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Lição 04 / Adulto
QUANDO SE VAI A GLÓRIA
DE DEUS
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
fidelisruiz@Hotmail.com
FR
FR
T
T
D
D
Fidelis Ruiz Dias
Assembleia de Deus Ministério Belém
Congregação do Agua Boa
“E a glória do SENHOR se alçou desde o meio da
cidade e se pôs sobre o monte que está ao oriente da
cidade.” (Ez 11.23)
TEXTO ÁUREO
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
Deus abandona o Templo e retira a sua glória por
causa das abominações do povo.
VERDADE PRÁTICA
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ezequiel 9.3; 10.4,18,19; 11.22-25
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
INTRODUÇÃO
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
O afastamento da glória de Deus do Templo em Jerusalém é a confirmação cabal
de que o Espírito de Deus não pode habitar onde há pecado, desobediência e
toda sorte de idolatria. Em resposta à apostasia e aos atos pecaminosos
cometidos não apenas pela liderança política e religiosa, mas também por todo o
povo de Israel, o Senhor decidiu remover a sua glória da Casa que havia sido
dedicada para adoração e que levaria o seu nome (2 Cr 7.15,16).
A presença de Deus pode deixar o seu povo? Na lição anterior estudamos a
respeito das abominações do Templo, que teve a idolatria como principal ato de
rebelião contra o Deus de Israel. A consequência: a glória de Deus deixou o
Templo. Essa glória representa a presença divina entre o povo. Então, isso pode
acontecer hoje?
? É possível Deus abandonar o seu povo por causa dos pecados deliberados? Na
lição desta semana veremos que sim. É preciso cuidar para que a presença de
Deus não se afaste de nossas vidas, pois é muito preciosa. Não podemos viver
sem a presença de Deus.
Não podemos viver sem a presença de Deus. Hoje, ela está representada com a
doce habitação do Espírito Santo na sua Igreja. Essa presença envolve poder,
santificação e desenvolvimento do fruto do Espírito. Que o ensino deste capítulo
de Ezequiel nos motive a valorizar a doce presença do Santo Espírito.
A glória de Deus representava a presença de Javé no Templo. Quando Deus
mandou Moisés construir o Tabernáculo, explicou a razão dessa ordem: ”E me
farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8). Essa presença não era
incondicional, o povo tinha compromissos de acordo com a aliança feita no Sinai,
mas esse pacto havia sido violado. O objetivo da presente lição é esclarecer
sobre a retirada da glória de Deus do santuário de Jerusalém.
A Expressão ‘glória de Deus’ tem emprego variado na Bíblia. Às vezes, descreve o
esplendor e majestade de Deus (cf.1 Cr 29.11; Hc 3.3-5), uma glória tão grandiosa
que nenhum ser humano pode vê-la e continuar vivo’ (ver Êx 33.18-23).
Quando muito, pode-se ver apenas um ‘aparecimento da semelhança da glória
do Senhor’ (cf. a visão que Ezequiel teve do trono de Deus, Ez 1.26-28). Neste
sentido, a glória de Deus designa sua singularidade, sua santidade (cf. Is 6.1-3) e
sua transcendência (cf. Rm 11.36; Hb 13.21). Pedro emprega a expressão
magnífica glória como um nome de Deus”
Convém salientar que a palavra hebraica Shekhinah, muito usada nas igrejas para
”glória de Deus”, não é bíblica, pertence ao chamado hebraico talmúdico e
significa ”morada em”, comumente usada entre os judeus para ”presença de
Deus”, e, às vezes, referindo-se ao próprio Deus.
O Talmude é uma antiga literatura religiosa dos judeus identificada nos
Evangelhos como ”tradição dos anciãos” porque, naqueles dias, esses preceitos
eram orais, e só foram codificados a partir do século 5 d.C. Os rabinos
associam-na ao Espírito de Deus, porque o Talmude diz: ”A shekhinah do Senhor
nunca se afastará desse lugar”
A glória de Deus representava a
presença de Javé no Templo.
Quando Deus mandou Moisés
construir o Tabernáculo, explicou
a razão dessa ordem:
Essa presença não era
incondicional, o povo tinha
compromissos de acordo com a
aliança feita no Sinai, mas esse
pacto havia sido violado.
“E me farão um santuário, e
habitarei no meio deles” (Êx 25.8).
O objetivo da presente lição é
esclarecer sobre a retirada da
glória de Deus do santuário
de Jerusalém.
I - SOBRE A GLÓRIA DE DEUS
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
A glória de Deus baixou do céu à terra primeiramente no
Tabernáculo, no dia de sua dedicação. Depois disso, essa cena
se repetiu por ocasião da inauguração do Templo de Jerusalém
pelo rei Salomão.
