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CADEIA DE SUPRIMENTOS,
MANUFATURA E
OPERAÇÕES I
Prof. Dr. José G Lupoli Junior
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
*A responsabilidade pela idoneidade,
originalidade e licitude dos conteúdos
didáticos apresentados é do professor.
Proibida a reprodução, total ou parcial,
sem autorização. Lei nº 9610/98
2
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
A cadeia de Abastecimento Tradicional
FABRICANTE
DISTRIBUIÇÃO / ATACADISTA
VAREJISTA CONSUMIDOR
3
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
A cadeia de Abastecimento Atual
FABRICANTE
DISTRIBUIÇÃO / ATACADISTA
VAREJISTA CONSUMIDOR
4
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
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Como Enfrentar o Desafio da
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• No atual ambiente de Negócios, a principal
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O que nós vendemos?
6
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
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Posicionando a Marca no Mercado
PRAÇA
PROMOÇÃO
PRODUTO
PREÇO
PROJETA O
POSICIONAMENTO
PRETENDIDO
EMPRESA
ESTABELECE A
POSIÇÃO
PÚBLICO-ALVO
8
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
O Conceito de Logística
• “ A logística é o processo de gerenciar
estrategicamente a aquisição, movimentação e
armazenagem de materiais, peças e produtos
acabados, bem como os fluxos de informações
correlatas, através dos recursos organizacionais e
de seus canais de marketing, com o objetivo de
maximizar a lucratividade, por meio da eficiência
presente e futura.”
(Martin Christopher, 2019)
Definição:
Definição:
9
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
A LÓGICA ESTRATÉGICA NO MODELO DE NEGÓCIOS
10
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Os Pilares da Competição
OPERAÇÕES
Logística
MARKETING
(Corporativo/
Comercial)
Faz a promessa ao
cliente, cria expectativa
da vantagem
Cumpre a promessa, faz
acontecer a vantagem
Avaliação pelo cliente: o que foi
prometido X o que foi realizado
11
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
A capacidade de competir está relacionada à compreensão sobre
onde, por que, contra quem e como se está competindo.
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
VARIEDADE
EXCLUSIVIDADE
PREÇO FINAL DO PRODUTO
FLEXIBILIDADE
DESIGN
Estratégias
OBJETIVOS
DA
COMPETIÇÃO
DECISÕES DE
OPERAÇÕES /
LOGÍSTICAS
CONFIABILIDADE
...
12
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Valor e atributos: A Vantagem Competitiva
O conceito de valor está presente nos
produtos e serviços sob a forma de
atributos que promovem uma vantagem
competitiva / comparativa.
13
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Supply Chain Management (SCM)
Definição:
• Filosofia que descreve como
organizações devem gerenciar suas
várias cadeias de suprimento para
sustentar suas vantagens
estratégicas.
• Filosofia que descreve como
organizações devem gerenciar suas
várias cadeias de suprimento para
sustentar suas vantagens
estratégicas.
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Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
O Supply Chain
Sourcing /
Purchasing
Materials
Management
Physical
Distribution
Supplier
(Raw Materials)
Supplier
(Raw Materials)
Distributor/
Wholesaler
Distributor/
Wholesaler Consumer
Consumer
Manufacturer
Manufacturer
Retailer/
Dealer
Retailer/
Dealer
15
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Objetivos do SCM
Reduce costs
Increase flexibility
Decrease lead times
Improve on-time deliveries
Consolidate facilities
Reduce inventory and waste
Improve responsiveness
16
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Custos a Serem Gerenciados na Cadeia de Suprimento
✓ CUSTOS DE QUALIDADE
✓ CUSTOS DE ENTREGA
✓ CUSTO DE LEAD TIME (RUPTURA)
✓ CUSTOS DE ARMAZENAGEM / EMBALAGEM
✓ CUSTO DE MANTER O ESTOQUE / GIRO
✓ CUSTO DE NOVOS FORNECEDORES
✓ CUSTOS DE GERENCIAMENTO
17
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Controle Integrado de Custos da Cadeia
1- MELHORAR ANÁLISE MAKE OR BUY
2- NEGOCIAR TERMOS DE PAGAMENTO
3- DESCONTOS POR QUANTIDADES
4- EMPREGO DE ANÁLISE DE VALOR
5- SUBSTITUIÇÕES DE MATERIAIS, PEÇAS OU SUB FORNECEDORES
6- MUDANÇAS NO PROCESSO DO FORNECEDOR
7- REAPROVEITAMENTOS OU DIMINUIÇÃO DE REFUGOS
8- MODIFICAÇÃO DE TOLERÂNCIAS OU ESPECIFICAÇÕES
9- CONSOLIDAÇÃO DE ORDENS
18
