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RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE (RSS)-Conceito e Bases
para seu Gerenciamento
Susana I. Segura Muñoz - EERP/USP
Resíduos de Serviços de Saúde
RSS
1 a 3% do Total de Resíduos Urbanos
IBGE - 2002
BRASIL
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
(ABNT ) NBR – 12 8O7 – 1987/1993
DENOMINAÇÃO
LIXO HOSPITALAR
DEFINIÇÃO/ORIGEM
Resíduos de Serviços de Saúde
• Qualquer unidade que execute atividades de natureza médico-
assistencial humana ou animal (Hospitais, Farmácias,
Laboratórios, Consultórios Médicos, Odontológicos e Veterinários,
Bancos de Sangue/Leite)
• Centros de pesquisa, desenvolvimento ou experimentação na área
de farmacologia e saúde
• Medicamentos e imunoterápicos vencidos ou deteriorados
• Necrotérios, funerárias e serviços de medicina legal
• Barreiras sanitárias
• Indústrias, Serviços de Controle de Zoonoses, Tatuagem,
Acupuntura, Embalsamamento, Tratamento Hemo/Quimioterápico e
Produção de Hemoderivados
RESOLUÇÃO CONAMA 283 - 12/07/2001
ANVISA 306 – 12/2004
RSS - GRUPOS
Res.CONAMA 283/01
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS RSS
Resíduos Perigosos – Classe I
– Periculosidade
• Patogenicidade: presença de agentes infectantes
(microorganismos e toxinas)
• Toxicidade: presença de substâncias químicas
agregadas ao resíduo
PROBLEMÁTICA
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)
DESAFIO COM INTERFACES
=> CONTROLE DE INFECÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
=> SAÚDE INDIVIDUAL E OCUPACIONAL
=> AO MEIO AMBIENTE
NIOSH (1999) e CDC (2000) Infectantes e Perfurocortantes
Classificação por risco potencial à
saúde e ao meio ambiente
• Grupo A: presença de agentes biológicos
• Grupo B: características químicas
• Grupo C: rejeitos radioativos
• Grupo D: resíduos comuns
• Grupo E: perfurocortantes
RDC 306/04 (ANVISA)
Res. 358/05 (CONAMA)
GRUPO A
Resíduos Biológicos/Infectantes
GRUPO A
• A1 Culturas de microorganismos
• A2 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos
provenientes de animais inoculados com microorganismos.
• A3 Peças anatômicas de ser humano, produto fecundado sem
sinais de vida <500g/25cm/20 semanas sem requisição da
família
• A4 Kits de Linhas arteiriais e endovenosas e dialisadores,
sobre se amostras de laboratório, fezes, urina, secreções
• A5 Órgãos, tecidos, fluídos orgânicos, materiais
perfurocortantes com suspeita ou certeza de contaminação por
prions.
PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS NAS DOENÇAS
ADQUIRIDAS PELO CONTATO PROFISSIONAL
• Agentes biológicos:
• virais: HBV, HBC e HIV
• protozoários: T. cruzi
• bacterianos: M. tuberculosis
• fúngicos: C. neoformans
• Formas de Contágio:
• sangue humano: principal fonte de contágio
• via aérea: inalação de aerossóis (tuberculose)
ou partículas maiores (doença)
Segregação, Acondicionamento e Identificação
Resíduo
Biológico
GRUPO B
Resíduos Químicos
GRUPO B: Características Químicas
• drogas quimioterápicas e outros produtos que possam causar
mutagenicidade e genotoxicidade e os materiais por elas contaminados;
• medicamentos vencidos, parcialmente interditados, não utilizados,
alterados e medicamentos impróprios para o consumo , antimicrobianos
e hormônios sintéticos;
• resíduos tóxicos e demais produtos considerados perigosos,
conforme classificação da NBR 10004 da ABNT (tóxicos, corrosivos,
inflamáveis e reativos).
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 05/93
Insumos Farmacêuticos; Saneantes; Desinfestantes;
Substância p/ Revelação de Filmes (Rx); Reagentes;
Metais Pesados
RDC ANVISA No.306/04
RDC nº 306/04 - ANVISA
Tratamento
– Grupo B1: aterro sanitário industrial para resíduos
perigosos classe I; excretas de pacientes tratados
com quimioterápicos antineoplásicos → esgoto
sanitário com sistema de tratamento ou tratados no
local
– Grupo B2: esgoto sanitário com sistema de
tratamento ou resíduo sólido comum
– Grupo B3: resíduos e insumos farmacêuticos dos
medicamentos controlados pela Portaria MS 344 – 98
→ aterro sanitário industrial - Resíduos Perigosos
Classe I
– Grupo B4, : FISPQ → aterro sanitário industrial para
Resíduos Perigosos Classe I
Resíduo químico
Segregação, Acondicionamento e Identificação
Diagrama de
Hommel
Pictogramas químicos
GRUPO C
RESÍDUOS RADIOATIVOS
GRUPO C
• Características radioativas
• Enquadram-se neste grupo os materiais radioativos ou
contaminados com radionuclídeos, provenientes de
laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina
nuclear e radioterapia.