I. 1 - O Significado de “glória”.
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
O contexto ajuda esclarecer o sentido do
termo. A palavra hebraica é kavod, que
literalmente significa “peso”, e nesse
sentido literal, só aparece duas vezes no
Antigo Testamento.
Uma vez para se referir ao peso
de Eli (1 Sm 4.18; 2 Sm 14.26)
e outra para falar o cabelo de
Asbsalão (2 Sm 14.26).
porquanto o homem era velho e pesado porquanto muito lhe pesava
A Septuaginta, antiga versão grega
do Antigo Testamento, emprega
vários termos, entre eles: doxa,
“glória, resplendor, poder, honra,
reputação”, e timē, “valor, honra”.
Mas, nas visões de Ezequiel,
“glória” indica o resplendor pela
presença do Senhor. Essa é a
descrição feita pelo próprio
profeta (Ez 1.26-28; 8.2).
E vi como a cor de âmbar, como o
aspecto do fogo pelo interior dele,
desde a semelhança dos seus
lombos e daí para cima; e, desde a
semelhança dos seus lombos e daí
para baixo, vi como a semelhança
de fogo e um resplendor ao redor
dele. Ezequiel 1:27
O vocábulo hebraico shekhinah,
geralmente usado entre os
crentes como “glória”, não
aparece na Bíblia, porém, é
frequente no judaísmo.
I. 2 - A Glória de Deus.
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
Ela se manifestou aos filhos de
Israel quando Moisés dedicou o
Tabernáculo a Deus
(Êx 40.34,35).
Era a presença de Deus no meio
do povo que acompanhou Israel
nas suas jornadas no deserto
até o início do reinado de
Salomão.
Então, a nuvem cobriu a tenda da
congregação, e a glória do Senhor
encheu o tabernáculo, de maneira
que Moisés não podia entrar na
tenda da congregação, porquanto
a nuvem ficava sobre ela, e a
glória do Senhor enchia o
tabernáculo. Êxodo 40:34,35
Período em que a Arca da Aliança
foi transferida do Tabernáculo para
o Templo que Salomão construiu
em Jerusalém, a glória de Deus
encheu toda a Casa (2 Cr 5.13,14) e,
da mesma forma, no culto de
dedicação do Templo (2 Cr 7.1,2).
Desde então, Ele se comprometeu
em manter seus olhos fixos e os
seus ouvidos atentos à oração
nesse Templo. Mas essa promessa
nunca foi incondicional, e parece
que o povo havia se esquecido
disso (2 Cr 7.14-16)
e quando eles uniformemente tocavam as trombetas e cantavam para
fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao Senhor , e
quando levantavam eles a voz com trombetas, e címbalos, e outros
instrumentos músicos, para bendizerem ao Senhor , porque era bom,
porque a sua benignidade durava para sempre, então, a casa se
encheu de uma nuvem, a saber, a Casa do Senhor ; e não podiam os
sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque
a glória do Senhor encheu a Casa de Deus. 2 Crônicas 5:13,14
II - SOBRE A RETIRADA DA
GLÓRIA DE DEUS
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
Essa retirada aconteceu em alguns estágios: a) a glória se levantou
do querubim sobre a Arca da Aliança; b) passou para a entrada do
Templo; c) pairou sobre os querubins e, aos poucos, afastou-se
completamente do Templo; d) por fim, a glória de Deus se pôs sobre
o Monte das Oliveiras.
II. 1 - O Querubim e
a Nuvem (9.3; 10.4).
Então, se levantou a glória do Senhor de sobre o
querubim para a entrada da casa; e encheu-se a
casa de uma nuvem, e o átrio se encheu do
resplendor da glória do Senhor. Ezequiel 10:4
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
O profeta está se referindo aos
dois querubins do propiciatório da
Arca da Aliança (2 Cr 5.8) ou às
quatro criaturas da visão
inaugural do capítulo 1?
Essa nuvem está associada à
presença pessoal de Javé durante
a peregrinação do deserto
(Êx 13.21),
Qualquer que seja a interpretação,
a verdade é que isso indica a
retirada da presença de Deus.
E o Senhor ia adiante deles, de dia
numa coluna de nuvem, para os
guiar pelo caminho, e de noite
numa coluna de fogo, para os
alumiar, para que caminhassem de
dia e de noite. Êxodo 13:21
no Tabernáculo (Êx 33.7-10), permanentemente desde a
inauguração do Tabernáculo
(Êx 40.34,35) e,
E aconteceu que, entrando Moisés
na tenda, descia a coluna de
nuvem, e punha-se à porta da
tenda; e o Senhor falava com
Moisés. Êxodo 33:9
Então, a nuvem cobriu a tenda da
congregação, e a glória do Senhor
encheu o tabernáculo,
Êxodo 40:34
finalmente, no Templo
(1 Rs 8.10,11).