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
“Custos” a Serem Gerenciados na Cadeia de Suprimento
✓ CUSTOS DE QUALIDADE
✓ CUSTOS DE ENTREGA
✓ CUSTO DE LEAD TIME (RUPTURA)
✓ CUSTOS DE ARMAZENAGEM / EMBALAGEM
✓ CUSTO DE MANTER O ESTOQUE / GIRO
✓ CUSTO DE NOVOS FORNECEDORES
✓ CUSTOS DE GERENCIAMENTO
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Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Tendências Atuais de SCM
• Envolve um conjunto
integrado de
fornecedores,
desenvolvedores,
clientes, operadores
para promover múltiplos
serviços integrados aos
Clientes, (Deloitte, 2021)
• Envolve um conjunto
integrado de
fornecedores,
desenvolvedores,
clientes, operadores
para promover múltiplos
serviços integrados aos
Clientes, (Deloitte, 2021)
ECOSISTEMAS
DIGITAIS
20
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
As Origens dos Ecossistemas
21
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Exemplo de Ecossistema: Amazon
22
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Projetando o sistema logístico de um produto/serviço
• Considerações logísticas do projeto;
• Definição dos objetivos;
• Projeto dos sistemas de informação;
• Projeto de um sistema físico;
• Projeto de um sistema de gestão.
Deve-se percorrer os seguintes estágios
para o planejamento de um eficaz e
eficiente sistema de gestão de fluxo
logístico:
23
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Considerações logísticas no projeto do produto
24
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Definições dos Objetivos (Críticos para o Sucesso)
Os objetivos diferem bastante, dependendo do
mercado ou produto;
• Prazos curtos de entrega,
• Tempo de entrega confiáveis,
• Inexistência de quebras de estoque,
• Capacidade de consolidação de um
pedido,
• Qualidade de transporte;
• Fácil Aplicabilidade; etc.
Para produtos
de consumo,
alguns objetivos
incluem:
Esta fase procura determinar as expectativas do
nível de serviço logístico.
25
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Projeto dos sistemas de informações
Sua necessidade vem do fato que os fluxos físicos
são cada vez mais complexos e há uma demanda
crescente por reações rápidas;
A concepção de um sistema de informações
requer que os seguintes tópicos sejam
considerados:
• Informações que foram geradas e coletadas devem estar
disponíveis em tempo real,
• Deve haver capacidade para o compartilhamento de
informações: EDI, internet, Intranet, etc.,
• O sistema de informações deve ser flexível e acessível.
26
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
SISTEMAS LOGÍSTICOS
ROTERIZAÇÃO
PROCUREMENT
WMS
GEST ESTOQUES
27
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Projeto de um sistema físico
Envolvem a real organização da rede de estruturas que
irá entregar o produto/serviço e atingir os objetivos: um
consolidador, um sistema portuário, CDs, engenharia
de Canais, pessoas, etc.
• Arquitetura global do sistema; centros de produção e de
distribuição,
• A localização dos centros logísticos e suas funções no
atendimento das necessidades dos clientes,
• Políticas de estoque a serem implementadas em cada
local,
• Seleção dos tipos de transportes apropriados.
Devem ser considerados:
28
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ESTRUTURA
FÍSICA
29
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Key Performance Indicator
São índices numéricos utilizados para monitorar o desempenho
de projetos e operações.
• Time to Market - Tempo de lançamento de um produto. Conta-se do
desenvolvimento do Conceito a disponibilidade para venda.
• Lead Time - Tempo de Duração de um processo.
• OTIF - Sigla do inglês On time in Full que quer dizer: No tempo e completo.
Aplicado a distribuição de produtos e/ou gerenciamento de fornecedores.
• Stock Out - Número de vezes ou dia que determinado item controlado no
estoque chega a saldo zero.
• Market Share - Fatia de mercado que um determinado produto possui em um
período.
• Produtividade Homem/hora. Número de unidade produzidas por mão-de-obra
escalada na produção.
• Ociosidade - % de tempo que um máquina, equipe, ou planta ficam parados.
Exemplos de KPIs:
30
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Conceituar os dados:
Entendidos e aceitos pelos
envolvidos na coleta.
Nome do Indicador:
Deve definir o que se
pretende medir.
Identificar os dados:
Dados que representam
o processo em questão.
Transformar dados em
indicadores:
Transformar numa relação
Matemática.