Segregação, Acondicionamento e Identificação
Rejeito
radioativo
Recipientes para emissor beta
HC/FMRP/USP
Recipiente para emissor gama
HC/FMRP/USP
Recipiente para perfurocortante
HC/FMRP/USP
RDC nº 306/04 - ANVISA
TRATAMENTO
– GRUPO C: rejeitos radioativos devem ser armazenados em
condições adequadas até o seu decaimento
• CNEN – NE 6.05
• CNEN – NE 3.05
Eliminação dos rejeitos radioativos sólidos: 75 Bq/g
GRUPO D
RESÍDUOS COMUNS
Segregação, Acondicionamento e Identificação
Resíduo comum
Tratamento
– Tratamento com tecnologia que reduza ou elimine a sua
carga microbiana em equipamento compatível com Nível
III de inativação microbiana e que desestruture as suas
características físicas, de modo a se tornarem
irreconhecíveis → Resíduo Grupo D
GRUPO E
PREFUROCORTANTES
Segregação, Acondicionamento e Identificação
Resíduo
Perfutocortante
RDC nº 306/04 - ANVISA
Manejo de RSS: NBR 12809/93
–Segregação
–Acondicionamento
–Identificação
–Transporte interno
–Armazenamento temporário
–Armazenamento externo
–Coleta e transporte externos
–Tratamento
–Destinação final
Transporte interno
Abrigo
TRATAMENTO DOS RSS
• O tratamento consiste na aplicação de
método, técnica ou processo que modifique as
características biológicas ou a composição dos
RSS, que leve à redução ou eliminação do
risco de causar doença:
– No próprio estabelecimento gerador
– Em outro estabelecimento com
licenciamento ambiental
MICROONDAS - TRATAMENTO DOS RSS
AUTOCLAVE - TRATAMENTO DOS RSS
PLASMA PIRÓLISE -TRATAMENTO
DOS RSS
TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DOS RSS
DISPOSIÇÃO DOS RSS
ATERRO SANITÁRIO-VALA SÉPTICA
Toda unidade tem que ter um Gerente de RSS
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
PGRSS
Indica processos utilizados pelo estabelecimento para a minimização de
geração de resíduos, bem como de todos os passos: Segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, reusos, reciclagens,
tratamentos e disposições finais.

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Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

  • 1. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)-Conceito e Bases para seu Gerenciamento Susana I. Segura Muñoz - EERP/USP
  • 2. Resíduos de Serviços de Saúde RSS 1 a 3% do Total de Resíduos Urbanos IBGE - 2002 BRASIL
  • 3. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (ABNT ) NBR – 12 8O7 – 1987/1993 DENOMINAÇÃO LIXO HOSPITALAR
  • 4. DEFINIÇÃO/ORIGEM Resíduos de Serviços de Saúde • Qualquer unidade que execute atividades de natureza médico- assistencial humana ou animal (Hospitais, Farmácias, Laboratórios, Consultórios Médicos, Odontológicos e Veterinários, Bancos de Sangue/Leite) • Centros de pesquisa, desenvolvimento ou experimentação na área de farmacologia e saúde • Medicamentos e imunoterápicos vencidos ou deteriorados • Necrotérios, funerárias e serviços de medicina legal • Barreiras sanitárias • Indústrias, Serviços de Controle de Zoonoses, Tatuagem, Acupuntura, Embalsamamento, Tratamento Hemo/Quimioterápico e Produção de Hemoderivados RESOLUÇÃO CONAMA 283 - 12/07/2001 ANVISA 306 – 12/2004
  • 5.