E sucedeu que, saindo os
sacerdotes do santuário, uma
nuvem encheu a Casa do Senhor.
1 Reis 8:10
Essa presença divina atingiu o
seu clímax com a manifestação
do Filho de Deus:
“E o Verbo se fez carne e
habitou entre nós, e vimos a sua
glória, como a glória do
Unigênito do Pai, cheio de graça
e de verdade”
(Jo 1.14).
II. 2 - A Retirada da Presença
de Deus (10.18).
Então, saiu a glória do Senhor da entrada da casa
e parou sobre os querubins. Ezequiel 10:18
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
A glória de Javé pairou sobre os
querubins e, aos poucos,
afastou-se completamente do
Templo.
O profeta contempla essa glória
se levantando da porta e se
movendo para a
carruagem-trono que estava
parada para descer em cima dos
querubins.
Nessa visão, Ezequiel acompanha
a glória de Deus flutuando sobre
os querubins e vê a carruagem
divina se mover para a porta
principal do Templo para a sua
partida definitiva.
A saída da glória de Deus
representa a retirada de sua
presença. Com isso, se aproxima
a destruição do Templo.
Essa Casa foi destruída pelos caldeus em 587 a.C, “no mês
quarto, aos nove do mês” (2 Rs 25.3-10; Jr 39.2; 52.6), que
corresponde a 14 de agosto de 587.
II. 3 - Por fim a Glória de Deus se pôs
sobre o Monte das Oliveiras (11.23).
E a glória do Senhor se alçou desde o meio da
cidade e se pôs sobre o monte que está ao oriente
da cidade. Ezequiel 11:23
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
A presença de Deus no Templo
era privilégio de Israel, mas isso
exigia responsabilidade de
modo que a glória de Deus não
podia habitar com os pecados
do povo.
Mas a Casa de Deus era
profanada com as práticas pagãs
mais abomináveis
(Ez 11.21).
Mas, quanto àqueles cujo
coração andar conforme o
coração das suas coisas
detestáveis e das suas
abominações, eu farei recair na
sua cabeça o seu caminho, diz o
Senhor Jeová. Ezequiel 11:21
Ezequiel viu a glória de Deus
partindo do Templo para o
Monte das Oliveiras.
Dali, ascendeu ao céu para
retornar no fim dos tempos, não
mais no Templo de Jerusalém,
mas no Templo do Milênio
Depois, me levou pelo caminho da
porta do norte, diante da casa; e
olhei, e eis que a glória do Senhor
encheu a Casa do Senhor ; então,
caí sobre o meu rosto. Ezequiel 44:4
III - SOBRE O SEGUNDO TEMPLO
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
Com a retirada da presença de
Deus, o Templo ficou vulnerável
juntamente com a cidade de
Jerusalém.
Interessante que o Monte das
Oliveiras é também o local da
ascensão de Jesus
(At 1.9-11).
Ciro, rei da Pérsia, baixou o decreto que pôs fim ao cativeiro de
Judá em 539 a.C., e, pouco tempo depois, partiu de Babilônia a
primeira leva de judeus de volta para Judá. No seu decreto de
libertação, o rei incluiu a reconstrução do Templo em Jerusalém (2
Cr 36.20-23; Ed 1.1,2).
III. 1 - O Segundo Templo.
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
Conhecido como o Templo de
Zorobabel, foi inaugurado “no
sexto ano de Dario” (Ed 6.15),
que corresponde ao ano 516 a.C.
Não era uma construção com a
mesma dimensão e beleza
arquitetônica da primeira Casa,
não dava para comparar com o
Templo de Salomão (Ag 2.3).
Quem há entre vós que, tendo
ficado, viu esta casa na sua
primeira glória? E como a vedes
agora? Não é esta como nada
em vossos olhos, comparada
com aquela? Ageu 2:3
O pensamento no período
pós-exílio era de que o retorno
da glória de Deus era
escatológico (Ml 3.1).
Eis que eu envio o meu anjo, que
preparará o caminho diante de
mim; e, de repente, virá ao seu
templo o Senhor, a quem vós
buscais, o anjo do concerto, a
quem vós desejais; eis que vem,
diz o Senhor dos Exércitos.
Malaquias 3:1
III. 2 - O Templo de Herodes.
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
O Templo de Zorobabel foi
reformado e ampliado por
Herodes, Magno. Ele conseguiu
persuadir os judeus dizendo que
o atual Templo não estava à
altura da antiga glória.