Definição de limites:
Limites para melhores e
piores resultados.
- Despachos no Prazo/mês
- Nº de Despachos no Prazo/mês
- Nº total de despachos/mês
- Despachos datados e recebidos pelo
transportador.
Despachos no Prazo/ Total de Des
pachos
- Entre 90% e 100% /Mês
Processo de Construção de um Indicador
31
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Conceituar os dados:
Entendidos e aceitos pelos
envolvidos na coleta.
Nome do Indicador:
Deve definir o que se
pretende medir.
Identificar os dados:
Dados que representam
o processo em questão.
Transformar dados em
indicadores:
Transformar numa relação
Matemática.
Definição de limites:
Limites para melhores e
piores resultados.
Construa um Indicador para sua área.
32
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
“Resultados futuros ou pretendidos para os
indicadores dentro de um determinado espaço
de tempo.”
“Resultados futuros ou pretendidos para os
indicadores dentro de um determinado espaço
de tempo.”
Metas
33
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Objetivos e Metas funcionais
• Katsuya Hosotani
“Metas são estabelecidas para estreitar a distância
entre o real e o ideal.”
• Estes objetivos possuem aspectos quantitativos,
envolvendo índices, valores e prazos.
• São os parâmetros básicos para os quais a organização
direciona seus esforços e avalia seu desempenho em
relação à eficácia de suas ações.
Objetivos e metas: neste nível a organização define os
objetivos específicos que pretende atingir através dos
seus recursos e processos funcionais.
34
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Conteúdo de uma Meta
Verbo
Crescer,Manter,Diminuir
Atingir
Conquistar
Prazo
Compromisso
(índices a atingir)
Média
Como estamos em relação
a que queremos, quais os
índices de desempenho
atual?
Sentido – Direção
O que Queremos?
35
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Gerenciando a Implantação de Estratégias
Balanced Score Card (BSC):
“Um conjunto de medidas que se propõe
acompanhar o desempenho da implantação
da estratégia organizacional.”
(Kaplan & Norton, 1997)
36
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
A Importância das Ligações de Causa-Efeito
Finanças
Clientes /
Mercado
Processos
Inovação,
Aprendizado
e Conhecimento
Rentabilidade
Lealdade
do Cliente
Tempo dos
Processos
Qualidade dos
Processos
Competência
dos Colaboradores
• Os objetivos e metas
devem ser coerentes e
interrelacionados com as
estratégias
• Devem esclarecer a
cadeia de causa e efeito
• As hipóteses devem ser
testadas
Despacho no
Prazo
37
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Leitura de Texto
Não se Pode Administrar o que não
se Pode Medir.
38
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Quiz: “Não se Pode administrar o que não se pode medir”
• Questões:
1- O texto discorre sobre o conflito entre: Nível de Serviços X
Custos. Como o artigo recomenda gerenciar tal conflito?
2- O que é gestão da cadeia de suprimentos? O que é alinhar
a cadeia à abordagem estratégica, qual sua importância?
Segundo os autores.
39
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
ESTRATÉGIAS DE
INTEGRAÇÃO
40
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
“São processos que envolvem
fornecedores e clientes e ligam
empresas desde a fonte inicial de
matéria prima até o ponto de
consumo do produto final”
American Production Inventory Control
Society
Operações em Cadeias de Valor
41
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Por que considerar gerenciar a rede?
COMPREENDER A COMPETIÇÃO
GERENCIAR OS FCS QUE IMPACTAM A REDE DE
VALOR
GARANTIR AS VANTAGENS EM LONGO PRAZO
42
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Configurando a Rede
QUANTIDADE DE ELOS
INTEGRAÇÃO VERTICAL À MONTANTE
INTEGRAÇÃO VERTICAL À JUSANTANTE
43
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Compreendendo a Competição
Compreendendo a Competição
INTEGRAÇÃO VERTICAL À MONTANTE
GRANJA BRF
44
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Compreendendo a Competição
Compreendendo a Competição
Franquias
INTEGRAÇÃO VERTICAL À JUSANTE
45
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Estudo de
Caso: Duas
Empresas
Poderosas
aprendem a
Dançar
juntas.
48
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Estoques
ESTOQUES
Os estoques funcionam como reguladores do fluxo de negócios, parte-se do
princípio que a velocidade de entrada é diferente da velocidade de saída de
materiais e produtos.
O estoque funciona com um amortecedor para equilibrar o fluxo.
