista, na ilha de São
Miguel na primeira metade do século XX: apontamentos de leitura. In: Os Açores, a I
Guerra Mundial e a República Portuguesa no contexto internacional (atas do colóquio)
(pp. 141 - 171), Presidência do Governo Regional dos Açores / Direção Regional da
Cultura.
Sociedade Terra Nostra (1938), Turismo e Regionalismo. In: Livro do primeiro
congresso açoriano (pp. 520), Lisboa: Edição da Casa dos Açores.
Açoriano Oriental, edição nº 5.096, 2 de setembro de 1933
Açoriano Oriental, edição nº 5.097, 9 de setembro de 1933
Açoriano Oriental, edição nº 5.100, 30 de setembro de 1933
Açoriano Oriental, edição nº 5.116, 27 de janeiro de 1934
Açoriano Oriental, edição nº 5.123, 17 de março de 1934
Açoriano Oriental, edição nº 5.127, 21 de abril de 1934
Açoriano Oriental, edição nº 5.138, 7 de julho de 1934
Açoriano Oriental, edição nº 5.142, 28 de julho de 1934
Açoriano Oriental, edição nº 5.143, 4 de agosto de 1934
Açoriano Oriental, edição nº 5.148, 1 de setembro de 1934
15. Rita Andrade
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Açoriano Oriental, edição nº 5.157, 17 de novembro de 1934
Açoriano Oriental, edição nº 5.158, 21 de novembro de 1934
Açoriano Oriental, edição nº 5.160, 8 de dezembro de 1934
Açoriano Oriental, edição nº 5.178, 18 de abril de 1935
Açoriano Oriental, edição nº 5.179, 4 de maio de 1935
16. Rita Andrade
A Sociedade Terra Nostra
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ANEXO I – PROTÓTIPO DE UM FOLHETO DE NATUREZA TURÍSTICA
RELATIVO AO TEMA (FRENTE E VERSO)
19. Rita Andrade
A Sociedade Terra Nostra
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ANEXO I I– COMPILAÇÃO DE NOTÍCIAS DO JORNAL AÇORIANO ORIENTAL
DURANTE OS PRIMEIROS ANOS DE ATIVIDADE DA SOCIEDADE TERRA
NOSTRA
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Anexo 1- Fonte: Açoriano
Oriental de 2 de setembro de
1933
21. Rita Andrade
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Anexo 2 - Fonte Açoriano Oriental de 30 de
setembro de 1933
Anexo 3 - Fonte Açoriano
Oriental de 27 de janeiro de 1934
22. Rita Andrade
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Anexo 5 - Fonte: Açoriano Oriental de 21 de
abril de 1934
Anexo 4 - Fonte: Açoriano Oriental de 28 de
julho de 1934
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Anexo 6 - Fonte: Açoriano
Oriental de 1 de setembro de
1934
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Anexo 7 - Fonte: Açoriano Oriental de
7 de julho de 1934
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Anexo 8 - Fonte Açoriano Oriental de 17 de novembro de1934
26. Rita Andrade
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Anexo 9 - Fonte Açoriano Oriental de 24
de novembro de 1934