Os trabalhos se iniciaram cerca
do ano 15 a.C., e continuava em
andamento nos dias do
ministério terreno de Jesus, 46
anos depois (Jo 2.20),
conhecido como “Segundo
Templo”.
Disseram, pois, os judeus: Em
quarenta e seis anos, foi
edificado este templo, e tu o
levantarás em três dias?
João 2:20
Era o cartão postal de Jerusalém (Mc 13.1; Lc 21.5). A
construção só foi concluída em 66 d.C.
III. 3 - A Presença do
Filho de Deus.
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
Não há registro de que a glória do
Senhor tenha enchido a Casa na
inauguração por Zorobabel,
diferentemente de Moisés, quando
inaugurou o Tabernáculo (Êx
40.34,35), e de Salomão, na
inauguração do Templo (2 Cr 7.1,2).
Foi o Senhor Jesus que trouxe a
glória de Deus quando
ministrou no Templo de
Herodes (Ag 2.7; Jo 1.14).
A sua presença nele fez a glória
da segunda casa ser maior do
que a da primeira (Ag 2.9; Mt
21.12,14,15; Lc 2.46).
A glória desta última casa será
maior do que a da primeira, diz o
Senhor dos Exércitos, e neste
lugar darei a paz, diz o Senhor dos
Exércitos. Ageu 2:9
E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que
vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos
cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E foram ter
com ele ao templo cegos e coxos, e curou-os. Vendo, então, os
principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia e
os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi,
indignaram-se
Mateus 21: 12, 14, 15
O Templo desempenhava várias
funções em Israel como lugar de
perdão, do encontro com Deus,
da presença divina, era o centro
espiritual da nação.
IV - SOBRE O SENHOR
JESUS E O TEMPLO
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
Assim como a glória do Senhor deixou o Templo antes de sua
destruição pelos caldeus, da mesma forma aconteceu com o
segundo Templo. A diferença é que a segunda Casa foi substituída
definitivamente pelo Senhor Jesus.
IV. 1 - Explicação Teológica.
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
Jesus disse:
“Eis aqui está quem é maior do que
Salomão” (Lc 11.31)
o construtor do Templo; Ele
declarou-se maior do que o
Templo:
“está aqui quem é maior do que o
templo” (Mt 12.6).
Quando Ele curou o paralítico em
Cafarnaum, disse:
“Filho, perdoados estão os teus
pecados” (Mc 2.5).
Era uma mensagem velada
dirigida aos sacerdotes de que a
função do Templo estava para
ser concluída em breve.
Com a vinda de Jesus ao mundo,
o Templo tornou-se redundante:
“E o Verbo se fez carne e habitou
entre nós, e vimos a sua glória,
como a glória do Unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade”
(Jo 1.14).
IV. 2 - O Fim do Templo.
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
O que o Senhor Jesus vinha
insinuando ou ensinando de
maneira indireta, na última
semana do seu ministério
terreno Ele falou diretamente:
Jesus anunciou o fim do Templo
como fizeram Ezequiel e os
demais profetas. A glória de Deus
se retirou do Templo antes de sua
destruição (Mt 23.38,39).
“dias virão em que se não
deixará pedra sobre pedra que
não seja derribada” (Lc 21.6).
“Não ficará pedra sobre pedra
que não seja derribada”
(Mt 24.2; Mc 13.2);
IV. 3 - A Presença de Deus hoje.
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
Quando Jesus, no alto da cruz,
com grande voz entregou o
espírito,
Estava definitivamente concluída
a missão do Templo. Assim, o
Senhor Jesus substituiu, de uma
vez por todas, o Templo. Desde
então, é em Jesus que temos a
redenção e o perdão de nossos
pecados.
“o véu do templo se rasgou em
dois, de alto a baixo” (Mt 27.51).
Não existe mais o Templo de
Jerusalém, mas Deus habita no
cristão individualmente
(Jo 14.23; 1 Co 6.19).
Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito
Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não
sois de vós mesmos? 1 Coríntios 6:19
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
CONCLUSÃO
. No Antigo Testamento, substituíram Javé
pelos ídolos e nos Evangelhos, substituíram a
Justiça de Deus pela sua própria justiça:
Concluímos que, em ambos os casos, tanto em
Ezequiel como em Jesus, ambas gerações
rejeitaram a Deus.
“não conhecendo a justiça de Deus e
procurando estabelecer a sua própria justiça,
não se sujeitaram à justiça de Deus” (Rm 10.3).
REVISANDO O CONTEÚDO
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
1. Qual o significado de “glória” na
descrição da visão de Ezequiel?