49
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Importância dos estoques
Os inventários são mantidos para:
• Melhorar o serviço ao cliente,
• Economia de escala,
• Proteção contra alterações de preços,
• Proteção contra incertezas na demanda,
• Proteção contra contingências.
• Melhorar o serviço ao cliente,
• Economia de escala,
• Proteção contra alterações de preços,
• Proteção contra incertezas na demanda,
• Proteção contra contingências.
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Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Custos de estoques
Armazenagem:
• Estoques altos > maiores áreas > maiores custos de aluguéis.
Manuseio:
• Estoques altos > grande quantidade de pessoas e equipamentos >
maiores custos de mão de obra e equipamentos.
Perdas:
• Estoques altos > maior risco de perdas
Obsolescência (Validade):
• Estoques altos > maior risco de obsolescência do material,
vencimento de validade.
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Pressões para se manter níveis de estoques
• Muitas áreas da empresa exercem pressões para níveis elevados de estoques:
– Marketing/Comercial: aumenta os níveis quando elabora planos de vendas
otimistas, quando exige níveis de produção sem demanda em carteira, quando
introduz novos produtos sem planejamento com a produção para esgotamento
de inventários antigos;
– Engenharia: quando efetua modificações nos produtos que levam a geração de
obsolescência e refugos;
– Controle de qualidade: quando estabelecem níveis de inspeção acima dos
níveis de mercado, ou quando não calibram corretamente instrumentos de
inspeção;
– Manufatura: quando considera lead-time do fornecedor acima do necessário;
– Suprimentos: quando não gerencia corretamente estoques e requisições de
compras;
➢ Gestores: por incompetência gerencial.
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Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Ações para reduzir os níveis de estoques
Redução dos prazos de reaprovisionamento por parte dos
fornecedores;
Aumento da produtividade;
Eliminação das funções que não agregam valor ao
produto/serviço;
Estabelecimento de estoques de segurança mínimo realistas;
Introdução de gerenciamento por atividades: ABC cost;
Analisando o paradoxo entre: Ser um bom fornecedor para o
cliente X um gerador de lucros para sua empresa.
53
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Gestão de estoques:
Para a gestão de estoques
deve-se responder a duas
perguntas:
Quando
repor?
Quando
repor?
Quanto
repor?
Quanto
repor?
Dois sistemas são os mais
utilizados para responder a
essas perguntas:
Sistema de
reposição
contínua;
Sistema de
reposição
contínua;
Sistema de
reposição
periódica.
Sistema de
reposição
periódica.
54
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Sistema de reposição contínua
Estoque
Tempo
R
Q Q
L L
R – Nível de reposição;
Q – Quantidade de reposição
L – Tempo para reposição (lead time)
55
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Sistema de reposição periódica
Estoque
Tempo
M = Nível máximo de estoque
Q1* Q2*
L L
I – Intervalo de revisão;
Q* – Quantidade de reposição requisitada
Q – Entrada no Estoque
L – Tempo para reposição (lead time)
Q1
Q2
Q3*
I I I
56
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A visão japonesa
Investimentos grandes em estoques são vistos como um lago grande e
profundo. Abaixo da superfície existem inúmeras pedras pontiagudas,
mas o comandante do barco não precisa temer.
O que altos estoques podem encobrir:
• Demanda volátil,
• Previsões imprecisas,
• Fornecedores não confiáveis,
• Problemas de qualidade,
• Gargalos,
• Incompetência Gerencial.
57
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Logística Just-in-Time (JIT)
Tentativa de sincronizar o fluxo de materiais, em todos os elos
da cadeia, à demanda dos clientes;
Exige compromisso, uma vez que seja sinalizado ao fornecedor
as necessidades, estas não podem ser alteradas;
Em vez do fornecedor fazer pequenas entregas, vários
fornecedores consolidam suas entregas;
O JIT aplica-se mais a estoques com maior variedades e de
maior valor agregado.
58
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Pré-requisitos para o JIT
Disciplina e planejamento;
Alto grau de união e comunicação entre cliente e
fornecedor;
Utilização frequente de terceiros (operadores
logísticos);
Planejamento de equipamentos e instalações físicas
para as operações;
Estoques com grande variedade e de alto valor
agregado
59
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
CONCEITOS TRADICIONAL JIT
Qualidade e custos
Menor custo, qualidade
aceitável
Qualidade superior
Estoques
Grandes estoques, escala,
estoques de segurança
Prazos curtos, serviço ao
cliente, flexibilidade
Transporte
Menor custo, com níveis
aceitáveis
Níveis de serviços
confiáveis
Fornecedor
Negociações duras,
adversários
Associações de risco,
parcerias
Número de fornecedores Muitos
Poucos, relacionamento
de longo prazo
Geral
Negócios impulsionados
pelo custo
Negócios impulsionados
pelo serviço ao cliente
60
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Consórcio Modular
61
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Consórcio Modular: Integrando Cabine X Chassi
62
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
Vídeo: “Consórcio Modular”
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63
Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
OBRIGADO!