  • 7. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS RSS Resíduos Perigosos – Classe I – Periculosidade • Patogenicidade: presença de agentes infectantes (microorganismos e toxinas) • Toxicidade: presença de substâncias químicas agregadas ao resíduo
  • 8. PROBLEMÁTICA RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) DESAFIO COM INTERFACES => CONTROLE DE INFECÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE => SAÚDE INDIVIDUAL E OCUPACIONAL => AO MEIO AMBIENTE NIOSH (1999) e CDC (2000) Infectantes e Perfurocortantes
  • 9. Classificação por risco potencial à saúde e ao meio ambiente • Grupo A: presença de agentes biológicos • Grupo B: características químicas • Grupo C: rejeitos radioativos • Grupo D: resíduos comuns • Grupo E: perfurocortantes RDC 306/04 (ANVISA) Res. 358/05 (CONAMA)
  • 11. GRUPO A • A1 Culturas de microorganismos • A2 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais inoculados com microorganismos. • A3 Peças anatômicas de ser humano, produto fecundado sem sinais de vida <500g/25cm/20 semanas sem requisição da família • A4 Kits de Linhas arteiriais e endovenosas e dialisadores, sobre se amostras de laboratório, fezes, urina, secreções • A5 Órgãos, tecidos, fluídos orgânicos, materiais perfurocortantes com suspeita ou certeza de contaminação por prions.
  • 12. PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS NAS DOENÇAS ADQUIRIDAS PELO CONTATO PROFISSIONAL • Agentes biológicos: • virais: HBV, HBC e HIV • protozoários: T. cruzi • bacterianos: M. tuberculosis • fúngicos: C. neoformans • Formas de Contágio: • sangue humano: principal fonte de contágio • via aérea: inalação de aerossóis (tuberculose) ou partículas maiores (doença)
  • 13. Segregação, Acondicionamento e Identificação Resíduo Biológico
  • 15. GRUPO B: Características Químicas • drogas quimioterápicas e outros produtos que possam causar mutagenicidade e genotoxicidade e os materiais por elas contaminados; • medicamentos vencidos, parcialmente interditados, não utilizados, alterados e medicamentos impróprios para o consumo , antimicrobianos e hormônios sintéticos; • resíduos tóxicos e demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). RESOLUÇÃO CONAMA Nº 05/93 Insumos Farmacêuticos; Saneantes; Desinfestantes; Substância p/ Revelação de Filmes (Rx); Reagentes; Metais Pesados RDC ANVISA No.306/04
  • 16. RDC nº 306/04 - ANVISA Tratamento – Grupo B1: aterro sanitário industrial para resíduos perigosos classe I; excretas de pacientes tratados com quimioterápicos antineoplásicos → esgoto sanitário com sistema de tratamento ou tratados no local – Grupo B2: esgoto sanitário com sistema de tratamento ou resíduo sólido comum – Grupo B3: resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344 – 98 → aterro sanitário industrial - Resíduos Perigosos Classe I – Grupo B4, : FISPQ → aterro sanitário industrial para Resíduos Perigosos Classe I
  • 17. Resíduo químico Segregação, Acondicionamento e Identificação Diagrama de Hommel
  • 20. GRUPO C • Características radioativas • Enquadram-se neste grupo os materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia.
  • 21. Segregação, Acondicionamento e Identificação Rejeito radioativo Recipientes para emissor beta HC/FMRP/USP Recipiente para emissor gama HC/FMRP/USP Recipiente para perfurocortante HC/FMRP/USP
  • 22. RDC nº 306/04 - ANVISA TRATAMENTO – GRUPO C: rejeitos radioativos devem ser armazenados em condições adequadas até o seu decaimento • CNEN – NE 6.05 • CNEN – NE 3.05 Eliminação dos rejeitos radioativos sólidos: 75 Bq/g
  • 24. Segregação, Acondicionamento e Identificação Resíduo comum
  • 25. Tratamento – Tratamento com tecnologia que reduza ou elimine a sua carga microbiana em equipamento compatível com Nível III de inativação microbiana e que desestruture as suas características físicas, de modo a se tornarem irreconhecíveis → Resíduo Grupo D GRUPO E PREFUROCORTANTES
  • 26. Segregação, Acondicionamento e Identificação Resíduo Perfutocortante
  • 27. RDC nº 306/04 - ANVISA Manejo de RSS: NBR 12809/93 –Segregação –Acondicionamento –Identificação –Transporte interno –Armazenamento temporário –Armazenamento externo –Coleta e transporte externos –Tratamento –Destinação final
  • 30. TRATAMENTO DOS RSS • O tratamento consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características biológicas ou a composição dos RSS, que leve à redução ou eliminação do risco de causar doença: – No próprio estabelecimento gerador – Em outro estabelecimento com licenciamento ambiental
  • 35. DISPOSIÇÃO DOS RSS ATERRO SANITÁRIO-VALA SÉPTICA
  • 36. Toda unidade tem que ter um Gerente de RSS Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS Indica processos utilizados pelo estabelecimento para a minimização de geração de resíduos, bem como de todos os passos: Segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, reusos, reciclagens, tratamentos e disposições finais.