Nas visões de Ezequiel, “glória” indica o
resplendor pela presença do Senhor.
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
2. O que representa a saída da
glória de Deus?
A saída da glória de Deus representa
a retirada de sua presença.
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
3. Qual o pensamento do período
pós-exílio sobre o retorno da glória de
Deus?
O pensamento no período pós-exílio era de
que o retorno da glória de Deus era
escatológico (Ml 3.1).
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
4. Por que a glória da segunda Casa
foi maior do que a da primeira?
A presença de Jesus nele fez a glória da segunda
Casa ser maior do que a da primeira (Ag 2.9; Mt
21.12, 14, 15; Lc 2.46).
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
5. Quem substituiu o Templo de
Jerusalém?
O Senhor Jesus substituiu de uma vez
por todas o Templo.
Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta,
ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está
oculto, te recompensará.” (Mt 6.6)
❶Jesus falou isso para proibir a ostentação e a hipocrisia, não significa
que Deus só aceita oração em secreto.
❷A oração num lugar secreto em uma das dependências da
residência, sem a comunhão com Deus, tampouco tem a aprovação do
Senhor.
Fim Fim Fim
Fim
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Fim
Fim
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Por que Deus retirou sua glória do Templo de Jerusalém

  • 1. Lição 04 / Adulto QUANDO SE VAI A GLÓRIA DE DEUS Presbítero: Fidelis Ruiz Dias fidelisruiz@Hotmail.com FR FR T T D D
  • 2. Fidelis Ruiz Dias Assembleia de Deus Ministério Belém Congregação do Agua Boa
  • 3. “E a glória do SENHOR se alçou desde o meio da cidade e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade.” (Ez 11.23) TEXTO ÁUREO Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 4. Deus abandona o Templo e retira a sua glória por causa das abominações do povo. VERDADE PRÁTICA Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 5. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Ezequiel 9.3; 10.4,18,19; 11.22-25 Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 7. O afastamento da glória de Deus do Templo em Jerusalém é a confirmação cabal de que o Espírito de Deus não pode habitar onde há pecado, desobediência e toda sorte de idolatria. Em resposta à apostasia e aos atos pecaminosos cometidos não apenas pela liderança política e religiosa, mas também por todo o povo de Israel, o Senhor decidiu remover a sua glória da Casa que havia sido dedicada para adoração e que levaria o seu nome (2 Cr 7.15,16). A presença de Deus pode deixar o seu povo? Na lição anterior estudamos a respeito das abominações do Templo, que teve a idolatria como principal ato de rebelião contra o Deus de Israel. A consequência: a glória de Deus deixou o Templo. Essa glória representa a presença divina entre o povo. Então, isso pode acontecer hoje? ? É possível Deus abandonar o seu povo por causa dos pecados deliberados? Na lição desta semana veremos que sim. É preciso cuidar para que a presença de Deus não se afaste de nossas vidas, pois é muito preciosa. Não podemos viver sem a presença de Deus.
  • 8. Não podemos viver sem a presença de Deus. Hoje, ela está representada com a doce habitação do Espírito Santo na sua Igreja. Essa presença envolve poder, santificação e desenvolvimento do fruto do Espírito. Que o ensino deste capítulo de Ezequiel nos motive a valorizar a doce presença do Santo Espírito. A glória de Deus representava a presença de Javé no Templo. Quando Deus mandou Moisés construir o Tabernáculo, explicou a razão dessa ordem: ”E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8). Essa presença não era incondicional, o povo tinha compromissos de acordo com a aliança feita no Sinai, mas esse pacto havia sido violado. O objetivo da presente lição é esclarecer sobre a retirada da glória de Deus do santuário de Jerusalém. A Expressão ‘glória de Deus’ tem emprego variado na Bíblia. Às vezes, descreve o esplendor e majestade de Deus (cf.1 Cr 29.11; Hc 3.3-5), uma glória tão grandiosa que nenhum ser humano pode vê-la e continuar vivo’ (ver Êx 33.18-23).