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Slides Cadeia Suprimentos 27072023pdf Portugues.pdf

  • 1. CADEIA DE SUPRIMENTOS, MANUFATURA E OPERAÇÕES I Prof. Dr. José G Lupoli Junior Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 2. *A responsabilidade pela idoneidade, originalidade e licitude dos conteúdos didáticos apresentados é do professor. Proibida a reprodução, total ou parcial, sem autorização. Lei nº 9610/98 2 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 3. A cadeia de Abastecimento Tradicional FABRICANTE DISTRIBUIÇÃO / ATACADISTA VAREJISTA CONSUMIDOR 3 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 4. A cadeia de Abastecimento Atual FABRICANTE DISTRIBUIÇÃO / ATACADISTA VAREJISTA CONSUMIDOR 4 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 5. Qual o desafio? A Hiperconcorrência. 5 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 6. Como Enfrentar o Desafio da Hiperconcorrência? • No atual ambiente de Negócios, a principal habilidade de uma Organização é conhecer seu produto e saber VENDÊ-LO! O que nós vendemos? 6 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 7. O que significa?... A busca constante pela diferenciação e pelo posicionamento da MARCA ! 7 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 8. Posicionando a Marca no Mercado PRAÇA PROMOÇÃO PRODUTO PREÇO PROJETA O POSICIONAMENTO PRETENDIDO EMPRESA ESTABELECE A POSIÇÃO PÚBLICO-ALVO 8 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 9. O Conceito de Logística • “ A logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados, bem como os fluxos de informações correlatas, através dos recursos organizacionais e de seus canais de marketing, com o objetivo de maximizar a lucratividade, por meio da eficiência presente e futura.” (Martin Christopher, 2019) Definição: Definição: 9 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 10. A LÓGICA ESTRATÉGICA NO MODELO DE NEGÓCIOS 10 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 11. Os Pilares da Competição OPERAÇÕES Logística MARKETING (Corporativo/ Comercial) Faz a promessa ao cliente, cria expectativa da vantagem Cumpre a promessa, faz acontecer a vantagem Avaliação pelo cliente: o que foi prometido X o que foi realizado 11 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 12. A capacidade de competir está relacionada à compreensão sobre onde, por que, contra quem e como se está competindo. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA VARIEDADE EXCLUSIVIDADE PREÇO FINAL DO PRODUTO FLEXIBILIDADE DESIGN Estratégias OBJETIVOS DA COMPETIÇÃO DECISÕES DE OPERAÇÕES / LOGÍSTICAS CONFIABILIDADE ... 12 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 13. Valor e atributos: A Vantagem Competitiva O conceito de valor está presente nos produtos e serviços sob a forma de atributos que promovem uma vantagem competitiva / comparativa. 13 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 14. Supply Chain Management (SCM) Definição: • Filosofia que descreve como organizações devem gerenciar suas várias cadeias de suprimento para sustentar suas vantagens estratégicas. • Filosofia que descreve como organizações devem gerenciar suas várias cadeias de suprimento para sustentar suas vantagens estratégicas. 14 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 15. O Supply Chain Sourcing / Purchasing Materials Management Physical Distribution Supplier (Raw Materials) Supplier (Raw Materials) Distributor/ Wholesaler Distributor/ Wholesaler Consumer Consumer Manufacturer Manufacturer Retailer/ Dealer Retailer/ Dealer 15 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 16. Objetivos do SCM Reduce costs Increase flexibility Decrease lead times Improve on-time deliveries Consolidate facilities Reduce inventory and waste Improve responsiveness 16 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 17. Custos a Serem Gerenciados na Cadeia de Suprimento ✓ CUSTOS DE QUALIDADE ✓ CUSTOS DE ENTREGA ✓ CUSTO DE LEAD TIME (RUPTURA) ✓ CUSTOS DE ARMAZENAGEM / EMBALAGEM ✓ CUSTO DE MANTER O ESTOQUE / GIRO ✓ CUSTO DE NOVOS FORNECEDORES ✓ CUSTOS DE GERENCIAMENTO 17 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 18. Controle Integrado de Custos da Cadeia 1- MELHORAR ANÁLISE MAKE OR BUY 2- NEGOCIAR TERMOS DE PAGAMENTO 3- DESCONTOS POR QUANTIDADES 4- EMPREGO DE ANÁLISE DE VALOR 5- SUBSTITUIÇÕES DE MATERIAIS, PEÇAS OU SUB FORNECEDORES 6- MUDANÇAS NO PROCESSO DO FORNECEDOR 7- REAPROVEITAMENTOS OU DIMINUIÇÃO DE REFUGOS 8- MODIFICAÇÃO DE TOLERÂNCIAS OU ESPECIFICAÇÕES 9- CONSOLIDAÇÃO DE ORDENS 18 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 19. “Custos” a Serem Gerenciados na Cadeia de Suprimento ✓ CUSTOS DE QUALIDADE ✓ CUSTOS DE ENTREGA ✓ CUSTO DE LEAD TIME (RUPTURA) ✓ CUSTOS DE ARMAZENAGEM / EMBALAGEM ✓ CUSTO DE MANTER O ESTOQUE / GIRO ✓ CUSTO DE NOVOS FORNECEDORES ✓ CUSTOS DE GERENCIAMENTO 19 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 20. Tendências Atuais de SCM • Envolve um conjunto integrado de fornecedores, desenvolvedores, clientes, operadores para promover múltiplos serviços integrados aos Clientes, (Deloitte, 2021) • Envolve um conjunto integrado de fornecedores, desenvolvedores, clientes, operadores para promover múltiplos serviços integrados aos Clientes, (Deloitte, 2021) ECOSISTEMAS DIGITAIS 20 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 21. As Origens dos Ecossistemas 21 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 22. Exemplo de Ecossistema: Amazon 22 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 23. Projetando o sistema logístico de um produto/serviço • Considerações logísticas do projeto; • Definição dos objetivos; • Projeto dos sistemas de informação; • Projeto de um sistema físico; • Projeto de um sistema de gestão. Deve-se percorrer os seguintes estágios para o planejamento de um eficaz e eficiente sistema de gestão de fluxo logístico: 23 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 24. Considerações logísticas no projeto do produto 24 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 25. Definições dos Objetivos (Críticos para o Sucesso) Os objetivos diferem bastante, dependendo do mercado ou produto; • Prazos curtos de entrega, • Tempo de entrega confiáveis, • Inexistência de quebras de estoque, • Capacidade de consolidação de um pedido, • Qualidade de transporte; • Fácil Aplicabilidade; etc. Para produtos de consumo, alguns objetivos incluem: Esta fase procura determinar as expectativas do nível de serviço logístico. 25 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 26. Projeto dos sistemas de informações Sua necessidade vem do fato que os fluxos físicos são cada vez mais complexos e há uma demanda crescente por reações rápidas; A concepção de um sistema de informações requer que os seguintes tópicos sejam considerados: • Informações que foram geradas e coletadas devem estar disponíveis em tempo real, • Deve haver capacidade para o compartilhamento de informações: EDI, internet, Intranet, etc., • O sistema de informações deve ser flexível e acessível. 26 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 28. Projeto de um sistema físico Envolvem a real organização da rede de estruturas que irá entregar o produto/serviço e atingir os objetivos: um consolidador, um sistema portuário, CDs, engenharia de Canais, pessoas, etc. • Arquitetura global do sistema; centros de produção e de distribuição, • A localização dos centros logísticos e suas funções no atendimento das necessidades dos clientes, • Políticas de estoque a serem implementadas em cada local, • Seleção dos tipos de transportes apropriados. Devem ser considerados: 28 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 30. Key Performance Indicator São índices numéricos utilizados para monitorar o desempenho de projetos e operações. • Time to Market - Tempo de lançamento de um produto. Conta-se do desenvolvimento do Conceito a disponibilidade para venda. • Lead Time - Tempo de Duração de um processo. • OTIF - Sigla do inglês On time in Full que quer dizer: No tempo e completo. Aplicado a distribuição de produtos e/ou gerenciamento de fornecedores. • Stock Out - Número de vezes ou dia que determinado item controlado no estoque chega a saldo zero. • Market Share - Fatia de mercado que um determinado produto possui em um período. • Produtividade Homem/hora. Número de unidade produzidas por mão-de-obra escalada na produção. • Ociosidade - % de tempo que um máquina, equipe, ou planta ficam parados. Exemplos de KPIs: 30 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 31. Conceituar os dados: Entendidos e aceitos pelos envolvidos na coleta. Nome do Indicador: Deve definir o que se pretende medir. Identificar os dados: Dados que representam o processo em questão. Transformar dados em indicadores: Transformar numa relação Matemática. Definição de limites: Limites para melhores e piores resultados. - Despachos no Prazo/mês - Nº de Despachos no Prazo/mês - Nº total de despachos/mês - Despachos datados e recebidos pelo transportador. Despachos no Prazo/ Total de Des pachos - Entre 90% e 100% /Mês Processo de Construção de um Indicador 31 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 32. Conceituar os dados: Entendidos e aceitos pelos envolvidos na coleta. Nome do Indicador: Deve definir o que se pretende medir. Identificar os