Aula de Empreendedorismo Social Unibrasil - Plano de Negócios
Mercado: Existe zona de conforto nele?
1. Mercado: Existe zona de conforto nele?
Por Jeferson L. Feuser
Há algum tempo no Brasil se ditam técnicas para sobreviver às idas e vindas
do mercado, saber se adaptar rapidamente às mudanças, ter uma visão 360º da sua
empresa e do segmento que ela atua, implantar políticas de RH cada vez mais
arrojadas e inovadoras são algumas delas.
Mas e até que ponto as empresas irão em busca dessa sobrevivência no
mercado? Será que existe um limite para isso?
Com base em fatos fica bem claro que não. Quando olhamos ao nosso redor
podemos considerar que cada vez mais as organizações investem em pesquisas
dos mais variados tipos e é com base nesse tipo de estratégia que surgem grandes
cases de mercado.
A receita do sucesso é simples: conhecer o ambiente em que se está
inserido, conhecer como atuam ou vivem os agentes econômicos que interagem
com seu negócio.
No Brasil ainda temos empresas que investem grande parte de sua verba de
marketing de forma cega, sem saber onde estão seus atuais e potenciais clientes,
que tipo de revista e jornal leem, quais sites acessam com mais freqüência, quais os
locais freqüentam nas horas de descanso ou o que normalmente fazem com a
família nos finais de semana.
Muitas empresas consideram a pesquisa de mercado com um investimento
desnecessário e com base nessa visão é que as pequenas e micro empresas no
Brasil fecham as portas antes de completar cinco anos.
Apesar de termos um histórico de empresas como as citadas acima, vê-se
que de modo geral as empresas veem mudando aos poucos suas percepções com
relações a ações dessa natureza. Podemos ver ao nosso redor que existem
organizações que primam pela inovação, que outdoors, front lights ou veiculações
de VT em programas televisivos já não trazem o retorno que as mesmas esperam. E
sabe o que essas empresas fazem? Buscam proporcionar experiências diferentes
para as pessoas, algo que fique na lembrança delas. O que podem ter certeza que,
a mídia tradicional por si só não consegue mais fazer.