  • 9. Quando muito, pode-se ver apenas um ‘aparecimento da semelhança da glória do Senhor’ (cf. a visão que Ezequiel teve do trono de Deus, Ez 1.26-28). Neste sentido, a glória de Deus designa sua singularidade, sua santidade (cf. Is 6.1-3) e sua transcendência (cf. Rm 11.36; Hb 13.21). Pedro emprega a expressão magnífica glória como um nome de Deus” Convém salientar que a palavra hebraica Shekhinah, muito usada nas igrejas para ”glória de Deus”, não é bíblica, pertence ao chamado hebraico talmúdico e significa ”morada em”, comumente usada entre os judeus para ”presença de Deus”, e, às vezes, referindo-se ao próprio Deus. O Talmude é uma antiga literatura religiosa dos judeus identificada nos Evangelhos como ”tradição dos anciãos” porque, naqueles dias, esses preceitos eram orais, e só foram codificados a partir do século 5 d.C. Os rabinos associam-na ao Espírito de Deus, porque o Talmude diz: ”A shekhinah do Senhor nunca se afastará desse lugar”
  • 10. A glória de Deus representava a presença de Javé no Templo. Quando Deus mandou Moisés construir o Tabernáculo, explicou a razão dessa ordem: Essa presença não era incondicional, o povo tinha compromissos de acordo com a aliança feita no Sinai, mas esse pacto havia sido violado. “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8).
  • 11. O objetivo da presente lição é esclarecer sobre a retirada da glória de Deus do santuário de Jerusalém.
  • 12. I - SOBRE A GLÓRIA DE DEUS Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 13. A glória de Deus baixou do céu à terra primeiramente no Tabernáculo, no dia de sua dedicação. Depois disso, essa cena se repetiu por ocasião da inauguração do Templo de Jerusalém pelo rei Salomão.
  • 14. I. 1 - O Significado de “glória”. Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 15. O contexto ajuda esclarecer o sentido do termo. A palavra hebraica é kavod, que literalmente significa “peso”, e nesse sentido literal, só aparece duas vezes no Antigo Testamento. Uma vez para se referir ao peso de Eli (1 Sm 4.18; 2 Sm 14.26) e outra para falar o cabelo de Asbsalão (2 Sm 14.26). porquanto o homem era velho e pesado porquanto muito lhe pesava
  • 16. A Septuaginta, antiga versão grega do Antigo Testamento, emprega vários termos, entre eles: doxa, “glória, resplendor, poder, honra, reputação”, e timē, “valor, honra”. Mas, nas visões de Ezequiel, “glória” indica o resplendor pela presença do Senhor. Essa é a descrição feita pelo próprio profeta (Ez 1.26-28; 8.2). E vi como a cor de âmbar, como o aspecto do fogo pelo interior dele, desde a semelhança dos seus lombos e daí para cima; e, desde a semelhança dos seus lombos e daí para baixo, vi como a semelhança de fogo e um resplendor ao redor dele. Ezequiel 1:27
  • 17. O vocábulo hebraico shekhinah, geralmente usado entre os crentes como “glória”, não aparece na Bíblia, porém, é frequente no judaísmo.
  • 18. I. 2 - A Glória de Deus. Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 19. Ela se manifestou aos filhos de Israel quando Moisés dedicou o Tabernáculo a Deus (Êx 40.34,35). Era a presença de Deus no meio do povo que acompanhou Israel nas suas jornadas no deserto até o início do reinado de Salomão. Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo, de maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem ficava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. Êxodo 40:34,35
  • 20. Período em que a Arca da Aliança foi transferida do Tabernáculo para o Templo que Salomão construiu em Jerusalém, a glória de Deus encheu toda a Casa (2 Cr 5.13,14) e, da mesma forma, no culto de dedicação do Templo (2 Cr 7.1,2). Desde então, Ele se comprometeu em manter seus olhos fixos e os seus ouvidos atentos à oração nesse Templo. Mas essa promessa nunca foi incondicional, e parece que o povo havia se esquecido disso (2 Cr 7.14-16)
  • 21. e quando eles uniformemente tocavam as trombetas e cantavam para fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao Senhor , e quando levantavam eles a voz com trombetas, e címbalos, e outros instrumentos músicos, para bendizerem ao Senhor , porque era bom, porque a sua benignidade durava para sempre, então, a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a Casa do Senhor ; e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus. 2 Crônicas 5:13,14
  • 22. II - SOBRE A RETIRADA DA GLÓRIA DE DEUS Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 23. Essa retirada aconteceu em alguns estágios: a) a glória se levantou do querubim sobre a Arca da Aliança; b) passou para a entrada do Templo; c) pairou sobre os querubins e, aos poucos, afastou-se completamente do Templo; d) por fim, a glória de Deus se pôs sobre o Monte das Oliveiras.