dados: Dados que representam o processo em questão. Transformar dados em indicadores: Transformar numa relação Matemática. Definição de limites: Limites para melhores e piores resultados. Construa um Indicador para sua área. 32 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 33. “Resultados futuros ou pretendidos para os indicadores dentro de um determinado espaço de tempo.” “Resultados futuros ou pretendidos para os indicadores dentro de um determinado espaço de tempo.” Metas 33 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 34. Objetivos e Metas funcionais • Katsuya Hosotani “Metas são estabelecidas para estreitar a distância entre o real e o ideal.” • Estes objetivos possuem aspectos quantitativos, envolvendo índices, valores e prazos. • São os parâmetros básicos para os quais a organização direciona seus esforços e avalia seu desempenho em relação à eficácia de suas ações. Objetivos e metas: neste nível a organização define os objetivos específicos que pretende atingir através dos seus recursos e processos funcionais. 34 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 35. Conteúdo de uma Meta Verbo Crescer,Manter,Diminuir Atingir Conquistar Prazo Compromisso (índices a atingir) Média Como estamos em relação a que queremos, quais os índices de desempenho atual? Sentido – Direção O que Queremos? 35 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 36. Gerenciando a Implantação de Estratégias Balanced Score Card (BSC): “Um conjunto de medidas que se propõe acompanhar o desempenho da implantação da estratégia organizacional.” (Kaplan & Norton, 1997) 36 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 37. A Importância das Ligações de Causa-Efeito Finanças Clientes / Mercado Processos Inovação, Aprendizado e Conhecimento Rentabilidade Lealdade do Cliente Tempo dos Processos Qualidade dos Processos Competência dos Colaboradores • Os objetivos e metas devem ser coerentes e interrelacionados com as estratégias • Devem esclarecer a cadeia de causa e efeito • As hipóteses devem ser testadas Despacho no Prazo 37 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 38. Leitura de Texto Não se Pode Administrar o que não se Pode Medir. 38 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 39. Quiz: “Não se Pode administrar o que não se pode medir” • Questões: 1- O texto discorre sobre o conflito entre: Nível de Serviços X Custos. Como o artigo recomenda gerenciar tal conflito? 2- O que é gestão da cadeia de suprimentos? O que é alinhar a cadeia à abordagem estratégica, qual sua importância? Segundo os autores. 39 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 40. ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO 40 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 41. “São processos que envolvem fornecedores e clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matéria prima até o ponto de consumo do produto final” American Production Inventory Control Society Operações em Cadeias de Valor 41 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 42. Por que considerar gerenciar a rede? COMPREENDER A COMPETIÇÃO GERENCIAR OS FCS QUE IMPACTAM A REDE DE VALOR GARANTIR AS VANTAGENS EM LONGO PRAZO 42 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 43. Configurando a Rede QUANTIDADE DE ELOS INTEGRAÇÃO VERTICAL À MONTANTE INTEGRAÇÃO VERTICAL À JUSANTANTE 43 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 44. Compreendendo a Competição Compreendendo a Competição INTEGRAÇÃO VERTICAL À MONTANTE GRANJA BRF 44 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 45. Compreendendo a Competição Compreendendo a Competição Franquias INTEGRAÇÃO VERTICAL À JUSANTE 45 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 46. Estudo de Caso: Duas Empresas Poderosas aprendem a Dançar juntas. 48 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 47. Estoques ESTOQUES Os estoques funcionam como reguladores do fluxo de negócios, parte-se do princípio que a velocidade de entrada é diferente da velocidade de saída de materiais e produtos. O estoque funciona com um amortecedor para equilibrar o fluxo. 49 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 48. Importância dos estoques Os inventários são mantidos para: • Melhorar o serviço ao cliente, • Economia de escala, • Proteção contra alterações de preços, • Proteção contra incertezas na demanda, • Proteção contra contingências. • Melhorar o serviço ao cliente, • Economia de escala, • Proteção contra alterações de preços, • Proteção contra incertezas na demanda, • Proteção contra contingências. 