  • 24. II. 1 - O Querubim e a Nuvem (9.3; 10.4). Então, se levantou a glória do Senhor de sobre o querubim para a entrada da casa; e encheu-se a casa de uma nuvem, e o átrio se encheu do resplendor da glória do Senhor. Ezequiel 10:4 Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 25. O profeta está se referindo aos dois querubins do propiciatório da Arca da Aliança (2 Cr 5.8) ou às quatro criaturas da visão inaugural do capítulo 1? Essa nuvem está associada à presença pessoal de Javé durante a peregrinação do deserto (Êx 13.21), Qualquer que seja a interpretação, a verdade é que isso indica a retirada da presença de Deus. E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para que caminhassem de dia e de noite. Êxodo 13:21
  • 26. no Tabernáculo (Êx 33.7-10), permanentemente desde a inauguração do Tabernáculo (Êx 40.34,35) e, E aconteceu que, entrando Moisés na tenda, descia a coluna de nuvem, e punha-se à porta da tenda; e o Senhor falava com Moisés. Êxodo 33:9 Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo, Êxodo 40:34 finalmente, no Templo (1 Rs 8.10,11). E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a Casa do Senhor. 1 Reis 8:10
  • 27. Essa presença divina atingiu o seu clímax com a manifestação do Filho de Deus: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14).
  • 28. II. 2 - A Retirada da Presença de Deus (10.18). Então, saiu a glória do Senhor da entrada da casa e parou sobre os querubins. Ezequiel 10:18 Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 29. A glória de Javé pairou sobre os querubins e, aos poucos, afastou-se completamente do Templo. O profeta contempla essa glória se levantando da porta e se movendo para a carruagem-trono que estava parada para descer em cima dos querubins.
  • 30. Nessa visão, Ezequiel acompanha a glória de Deus flutuando sobre os querubins e vê a carruagem divina se mover para a porta principal do Templo para a sua partida definitiva. A saída da glória de Deus representa a retirada de sua presença. Com isso, se aproxima a destruição do Templo.
  • 31. Essa Casa foi destruída pelos caldeus em 587 a.C, “no mês quarto, aos nove do mês” (2 Rs 25.3-10; Jr 39.2; 52.6), que corresponde a 14 de agosto de 587.
  • 32. II. 3 - Por fim a Glória de Deus se pôs sobre o Monte das Oliveiras (11.23). E a glória do Senhor se alçou desde o meio da cidade e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade. Ezequiel 11:23 Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 33. A presença de Deus no Templo era privilégio de Israel, mas isso exigia responsabilidade de modo que a glória de Deus não podia habitar com os pecados do povo. Mas a Casa de Deus era profanada com as práticas pagãs mais abomináveis (Ez 11.21). Mas, quanto àqueles cujo coração andar conforme o coração das suas coisas detestáveis e das suas abominações, eu farei recair na sua cabeça o seu caminho, diz o Senhor Jeová. Ezequiel 11:21
  • 34. Ezequiel viu a glória de Deus partindo do Templo para o Monte das Oliveiras. Dali, ascendeu ao céu para retornar no fim dos tempos, não mais no Templo de Jerusalém, mas no Templo do Milênio Depois, me levou pelo caminho da porta do norte, diante da casa; e olhei, e eis que a glória do Senhor encheu a Casa do Senhor ; então, caí sobre o meu rosto. Ezequiel 44:4
  • 35. III - SOBRE O SEGUNDO TEMPLO Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 36. Com a retirada da presença de Deus, o Templo ficou vulnerável juntamente com a cidade de Jerusalém. Interessante que o Monte das Oliveiras é também o local da ascensão de Jesus (At 1.9-11).
  • 37. Ciro, rei da Pérsia, baixou o decreto que pôs fim ao cativeiro de Judá em 539 a.C., e, pouco tempo depois, partiu de Babilônia a primeira leva de judeus de volta para Judá. No seu decreto de libertação, o rei incluiu a reconstrução do Templo em Jerusalém (2 Cr 36.20-23; Ed 1.1,2).
  • 38. III. 1 - O Segundo Templo. Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 39. Conhecido como o Templo de Zorobabel, foi inaugurado “no sexto ano de Dario” (Ed 6.15), que corresponde ao ano 516 a.C. Não era uma construção com a mesma dimensão e beleza arquitetônica da primeira Casa, não dava para comparar com o Templo de Salomão (Ag 2.3). Quem há entre vós que, tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é esta como nada em vossos olhos, comparada com aquela? Ageu 2:3
  • 40. O pensamento no período pós-exílio era de que o retorno da glória de Deus era escatológico (Ml 3.1). Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos. Malaquias 3:1
  • 41. III. 2 - O Templo de Herodes. Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 42. O Templo de Zorobabel foi reformado e ampliado por Herodes, Magno. Ele conseguiu persuadir os judeus dizendo que o atual Templo não estava à altura da antiga glória. Os trabalhos se iniciaram cerca do ano 15 a.C., e continuava em andamento nos dias do ministério terreno de Jesus, 46 anos depois (Jo 2.20), conhecido como “Segundo Templo”. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos, foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? João 2:20
  • 43. Era o cartão postal de Jerusalém (Mc 13.1; Lc 21.5). A construção só foi concluída em 66 d.C.