50 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 49. Custos de estoques Armazenagem: • Estoques altos > maiores áreas > maiores custos de aluguéis. Manuseio: • Estoques altos > grande quantidade de pessoas e equipamentos > maiores custos de mão de obra e equipamentos. Perdas: • Estoques altos > maior risco de perdas Obsolescência (Validade): • Estoques altos > maior risco de obsolescência do material, vencimento de validade. 51 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 50. Pressões para se manter níveis de estoques • Muitas áreas da empresa exercem pressões para níveis elevados de estoques: – Marketing/Comercial: aumenta os níveis quando elabora planos de vendas otimistas, quando exige níveis de produção sem demanda em carteira, quando introduz novos produtos sem planejamento com a produção para esgotamento de inventários antigos; – Engenharia: quando efetua modificações nos produtos que levam a geração de obsolescência e refugos; – Controle de qualidade: quando estabelecem níveis de inspeção acima dos níveis de mercado, ou quando não calibram corretamente instrumentos de inspeção; – Manufatura: quando considera lead-time do fornecedor acima do necessário; – Suprimentos: quando não gerencia corretamente estoques e requisições de compras; ➢ Gestores: por incompetência gerencial. 52 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 51. Ações para reduzir os níveis de estoques Redução dos prazos de reaprovisionamento por parte dos fornecedores; Aumento da produtividade; Eliminação das funções que não agregam valor ao produto/serviço; Estabelecimento de estoques de segurança mínimo realistas; Introdução de gerenciamento por atividades: ABC cost; Analisando o paradoxo entre: Ser um bom fornecedor para o cliente X um gerador de lucros para sua empresa. 53 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 52. Gestão de estoques: Para a gestão de estoques deve-se responder a duas perguntas: Quando repor? Quando repor? Quanto repor? Quanto repor? Dois sistemas são os mais utilizados para responder a essas perguntas: Sistema de reposição contínua; Sistema de reposição contínua; Sistema de reposição periódica. Sistema de reposição periódica. 54 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 53. Sistema de reposição contínua Estoque Tempo R Q Q L L R – Nível de reposição; Q – Quantidade de reposição L – Tempo para reposição (lead time) 55 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 54. Sistema de reposição periódica Estoque Tempo M = Nível máximo de estoque Q1* Q2* L L I – Intervalo de revisão; Q* – Quantidade de reposição requisitada Q – Entrada no Estoque L – Tempo para reposição (lead time) Q1 Q2 Q3* I I I 56 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 55. A visão japonesa Investimentos grandes em estoques são vistos como um lago grande e profundo. Abaixo da superfície existem inúmeras pedras pontiagudas, mas o comandante do barco não precisa temer. O que altos estoques podem encobrir: • Demanda volátil, • Previsões imprecisas, • Fornecedores não confiáveis, • Problemas de qualidade, • Gargalos, • Incompetência Gerencial. 57 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 56. Logística Just-in-Time (JIT) Tentativa de sincronizar o fluxo de materiais, em todos os elos da cadeia, à demanda dos clientes; Exige compromisso, uma vez que seja sinalizado ao fornecedor as necessidades, estas não podem ser alteradas; Em vez do fornecedor fazer pequenas entregas, vários fornecedores consolidam suas entregas; O JIT aplica-se mais a estoques com maior variedades e de maior valor agregado. 58 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 57. Pré-requisitos para o JIT Disciplina e planejamento; Alto grau de união e comunicação entre cliente e fornecedor; Utilização frequente de terceiros (operadores logísticos); Planejamento de equipamentos e instalações físicas para as operações; Estoques com grande variedade e de alto valor agregado 59 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 58. CONCEITOS TRADICIONAL JIT Qualidade e custos Menor custo, qualidade aceitável Qualidade superior Estoques Grandes estoques, escala, estoques de segurança Prazos curtos, serviço ao cliente, flexibilidade Transporte Menor custo, com níveis aceitáveis Níveis de serviços confiáveis Fornecedor Negociações duras, adversários Associações de risco, parcerias Número de fornecedores Muitos Poucos, relacionamento de longo prazo Geral Negócios impulsionados pelo custo Negócios impulsionados pelo serviço ao cliente 60 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 59. Consórcio Modular 61 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86
  • 60. Consórcio Modular: Integrando Cabine X Chassi 62 Jenilson Pires Costa Santos 043.826.585-86