  • 44. III. 3 - A Presença do Filho de Deus. Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 45. Não há registro de que a glória do Senhor tenha enchido a Casa na inauguração por Zorobabel, diferentemente de Moisés, quando inaugurou o Tabernáculo (Êx 40.34,35), e de Salomão, na inauguração do Templo (2 Cr 7.1,2).
  • 46. Foi o Senhor Jesus que trouxe a glória de Deus quando ministrou no Templo de Herodes (Ag 2.7; Jo 1.14). A sua presença nele fez a glória da segunda casa ser maior do que a da primeira (Ag 2.9; Mt 21.12,14,15; Lc 2.46). A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos. Ageu 2:9
  • 47. E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E foram ter com ele ao templo cegos e coxos, e curou-os. Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se Mateus 21: 12, 14, 15
  • 48. O Templo desempenhava várias funções em Israel como lugar de perdão, do encontro com Deus, da presença divina, era o centro espiritual da nação.
  • 49. IV - SOBRE O SENHOR JESUS E O TEMPLO Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 50. Assim como a glória do Senhor deixou o Templo antes de sua destruição pelos caldeus, da mesma forma aconteceu com o segundo Templo. A diferença é que a segunda Casa foi substituída definitivamente pelo Senhor Jesus.
  • 51. IV. 1 - Explicação Teológica. Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 52. Jesus disse: “Eis aqui está quem é maior do que Salomão” (Lc 11.31) o construtor do Templo; Ele declarou-se maior do que o Templo: “está aqui quem é maior do que o templo” (Mt 12.6). Quando Ele curou o paralítico em Cafarnaum, disse: “Filho, perdoados estão os teus pecados” (Mc 2.5).
  • 53. Era uma mensagem velada dirigida aos sacerdotes de que a função do Templo estava para ser concluída em breve. Com a vinda de Jesus ao mundo, o Templo tornou-se redundante: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14).
  • 54. IV. 2 - O Fim do Templo. Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 55. O que o Senhor Jesus vinha insinuando ou ensinando de maneira indireta, na última semana do seu ministério terreno Ele falou diretamente: Jesus anunciou o fim do Templo como fizeram Ezequiel e os demais profetas. A glória de Deus se retirou do Templo antes de sua destruição (Mt 23.38,39). “dias virão em que se não deixará pedra sobre pedra que não seja derribada” (Lc 21.6). “Não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt 24.2; Mc 13.2);
  • 56. IV. 3 - A Presença de Deus hoje. Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 57. Quando Jesus, no alto da cruz, com grande voz entregou o espírito, Estava definitivamente concluída a missão do Templo. Assim, o Senhor Jesus substituiu, de uma vez por todas, o Templo. Desde então, é em Jesus que temos a redenção e o perdão de nossos pecados. “o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo” (Mt 27.51).
  • 58. Não existe mais o Templo de Jerusalém, mas Deus habita no cristão individualmente (Jo 14.23; 1 Co 6.19).
  • 59. Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? 1 Coríntios 6:19 Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 60. CONCLUSÃO . No Antigo Testamento, substituíram Javé pelos ídolos e nos Evangelhos, substituíram a Justiça de Deus pela sua própria justiça: Concluímos que, em ambos os casos, tanto em Ezequiel como em Jesus, ambas gerações rejeitaram a Deus. “não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus” (Rm 10.3).
  • 62. 1. Qual o significado de “glória” na descrição da visão de Ezequiel? Nas visões de Ezequiel, “glória” indica o resplendor pela presença do Senhor. Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 63. 2. O que representa a saída da glória de Deus? A saída da glória de Deus representa a retirada de sua presença. Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 64. 3. Qual o pensamento do período pós-exílio sobre o retorno da glória de Deus? O pensamento no período pós-exílio era de que o retorno da glória de Deus era escatológico (Ml 3.1). Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 65. 4. Por que a glória da segunda Casa foi maior do que a da primeira? A presença de Jesus nele fez a glória da segunda Casa ser maior do que a da primeira (Ag 2.9; Mt 21.12, 14, 15; Lc 2.46). Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 66. 5. Quem substituiu o Templo de Jerusalém? O Senhor Jesus substituiu de uma vez por todas o Templo. Presbítero: Fidelis Ruiz Dias
  • 67. “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.” (Mt 6.6) ❶Jesus falou isso para proibir a ostentação e a hipocrisia, não significa que Deus só aceita oração em secreto. ❷A oração num lugar secreto em uma das dependências da residência, sem a comunhão com Deus, tampouco tem a aprovação do Senhor. Fim Fim Fim Fim Fim Fim Fim Fim Fim